2014/01/04

Os meus livros catalogados na Biblioteca Nacional

Os meus livros catalogados na Biblioteca Nacional





 1.
José Teles de Almeida Paiva : uma vida, uma época, uma cidade, 1917-1994 / Zaida Paiva Nunes, António A. S. Nunes. 1a ed. Leiria : Folheto, 2004.  ISBN 972-8821-10-7.




 2.
Caminhos entrelaçados na freguesia da Barreira-Leiria / António Almeida Santos Nunes ; pref. Júlia Moniz ; posf. Saul António Gomes. Barreira : Junta de Freguesia, 2005.  ISBN 972-8821-24-7.


Adic. à lista 


 3.
Falando de Acácio de Paiva : poeta, jornalista, dramaturgo / António Almeida Santos Nunes ; pref. Arménio Vasconcelos. Leiria : J.F., 2013.  ISBN 978-989-8541-46-8.

2013/12/26

Figueiró dos Vinhos - 12 Dezembro 2013: Apresentação do livro de Arménio Vasconcelos "Contos de reis, reais, d´amores"


Fragmentos da capa e contracapa do livro "Contos de reis, reais, d´amores"

A montagem-vídeo que se seque pretende constituir-se num documento/reportagem da sessão de apresentação do último livro e Arménio Vasconcelos. A sessão teve lugar na Casa da Cultura em Figueiró dos Vinhos, no dia 12 de Dezembro de 2013.



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Também pode ter interesse em observar aqui
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Tive oportunidade de fotografar o snr. Artur Santos Mateus,  a que o autor se refere no conto "Cinco tostões para cinco réis de gente - ainda está gravado na lembrança..."; 




aprecie-se a exposição emocionada de Arménio Vasconcelos, que se pode ouvir no vídeo supra, a partir dos 6,25 minutos. Este conto tem como personagens centrais o grande pintor José Malhoa 



(tão intensamente ligado a Figueiró dos Vinhos) e Artur Santos, que foi quem acabou por colaborar com as suas lembranças para que este conto memorial e biográfico (pp135 a 141) ficasse registado a letras de forma escritas neste livro.
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Tanto que se poderia escrever sobre este livro, apresentado com extrema clareza e entusiasmo pela Dra. Celeste Alves (ver vídeo na primeira parte)! 
Vou deixar aqui dois ou três aspetos basilares:
1- Edição conjunta da "Academia de Letras e Artes Lusófonas - ACLAL" de que me orgulho de fazer parte, sendo seu membro fundador;
e dos Museus Maria da Fontinha e de Almofala (Além do Rio, Castro Daire - Portugal);
2- Pode ler-se sobre estes museus e a ACLAL seguindo os links:
ACLAL
Museu Maria da Fontinha
Museu de Almofala 

nota: prometi enviar a fotografia ao snr. Artur. A ver se não me esqueço de lha mandar; claro, terei que a imprimir em papel e mandar-lha para a direção que me deu (um cartão em que ainda se apresentava como colaborador do "círculo de leitores"). Também fiquei a simpatizar com ele, Arménio. Tenho pena de não ter visto os tais cinco tostões...

@as-nunes

2013/12/14

A Feijoa no meu jardim


Há dias no meu jardim. Este arbusto já o tenho no meu quintal há mais de 5 anos. Dá flores espetaculares, como se pode observar abaixo. Frutos é que estava conformado a que não os conseguisse. A frutificação iniciava-se mas caía, logo de seguida.
A Zaida encontrou este fruto, na semana passada, no chão junto ao arbusto, o que constituiu, para nós, uma grande surpresa. Nem demos por que ele estivesse na planta. Deve ter sido o vento forte que se fez sentir que o fez cair. 
Será que agora é que vai começar a frutificar?

 foto de hoje.



Pode ler-se algo mais sobre a feijoa:
aqui
aqui (wikipédia)
Feijoa (=Acca) é um gênero da família Myrtaceae que inclui uma única espécie, a Acca sellowiana (nome antigo: Feijoa sellowiana), conhecida vulgarmente por goiaba-serrana ou goiaba-ananás. É um arbusto vivaz ou árvore de pequena dimensão, atingindo entre 1 e 7 metros de altura, originário das terras altas do sul do Brasil, leste do ParaguaiUruguai e norte da Argentina.

