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2010/03/14

TONDELA - Tomás Ribeiro

Ontem fui a Viseu, aos anos (86) do meu pai Daniel. Ainda era cedo e, saindo do IC3, fui dar uma vista de olhos a Tondela, a 25 Km de Viseu. Este é o Largo Prof. Dr. Anselmo Ferraz de Carvalho.

clic para ampliar
Dei com este painel de azulejos na entrada da casa do lado esquerdo da foto acima. Uma excelente oportunidade para rever o homem, a obra de Tomás Ribeiro e a sua ligação tão íntima a Parada de Gonta (a terra a que tanto se refere o meu amigo bloguista "Agostinho"), a Tondela e a Viseu. Terras da Beira Alta, do Distrito de Viseu, no caminho entre as cidades da minha vida... Leiria e Viseu.
Tomás António Ribeiro Ferreira nasceu em Parada de Gonta, a 1 de Julho de 1831, filho de João Emílio Ribeiro Ferreira e de Maria Amália de Albuquerque, um casal de lavradores moradores no lugar de Parada.
Concluiu os seus estudos preparatórios no
Liceu de Viseu, tendo de seguida ingressado no curso de Direito da Universidade de Coimbra. Em Coimbra, integrou-se no grupo de O Novo Trovador e no círculo de António Feliciano de Castilho, cultivando amizades e influências que o acompanhariam ao longo das suas carreiras política e literária. Concluiu o seu curso de Direito em 1855, deixando à entrada do Penedo da Saudade um poema de despedida que ainda hoje ali se encontra, gravado numa das rochas daquele local[1].
Iniciou a sua vida profissional como advogado em
Tondela, onde, pertencendo ao Partido Regenerador, foi nomeado presidente da Câmara Municipal. Também exerceu as funções de administrador municipal do Sabugal[2].
... (mais em
wikipédia)
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2010/02/21

VISEU - Quinta do Barreiro em Couto de Cima


Quinta do Barreiro, Couto de Cima, Viseu. Pretexto para visitar este local paradisíaco (Repare-se na alameda de cameleiras na entrada da Quinta), certamente carregado de história,  com origem num solar ligado à família de Pesanha (?!):
Casamento da minha sobrinha Rita com o Gil.
Numa primeira observação do brasão de família da frontaria do solar que se vê na foto abaixo, não consegui descortinar elementos que se relacionem imediatamente com os dos brasões dos Pesanhas e Quevedos conforme dados que consegui recolher, até ao momento.

Espero poder completar esta recolha de    dados acerca desta quinta.
Vou indagar...


Vista panorâmica de Couto de Cima com a sua igreja.

Fotografia tirada da "Quinta do Barreiro". A mancha de fumo parece resultar duma queimada nos campos próximos.  


Casa senhorial da actual "Quinta do Barreiro", no lugar de Couto de Cima, Viseu. Segundo uma breve conversa telefónica que tive com o Snr. Lucas, actual proprietário deste Solar, enquadrado num investimento turístico com o nome da actual Quinta, o senhor de todos estes termos começou por ser um dos descendentes de Manuel Pessanha (em italiano Emanuele Pessagno, nome que depois aportuguesou em Pessanha) foi um genovês, filho de Simone, senhor de Castelo di Passagno, que entrou ao serviço de Portugal, no tempo do rei D. Dinis (in wikipedia). A presença desta família nesta zona remontará ao ano de 1460. A última remodelação do solar da foto terá tido lugar em 1901. Segundo o meu interlocutor existe documentação de sua posse, que suporta este tipo de informação,  e que num futuro próximo será divulgada publicamente.


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2009/12/24

Viseu e Leiria, Natal de 2009


Esta bela montagem fotográfica recebi-a por correio electrónico do meu conterrâneo BAZOOKAS.(*)
Retribuo, reconhecido, os Votos formulados.


Como os meus amigos visitantes deste blogue, dispersivo mas atento, um pouco à imagem do seu autor, provavelmente já sabem, nasci numas palhinhas mas muito aconchegadinhas, no lugar de Casal, freguesia de Ribafeita, concelho de Viseu, há já uma boa meia dúzia de décadas e mais uns pozinhos. Terras de Viriato e de D. Afonso Henriques e de D. Duarte e de Grão Vasco e de tantos outros ilustres personagens da História de Portugal.


