2007/07/02
IC2 - caos em Leiria
2007/07/01
Por terras d´Algodres
Na sequência do casamento duma minha sobrinha, na Igreja de S. Tiago de Belmonte, mesmo ao lado do panteão dos Cabrais, no qual estão depositados restos mortuários de Pedro Álvares Cabral(*), acabámos por, hoje (dia seguinte), na companhia do amigo-guia e bloguista Al Cardoso, participar do III Encontro de Gastronomia de Muxagata, ali perto, para os lados de Fornos de Algodres.
O local do encontro, lugar ermo, serrano, como não podia deixar de o ser, tem uma ermida dedicada a Nª Senhora dos Milagres. Estava organizado em moldes muito típicos, comeu-se e bebeu-se segundo os sabores e cozinhados tradicionais, ao ar livre, em contacto directo com a Natureza e as crenças religiosas da região.
Aproveitei para visitar a capela, de cujo interior, através dos vidros da janela da zona do coro, tirei uma das fotos, aqui apresentadas. Por curiosidade, também fotografei uma perspectiva da dita capela, em primeiro plano uma árvore igual às que, há uma década, foram arrancadas do Largo da Sé, em Leiria (ainda hoje não me conformo com essa decisão arbitrária tomada pela Câmara Municipal da altura).
Não me alongo em mais pormenores sobre este festival porque sei que, quer o alcardoso, quer o arqueologomoura, se lhe vão referir e ao seu contexto histórico, com muito mais propriedade da que eu seria capaz de lhe transmitir.
2007/06/29
asn - hoje
DECÁLOGO de BOAS MANEIRAS
2007/06/28
Magnólia grandiflora - Cortes - Leiria
A localidade das Cortes tem uma história muito rica e entrelaçada com factos e personalidades de alto relevo, não só na vida de Leiria, mas também de repercussão nacional (Afonso Lopes Vieira, João Soares (pai de Mário Soares), Casa-Museu do mesmo nome e outros).Nesta oportunidade estou a cingir-me às árvores típicas desta localidade, monumentais, bem se pode dizer. Aquela que agora se mostra é uma magnólia grandiflora com as suas belas e alvas flores tão características. Esta árvore encontra-se no mesmo pátio da pimenteira bastarda do post anterior.
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"O gosto pela floricultura tem-se desenvolvido muito; mas para progredir, é necessário saber o verdadeiro nome das plantas. A colocação das etiquetas nas plantas dos jardins públicos são lições práticas de botânica e o melhor método para vulgarizar os seus nomes.» (Jornal de Horticultura Prática, Vol. XIII, Abril 1882, p. 79)". Refª recolhida do dias-com-arvores
Estas lições práticas são sempre actuais. Não nos podemos esquecer que muitos de nós não temos os conhecimentos básicos de botânica para poder identificar sem ajuda, uma planta vulgar, muito menos plantas e árvores exóticas colocadas em jardins e outras zonas públicas. O problema é que, por mais que se insista, parece que é uma operação complicadíssima colocar estas placas. Porque será? Não há botânicos disponíveis? Não há dinheiro?
Claro que esta observação é extensiva a variadíssimos jardins da zona de Leiria. Por exemplo: Jardim Luís de Camões (cidade); Jardim do Solar do Visconde da Barreira (uma preciosidade parece que escondida); as variadíssimas árvores plantadas nos passeios e separadores das ruas e avenidas de Leiria e tantos outros casos.
2007/06/26
Árvores monumentais - Pimenteira
Esta pimenteira bastarda encontra-se na localidade de Cortes, em Leiria.
É muito idosa e dizem os antigos que, àcerca e à volta desta árvore, muitas histórias se podem contar. Vamos lá a ver se consigo que alguém se disponha a puxar o fio à meada!...Apresentei-a há um ano, aqui neste blogue. Nessa altura nem sequer sabia o seu nome.
Existem vários exemplares deste tipo de árvore nos jardins, rotundas, largos e ruas de Leiria.
Há dias fotografei uma outra, também já com bastantes anos, no Jardim Luís de Camões. Esta, para além da floração já tem frutos, vermelhos, como se fossem bagas de pimenta.
2007/06/25
Hoje, ao começo da tarde, no Largo da Sé, Leiria. Uma viatura da Câmara, em serviço. A pessoa que está sentada num banco público era suposto estar à sombra duma jacarandá. O lugar dessa árvore é bem visível no chão. Ninguém da responsabilidade das áreas verdes da cidade se incomodou que ela tivesse vingado ou não.
Só mais um reparozito: será que é verdade que vão colocar, no meio do Largo da Sé, um painel fixo de publicidade? Mesmo que seja para efeitos de informação turística não se consegue perceber como é que alguém se terá lembrado de tal diatribe. No meio do Largo da Sé? Mesmo ao pé dos pinos de separação da zona pedonal e da zona de circulação automóvel condicionada(?!).
Ele há coisas que não lembra ao diabo.