Morreu, hoje, aos 66 anos, Paco de Lucia, "El dueño del flamenco"... Um dos maiores intérpretes da guitarra flamenca, de todos os tempos. A mãe era portuguesa, de Castro Verde, chamava-se Lúcia. Mais uma referência da geração de 60 que parte para sempre... Rumo sem coordenadas!!! ...
“Olá, companheiros! Digo companheiros porque sou comunista. Mas, que é o comunismo? Perguntam-se alguns. Pois o comunismo é o máximo ideal humano. E em quê consiste esse máximo ideal? Perguntam-se outros. Muito simples. Consiste em ver-nos todos únicos e companheiros. Todos, todos os seres humanos. Por isso somos uma mesma espécie e compartilhamos problemas comuns. Portanto, há que descartar os comunismos que não nos veem a todos como companheiros: O comunismo religioso, que nos divide em bons e maus, ou o comunismo político, que já demonstrou, depois de alcançar o poder, que nos divide em amigos e inimigos. Eu sou comunista poético e vejo-vos a todos únicos e companheiros.”
Conheci há uns meses atrás, o Salvador Garcia Lax, de Murcia, Espanha.
Tenho tido o privilégio de conviver com ele em tertúlias literárias/poéticas, nomeadamente nos "Serões Literários das Cortes", "Clube Recreativo de Soutocico", "Grupo de Poesia e Cultura da Biblioteca Municipal de Alcanena".
Está presente no Facebook e na blogosfera.
É filósofo de formação académica e professor.
É um apaixonado da obra poética e filosófica de Jesús Lizano.
Estou a ler com todo o entusiasmo a antologia de Jesús Lizano. Obrigado por me teres dado a oportunidade de dar o meu modesto contributo para que a sua edição em português fosse avante!
Pode-se ler uma reportagem aprimorada sobre o tema atual do novo PROGRAMA E METAS CURRICULARES DE PORTUGUÊS PARA O ENSINO SECUNDÁRIO, lendo o trabalho de Graça Menitra nas pp 4-6 do "Jornal de Leiria" de 6 de Fevereiro de 2014.
O meu amigo de longa data, Mário Marques da Cruz, é um dos mentores mais dinâmicos da Tertúlia Literária do Clube Recreativo de Soutocico - Leiria.
De modo que os desafios que vai lançando aos seus companheiros são constantes.
Estamos na fase de ensaiar uma representação teatral de Cyrano de Bergerac. Começámos a delinear a metodologia a seguir para ensaiar a nossa representação. Claro, o Mário é o encenador. No vídeo (uma montagem, que é o resumo de 8 minutos de gravação) digo que ele é o "ensaiador", mas não, ele é a alma e mais que a alma da equipa que se propõe levar à cena um sketch deste drama...
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link para o Programa e Metas Curriculares de Português para o Ensino Secundário: https://www.facebook.com/l.php?u=https%3A%2F%2Fdrive.google.com%2Ffile%2Fd%2F0BxQSPO7qWKkbbmIzZFA3OE5WSlU%2Fedit%3Fusp%3Dsharing&h=jAQE5RCnV
Em mais uma sessão de poesia na Biblioteca Municipal de Alcanena no próximo passado dia 25 de Janeiro de 2014.
Abordou-se Agostinho da Silva na sua faceta poética.
Por feliz acaso, o Salvador é professor associado (é este o termo?) em Portugal, com funções subsidiadas pela União Europeia e está em Portugal - Fátima a dar lições em Espanhol, em associação com o Colégio de S. Miguel.
Trocámos livros com dedicatórias, por intermédio da Inês (minha filha) e lá fomos até Soutocico (ante-ontem) e a Alcanena. As pessoas participantes nestas duas tertúlias ficaram encantadas com a sua maneira peculiar de abordar a poesia, filosofia, etc. Uma ótima oportunidade de intercâmbio de ideias pluridisciplinares e experiência de vida literária e artística.
Estou a aguardar que o Salvador (30 anos) me disponibilize mais material para aqui deixar à vossa apreciação/consideração.
Para o mês que vem haverá mais.
A próxima poderá ser no Sarau Literário das Cortes...
"Conversando Com" ... organização da Associação Cultural "SemprAudaz" em Leiria, ao Centro Cívico. Sessão de 21 de Janeiro de 2014 com Orlando Cardoso ... (edição original no FB desta data )
21 de Janeiro da 2014: Na SEMPRAUDAZ - Associação Cultural
realizou-se a sessão Vamos conversar com... Dr. Orlando C Cardoso. Tema: Almada
e Eça - Romance a dois? Em debate a leitura comparada de "A Capital"
de Eça de Queirós e "Nome de Guerra" de Almada Negreiros.