2013/12/09

Se o Paraíso existe


Se o Paraíso existe

Domingo, Dezembro
Silêncio solarengo
Vento em quietude
Não corre uma brisa sequer
Só o frio vagueia por aí
Vale do Lis a nascente
Majestosa Snra. do Monte

As Cortes maravilhadas
Nas suas terras alcantiladas
e encantadas

Aurora de bonança
Afinal,
o Paraíso existe mesmo!...

António Almeida Nunes

Dez 2013 – blogue “dispersamente”

2013/12/08

Outono de 2013 na Av. das Comunidades em Leiria



2013/12/07

Grupo Coral Cantábilis no lançamento do livro de Arménio Vasconcelos em 23 de Novembro de 2013, na Biblioteca Afonso Lopes Vieira - LEIRIA


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No decorrer da sessão de lançamento do livro de Arménio Vasconcelos, "Contos de reis, reais, d´amores", no dia 23 de Novembro de 2013, na Biblioteca Afonso Lopes Vieira - Leiria.
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Mais detalhes:
(Fotos no registo anterior)
e 

Para além da forma excecional como a Dra. Celeste Alves apresentou o autor, o seu livro e a sua obra, nunca é demais recordar o sítio na internet onde se pode encontrar uma biografia mais pormenorizada de Arménio Vasconcelos: http://armenio-vasconcelos.blogspot.com/

2013/12/05

Arménio Vasconcelos no lançamento do seu livro "Contos e réis reais d´amores"


 Adélio Amaro, editor da Folheto - Leiria, a apresentar a mesa e moderar a sessão...
 Zaida Paiva Nunes a dizer poemas de Arménio Dos Santos Vasconcelos . Pode ver-se na mesa: Adélio Amaro (editor da Folheto) Cynthia Roberts (Brasileira, procuradora, escritora, pintora, etc.), Arménio Vasconcelos, Celeste Alves (foi quem apresentou magistralmente o livro), Prates Miguel (advogado e escritor de relevo)...
Prates Miguel a ler-nos, no seu estilo peculiar, o Prefácio do livro de Arménio Vasconcelos.
Uma delícia de escrita e sentimento; pode ler-se na íntegra no fac-símile apresentado abaixo. (*)

 Um aspeto da assistência.
 A Dra. Celeste Alves a fazer a apresentação do livro deArménio Dos Santos Vasconcelos. Na mesa, da esquerda para a direita: Adélio Amaro, Cynthia Roberts, Arméniio Vasconcelos, Celeste Alves e Prates Miguel; uma equipa de luxo!
 A Dra. Cynthia Roberts a mostrar um quadro que ofereceu ao autor do livro e seu velho e grande amigo, vinda do Brasil...

 Arménio Vasconcelos no uso da palavra, emocionadamente, poeticamente...

 Para além da forma excecional como a Dra. Celeste Alves apresentou o autor, o seu livro e a sua obra, nunca é demais recordar o sítio na internet onde se pode encontrar uma biografia mais pormenorizada de Arménio Vasconceloshttp://armenio-vasconcelos.blogspot.com/


Nas dedicatórias no livro, a Zaida Nunes e a Marta Moita.
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(*)
Fac-símile do Prefácio do Dr. Prates Miguel:


@as-nunes

2013/12/04

Grupo de poesia e cultura da Biblioteca Municipal de Alcanena: Alfredo Keil

O Dr. Ócar Martins a coordenar mais uma sessão literária do grupo de poetas populares de Alcanena.
O autor a tratar no decorrer desta sessão era o compositor e poeta Alfredo Keil.
O livro de sua autoria, que serviu de base aos trabalhos, intitula-se "Tojos e Rosmaninhos", com uma 1ª edição em 1907. A Câmara Municipal de Ferreira do Zêzere promoveu a sua reedição em 1990, cuja capa (uma cópia do original) se mostra a seguir. Quem tinha de sua posse este livro, muito raro, era o nosso amigo e companheiro, Vitor.

