2013/03/02
2013/03/01
Conhece a giesta branca?
As maias (pascoinhas) por entre as giestas brancas...
@as-nunes
2013/02/25
A Lua cheia aqui mesmo à minha beira...
A Lua cheia e o seu reflexo... aqui mesmo em frente. Irresistível!...
-
-
(sem tripé, por preguiça; 1,5s de exposição)
-
Ainda que mal pergunte, em dia de eleições na Itália:
Uma Lua Cheia nos Marrazes - Leiria
Como não podia deixar de ser, saí de casa, andei por aí, apanhei sol.
No declinar do dia, ao passar pela rotunda José Ferrinho, nos Marrazes, Leiria, dei pela lua cheia a espreitar por entre a folhagem dos eucaliptos de grande porte ali existentes e que são referências incontornáveis daquela zona.
Não resisti a fotografá-la, mesmo que para isso tenha sido obrigado a dar duas voltas à rotunda.
2013/02/24
Palavras lançadas ao vento que passa...
Tenho no meu blogue, um aplicativo da Motigo.com, que hoje, à hora a que estou a escrever esta nota, mostrava a seguinte estatística, relativamente aos visitantes que por aqui passam, desde 2007:
Country of origin
1.
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169,985
|
76.3 %
| |
2.
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33,694
|
15.1 %
| |
3.
|
4,907
|
2.2 %
| |
4.
|
2,234
|
1.0 %
| |
5.
|
1,492
|
0.7 %
| |
6.
|
1,134
|
0.5 %
| |
7.
|
1,020
|
0.5 %
| |
8.
|
1,001
|
0.4 %
| |
9.
|
962
|
0.4 %
| |
10.
|
594
|
0.3 %
| |
The rest
|
5,757
|
2.6 %
| |
Total
|
222,780
|
100.0 %
|
Comparando com outros blogues, como por exemplo, o Abrupto, sinto-me um grão de poeira, no Universo da blogosfera.
Cada vez são menos os visitantes que o motigo controla no seu rastreio permanente deste meu blogue.
É certo que também não sou dos mais assíduos viajantes por esse mundo fora. Pelo contrário. De modo que a promoção que faço é muito pouca. E quero ressalvar que não se trata de promoção propriamente dita. Trata-se de visitas que faço a blogues da minha simpatia e/ou do meu interesse, seja pelo prazer que me dá visitá-los e trocar uns cumprimentos amistosos, seja porque, simultâneamente, também os vou assumindo como referências de informação política, económica, social e cultural.
(É justo referir o blogue da Alda, uma amiga que não conheço pessoalmente, mas que é duma persistência impressionante em escrever artigos de opinião com uma qualidade e profundidade de análise a toda a prova. Talvez por isso, são pouquíssimos os comentários que recebe. Talvez também porque, como já tivemos ocasião de "conversar", escreve pelo prazer da escrita e para se sentir em plena atividade intelectual, mantendo-se informada e partilhando a informação que vai resultando das suas análises em cima do acontecimento. Versando essencialmente temas político/sociais italianos e portugueses, já que é luso-italiana.
Vale a pena ler e comentar os escritos da Alda.
... Atente-se neste simples excerto do seu último registo:
Nos seus países eram professores ou recém-licenciados, mas o desemprego de massa na Europa do Sul e nos Balcãs torna inútil qualquer qualificação. São contratados pela Amazon (na Alemanha) com e-mails vagos que prometem um bom salário e um contrato seguro.
....).
... Atente-se neste simples excerto do seu último registo:
Nos seus países eram professores ou recém-licenciados, mas o desemprego de massa na Europa do Sul e nos Balcãs torna inútil qualquer qualificação. São contratados pela Amazon (na Alemanha) com e-mails vagos que prometem um bom salário e um contrato seguro.
....).
Não estou a lamentar-me. Estou simplesmente a expor o meu pensamento desta forma pública. A evolução das redes sociais está a processar-se duma forma verdadeiramente alucinante. E as pessoas estão a dispersar-se, umas, muitas outras a deixar-se ir na onda...da moda...