Sinopse
Sinopse: A Capital é o segundo volume de uma colecção que
inclui as obras de Eça de Queirós, numa nova edição que oferece ao público
textos fixados por um estudo comparativo das várias edições existentes. O
leitor, terá assim acesso, em edições correntes, ao texto fixado pela edição
crítica das obras de Eça de Queirós, levada a cabo pela Imprensa Nacional-Casa
da Moeda. O Professor Carlos Reis é o responsável pela coordenação geral, assim
como pelas introduções, prefácios e notas ao texto.
Obra que Eça deixou inacabada – em parte por recear que fosse
demasiado escandalosa para a sensibilidade dos seus contemporâneos - A Capital
só viria a ser publicada postumamente, numa edição com cortes e acrescentos de
autoria de José Maria d’Eça de Queirós, o filho do escritor. Daí o interesse de
que se reveste a presente edição, cujo texto é substancialmente diferente do
que até agora circulava. Nele descobrimos o deslumbramento, mas também a
mordacidade queirosiana com que Eça retratou a «sua» cidade, através da sofisticada
frivolidade dos meios sociais e das personagens que ainda hoje povoam o nosso
imaginário quando evocamos a Lisboa de Novecentos.
(in site da Wooks) -
Nome de guerra, romance de aprendizagem (Bildungsroman) de Almada Negreiros, foi escrito em 1925 e publicado em 1938. Para Eduardo Prado Coelho, inaugura “na nossa literatura um modelo de ficção-reflexão” (1970: 35) que só na segunda parte do século terá continuidade.
Em termos de construção narrativa, o romance representa a luta entre a personalidade do indivíduo e as normas da sociedade por adquirir uma certa autonomia. Antunes, o neófito, rebela-se contra os padrões sociais: "amava a verdade acima de tudo", "quem pensa sozinho não quer senão a verdade, as justificações são por causa dos outros".
O problema começa com a tentativa dos pais, da sociedade e dos modelos culturais e psicológicos de exercer a sua influência sobre o destino do protagonista: "É sempre assim, temos sempre que perder o nosso tempo em desfazer o bem que os outros fizeram por nós".
Estamos no lado de cá do vale do rio Lis, Leiria, Portugal, Centro-Oeste...
Ontem... mesmo em frente do meu nariz ...
Ontem, já a noite caía...
Hoje, o dia nasceu assim ... Aleluia, um dia lindo de Sol!
Sol de pouca dura...
Tenho que ir trabalhar, partcicipar numa sessão sobre o Orçamento do Estado para 2014 promovida pela OTOC - Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (parece que vai passar a chamar-se Ordem dos Contabilistas; seria muito mais apropriado, digo eu. Quais Técnicos Oficiais de Contas qual carapuça!?...).
Queria aqui deixar um poema de Eugénio de Andrade.
Aspetos particulares da Rua Lino António, em Leiria.
Fragmento da capa do livro de Joaquim Manso, Malícia em Maldade, Ed. Livraria Bertrand, 1937.
(Aguarela de Lino António, reprodução editada pelo "Turismo de Leiria", nos anos 80 do séc. passado.
Para não me repetir, remeto o leitor para o que já aqui deixei escrito sobre Lino António seguindo o link. Aqui se pode apreciar pormenores da sua vida e ligação a Leiria e se pode constatar que também existe uma Travessa com o seu nome, precisamente a ligar o quartel na Cruz da Areia com esta rua, agora aqui apresentada. O livro acima está registado na minha biblioteca, com o nº 2003, e pertenceu a José Teles de Almeida Paiva. O autor dedica-o assim:
(no sítio, em Leiria, onde hoje está instalado o Hotel Eurosol)
Miguel Torga escrevia, no seu Diário, em Leiria, 20 de Novembro de 1980:
"(...)
Esta terra foi a grande encruzilhada do meu destino. Aqui identifiquei escolhi os caminhos da poesia, da liberdade e do amor, sem dar ouvidos às vozes avisadas da prudência, que pressagiavam o pior. Aqui, portanto, arrisquei tudo por tudo, fazendo das fraquezas forças, das dúvidas certezas, do desespero esperança. Aqui era justo, pois, que, passados muitos anos e muitos trabalhos, eu viesse verificar com alegria que valeu a pena desafiar a sorte, que tive sempre uma mão-cheia de almas fraternas e solidárias a torcer por mim, e que as cicatrizes das feridas de ontem são os nossos brasões de hoje." - Por alturas duma grande sessão de homenagem que os Leirienses lhe prestaram e na qual Miguel Torga usou da palavra. - * Mais sobre Miguel Torga e Leiria, aqui * Mais sobre Miguel Torga neste blogue, aqui
Augusto Hilário é, ainda hoje, uma das principais referências do Fado de Coimbra, aclamado criador do “Fado Hilário”. Pinto de Carvalho, na sua obra “História do Fado”, considera mesmo que Hilário “merece uma referência à parte, porque o seu renome transcendeu as balizas locais, galgou os muros de Coimbra e espalhou-se por todo o país.”