Conforme já tive ocasião de deixar nota, no "Facebook

Neste livro de 1907 (1ª edição), Alfredo Keil mostra-nos a sua verve poética, pintor romântico e naturalista e compositor musical. De notar que a "A Portuguesa" foi composta em 1891 como manifestação da ira nacional ao Ultimato Inglês. E por aqui nos ficámos. Propúnhamo-nos marchar contra os Bretões ... os canhões vieram nos anos 50! Mas que temos um hino empolgante lá isso é verdade!

Alfredo Keil compôs a música de "A Portuguesa" mas não o poema. 

 O snr. Manuel, com a proveta idade de quase/quase 100 anos, que os fará precisamente no dia do 100º aniversário do concelho de Alcanena. Ao seu lado o snr. Gouveia, grande poeta, com obra publicada, experiência de vida pelas sete partidas do mundo, há cerca de ano e meio incapacitado para falar e escrever inteligivelmente. Também se pode vislumbrar a silhueta de Maria João.
Os snrs. Manuel e Gouveia. O snr. Manuel, muito duro de ouvido, devido à sua avançada idade, a ler um poema de Alfredo Keil.

O livro de poemas de Rúben Marques, 17 anos, recentemente lançado.

 Rúben Marques, o elemento mais novo, presente.
O snr. Alfredo (outro que não Keil, claro...) e o Rúben.

2013/12/01

Registos de 2006: VIVER em LEIRIA: O QUINÉ Faleceu...

Nota:

Dado que o meu blogue de referência considero eu que seja este, "DISPERSAMENTE", vou passar a inscrever aqui notas remissivas de temas de utilidade reconhecida e que estão noutros dos muitos blogues que tenho espalhados pela Internet.

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VIVER em LEIRIA: O QUINÉ Faleceu...: Actor leiriense Quiné faleceu ontem. Joaquim Manuel Martins de Oliveira (Quiné), deixou ontem o mundo dos vivos, ao que tudo indica vít...

2013/11/26

Sarau Literário no Clube Recreativo de Soutocico - Operário em Construção

A idade não conta, minhas Senhoras e meus Senhores
Companheiros

À 3ª sexta-feira de cada mês realiza-se um sarau poético e cultural no Clube Recreativo de Soutocico (Leiria).
Eu e a Zaida começámos a frequentá-lo, há uns meses atrás, a convite do nosso comum e velho amigo, Mário Marques da Cruz. A verdade é que acabámos por lá encontrar outros velhos amigos de quem andávamos afastados há muitos anos, alguns que nos voltámos a relacionar desde os tempos idos dos anos 60, altura em que fui seu professor na Escola Industrial e Comercial de Leiria e de outros cursos numa escola particular...
Muitos anos se passaram. Hoje estamos "velhos" mas cheios de vontade de não esmorecer e mantermos a nossa atividade intelectual em forma.
É assim que nos juntamos, trocamos impressões literárias, experiências de vida e dizemos poesia. Uma maravilha!
Na semana passada a Zaida dissertou com agrado geral sobre gatos, tendo sido muito aplaudida e cumprimentada. Aqui hei-de dar nota da reportagem que estou a preparar. 
A maior parte dos presentes disse poemas de sua própria autoria ou de outros autores, destacando-se Acácio de Paiva, Miguel Torga, João de Deus, sei lá que mais... Muitos e bons.

O snr. José Selada, o decano dos poetas da freguesia e destes saraus, disse, de cor, sem falhas, o poema "Operário em Construção" do grande Vinicius de Moraes. Por sinal no decorrer do presente ano está-se a comemorar o centenário do seu nascimento.
O vídeo que aqui se apresenta tem uma duração de 5 minutos mas vale a pena ouvir este poema dito por José Selada... Como é que um homem da sua idade (uns 80 e muitos anos, julgo eu) consegue dizer de cor um poema tão longo como aquele?! ...

Parabéns, Snr. José Selada.

2013/11/24

MADALENA


Madalena

Tanto sofrimento
Quanta dor
Tanta poesia
Um nome pode encerrar.

Não foi o nome que lhe deram.
Mas o escolhido por si.
    
