2013/02/15

Na rua da Ilha uma sextilha em imagens primaveris ...

 Na freguesia dos Pousos - Leiria, a Primavera a mostrar-se antes do calendário...


Um mosaico de malmequeres, 
erva mijona,  outras flores ... 
tudo muito viçoso, 
miríades de cores! ...  


2013/02/14

Vasco Graça Moura: 50 anos de vida literária

fragmento duma foto do jornal "Público"

Em 14 de Fevereiro de 1963, Vasco Graça Moura, deu à estampa,  a partir do Porto, em edição do autor, 200 exemplares, o seu primeiro trabalho literário, um livro de poemas, "Modo mudando -sete ensaios sobre Vasco Graça Moura".
Comprei este livro, hoje mesmo, através dum alfarrabista. Talvez amanhã já possa mostrar a capa e falar do seu conteúdo. Só há dias, quando me chegou às mãos um livro antológico de poetas portugueses (uma lista de cerca de 50 poetas de nomeada), em homenagem a Vasco Graça Moura, é que me apercebi que já se estava a comemorar uma efeméride tão significativa, como é esta dos 50 anos de atividade literária.
Nesta oportunidade, teremos, com certeza, ocasião de voltar a discutir a candente questão do Novo Acordo Ortográfico. 

Um bom pretexto para rever a obra de Vasco Graça Moura.
Pode ler-se uma resenha da sua vida e obra neste endereço (aqui).

Precisamente em 1963, voltava eu ao Porto para estudar. No então Instituto Comercial do Porto, na Rua de Entreparedes, à Batalha. 
Nasci em Viseu, mas vivi com os meus pais, no Porto, até aos 8 anos de idade, altura em que regressei à minha terra natal, Viseu.

Já se passaram 50 anos?! ...
@as-nunes

2013/02/13

13 de Fevereiro 2013

Um companheiro de muitos anos ...
No decorrer de uma sessão de fotografia, à volta de minha casa, o "rapazito" vinha a subir as escadas do jardim, no topo nascente, e aqui ficou retratado, a olhar-me, na varanda, de máquina em punho.
Já está a ficar velhote, o "rapazito" ... 

Hoje é 13 de Fevereiro! Uma data que me diz muito, sobre a qual já aqui deixei algumas referências ...


Claro que me vêem à memória, infalivelmente, as imagens indeléveis do meu pai Daniel e da minha mãe Encarnação, ainda vivos. Espero que por mais uns bons anos ...

Ocorre-me recitar Ruy Belo, num fragmento do seu poema "Meditação Anciã":

[...]
Já hoje quando passo se não abre nenhum espaço
e não cai quente nada cai cansaço
e se é muito o que faço afinal só envelheço
...

E aqui temos este homem que envelhece ao sol de outono num jardim
que dissimula a idade entre representantes da diversa juventude
que ingenuamente oculta as rugas junto de futuras faces
que olha para s folhas dúbias dos vizinhos plátanos e sabe
que amarelece e cai antes talvez que todas elas
homem que só talvez disponha desse espaço de um domingo para envelhecer
coisa não tão terrível como possa parecer
homem de olhos molhados homem
que até na morte busca uma forma de viver
[...]


E muitas mais fotos das flores e árvores do meu jardim aqui deveria mostrar, ainda que já tantas vezes as tenha exposto, eu e elas também não queremos meter-nos à força pelos vossos olhos adentro, fica para uma próxima vez...
Mas há uma que ela própria lamenta não se poder oferecer: uma camélia carmesim, duma beleza sem fim, a D. Herzília Magalhães, com a sua presença tal como ainda espero que possa ser vista este ano (pode-se apreciá-la neste sítio ).

E afinal
hoje ainda
por aí anda
o Carnaval

Atento, Venerador e muito Obrigado pela vossa simpatia ...
e paciência ...
@as-nunes

2013/02/08

Antes das cidades já havia pessoas?