Sei lá...
E pronto. Hoje apeteceu-me, num ápice, deixar aqui esta singela reflexão...
Num dia tão bonito... ainda que frio... há por aí quem o diga e se queixe!
O frio próprio da época é que é!
Obrigado, Mãe Natureza, por seres como és! Não te consigo perceber em todas as tuas reações, mas tenho fé que o que tu fizeres é o que tem de ser feito.
Pelas forças do Cosmos!...
Vou dar uma volta a apanhar Sol!...
Quando regressar, se calhar, já virei falar de outras coisas... já virei com outra disposição para continuar o vaguear disperso a partir deste sítio, já por si tão dispersivo...
Bom dia! Bom domingo!
2013/02/22
Árvores em poesia
Indo pela EN 356-2 ... neste mês de Fevereiro ...
As árvores crescem a sós. E a sós florescem.
Começam por ser nada. Pouco a pouco
se levantam do chão, se alteiam palmo a palmo.
Crescendo deitam ramos, e os ramos outros ramos,
e deles nascem folhas, e as folhas multiplicam-se.
Depois, por entre as folhas, vão-se esboçando as flores,
e então crescem as flores, e as flores produzem frutos,
e os frutos dão sementes,
e as sementes preparam novas árvores.
E tudo sempre a sós, a sós consigo mesmas.
Sem verem, sem ouvirem, sem falarem.
Sós.
De dia e de noite.
Sempre sós.
Os animais são outra coisa.
Contactam-se, penetram-se, trespassam-se,
fazem amor e ódio, e vão à vida
como se nada fosse.
As árvores, não.
Solitárias, as árvores,
exauram terra e sol silenciosamente.
Não pensam, não suspiram, não se queixam.
Estendem os braços como se implorassem;
com o vento soltam ais como se suspirassem;
e gemem, mas a queixa não é sua.
Sós, sempre sós.
Nas planícies, nos montes, nas florestas,
a crescer e a florir sem consciência.
Virtude vegetal viver a sós
e entretanto dar flores.
António Gedeão
Obra Completa
Relógio d´Água Editores, 2004
(Amanhã é dia de encontro de poetas
na biblioteca municipal de Alcanena.
Vai-se dizer o que se entender sobre
Rómulo Carvalho)
nota: EN 356-2; estrada que liga Leiria a Fátima, por Reguengo do Fétal
@as-nunes
Do lado de lá (enésima primeira vez...)
Há um tipo
do lado de lá
que não se cansa de me mirar
está sempre a fotografar
chega mesmo a cansar
só de o ver a fotografar
sempre de nariz no ar
a olhar
Será repórter
fotógrafo de algum jornal
talvez de uma revista ?
Ou será só uma mania?
Deve ser isso
Manias ...
Está farto de saber
quem eu sou
que estou aqui
para sempre
a toda a hora e instante
Cada instante que ele escolhe!
Como é que ele faz a escolha
desse preciso instante?
Cortes, vale do Lis, Sra. do Monte, Alto da Maúnça
22 de Fevereiro de 2012
@as-nunes
2013/02/20
Mudança de rumo para o Globo?
Arredores de Leiria:
A indicação oficial é que estamos numa travessa, ou seja, está-se a fazer a ligação entre duas ruas.
Afinal, quase no final da "travessa" depara-se com esta sinalética popular.
Ou seja, só se consegue avançar às arrecuas ...
Pelo caminho que a crise económica e social vai a trilhar bem se pode questionar se o capitalismo pode ser a melhor forma de organizar a sociedade em que vivemos. A verdade nua e crua é que, à medida que a crise se aprofunda os grandes capitalistas tentam a todo o custo recompor o seu sistema de lucro. E eis-nos chegado ao extremo de nem as classes médias escaparem à sua ofensiva brutal.
A indicação oficial é que estamos numa travessa, ou seja, está-se a fazer a ligação entre duas ruas.
Afinal, quase no final da "travessa" depara-se com esta sinalética popular.
Ou seja, só se consegue avançar às arrecuas ...