Madalena

No seu coração tão grande
houve sempre um lugar que foi meu
   Eu sei

O meu nome nunca abandonou
o seu pensamento
   Eu sei

   Sei também
Que onde está agora
eu continuarei a ser  a sua “loirinha”

   E sei também
Que no meu coração
irei sempre recordá-la
a si, ao seu carinho
o seu nome

Madalena

Zaida Paiva Nunes
23 Nov 2013

@as-nunes

2013/11/22

Desculpa lá ó Eça ...



A cidade está fria, despovoada, pacata até de mais. 

Vem-me à memória Eça de Queiroz e as suas maledicências em relação a Leiria, ao seu "rasteiro" estilo de vida à época... 

A verdade, porém, é que foi graças à sua estada em Leiria que ele escreveu o livro que o alcandoraria aos píncaros da fama como escritor: "O Crime do Padre Amaro".

Quem sabe se hoje não seria mais um escritor da língua Lusófona como tantos outros se não tivesse escrito, talvez o primeiro romance realista português com o sucesso que lhe foi reconhecido?! ...

(Este texto saiu assim, num improviso, caseiro, digo eu que poético, algo lírico, mas sentido ... Por isso repito: desculpa lá, ó Eça!)



Junto à placa informativa: árvore do gelo

liquidambar ... é outono, a cor das suas folhas não o desmentem, já estão a cair, uma a uma ...

Recantos de encantar ... na zona do Jardim e do marachão do rio Lis ..
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(fotos tiradas de telemóvel - Sony smartPhone XPERIA 2013)

2013/11/19

Miguel Torga em Leiria: O anjo revoltado

Caricatura de Miguel Torga feita por Luís Fernandes,  inserta  a p. 32 do livro LEIRIcaturas, ed. da Junta de Freguesia de Leiria (Presidência de Cabrita Franco), 2000.


Em 19 de Novembro de 1939, faz hoje, portanto, 74 anos, Miguel Torga escrevia, em Leiria:

EXERCÍCIO ESPIRITUAL

Ouço-os de todo o lado.
Eu é que sou assim,
Eu é que sou assado,
Eu é que sou o anjo revoltado,
Eu é que não tenho santidade…

Quando, afinal, ninguém
Põe nos ombros a capa da humildade,
E vem.

In “Diário Vols. I a VIII
P. 92

Ed. Publizações Dom quixote, 1999
-
Uma semana após, Miguel Torga seria preso em Leiria e transferido para o Aljube de Lisboa, onde ficaria até Fevereiro de 1940.
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Na frontaria do edifício onde esteve instalada a PSP no edifício do antigo Governo Civil de Leiria.
@as-nunes

2013/11/18

ZÉ OLIVEIRA, Bordalo e Zé Povinho


Este vídeo está complementado com uma reportagem fotográfica e outras imagens (cartoons, reproduções...) na minha conta do Facebook.
Seguindo este link aqui  e aqui e aqui.

No passado sábado lá estivemos, na sede do Rancho Folclórico da Região de Leiria  e eu não podia deixar de passar este evento em claro. Aqui fica a minha visão do modo como o meu amigo "Zé Oliveira", de várias lides, nos blogues, no Elos Clube de Leiria (entretanto, inativo...), cartoonista de créditos firmados em jornais, revistas, nas Academias, particularmente na de Coimbra.

Mais se pode ler seguindo estas indicações, entre outras:


    (Uma entrevista a Zé Oliveira. Está cá o essencial da carreira e da maneira de estar de José Oliveira, Cartoonista)

Obrigado, Zé Oliveira, pela excelente oportunidade que nos proporcionou para o ficarmos a conhecer melhor. O seu trabalho fala por si. Aqui mais à mão, tivemos ocasião de o apreciar semanalmente, durante vários anos, no semanário "Região de Leiria".

Também tenho algumas referências à sua atividade nomeadamente neste link deste mesmo blogue aqui .

