2013/01/07

Ai estamos num círculo vicioso, ai estamos estamos!

Confrangedor.
Há dias foi a história do "tosque", em plena Assembleia da República.
Círculo vicioso, talvez, não?!Agora foi para a comunicação social negar que haja um "ciclo vicioso" na economia.............. .................. «(foto do DN de hoje)
Que é isso de "ciclo vicioso" snr. PM?

Não quereria dizer que estamos num círculo vicioso, que é, de facto, a situação para que o seu governo está a levar Portugal?

E se dúvidas houver, por falta de atenção ao que diz, basta consultar qualquer dicionário básico de Português:
Dicionário Verbo
Língua Portuguesa
Conforme o Novo Acordo Ortográfico
2ª Edição


Círculo vicioso
- Sucessão de fa(c)tos, geralmente considerados negativos, de tal modo implicados que conduzem sempre à situação inicial.

Quer dizer, o círculo fecha-se, não se conseguindo comprovar a hipótese (governar bem), apesar de todas as jogadas maquiavélicas exploradas nas folhas de cálculo do mirabolante Gaspar.

2013/01/05

Instantâneos de vida



Fui ao dentista, já há uns tempos que andava com um dente a precisar de arranjo. Eram umas 5 menos um quarto da tarde. Se tiver alguma coisa a fazer ainda tem tempo, só para as 5 e meia é que haverá vaga.
Tinha saído de casa precisamente com este objetivo. Fazer uma revisão a um dente.
De modo que, para não perder o estacionamento que tinha conseguido, mesmo ali ao pé da clínica, peguei na minha Nikon D3200 com objetiva 18-105 mm e fui dar uma volta pelas redondezas. Zona da Cruz da Areia, Prisão Escola, por ali. O dia estava a declinar e, claro, a luz crepuscular iniciava uma dança melancólica com a sombra. 
O horizonte dava mostras de pressa para se recolher ao negro da noite. Viam-se nitidamente os rastos de condensação deixados pelos aviões a circularem na rota costeira, a esta hora mais na direção Sul Norte. 
Tirei uma data de fotografias.

Eis mais algumas:


Momentos antes de entrar na clínica.
Estamos em Leiria.
@as-nunes

2013/01/03

Em maré de balanço dos nossos animais de estimação

 O Ivo
 A Mia
 A Tina
 A Mia, em cima da chaminé, e o gato dum vizinho
 O Rapazito (o gato branco, já entradote) e a cadela "Teckel mini", de nome Tina
 A Ema
A Riscas

Os animais de estimação que convivem cá em casa. Quer dizer são nossos convivas, com direito a cama, comida e roupa lavada. E, com exceção da cadelita “Tina”, têm liberdade plena para entrar e sair de casa. Com uma norma: há hora de recolher. Se não entrarem dentro de casa enquanto estivermos a pé, ficam no alpendre. Pelo sim pelo não têm forma de se acomodarem confortavelmente, mesmo quando ficam fora da habitação.

A “riscas”, só por si, já tem um curriculum que proporciona motivos para uma narrativa mais ou menos longa.
Vamos, então, contar uma sinopse do que tem sido o seu relacionamento connosco cá em casa.

Dealbar do ano de 2011. Esta gata vinda sabe-se lá donde, escolheu a nossa casa como ponto de apoio. Ao fim de pouco tempo percebemos porquê. Estava prenha e em fim de prazo.
Era (e continua a ser) muito desconfiada e comporta-se com a máxima independência.
Nasceram vários filhotes, cujos nomes e imagens aqui se divulgaram em devido tempo.
Uma das várias peripécias ocorridas com esta gata teve a ver com o fato de ela, durante um temporal medonho, ter levado os filhotes para local desconhecido, o que nos causou alguma apreensão.  Dias depois descobrimos que se tinha escondido num recanto abrigado mas escondido do jardim.
Lá a conseguimos convencer a que o melhor local para criar a sua prole era a que tínhamos preparado para o efeito.
Tempos passados, já bem criados e anafados, um a um, levaram o seu próprio rumo, por adopção, tendo ficado só uma gatita, a mais doentita, quase sem voz, que ainda hoje está connosco: a “Mia”.