"A democracia burguesa, constituindo um grande progresso histórico em relação à Idade Média, continua a ser - e não pode deixar de o ser no regime capitalista – uma democracia estreita, mutilada, falsa, hipócrita, um paraíso para os ricos, uma armadilha e um logro para os explorados, para os pobres" (Lenine).
Pelo caminho que a crise económica e social vai a trilhar bem se pode questionar se o capitalismo pode ser a melhor forma de organizar a sociedade em que vivemos. A verdade nua e crua é que, à medida que a crise se aprofunda os grandes capitalistas tentam a todo o custo recompor o seu sistema de lucro. E eis-nos chegado ao extremo de nem as classes médias escaparem à sua ofensiva brutal.
Estará a humanidade a ser confrontada com uma reformulação urgente do conceito de democracia tendo em conta a necessidade de se reorganizar politicamente?
Parece que já não podem subsistir dúvidas quanto à necessidade de se aprofundar um debate mundial que possa controlar o rumo que se prefigura em direção a um conflito social generalizado!...
...
@as-nunes...
2013/02/18
Miguel Relvas no Clube dos Pensadores - Debate polémico
Notícia/síntese do debate
Lusa/CdP (19-02-2013)
Sugestão de perguntas para o debate com Miguel Relvas
Dia 18 de Fevereiro, pelas 21h30, no Hotel Holiday Inn, o Clube dos Pensadores, a convite de Joaquim Jorge, recebe o Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas.
Participe!
Participe!
PERGUNTAS QUE PODEM SER FEITAS A MIGUEL RELVAS NO DECORRER DO DEBATE, LOGO À NOITE. CLIC abaixo ...
Obtenha mais informação no blogue do Clube dos Pensadores.
Assista "on line", seguindo este link ------->
---
01h30 de 19/02/2013
- já agora, que o debate deu no que deu ...
deixei no blogue do CdP este comentário:
as-nunesSegunda-feira, Fevereiro 18, 2013 5:38:00 PM
Tenho estado a dar o devido relevo à iminência deste debate, através dos meios que tenho ao meu alcance. Esta poderá ser uma boa oportunidade para se confrontar Miguel Relvas com os planos que o governo tem em mãos para enfrentar a grave crise que o país atravessa. E não se deve escusar a ser concreto.
É que debates de circunstância já não nos dizem nada nem nos ajudam a encarar o futuro com vontade de vencer.
Um político que aceita ser membro dum governo, particularmente nas atuais circunstâncias, tem que se assumir com clareza e competência.
Pressinto que o Governo está a lançar-se numa campanha de propaganda muito intensa.
O snr. ministro vem ao debate do Clube dos Pensadores com que motivação? É que a visibilidade deste debate está a ser nitidamente de grande dimensão nos media. Ou seja, a oportunidade de fazer propaganda é tentadora!
Pede-se aos presentes que usem do contraditório de maneira a que possamos ouvir respostas a questões concretas e objetivas.
@as-nunes
É que debates de circunstância já não nos dizem nada nem nos ajudam a encarar o futuro com vontade de vencer.
Um político que aceita ser membro dum governo, particularmente nas atuais circunstâncias, tem que se assumir com clareza e competência.
Pressinto que o Governo está a lançar-se numa campanha de propaganda muito intensa.
O snr. ministro vem ao debate do Clube dos Pensadores com que motivação? É que a visibilidade deste debate está a ser nitidamente de grande dimensão nos media. Ou seja, a oportunidade de fazer propaganda é tentadora!
Pede-se aos presentes que usem do contraditório de maneira a que possamos ouvir respostas a questões concretas e objetivas.
@as-nunes
2013/02/16
A fotografia como convite à dedução, especulação e fantasia.
Tirei estas fotografias
nestes últimos dias.
Quantas explicações se podem tirar
se elas por si só nada podem explicar,
qualquer perspetiva que seja
Seja quem for que a veja?
Aqui as deixo, quais frações,
tanto do espaço como do tempo
a transmitirem-nos sensações
que não simples passatempo.