E muito mais haveria para dizer sobre Zé Oliveira, enquanto cartoonista, e um grande lutador pelas causas sociais e humanista...
-
Nesta data foi-me oferecido pela Junta de Leiria, Pousos, Barreira, Cortes, o livro LEIRIcaturas - Caricaturistas Leirienses, ed. de 2000, onde se dá relevo ao trabalho de ZÉ OLIVEIRA.
Como se pode ver seguindo este link aqui.
-
O atual Presidente da Câmara Municipal era caricaturado, ao tempo da edição daquele livro, como segue:

- e tantas outras referências que podiam para aqui ser chamadas, se houvesse espaço e tempo ...
@as-nunes

2013/11/17

Maçonaria: Raízes e Segredos da sua História

AZ - Biblioteca: Maçonaria: Raízes e Segredos da sua História: 954 Ed. 2002 - W. L. Wilmshurst , ele próprio membro da Maçonaria Inglesa, procurou com esta obra clarificar um pouco a sua histór...



954
Ed. 2002
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W. L. Wilmshurst, ele próprio membro da Maçonaria Inglesa, procurou com esta obra clarificar um pouco a sua história, propósitos, crenças e rituais, tornando a sua compreensão acessível também aos leigos.

Bem tenho tentado perceber em rigor as diferenças substantivas que existem entre as várias Ordens Maçónicas, ou se devemos, pura e simplesmente, considerar uma Ordem Maçónica, ainda que identificada por várias Grandes Lojas...

À volta desta ideia de maçonaria e dos Maçons ainda subsistem muitos segredos que, aos poucos, mas sem certezas dos intentos dos vários grupos organizados, vão sendo do domínio público.
Pelo que me apercebo só integrando, de facto, uma Loja Maçónica é que se consegue perceber claramente os objetivos pretendidos, para além dos que definem teoricamente toda a "Hierarquia" ,instituída no sentido duma devoção constante relativamente a Deus e às coisas divinas...
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É imperioso refletir sobre os conteúdos do livro de Eclesiastes, particularmente, Hierarquia, I, 1-3 ...
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Aplicação Prática: 
Eclesiastes oferece ao Cristão a oportunidade de compreender o vazio e o desespero com os quais aqueles que não conhecem a Deus têm que lidar. Aqueles que não têm uma fé salvadora em Cristo se deparam com uma vida que no fim das contas vai acabar e tornar-se irrelevante. Se não há salvação, e não há Deus, então não existe nenhum sentido, propósito ou direção para a vida. O “mundo debaixo do sol”, longe de Deus, é frustrante, cruel, injusto, breve e total “vaidade”. No entanto, com Cristo a vida é apenas uma sombra das glórias por vir em um paraíso que só é acessível por meio d´Ele.
O QUE É A MAÇONARIA - MAÇONARIA EM PORTUGAL
  

A Maçonaria é uma Ordem iniciática e ritualistica, universal e fraterna, filosófica e pregressista, baseada no livre-pensamento e na tolerância, que tem por objectivo o desenvolvimento espiritual do homem com vista á edificação de uma sociedade mais livre, justa e igualitária.

A Maçonaria não aceita dogmas, combate todas as formas de opressão, luta contra o terror, a miséria, o sectarismo e a ignorância, combate a corrupção, enaltece o mérito, procura a união de todos os homens pela prática de uma Moral Universal e pelo respeito da personalidade de cada um. Considera o trabalho como um direito e um dever,valorizando igualmente o trabalho intelectual e o trabalho manual.

A Maçonaria é uma Ordem de duplo sentido: de instituição perpétua e de associação de pessoas ligadas por determinados valores, que perseguem determinados fins e que estão vinculadas a certas regras.

É Iniciática, porque só pode nela ingressar quem se submeta á cerimónia de iniciação, verdadeiro “baptismo” maçónico, que significa literalmente o começo, e simboliza a passagem das trevas á “Luz”.

É ritualista, porque as suas reuniões obedecem a determinados ritos, que traduzem simbólicamente, sinteses e sabedoria, remontando aos tempos mais recuados.

É universal e fraterna, porque o seu fim ultimo é a fraternidade universal, ou seja, o estabelecimento de uma única familia na face da Terra, em que os Homens sejam, no seio da Ordem, verdadeiramente irmãos, sem qualquer distinção de raça, sexo, religião, ideologia e condição social.

Como escreveu Fernando Pessoa, “a Nação é a escola presente para a Super-Nação futura”. Amar a Pátria e a Humanidade é outro dos deveres dos Maçons.