(O Hilàrio não é, porque nunca ter gravado (1896). Tendo a honra de ser viseense como o Hilàrio Augusto, que nasceu na rua Nova, gostaria de saber a quem pertence , ou pertenceu, a voz que canta de maneira inegualàvel este lindo fado de Coimbra. incomentários no YouTube, que eu subscrevo integralmente...)
A foto acima retirei-a do mensário "Correio da Barreira", nº 16, de Janeiro de 2003.
Era seu Diretor e Fundador, o Barreirense (Casal da Mourã), Adélio Amaro. Colaborei neste periódico com alguns artigos, designadamente, na coluna "Digo Eu".
José Teles de Almeida Paiva : uma vida, uma época, uma cidade, 1917-1994 / Zaida Paiva Nunes, António A. S. Nunes. 1a ed. Leiria : Folheto, 2004. ISBN 972-8821-10-7.
2.
Caminhos entrelaçados na freguesia da Barreira-Leiria / António Almeida Santos Nunes ; pref. Júlia Moniz ; posf. Saul António Gomes. Barreira : Junta de Freguesia, 2005. ISBN 972-8821-24-7.
3.
Falando de Acácio de Paiva : poeta, jornalista, dramaturgo / António Almeida Santos Nunes ; pref. Arménio Vasconcelos. Leiria : J.F., 2013. ISBN 978-989-8541-46-8.
Fragmentos da capa e contracapa do livro "Contos de reis, reais, d´amores"
A montagem-vídeo que se seque pretende constituir-se num documento/reportagem da sessão de apresentação do último livro e Arménio Vasconcelos. A sessão teve lugar na Casa da Cultura em Figueiró dos Vinhos, no dia 12 de Dezembro de 2013.
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Também pode ter interesse em observar aqui
- Tive oportunidade de fotografar o snr. Artur Santos Mateus, a que o autor se refere no conto "Cinco tostões para cinco réis de gente - ainda está gravado na lembrança...";
aprecie-se a exposição emocionada de Arménio Vasconcelos, que se pode ouvir no vídeo supra, a partir dos 6,25 minutos. Este conto tem como personagens centrais o grande pintor José Malhoa
(tão intensamente ligado a Figueiró dos Vinhos) e Artur Santos, que foi quem acabou por colaborar com as suas lembranças para que este conto memorial e biográfico (pp135 a 141) ficasse registado a letras de forma escritas neste livro. - Tanto que se poderia escrever sobre este livro, apresentado com extrema clareza e entusiasmo pela Dra. Celeste Alves (ver vídeo na primeira parte)! Vou deixar aqui dois ou três aspetos basilares: 1- Edição conjunta da "Academia de Letras e Artes Lusófonas - ACLAL" de que me orgulho de fazer parte, sendo seu membro fundador; e dos Museus Maria da Fontinha e de Almofala (Além do Rio, Castro Daire - Portugal); 2- Pode ler-se sobre estes museus e a ACLAL seguindo os links: ACLAL Museu Maria da Fontinha Museu de Almofala
nota: prometi enviar a fotografia ao snr. Artur. A ver se não me esqueço de lha mandar; claro, terei que a imprimir em papel e mandar-lha para a direção que me deu (um cartão em que ainda se apresentava como colaborador do "círculo de leitores"). Também fiquei a simpatizar com ele, Arménio. Tenho pena de não ter visto os tais cinco tostões...
Há dias no meu jardim. Este arbusto já o tenho no meu quintal há mais de 5 anos. Dá flores espetaculares, como se pode observar abaixo. Frutos é que estava conformado a que não os conseguisse. A frutificação iniciava-se mas caía, logo de seguida.
A Zaida encontrou este fruto, na semana passada, no chão junto ao arbusto, o que constituiu, para nós, uma grande surpresa. Nem demos por que ele estivesse na planta. Deve ter sido o vento forte que se fez sentir que o fez cair.
Será que agora é que vai começar a frutificar?
foto de hoje.
Pode ler-se algo mais sobre a feijoa: aqui aqui (wikipédia) Feijoa (=Acca) é um gênero da famíliaMyrtaceae que inclui uma única espécie, a Acca sellowiana (nome antigo: Feijoa sellowiana), conhecida vulgarmente por goiaba-serrana ou goiaba-ananás. É um arbusto vivaz ou árvore de pequena dimensão, atingindo entre 1 e 7 metros de altura, originário das terras altas do sul do Brasil, leste do Paraguai, Uruguai e norte da Argentina.