Igreja/Santuário de N. Sra. da Encarnação . Leiria: ao anoitecer de ontem.
De cima da ponte que liga a zona do hospital de Sto. André aos Pousos, em Leiria. Ao anoitecer. Ontem

Ora bem. Aqui estou eu, à espera que mudem os pneus do meu carro. E, pelos vistos, vim mesmo na hora. Pelos menos dois dos pneus já estavam nas lonas. Têm andado a gastar mais por dentro, pelo lado do pneu que não se nota à vista ligeira e de rotina.

Os pneus nas lonas. Tal como nós, portugueses. Uns mais que outros, claro.
Veio-me à ideia o que se tem passado com a gestão da coisa pública. Do país, este país desgraçado pela atuação desgovernada e corrupta dos políticos que nos têm calhado nas rifas das eleições ditas democráticas, mas que pouco têm de democrático, na perspetiva de que as pessoas que são escolhidas pelos partidos acabam por nos ser impostas através do  sistema eleitoral vigente em que não se dá oportunidade a que pessoas independentes e reconhecidamente competentes e honestas se possam apresentar a sufrágio universal.
Do país e das cidades, como é o caso de Leiria, nitidamente em situação de rutura financeira e com as pessoas a deixá-la às moscas. Com o comércio completamente à deriva e as lojas a fecharem umas atrás das outras, o centro histórico degradado ao extremo.

Tendo aqui à mão o semanário "Região de Leiria", de que sou, aliás, assinante, dei com uma crónica na página de "Opinião" que me chamou particularmente a atenção. Por sinal a crónica desta semana tem como finalidade introduzir o tema que vai passar a ser abordado pelo seu autor(*). E fiquei expectante.

Muito sinteticamente e em jeito de slogan, o autor inicia o seu texto desta semana, reproduzindo um grafiti que recentemente encontrou numa das artérias centrais duma cidade aqui perto. Que diz assim:

"Antes das cidades já havia pessoas?"

Apesar do aparente absurdo desta pergunta, o autor propõe-se, com esta crónica, trazer regularmente à discussão pública, "propostas de leitura e interpretação do lugar do urbano e do papel das cidades no mundo contemporâneo."

Parece-me uma boa ideia.
Vamos a isso, cá estaremos para o ler e acompanhar. O tema promete.
-
E pronto. Os pneus já estão montados. Espero passar a sentir-me mais seguro a conduzir, nos próximos tempos. Assim possa acontecer o mesmo com os políticos que nos governam. Com a mudança de Orçamento plurianual para a UE parece que até nem vamos sair muito desfavorecidos, pelo menos no que respeita aos fundos de coesão para a Agricultura. 
Assim venham a ser geridos com o rigor que se exige. 

(*) João B. Seara
Professor do Instituto
Politécnico de Leiria

@as-nunes

2013/02/07

Flores! Flores! Flores! ... (Se com flores se fizeram revoluções/ que linda revolução daria este canteiro!)







POEMA DAS FLORES

Se com flores se fizeram revoluções
Que linda revolução daria este canteiro!

(…)
São flores e, como flores, abrem corolas
Na memória dos homens.

Recorda o homem que no berço adormecida,
epiderme de flor num sorriso de flor,
e que entre flores correu quando era infante,
ébrio de cheiros,
abrindo os olhos grandes como flores.
Depois, a flor que ela prendeu entre cabelos,
rede de borboletas, armadilha de unguentos,
o amor à flr dos lábios,
o amor dos lábios desdobrados em flor,
a flor na emboscada, comprometida e ingénua,
colaborante e alheia,
a flor no seu canteiro à espera que a exaltem,
que em respeito a violem
e em sagrado a venerem.

Flores estupefacientes, droga dos olhos, vício dos sentidos.
Ai flores, ai flores das verdes hastes!
A César o que é de César.  Às flores o que é das flores.

António Gedeão

@as-nunes 

2013/02/05

Ao plátano do Telheiro

Na estrada Telheiro (Barreira) - Leiria, ao chegar ao RAL 4

Os braços do plátano à entrada do Telheiro
dobrados por vezes pelo vento
árvore na estrada que a humaniza
qual mão em alto relevo rendilhada

@as-nunes 


2013/02/02

TV Rural de volta à programação da RTP ?!