É filosófica. porque, ultrapassada a fase operativa (coorporações de arquitectos/construtores medievais), transformou-se numa associação de caracter especulativo, procurando responder às mais profundas interrogações do Homem. Conserva contudo, o vocabulário, os utensilios e a simbologia dos pedreiros construtores dos antigos templos.

Afinal, o fim último da Maçonaria é a construção de um Homem novo e de uma Sociedade nova. Por isso, todos os seus ritos assentam na ideia de construção e são baseados na geometria, a mais nobre das artes, porque só ela permite compreender a medida de todas as coisas. Assim se justifica que a régua, o esquadro e o compasso continuem a ser instrumentos previligiados do pensamento maçónico.

É pregressista, porque visa o progresso da Humanidade, no pressuposto de que é possível um homem melhor numa sociedade melhor. Encurtar as desigualdades e reduzir as injustiças sociais é um dos seus objectivos, através da elevação moral e espiritual de cada individuo. Porém a Maçonaria não é uma instituição política e, muito menos, partidária. Está acima de todos os partidos, coexistindo nela pessoas das mais diversas sensibilidades, crenças e ideologias... A Maçonaria é assim um espaço de diálogo e de tolerância. A sua influência na Sociedade não se exerce directamente,... mas apenas indirectamente, através do exemplo, da pedagogia e da influência individual dos seus membros nos locais ondem exercem a sua actividade: no emprego, nos partidos, nas organizações cívicas e sociais...

É livre pensadora, porque não aceita dogmas, pratica a tolerância e respeita a liberdade absoluta de consciência. O Maçon tem o direito de examinar e de criticar todas as opiniões e de discutir todos os problemas, sem quaisquer peias ou limitações. A Maçonaria é anti-dogmática, tanto no aspecto politico como religioso ou filosófico. A política e a religião pertencem ao foro intimo de cada um e não podem ser discutidas, salvo nos termos genéricos acima referios, para não abalar a união do povo maçónico, pois, como se disse, a instituição congrega pessoas de todas as crenças ou sem crença nenhuma, de todas as ideologias não totalitárias.

Assim é rotundamente falsa a acusação que vem dos tempos do “Santo Oficio” e que foi retomada pela ditadura deposta em 25 de Abril de 1974 devque os Maçons, ou pedreiro livre, é contra a religião. Muitos e ilustres membros da Ordem foram e são crentes e , até, bispos e cardeais.

A Maçonaria aceita, aliás, a existência de um princípio superior, simbolozado pelo “Grande Arquitecto do Universo” (G.A.D.U.), que não tem definição e que cada um interpreta segundo a sua sensibilidade ou convicção. Para uns será o Deus em que acredita, para outros o Sol, fonte de vida, a própria natureza, a lei moral ou ainda a resultante de todas as forças que actuam no Universo. Esta ideia implica o respeito por todas as religiões, pois todas são igualmente verdadeiras, sem prejuizo do necessário combate ao fanatismo e à superstição.

Nos tempos remotos e medievais, o Maçon era obrigado a perfilhar a religião do seu País. Mas depois doIluminismo, e das formas modernas, considerou-se mais adequado, apenas lhe impôr a religião sobre a qual todos estão de acordo, e que consiste em amar o próximo, fazer o bem e ser homem bom, de honra e probidade. Deste modo a Maçonaria é uma casa de união entre ateus, agnósticos e pessoas dos mais diversos credos.

Deve porém dizer-se que a Maçonaria Regular, Tradicional ou de Via Sagrada, por oposição ao ramo Liberal ou Laico, impõe, a crença em Deus e na imortalidade da alma, excluindo também as mulheres. No entender de alguns Maçons este facto viola os principios maçónicos e contitucionais de igualdade (art.13º da Constituição da Republica Portuguesa). Ao manter uma velha tradição de 300 anos, que teima em não adequar aos valores ético-humanistas do nosso tempo, o ramo tradicional ou anglo-saxónico exclui da dignidade maçõnica três quartos da Humanidade.

(Texto retirado de “Introdução á Maçonaria” de António Arnaut)