"As fotografias, que por si só nada podem explicar, são inesgotáveis convites à dedução, especulação e fantasia."
@as-nunes
2013/02/15
Na rua da Ilha uma sextilha em imagens primaveris ...
Na freguesia dos Pousos - Leiria, a Primavera a mostrar-se antes do calendário...
Um mosaico de malmequeres,
erva mijona, outras flores ...
tudo muito viçoso,
miríades de cores! ...
2013/02/14
Vasco Graça Moura: 50 anos de vida literária
fragmento duma foto do jornal "Público"
Em 14 de Fevereiro de 1963, Vasco Graça Moura, deu à estampa, a partir do Porto, em edição do autor, 200 exemplares, o seu primeiro trabalho literário, um livro de poemas, "Modo mudando -sete ensaios sobre Vasco Graça Moura".
Comprei este livro, hoje mesmo, através dum alfarrabista. Talvez amanhã já possa mostrar a capa e falar do seu conteúdo. Só há dias, quando me chegou às mãos um livro antológico de poetas portugueses (uma lista de cerca de 50 poetas de nomeada), em homenagem a Vasco Graça Moura, é que me apercebi que já se estava a comemorar uma efeméride tão significativa, como é esta dos 50 anos de atividade literária.
Nesta oportunidade, teremos, com certeza, ocasião de voltar a discutir a candente questão do Novo Acordo Ortográfico.
Nesta oportunidade, teremos, com certeza, ocasião de voltar a discutir a candente questão do Novo Acordo Ortográfico.
Um bom pretexto para rever a obra de Vasco Graça Moura.
Pode ler-se uma resenha da sua vida e obra neste endereço (aqui).
Pode ler-se uma resenha da sua vida e obra neste endereço (aqui).
Precisamente em 1963, voltava eu ao Porto para estudar. No então Instituto Comercial do Porto, na Rua de Entreparedes, à Batalha.
Nasci em Viseu, mas vivi com os meus pais, no Porto, até aos 8 anos de idade, altura em que regressei à minha terra natal, Viseu.
Nasci em Viseu, mas vivi com os meus pais, no Porto, até aos 8 anos de idade, altura em que regressei à minha terra natal, Viseu.
2013/02/13
13 de Fevereiro 2013
Um companheiro de muitos anos ...
No decorrer de uma sessão de fotografia, à volta de minha casa, o "rapazito" vinha a subir as escadas do jardim, no topo nascente, e aqui ficou retratado, a olhar-me, na varanda, de máquina em punho.Já está a ficar velhote, o "rapazito" ...
Hoje é 13 de Fevereiro! Uma data que me diz muito, sobre a qual já aqui deixei algumas referências ...
Claro que me vêem à memória, infalivelmente, as imagens indeléveis do meu pai Daniel e da minha mãe Encarnação, ainda vivos. Espero que por mais uns bons anos ...
Ocorre-me recitar Ruy Belo, num fragmento do seu poema "Meditação Anciã":
Já hoje quando passo se não abre nenhum espaço
e não cai quente nada cai cansaço
e se é muito o que faço afinal só envelheço
...
E aqui temos este homem que envelhece ao sol de outono num jardim
que dissimula a idade entre representantes da diversa juventude
que ingenuamente oculta as rugas junto de futuras faces
que olha para s folhas dúbias dos vizinhos plátanos e sabe
que amarelece e cai antes talvez que todas elas
homem que só talvez disponha desse espaço de um domingo para envelhecer
coisa não tão terrível como possa parecer
homem de olhos molhados homem
que até na morte busca uma forma de viver
[...]
E muitas mais fotos das flores e árvores do meu jardim aqui deveria mostrar, ainda que já tantas vezes as tenha exposto, eu e elas também não queremos meter-nos à força pelos vossos olhos adentro, fica para uma próxima vez...
Mas há uma que ela própria lamenta não se poder oferecer: uma camélia carmesim, duma beleza sem fim, a D. Herzília Magalhães, com a sua presença tal como ainda espero que possa ser vista este ano (pode-se apreciá-la neste sítio ).
