2012/12/10

O lançamento sui generis dum livro, ...


O livro e o manuscrito que lhe serviu de suporte, dentro duma vitrina. Em exposição no m|i|mo, em Leiria.

A ver se amanhã consigo encontrar o livro que foi lançado no sábado passado no m|i|mo.
Um lançamento sui generis
Sem que o livro fosse colocado à disposição dos presentes na respetiva sessão de apresentação…

Como já narrei no registo anterior. 
(11.12.2012- ver notas complementares nos comentário e aqui)



 A noite, ao serão, passou-se melhor assim...
Vale, também, que consigo usar alguma lenha proveniente das podas das árvores...
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m|i|mo - museu da imagem em movimento
Largo de São Pedro (cerca do castelo)
Leiria
@as-nunes

2012/12/08

Memórias de Leiria do século XX, em palavras, em desenhos e esboços e em fotografias. Milhares e milhares de fotografias.



Hoje à tarde voltei a subir na direção do Castelo de Leiria. Fiz o percurso de carro e até consegui estacionar, no largo do edifício da PSP, ali mesmo ao lado do MiMO. Fui assistir a uma sessão de lançamento dum livro e da abertura duma exposição de fotografias do snr. José da Silva Fabião, talvez o fotógrafo profissional de Leiria, de mais nomeada,  durante mais de três décadas do século XX. Ainda é vivo, tem 90 e poucos anos. Consegui trocar umas palavrinhas com ele, grande amigo que foi do meu sogro, José Teles Paiva, muito privei com ele e os filhos (igualmente exímios fotógrafos).

A apresentação do livro foi muito bem conseguida, pela qualidade e brilho dos oradores, com um senão. A assistência não teve acesso ao livro! 


- Não há livros para o público?! 


Interrogámo-nos, uns quantos, se calhar todos teríamos levado um livro, dado o tema tratado ser de extremo interesse para os leirienses, acumulado ao facto de o livro ter resultado da transcrição dum manuscrito que nos foi deixado por Raul Faustino de Sousa

Raul de Sousa nasceu em 1905 na Marinha Grande mas a sua ligação à cidade de Leiria foi muito intensa, a tal ponto que as suas "Memórias", agora sob a forma de livro, diz que constituem um documento invulgar, pelas inúmeras pessoas e locais que conheceu.

Pois é. O livro não estava disponível para o público. Apesar de o termos visto, à distância das mãos de alguns dos presentes (amigos e familiares, presumo), fomos surpreendidos pelo facto de não o podermos comprar, no momento do seu lançamento. Se bem percebi, um dos patrocinadores da edição reservou para si a sua posse e distribuição posterior. Não percebi esta insensibilidade. Muito sinceramente.


Bem, mas voltemos à justificação da escolha das fotos acima.

Vinha eu de regresso da sessão, nas instalações fabulosas do MiMO (Museu da imagem em movimento), lá em cima, ao lado da igreja de S. Pedro, vai daí olhei para poente e lá estava aquele fabuloso contraste de cores do pôr do sol. Mais abaixo, já no caminho para a Sé de Leiria, deparei com aquela perspetiva da rua, da tília tomentosa do adro da Sé, e das suas folhas amarelecidas pelo outono (naturalmente alouradas). Nesta altura do ano já aquela famosa e centenária tília está na fase final do despir de parte do seu hábito. 
Quer dizer, está a ficar quase nua...

E pronto. 

Vou preparar um registo mais pormenorizado sobre a exposição dos materiais do estúdio e das fotografias que, ao longo da sua vida, o snr. Fabião foi acumulando e que acabou por se transformar num extraordinário espólio que doou ao Arquivo Distrital de Leiria.

Claro que também terei muito gosto - aliás fazia questão nisso - em divulgar o mais que me for possível o livro acima referido. 

@as-nunes

2012/12/07

A fotografia e a pintura


Uma fotografia como tantas outras que tenho tirado ao longo dos muitos anos que levo a retratar aquilo que vejo e me absorve a atenção num determinado momento.
É um desses precisos momentos que aqui deixo publicado.