Não há que estranhar, por isso, que reproduza aqui e agora este cartão de Boas Festas e Feliz 2010, que me permito estender a todos os visitantes deste blogue, precisamente a comemorar neste mês de Dezembro de 2009, o seu 5º Aniversário de vida activa na blogosfera.


O "dispersamente" aproveita este ensejo para agradecer todas as atenções que lhe têm dispensado ao longo destes 5 anos.
Passaram num ápice!...


Pelo companheirismo,
pela partilha voluntária e sem portes,
pela defesa intransigente dos Direitos Humanos,
seja de quem for, onde quer que esteja!

Leiria, Natal de 2009
António Nunes


(*) Do dicionário do autor do blogue: bazookas: críticas construtivas acerca das coisas de Viseu e outros comentários. 

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2009/08/25

Viseu - D. Afonso Henriques nasceu aqui há 900 anos


(clic para ampliar)
"Viseu defenda, desde agora, o que lhe pertence, com isso defenderá a verdade"
A. de Almeida Fernandes
Baira Alta, L-3 (1991)
-
Consegui, finalmente, adquirir o livro de A. de Almeida Fernandes,
"Viseu, Agosto de 1109,
Nasce D. Afonso Henriques"
Ed. SACRE - Fundação Mariana Seixas - Março de 2007
-
Muito sinceramente, depois de ler este livro, de que já tinha ouvido várias opiniões, e de ler as de Professores Catedráticos e de nome e idoneidades reconhecidíssimas, não posso senão corrobar a tese excepcionalmente conseguida pelo autor:
D. Afonso Henriques não pode ter nascido senão em Viseu.
Permita-me a Professora da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Dra. Maria Alegria F. Marques que transcreva uma pequenina, mas significativa parte do seu Prefácio à obra em apreço:
" Fosse como fosse, a obra ficou. A doutrina encontrou silêncios, mais sintomáticos em quem pedira o estudo: mas não suscitou polémicas à altura, muito menos capaz de a infirmar, por um argumento que fosse. Passado o tempo, verifica-se que, ao contrário, a hipótese colheu ecos, favoráveis. Demonstra-o a recente biografia de D. Afonso Henriques, da autoria do Professor José Mattoso, editada pelo Círculo de Leitores (2006)."

Desculpem-me os leitores deste meu blogue, todo o entusiasmo que estou a imprimir a este post, mas, agora que já tenho o livro de minha posse e, face às opiniões favoráveis aqui expressas e mais as que estão registadas na contra-capa, penso que podemos perfeitamente, sem dúvidas nenhumas, afirmar:
D. Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal, fundador da Nacionalidade, nasceu em Viseu, em 5 de Agosto de 1109.
-
Estive em Viseu, por estes dias e consegui comprar, creio que o 6º dos últimos livros desta edição. Sem pretender ser mais uma voz para alimentar polémicas bairristas, não posso deixar de manifestar o meu regozijo por este facto, dada a minha naturalidade.
---
Antes de partir de Leiria para Viseu, de férias (pequeninas mas férias) também tinha revisto o livro abaixo, sobre VIRIATO. Será que a minha alma está a querer regressar às origens?
"Ontem, por momentos, pareceu-me ouvi-lo, mas foi num seu voo raso, que me apercebi dela, da águia, real como ele, o seu grito estridente acordou-me da letargia em que me encontrava mergulhado, por momentos consegui revê-lo! E ouvi-o, acho eu, mas nestes dias já de nada tenho a certeza...!"

Daqueles tempos em que a justiça andou na Terra empunhada por uma espada na mão de um homem, na mão de Viriato...

Talvez valha a pena ler e encher o peito dos ares puros e frios das terras dos montes Hermínios e ganhar novos alentos para não nos deixarmos derrotar!

VIRIATO - O FILHO REBELDE
Sónia Louro
Ed. Occidentalis 2005

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2008/12/07

Em louvor da Laranjeira

O texto lê-se com facilidade ampliando-se as imagens, uma a uma. Constitui um autêntico tratado sobre a laranjeira escrito em 1932 pelo médico, Dr. Samuel Maia, o maior proprietário da minha aldeia natal, Casal, Ribafeita, Viseu - onde ainda hoje existe uma quinta dotada dum solar ao gosto aristocrático de fins do séc. XIX, princípios do séc. XX - e ilustre especialista de vinhos e vinhedos e, pelos vistos, também muito interessado na laranjeira, nas suas reconhecidas qualidades medicinais e na história da sua introdução na Europa e posterior divulgação por todo o mundo.