E afinal
hoje ainda
por aí anda
o Carnaval
2013/02/08
Antes das cidades já havia pessoas?
Igreja/Santuário de N. Sra. da Encarnação . Leiria: ao anoitecer de ontem.
De cima da ponte que liga a zona do hospital de Sto. André aos Pousos, em Leiria. Ao anoitecer. Ontem
Ora bem. Aqui estou eu, à espera que mudem os pneus do meu carro. E, pelos vistos, vim mesmo na hora. Pelos menos dois dos pneus já estavam nas lonas. Têm andado a gastar mais por dentro, pelo lado do pneu que não se nota à vista ligeira e de rotina.
Os pneus nas lonas. Tal como nós, portugueses. Uns mais que outros, claro.
Veio-me à ideia o que se tem passado com a gestão da coisa pública. Do país, este país desgraçado pela atuação desgovernada e corrupta dos políticos que nos têm calhado nas rifas das eleições ditas democráticas, mas que pouco têm de democrático, na perspetiva de que as pessoas que são escolhidas pelos partidos acabam por nos ser impostas através do sistema eleitoral vigente em que não se dá oportunidade a que pessoas independentes e reconhecidamente competentes e honestas se possam apresentar a sufrágio universal.
Do país e das cidades, como é o caso de Leiria, nitidamente em situação de rutura financeira e com as pessoas a deixá-la às moscas. Com o comércio completamente à deriva e as lojas a fecharem umas atrás das outras, o centro histórico degradado ao extremo.
Tendo aqui à mão o semanário "Região de Leiria", de que sou, aliás, assinante, dei com uma crónica na página de "Opinião" que me chamou particularmente a atenção. Por sinal a crónica desta semana tem como finalidade introduzir o tema que vai passar a ser abordado pelo seu autor(*). E fiquei expectante.
Muito sinteticamente e em jeito de slogan, o autor inicia o seu texto desta semana, reproduzindo um grafiti que recentemente encontrou numa das artérias centrais duma cidade aqui perto. Que diz assim:
"Antes das cidades já havia pessoas?"
Apesar do aparente absurdo desta pergunta, o autor propõe-se, com esta crónica, trazer regularmente à discussão pública, "propostas de leitura e interpretação do lugar do urbano e do papel das cidades no mundo contemporâneo."
Parece-me uma boa ideia.
Vamos a isso, cá estaremos para o ler e acompanhar. O tema promete.
-
E pronto. Os pneus já estão montados. Espero passar a sentir-me mais seguro a conduzir, nos próximos tempos. Assim possa acontecer o mesmo com os políticos que nos governam. Com a mudança de Orçamento plurianual para a UE parece que até nem vamos sair muito desfavorecidos, pelo menos no que respeita aos fundos de coesão para a Agricultura.
Assim venham a ser geridos com o rigor que se exige.
Assim venham a ser geridos com o rigor que se exige.
(*) João B. Seara
Professor do Instituto
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2013/02/07
Flores! Flores! Flores! ... (Se com flores se fizeram revoluções/ que linda revolução daria este canteiro!)
POEMA DAS FLORES
Se com flores se fizeram revoluções
Que linda revolução daria este canteiro!
(…)
São flores e, como flores, abrem corolas
Na memória dos homens.
Recorda o homem que no berço adormecida,
epiderme de flor num sorriso de flor,
e que entre flores correu quando era infante,
ébrio de cheiros,
abrindo os olhos grandes como flores.
Depois, a flor que ela prendeu entre cabelos,
rede de borboletas, armadilha de unguentos,
o amor à flr dos lábios,
o amor dos lábios desdobrados em flor,
a flor na emboscada, comprometida e ingénua,
colaborante e alheia,
a flor no seu canteiro à espera que a exaltem,
que em respeito a violem
e em sagrado a venerem.
Flores estupefacientes, droga dos olhos, vício dos
sentidos.
Ai flores, ai flores das verdes hastes!
A César o que é de César. Às flores o que é das flores.