"A agricultura aqui (em Portugal) é a arte de assistir impassível ao trabalho da natureza."

Uma Campanha Alegre -Eça de Queiroz.
-
A propósito duma recente promoção de alguns deputados no sentido de se retomar na programação da RTP o programa TV Rural, nos mesmos moldes do que foi transmitido em vida do conhecido Engº Sousa Veloso. Lembram-se, os mais velhos?
 
Pode ser que este senhor que se vê na foto, aqui à volta de Leiria, aprenda alguma coisa de interessante e útil para a sua agricultura.
Por aquilo que observei, pareceu-me que o sr. não estaria a fazer nada de especial. Mas também, com a idade que aparentava, não devia ter condições físicas (provavelmente nem anímicas) para tirar algum proveito palpável da terra!
 
Será que vão ser esses snrs. deputados que vão dar as dicas para o guião desse programa?
Será que a ideia é retomar o caminho dos campos para plantar nabos e nabiças?!  E que os snrs. deputados vão ser os primeiros a dar o exemplo de como é que a agricultura pode contribuir substancialmente para o aumento do PIB português?
Snr. deputados.
Sabem, concerteza, que trabalhar na agricultura, dá cá um trabalhão (!), que é preciso ter arcaboiço para pôr a terra a produzir os ingredientes com que se confecionam os petiscos que V. Exas. tanto apreciam!? ...
E nós, os outros, também necessitamos do pão para a boca! ...
 
Está bom de ver. Antes que a coisa dê para o torto há que relembrar o povo que, em caso de necessidade, ainda temos os campos para cultivar!
Haja quem dê o coiro ao manifesto!
 
Ora aqui está uma boa sugestão para o snr. Ulrich brilhar e demonstrar as suas extraordinárias e recentes teorias do "aguentam, aguentam!"!

Leiria: O desencanto dum recanto encantado

Assim era, antes do último temporal que se abateu sobre grande parte de Portugal, um dos recantos mais encantados de Leiria. Ver aqui e aqui
(Este conjunto arbóreo é dos mais diversificados e harmoniosos de Leiria:
- dois padreiros, falsos plátanos 
- dois Ácer negundo
- uma tília
- uma faia púrpura
- uma melia azedarach
- um liquidâmbar
- a saudade da outra faia, agora está lá o sítio, não houve a preocupação de lá plantar outra em sua substituição.
escrito em 16-4-2011. Ver link)


 No fatídico dia 19 de Janeiro de 2013, a faia púrpura, que tanto embelezava este belo recanto do marachão/Jardim Luís de Camões, terá ficado destroçada pelos ventos fortes que fustigaram toda esta zona. Assim acabou a segunda faia púrpura que compunha um conjunto de árvores, talvez o mais belo e romântico de Leiria. Não deve ser essa a opinião do departamento paisagístico do município de Leiria. O tempo vai passando e as duas faias e a melia azedarach que morreram, não foram repostas ... 
Lamento. Muito. 


Este é o aspeto atual do conjunto deste recanto de Leiria, que já foi um encanto ...
Que desencanto! ...
@as-nunes
-
em 26-07-2015 publiquei o que consta no seguinte endereço: https://www.facebook.com/orelhavoadora/timeline/story?ut=43&wstart=0&wend=1438412399&hash=1011639341059860626&pagefilter=3

2013/01/30

IRS 2013 ... Façam-se as contas !


coisas da net
-


CAPÍTULO III (Código do IRS 2013)
TAXAS (IRS 2013)

Artigo 68.º
Taxas gerais 
1 - As taxas do imposto são as constantes da tabela seguinte: (Redacção dada pela  Lei n.º 66-B/2012 - 31/12)
Rendimento Colectável
( em euros)
Taxas
(em percentagens)
Normal
(A)
Média
(B)
  Até 7 000
14,50
14,500
  De mais de 7 000 até  20 000
28,50
23,600
  De mais de 20 000 até 40 000    
37
30,300
  De mais de 40 000 até 80 000
45
37,650
  Superior a 80 000
48
---