Já tive oportunidade de me referir ao Dr. Samuel Maia como insigne escritor, tendo, na sua época, sido muito considerado até nos meios literários Parisienses.

Pode consultar-se toda a matéria já registada neste blogue, seguindo o link respectivo do índice temático na barra lateral.

A maior parte do material que tenho recolhido devo-o à extraordinária amabilidade duma pessoa que, à primeira vista, não conheço, mas que me tem enviado pelo correio, livros e este almanach Bertrand de 1932. Evidentemente estou-lhe muito grato, Snr. António Leite.

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2008/10/10

Aspectos do Casal - Ribafeita - Viseu



Ó Snr. Presidente da Junta: veja lá se pode trocar o s por um z. Faça-nos lá esse favorzinho!


Depois de passarmos por duas ruas com uma toponímia sui-generis e de bebermos da água mais fresquinha e gostosa que conheço (vem directamente da Serra próxima), eis que se mostram umas batatinhas acabadas de assar, com carne e presunto caseiros, assados no forno da minha prima Lourdes, casa com casa dos meus pais.

Está-se na aldeia do Casal - Ribafeita - Viseu - Portugal.
As fotos já são de Agosto deste ano, por altura da festa anual dedicada a S. Salvador, padroeiro da localidade.



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2008/02/17

Abandono idílico no Dão


Uma zona idílica (mas abandonada) junto ao Dão, perto de Viseu - Hoje (Vítor Nunes)

- A zona do Dão está intimamente ligada ao rio com o mesmo nome.

O seu percurso é feito no sentido Nordeste-Sudoeste e, ao longo dele, para além de ter a Barragem de Fagilde no seu fio de água, atravessa ou demarca os limites dos concelhos de Aguiar da Beira, Penalva do Castelo, Mangualde, Viseu, Carregal do Sal, Nelas, Tondela e Santa Comba Dão. Desagua no Rio Mondego, em plena albufeira da Barragem da Aguieira, nos limites dos concelhos de Santa Comba Dão, Mortágua e Penacova, depois de percorrer cerca de 100 quilómetros. Os seus principais afluentes são o Rio Carapito, Ribeira de Coja, o Rio Sátão, o Rio Pavia e o Rio Criz. No seu vale, zona de altitude com solo granito, situa-se a Região Demarcada do Dão, da qual se destaca a produção de excelentes vinhos de mesa. (in Wikimédia).

O rio Pavia atravessa a cidade de Viseu.

http://dispersamente.blogspot.com/2008/01/samuel-maia-sexo-forte-1915.html

Seguindo este endereço, pode tomar-se nota de um livro, editado em 1915, da autoria do Dr. Samuel Maia, natural de Ribafeita, grande proprietário que foi na minha terra Natal, Casal-Ribafeita-Viseu. Ainda hoje lá existe a quinta do Dr. Samuel Maia, como eu me lembro de ser apelidada, estávamos pelos anos 50. O maior polo de atracção de populações àquela área dever-se-á, muito provavelmente, à mão de obra intensiva que era necessária para o trato das suas terras. Actualmente esta quinta está a ser utilizada por um seu neto na cultura e comércio de plantas ornamentais. Aliás, a entrada da Quinta era bordejada por cameleiras numa extensão de 150 metros, se bem me lembro. Tenho que lá ir tirar umas fotos (ou o meu irmão Vítor...)

O enredo do romance do livro referido no post acima assinalado parece desenrolar-se na zona do Dão à volta dos concelhos de Mangualde e de Viseu. Nele se fala, por exemplo, do cirurgião de Vilar, do abade de Coja, duma ribeira onde acaba por ser encontrado o corpo duma jovem, dumas termas, que poderão ser as de Alcafache, etc.