Dia 5 de Dezembro de 2012, 15 horas de Portugal continental, do miradouro do antigo Paço Episcopal de Leiria, hoje a esquadra da Polícia de Segurança Pública. Vêem-se os campanários da igreja de Sto. Agostinho, a capela do santuário de N. Sra. da Encarnação, na linha de horizonte, os cumes da Sra. do Monte e da Serra da Maúnça. 

Um simples retrato? Um mero registo contemplativo? 

Os fotógrafos profissionais insistem em que a espontaneidade não implica que o fotógrafo seja menos artífice que o pintor. 
Eu, como fotógrafo não profissional, ainda que com muitos anos de experiência na fotografia espontânea, não temática, não me atrevo a propor que a fotografia force a concorrência com a pintura!...

Tema com probabilidades de originar um bom debate!
- talvez tenham interesse em ler http://az-biblioteca.blogspot.pt/2012/12/ensaios-sobre-fotografia.html

2012/12/05

Bom dia! Sou a primeira camélia deste ano!...



Há já uns anos que esta camélia se presta a servir-me de via de saudação radiosa com os meus amigos
como se pode ver aqui

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Estou apaixonado por esta camélia. 
Não consigo resistir aos seus encantos. 
Ao afago do seu olhar. 
À volúpia da sua "pele", de seda da mais pura! 
À imaculada alvura da sua presença física que se nos entranha no espírito 
e nos transmite uma incrível sensação de leveza, 
de tranquilidade, dum mundo puro, 
qual donzela cuja honra vai ser defendida em duelo medieval!
Se esta camélia  me consegue transmitir todas estas sensações, 
então só posso estar verdadeiramente apaixonado por ela!
Duvido mesmo que alguém consiga deixar de se perder de amores por ela!...
@asnunes

2012/12/03

Querem acabar com a nossa freguesia!...


Vamos a eles!...

Quer dizer, o snr. Relvas e os seus "assessores" decidiram, está decidido!?

Até agora:

Freguesias:

Leiria
Pousos
Cortes
Barreira

No futuro, já amanhã:

Agrupamento União de Freguesias de Leiria (e arredores, claro).

Parece que se chamará: União das freguesias de Leiria, Pousos, Barreira e Cortes. A sede deverá ser Leiria. 
5ª feira próxima a AR vai votar uma Proposta de Lei neste sentido e, segundo já ouvi, vão votar a favor desta Reorganização Administrativa do Território, o PSD, o CDS e o PS.

Tanta pressa para quê? Para obedecer às cegas ao mando duma pseudo Federação Europeia? 
Federação para a austeridade, que não para a União!...

União Europeia, sim, voltarmos ao Feudalismo, NÃO!...
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Veja-se o vídeo do 5º Aniversário do Grupo Coral AdesbaChorus.
Não é uma freguesia qualquer que se pode vangloriar de ter um grupo coral como este!


2012/12/02

É outono, quase inverno, e pronto








Em Leiria, junto à ponte do Arrabalde...
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Se, depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples,
Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte,
Entre uma e outra coisa todos os dias são meus.

A. Campos

Não me arrependo do que fui outrora
Porque ainda o sou.

A. Campos
@as-nunes

2012/12/01

Odete Santos cita Almeida Garret e pergunta quantos pobres são precisos para produzir um rico


No final da sua intervenção, Odete Santos invocou o escritor Almeida Garret, dedicando uns «versos», que adaptou, ao primeiro-ministro. 

«E eu pergunto aos economistas, políticos, aos moralistas, se já calcularam o número de indivíduos que é forçoso condenar à miséria, ao trabalho desproporcionado, à desmoralização, à infâmia, à ignorância crapulosa, à desgraça invencível, à penúria absoluta, para produzir um rico?»