2 - O quantitativo do rendimento coletável, quando superior a (euro) 7000, é dividido em duas partes: uma, igual ao limite do maior dos escalões que nele couber, à qual se aplica a taxa da col. (B) correspondente a esse escalão; outra, igual ao excedente, a que se aplica a taxa da col. (A) respeitante ao escalão imediatamente superior.
-
((Portanto, nada de espantar esta história recente do regime dos duodécimos para o subsídio de férias e o de natal ... (assim a malta quase que nem sente, no dia a dia (até ao Verão...), esta ferroada ...))
-
Ai não sabe se se deve deixar ficar quietinho e não dizer nada, ou se deve declarar ao patrão (não pode é ser o Estado, que esse já decidiu...) que não quer aderir a este sistema (temporário!!!!) do regime dos duodécimos?
Mas despache-se, só o pode fazer até à próxima 2ª feira, dia 4 de Fevereiro!
-
Continua confuso?! ... 
Não admira! ... mas será conveniente informar-se.
-
Já agora. Repare-se no tipo de recibo que um programa informático proporcionou, relativamente ao processamento de salários do corrente mês.
Ver aqui.



2013/01/29

Lua cheia de promessas


Ontem à noite
A lua mostrou-se-me assim.
A sua luz a suplantar a do Homem.
Mesmo com os obstáculos
dos fios elétricos
e dos espinhos invernosos
duma roseira adormecida.
Talvez a competir
com as rosas brancas
que hão-de vir ...
num próximo e ansiado
porvir! ...

@as-nunes

2013/01/27

Olá como vão? Deste lado de cá estava-se bem, ontem...


Do lado das Cortes, renques de árvores frondosas a bordejarem o rio Lis e que resistiram, mais que as doutras terras, à fúria dos ventos do dia 19 próximo passado, o casario, o campanário da igreja de N. Sra. da Gaiola, por trás adivinham-se os cumes da Sra. do Monte, a nascente do rio Lis, um pouco mais à direita, também escondida pela linha de horizonte do outeiro do cemitério, a paisagem, toda ela, a acenar-nos, airosamente, mal sabendo que hoje já o dia estaria novamente chuvoso...

O tempo passa, estes ares e olhares permanecem...
@as-nunes

2013/01/25

Através dos pingos da chuva


Oportunista
vi e ouvi a chuva
impressionista
a pintar
esta vista

Se calhar não tens razão
ó chuva
tu é que assentas
que nem luva
... e pintas assim ...

@as-nunes

INICIADOS da UDL nos Açores


Os iniciados de futebol da União Desportiva de Leiria a treinar à noite. O guarda redes, Duarte, de costas, parece-me ter muitas potencialidades e estar em boa forma.
Daqui a umas horas embarcam para o Faial/Açores, onde vão disputar o primeiro jogo da 2ª série do campeonato nacional. Seguem 20 jogadores e os treinadores. O meu neto, Guilherme Moura, faz parte do grupo. 

@as-nunes 

2013/01/23

OE 2013 - Um monstro! ...


Acabei de participar numa sessão de esclarecimento sobre o OE 2013. Explicado a Técnicos Oficiais de Contas. Ao pormenor, nos aspetos fiscais.

Confirmadíssimo!

Um PAVOR! ...

@as-nunes 

2013/01/21

Noite de temporal com luz à moda antiga


Em Leiria, noite caseira, à luz das velas e da lanterna, o temporal à solta ...

ENGRENAGEM

O dia nasce limpo e luminoso
Mas não te iludas, homem!
A natureza já não é contigo.
Daqui a nada toca no quartel,
Apita a fábrica de meias,
Abre a mercearia,
E só então tu poderás saber
Se poderás viver,
E se chove,
E se neva,
E se o adeus da tua Eva
Te comove.


Miguel Torga
Cântico do Homem
Ed. autor - Coimbra, Janeiro de 1974

2013/01/20

Temporal medonho...