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2008/02/05

Passáros em dia de Carnaval


nos tempos pré istóricos
os homens eram barbáros
pois subiam às arbóres
para matar os passáros

São passáros que contribóem pró meu despertar

Bom Carnaval
Vítor

(Hoje, de manhãzinha, desde Viseu. Este meu irmão, uns 3 pares de anos mais novo que eu, é um tipo porreiro. Recomendou-me a forma correcta de escrever o seu nome: sem c e com i com acento).
-
Nota do editor: A "Princesa" cuja proa desponta da fotografia é autêntica e no tempo real. Rio Pavia, na Ribeira antiga. Há quantos anos Victor?!
- Segundo o Vítor: o pássaro da 1º foto é um melro; os da 2ª são estorninhos.

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2007/11/08

Blogues de Leiria

APELO
Há muitos anos(*) que frequento a internet, a falar sobre Leiria, sobre as suas terras e as suas gentes. Desde Janeiro de 2006 que mantenho activo, quase diariamente, o blogue dispersamente no qual abordo questões dispersas, as que me vão ocorrendo, na maioria das situações, relacionadas, de uma forma ou de outra, com Leiria, a cidade e demais terras do concelho.
Tenho, também, como intenção, dedicar a minha atenção ao que se vai passando por Viseu.
Estou a escrever esta breve nota com a ideia de poder chamar a atenção para os Leirienses, particularmente. Tenho notado que a sua actuação na internet não é assim tão visível como isso.
Talvez que pudéssemos colaborar um pouco mais.
Que me dizem?
-
Já que me meti nisto. Aqui vão alguns links com posts recentes sobre Leiria, árvores, viver leiria, em suma:
- http://tibeu.blogs.sapo.pt/112288.html (cantinho da Tibéu...)
- http://dias-com-arvores.blogspot.com/2007/11/quercus-alba.html (vem a propósito daquela questão do quercus que está junto à placa comemorativa da geminação de Leiria com a cidade de Rheines. Vejam lá se resolvem aquela anomalia. Já escrevi e-mails para a Câmara Municipal de Leiria. Por favor digam alguma coisa...);
- http://campolavrado.blogspot.com/2007/11/novo-design.html (O blogue de José Manuel Silva: Política, social, ensino);
- http://terapias-inocentes.blogspot.com/2007/11/intervalo-para- (Qual idade qual carapuça. Vamos à música electrónica! Desde que bem concebida qual é o problema?)
Outros: (se me fizerem o favor de me dar nota avrescentarei os respectivos endereços):
...
(*) Desde 1998 - http://leiria.no.sapo.pt

2007/03/29

Adeus...

(clic em cima da foto para ampliar - vale a pena)

O Rossio, ou seja a Praça da República, em Viseu, hoje, aí pelas 3 e meia da tarde. Nos meus tempos de menino e moço, fartei-me de correr e saltar por estes lados, hoje vi-o muito despido, algo desconfortável. A temperatura até estava agradável atendendo a que tinha chegado de Leiria.
Vim ao enterro do meu tio e padrinho, Serafim, 80 anos. Daqui seguimos para o Casal de onde o cortejo fúnebre seguia até ao cemitério de Ribafeita, sede da freguesia. E lembrei-me, como se fosse hoje, dos tempos do folar que o meu padrinho me dava, depois de cumpridos os ritos que mandava a tradição: deite-me a sua benção, meu padrinho; Deus te abençoe, meu rapaz. E lá vinha aquela nota mágica de 20 paus...
Adeus padrinho, descansa em paz!...

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2006/10/10

TERRAS BEIRÃS...De outros tempos



Há dias fui/fomos a Lisboa e perdemo-nos um bom bocado num pequeno alfarrabista na R. das Portas de Sto. Antão. Comprámos alguns livros, de entre os quais este que vos apresento. Editado, "com as devidas licenças" pela Editorial A.O. - Braga, 1996. Quem o escolheu foi a Zaida, por dois motivos: é de poesia e a sua autora é filha de um tal Telles, um nome que ela própria também tem. Coincidências da vida...
Eu acrescento que a autora é natural de Viseu (a minha própria terra natal...), onde nasceu, às abas da Sé, em 13 de Novembro de 1884.
Reproduzi os versos acima a imagná-los como que a voaram no tempo e a fazerem-se presentes neste nosso Presente que estamos a viver e que temos o dever de ultrapassar para deixarmos de legado aos nossos filhos um Futuro mais risonho... Ámen.