,declamou, suscitando os aplausos de pé por parte dos congressistas, que gritaram a palavra de ordem PCP/PCP.

in TVI-online
-
O tempo não pára. Odete Santos decidiu que era altura de dar lugar a outros, tendencialmente mais novos. Nem sempre isso acontece no PCP. O Comité Central sempre foi um órgão muito fechado e não é fácil que nele sejam admitidos jovens.
O PCP de que eu me lembro e que ainda hoje julgo conhecer é o dos célebres anos de 1974 a 1978/80.
Mantive, em tempos, acesos debates com militantes deste partido, e, em regra, dou-me bem com as pessoas enquanto cidadãos devotados à causa pública.
@as-nunes

2012/11/30

Os dias que correm e Fernando Pessoa


Em 18.1.1985 Al Berto escrevia no seu Diário:
[...]
(uma das maneiras possíveis de compreender este país é reler Pessoa. Atentamente. Devotadamente. Todos os dias. Alguma luz se fará, por entre a teia magnífica dos heterónimos. Por vezes, penso que este país é o heterónimo dum outro país que sobreviveu ao seu próprio criador. Assim, já não possuindo o motor que o faz pensar, criar, imaginar, mover-se, acabou por se afundar no orgulho do seu próprio esterco.)

Hoje escreveria da mesma forma, com toda a certeza!
Onde está a tão apregoada mudança do rumo deste país?!
(para bem dos portugueses em geral ... e não, só das elites.)
@as-nunes

2012/11/29

Conhecem o "piritóritári"?



 A minha neta Carolina, 5 anos, entrou no carro, na companhia da avó. Fomos buscá-la à escola, que esta semana é por nossa conta. Uma semana nós, outra semana a avó Lucília.

Vinha toda entusiasmada porque levámos connosco a Tina, uma cadelita muito meiga e mexida, que se saracoteia toda quando lhe dão mimos. As duas são muito amigas.
Também trazia na mão um desenho que fez na escola e que me  mostrou, na expectativa de eu lhe dizer da minha avaliação. Habitualmente sou o seu crítico de arte, de modo que ela fica logo à espera de poder trocar umas impressões comigo.
E disse, muito segura:
Na parte superior:
- mala que dá luz;
- pássaro que brilha:
- carrinho com a rena, a voar no céu;
- Pai natal (falta acabar);
- também faltam mais renas;
Na parte de baixo:
- árvore de Natal;
- carro-cavalo, com chapéu
(Mas, atenção, do carro só contam as rodas, o resto é mesmo o cavalo e com chapéu); a completar este conjunto há dois elementos que são também muito importantes: uma bomba de ar para encher os pneus do carro e uma “coisa” necessária para este equipamento andar rápido;
- animal do Natal chamado “piritóritári”;
- cama que manda para o céu a pessoa que lá dorme e que se chama Kika;
- A Carolina com um vestido muito colorido, que assim é que é bonito; também tem cinto.

E pronto. Perguntei-lhe se me deixava pôr este desenho na internet. Que não, que queria levar a folha com o desenho para casa, para acabar o que faltava.
Tirei logo ali uma fotografia do desenho e mostrei-lho no lcd da máquina. Está bem, isso podes pôr na internet.
Jc tm

2012/11/28

Governo que Ri ! ...


Em dia de Lua Cheia o Governo ria... em plena AR, no decorrer da votação do Orçamento do Estado desgraçado de Portugal... 
Governo de Lunáticos! ...

Há improváveis nichos de mercado que a crise destapou: vender máquinas para fazer furos nos cintos é outro.

Ferreira Fernandes - DN de hoje, dia seguinte ao da aprovação do OE2013
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Entretanto:
O Ministro da Economia, o meu conterrâneo Álvaro Pereira, tem que ouvir e ver mais o que se passa neste país, deixar de se engalfinhar tanto - na Assembleia da República, a armar-se em valente, todo esganiçado - contra os partidos da oposição, particularmente o PS, e ser mais reivindicativo com Passos Coelho e o Ministro das Finanças.

Sem um Ministério da Economia à altura das circunstâncias não há desenvolvimento; sem desenvolvimento não há criação de riqueza. 
Então para quê toda esta austeridade? 
@as-nunes