2014/09/09

A lua cheia, cá anda ela às voltas ... et secula seculorum



Chico Buarque - Lua Cheia




df 2.469 mm

Não indico as coordenadas
Não ma vão deitar abaixo
com um desses mísseis sofisticados
que o homem já consegue fabricar

2014/09/02

Adesba - Barreira - Leiria: novas instalações na Rua de S. Salvador.



O contador de visitantes nesta data


Summary

 Measuring since …14 February 2006
 Total number of page views up till now248,223
 Busiest day so far17 November 2010
 Page views297
 Page views yesterday66
 Page views today94
 CategoryArt and culture general
 

Forecast for today

105
 
On average 89 percent of the daily page views are made before 22:27.
Based on the number of page views of 94 today so far, today your site may have 105 page views (+/- 0).

2014/08/29

PRAIA do PEDRÓGÃO em OBRAS




Hoje vi o Pedrógão assim...

Agosto 28, 2014 - Poente no Centro Oeste de Portugal


Vídeo sob montagem de fotografias acabadas de tirar para capturar o admirável pôr do sol  que estava a observar, no centro oeste de Portugal, a uns 30 kilómetros do Atlântico... A música, a "Ballade pour Adeline",  é de André Rieu e a sua orquestra.

O dia estava a fechar. Um dia de trabalho de pintura no interior de casa. Um dia extenuante. 
Vim à varanda olhar o tempo que fazia. O crepúsculo noturno aí estava ele. 
Bonito. 
Uma balada...

ps
Podem-se observar com calma as fotos do vídeo aqui.

2014/08/28

Tempo a destempo!?



Eduardo White - Poeta moçambicano morreu aos 50 anos




Morreu no passado dia 24 de Agosto, de madrugada, no Hospital Central de Maputo, o poeta moçambicano Eduardo White, um dos nomes mais significativos da actual literatura moçambicana e autor de uma extensa bibliografia, inaugurada há 30 anos com Amar sobre o Índico (1984). Tinha 50 anos.

A morte de Eduardo White ocorreu às 3h da manhã, segundo uma mensagem colocada por familiares na página de Facebook do escritor, que algumas horas depois já tinha mais de centena e meia de mensagens lamentando o desaparecimento do autor de Poemas da Ciência de Voar e da Engenharia de Ser Ave (1992), Janela para Oriente (1999) ou O Manual das Mãos (2004).

Eduardo Luís de Menezes Costley-White nasceu a 21 de Novembro de 1963 em Quelimane, de mãe portuguesa e pai inglês. É um dos poetas ligados à fundação da revista bimestral Charrua, da Associação de Escritores Moçambicanos (AEMO), que em meados dos anos 80 contribuiu para renovar a literatura do país.

Em 2001, foi considerado a figura literária do ano em Moçambique, e três anos depois recebeu o Prémio José Craveirinha, atribuído ao seu livro O Manual das Mãos. Em 1992, já recebera o Prémio Nacional de Poesia por Poemas da Ciência de Voar e da Engenharia de Ser Ave. Ainda no ano passado, recebeu o Prémio Literário Glória de Sant'Anna com o livro O Poeta Diarista e os Ascetas Desiluminados.

Além de poesia, publicou também novelas e outros textos em prosa. Entre os seus livros mais recentes incluem-se O Homem a Sombra e a Flor e Algumas Cartas do Interior (2004), Até Amanhã Coração (2007), Dos Limões Amarelos do Falo às Laranjas Vermelhas da Vulva (2009), Nudos (2011), antologia da sua obra poética, O Libreto da Miséria (2012), A Mecânica Lunar e A Escrita Desassossegada (2012), O Poeta Diarista e os Ascetas Desiluminados (2012), e Bom Dia, Dia (2014), recentemente lançado pela chancela portuguesa Edições Esgotadas.

A AEMO já divulgou um comunicado a lamentar a "morte prematura de um dos maiores talentos da literatura moçambicana".

(texto publicado pelo Público na internet)
-
in
«Dos Limões Amarelos do Falo às Laranjas Vermelhas da Vulva»


Não faz mal.

Voar é uma dádiva da poesia.
Um verso arde na brancura aérea do papel,
toma balanço,
não resiste.

Solta-se-lhe
o animal alado.
Voa sobre as casas,
sobre as ruas,
sobre os homens que passam,
procura um pássaro
para acasalar.

Sílaba a sílaba
o verso voa.

E se o procurarmos? Que não se desespere, pois nunca o iremos encontrar. Algum sentimento o terá deixado pousar, partido com ele. Estará o verso connosco? Provavelmente apenas a parte que nos coube. Aquietemo-nos. Amainemo-nos esse desejo de o prendermos.

Não é justo um pássaro
onde ele não pode voar.

(p. 22)

(pode-se consultar mais aqui)

2014/08/23

Aldrabas em Leiria (Sé e ruas próximas). Ler também o que escreveu Aquilino Ribeiro.

Numa das ruas da zona histórica de Leiria
 
Na rua D. Dinis. O batente já lá vai.

 Uma pega na caixa de correio? 

É melhor limar os parafusos. Digo eu... 


Há dias foi publicado, num dos meus registos, um comentário dum amigo de Viseu, a esclarecer que há diferenças que devem ser consideradas, entre o que se deve entender por aldraba e por batente.
Fiquei com a nota (aliás essa dúvida já se me tinha levantado). 
Para mim, é assim: tudo o que não tiver o feitio duma mãozinha a agarrar numa bola e uma base metálica presa/incrustada na porta, deixa de ser batente para ser aldraba.
Discutível, claro, se tivermos em conta o que dizem os dicionários.

Interessante este trecho do romance de Aquilino Ribeiro, "Terras do Demo", p 266, Ed. Círculo de Leitores, 1983:
"Uma boa manhãzinha, a Teresa Zabana apresentou-se à porta do Joaquim Javardo, em Aris, a bater à aldraba.
- Olhe que não está; saiu para as fazendas - esclareceu uma voz ali perto."
Ou então n´O Malhadinhas", p 17, ed. Bertrand, 2008:
(...)
Nunca adiantei o pé em casa alheia, sem tocar a aldraba; (...)

2014/08/18

2014/08/10

Aldrabas e Batentes na zona da Sé de Viseu



 Uma belíssima residencial junto ao Largo de D. Duarte - Viseu


Batente, Mão de Mafona 

 Igreja da Misericórdia - em frente à Sé de Viseu

 Na porta principal da Sé de Viseu ...

 Porta principal da Sé de Viseu.
-
NB.: Tenho usado o termo "aldraba" sem a preocupação de que devemos considerar as funções específicas destes utensílios/ornamentos.
É de ter em conta opiniões mais precisas, como a que vem expressa no 1º comentário:
"A aldraba distingue-se do batente porque ao girar acciona o fecho e abre a porta. Os batentes servem ou serviam para chamar os da casas.
Batentes nas fotos 1,2,5,6 e 11;Aldrabas se rodarem sobre um eixo para abrir a porta nas fotos 4 e 10,há aldabras que também são batentes."