Deixo as fotos...
A bateria do PC está no limite...
1 hora e dez de domingo... ainda não temos eletricidade...

Até amanhã...

kkk

2013/01/18

Tempos em tons de cinza...



Hoje (já foi ontem), quando seguia para Fátima, ao longo do monte sobranceiro a Reguengo do Fétal, a buscar a Mafalda e o Guilherme, que a mãe tinha "formação" pedagógica até tarde. O Gui tinha treino de futebol e a Mafalda anda engripada...



SÚPLICA

Não adiem a nova primavera.
Olhem que ramos tristes, os meus braços!
Trinta invernos a fio, e só dez anos
De rosas de inocência e de perfume!
Lume!
Lume é que a vida quer nos ímpetos gelados!
Homens a arder de sonho e de alegria,
Em vez de candelabros de agonia,
Apagados.


Miguel Torga
Cântico do Homem
Ed. autor - Coimbra, Janeiro de 1974

2013/01/16

Era só para vos saudar...

Do lado de lá.  Uma visão, sempre igual, sempre diferente ...
 Todos os anos floresce num local recôndito do jardim, como que a querer passar despercebida. Não consegue...
A Tina. Estava a fazer-se desentendida... mas lá abriu um olho para a fotografia...

SOMOS TODOS POETAS

Porque não queres os versos que te nascem
Como rebentos pelo tronco acima?
Porque não queres a inesperada rima
Dos sentimentos?
Olha que a vida tem desses momentos
Que se articulam numa cadência
Tão imprevista,
Que é uma conquista
Da consciência
Não ser um túnel de negação...
Brotam as folhas que são precisas
E outras folhas que o não são.

Miguel Torga
Cântico do Homem
Ed. autor - Coimbra, Janeiro de 1974

2013/01/13

2013/01/12

Uma luz no meio do nevoeiro

 do lado de cá do rio lis, do outro lado as Cortes e a sra. do Monte, adivinham-se...

noite de nevoeiro
cerrado
à luz do candeeiro

duas horas da madrugada
veremos como será a alvorada
se a política continua desastrada
anquilosada
estereotipada
gripada

e o Zé que se aguente! ...

@as-nunes

As bergénias...simplesmente



Simplesmente
Singelamente
Serenamente

Trocamos olhares
esquecemos
penares

Venerador e Muito Obrigado,

António
@as-nunes

2013/01/10

Deus e (é) a Natureza

Para quem não está a reconhecer... Campos do Lis, vista da A17, quem vai de Sul para Norte. O carro estava a dar sinais de avaria, tive de parar com os quatro piscas ligados...


VIZINHO DE DEUS

Saio de casa para olhar o mundo. Olhá-lo, sem mais. Debaixo
do outono, amealhava pinhões, tecia colares de caruma, cruzava 
um regato, o cheiro da terra molhada. Anotava o geométrico
voo dos estorninhos e pensava crer como um corpo
adolescente.
Face a face com o mundo. Ou quase. Talvez seja isto que
Balthus refere: «pintar o que se tem diante dos olhos é um
modo de se tornar vizinho de Deus».

Mário Rui Oliveira
Ed. Assírio & Alvim – 2002
Prefácio de Eugénio de Andrade
ver tb aqui


* Se Deus não é isto, tal como o poeta proclama, então o que é Deus?

- Também dedico este apontamento ao meu amigo, pintor de excelência (diz que anda a aprender mas acho que não está a convencer ninguém, que já nasceu com o dom para a pintura, Rui Pascoal). Blogger atento e muito perspicaz.

@as-nunes

2013/01/08

Uma folha que o inverno ainda não levou...ou já levou?

Na rua 25 de Abril, em Leiria, numa destas tardes, a despedir-me das últimas folhas dos liquidambares...


Sim, não, talvez.

Há nesta árvore uma folha que o inverno
não levou.


Albano Martins
Os primeiros versos de dois poemas (pp 49 e 63)
In
Estão agora floridas as magnólias
Ed. Afrontamento - 2012

@as-nunes