António Gedeão
@as-nunes
2013/02/05
Ao plátano do Telheiro
Na estrada Telheiro (Barreira) - Leiria, ao chegar ao RAL 4
Os braços do plátano à entrada do Telheiro
dobrados por vezes pelo vento
árvore na estrada que a humaniza
qual mão em alto relevo rendilhada
@as-nunes
2013/02/03
2013/02/02
TV Rural de volta à programação da RTP ?!
"A agricultura aqui (em Portugal) é a arte de assistir impassível ao trabalho
da natureza."
Uma Campanha Alegre -Eça de Queiroz.
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Uma Campanha Alegre -Eça de Queiroz.
-
A propósito duma recente promoção de alguns deputados no sentido de se retomar na programação da RTP o programa TV Rural, nos mesmos moldes do que foi transmitido em vida do conhecido Engº Sousa Veloso. Lembram-se, os mais velhos?
Pode ser que este senhor que se vê na foto, aqui à volta de Leiria, aprenda alguma coisa de interessante e útil para a sua agricultura.
Por aquilo que observei, pareceu-me que o sr. não estaria a fazer nada de especial. Mas também, com a idade que aparentava, não devia ter condições físicas (provavelmente nem anímicas) para tirar algum proveito palpável da terra!
Será que vão ser esses snrs. deputados que vão dar as dicas para o guião desse programa?
Será que a ideia é retomar o caminho dos campos para plantar nabos e nabiças?! E que os snrs. deputados vão ser os primeiros a dar o exemplo de como é que a agricultura pode contribuir substancialmente para o aumento do PIB português?
Snr. deputados.
Sabem, concerteza, que trabalhar na agricultura, dá cá um trabalhão (!), que é preciso ter arcaboiço para pôr a terra a produzir os ingredientes com que se confecionam os petiscos que V. Exas. tanto apreciam!? ...
E nós, os outros, também necessitamos do pão para a boca! ...
Está bom de ver. Antes que a coisa dê para o torto há que relembrar o povo que, em caso de necessidade, ainda temos os campos para cultivar!
Haja quem dê o coiro ao manifesto!
Ora aqui está uma boa sugestão para o snr. Ulrich brilhar e demonstrar as suas extraordinárias e recentes teorias do "aguentam, aguentam!"!
Leiria: O desencanto dum recanto encantado
Assim era, antes do último temporal que se abateu sobre grande parte de Portugal, um dos recantos mais encantados de Leiria. Ver aqui e aqui
(Este conjunto arbóreo é dos mais diversificados e harmoniosos de Leiria:
- dois padreiros, falsos plátanos
- dois Ácer negundo
- uma tília
- uma faia púrpura
- uma melia azedarach
- um liquidâmbar
- a saudade da outra faia, agora está lá o sítio, não houve a preocupação de lá plantar outra em sua substituição.
(Este conjunto arbóreo é dos mais diversificados e harmoniosos de Leiria:
- dois padreiros, falsos plátanos
- dois Ácer negundo
- uma tília
- uma faia púrpura
- uma melia azedarach
- um liquidâmbar
- a saudade da outra faia, agora está lá o sítio, não houve a preocupação de lá plantar outra em sua substituição.
escrito em 16-4-2011. Ver link)
No fatídico dia 19 de Janeiro de 2013, a faia púrpura, que tanto embelezava este belo recanto do marachão/Jardim Luís de Camões, terá ficado destroçada pelos ventos fortes que fustigaram toda esta zona. Assim acabou a segunda faia púrpura que compunha um conjunto de árvores, talvez o mais belo e romântico de Leiria. Não deve ser essa a opinião do departamento paisagístico do município de Leiria. O tempo vai passando e as duas faias e a melia azedarach que morreram, não foram repostas ...
Lamento. Muito.
Este é o aspeto atual do conjunto deste recanto de Leiria, que já foi um encanto ...
Que desencanto! ...
@as-nunes
-
em 26-07-2015 publiquei o que consta no seguinte endereço: https://www.facebook.com/orelhavoadora/timeline/story?ut=43&wstart=0&wend=1438412399&hash=1011639341059860626&pagefilter=3
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