A própria “Riscas”, há coisa de seis meses, desapareceu e já estávamos mentalizados, que definitivamente.

Para nossa surpresa, regressou à base há duas semanas atrás. Só a Zaida é que a consegue convencer a aproximar-se para comer. Já conseguiu dar-lhe a “pílula”. Vamos a ver se não vem por aí mais nenhuma ninhada.

A fotografia que se mostra neste registo foi a possível. Mesmo assim só o consegui fazer através dos vidros da janela da cozinha.

Pode-se acompanhar a história da "riscas" e da sua ninhada, aqui.

E ainda aqui falta o nosso cão "pequinês", um bom cão de guarda, o Tico. Também vai ter direito a foto, claro. Fica para amanhã, que já são quase 4 horas da manhã e, coitado, também tem direito a dormir uma noite descansada, a não ser que se aperceba de algum movimento suspeito. É pequeno mas feroz e valente para estranhos.
-
nb.: podia disfarçar e deixar a imagem de quem tem uma memória prodigiosa e não troca as datas e os factos quando menos se dá por ela. É certo que já eram 4 horas da manhã quando acabei de escrever a narrativa acima.
Só que, pelos vistos, confundi a história da "riscas" com a história da "cinzenta" (outra bela e dramática história com gatos).
A Zaida veio em meu socorro e esclarece tudo, para bem da verdade dos factos, no comentário 3.

@as-nunes

2013/01/02

Hoje ... do lado de lá.


                                              
Do lado de lá
Hoje 
De manhã
E hoje
Não me apetece
Falar do que disse
Ou não disse
O presidente
Porque os tabus
Continuam a ser
O que de melhor
Ele sabe fazer...


@as-nunes

2013/01/01

Precisamos duma política ao serviço do Povo


Somos livres?!...


« Marques Júnior, um dos "capitães" de Abril, morreu, com 66 anos.
» No mesmo dia o Presidente da República promulga o Orçamento do Estado da nossa desventura. (*)

.

Foi graças aos capitães de Abril que o Povo português se libertou duma feroz ditadura e pôde participar entusiasticamente na Revolução de 25 de Abril de 1974!
Mas não foi para assistirmos ao desmoronar persistente de todos os nossos sonhos como cidadãos de Portugal que, durante décadas, muitos de nós participámos na construção duma Democracia, que imaginávamos verdadeiramente representativa e ativamente participada pelo Povo. Através dos partidos, sim, mas também ouvindo os movimentos cívicos independentes que, entretanto, foram aparecendo e, como iam surgindo, assim eram varridos do mapa, tantas têm sido as pressões para que a sua ação não prejudique os objetivos dos grandes grupos económicos e de defesa dos interesses particulares e corporativos de umas quantas classes de privilegiados...

Triste a notícia da morte abrupta de Marques Júnior. 
Confrangedora a forma como se impõe um Orçamento do Estado como este que nos vai reger (ou não, veremos) durante todo o ano de 2013 (ou parte, quem sabe!?).

É preciso que nos ouçam!
Precisamos duma Política ao serviço do Povo!...
-
em tempo:
(*) Soube-se hoje ao princípio da tarde que o Presidente da República promulgou na sexta-feira, dia 28, o OE 2013. A notícia nada tem de extraordinário, excepto que: a) no site da Presidência da República o facto é omisso; b) ainda ontem à noite, a RTP dizia estar em aberto a decisão do Presidente. Não sabemos se a RTP agiu por incompetência ou má-fé. Ninguém acredita que a estação tenha dado a “notícia” de motu proprio. A omissão no site da Presidência revela dissimulação. Infelizmente, não há outra forma de dizer isto: o OE 2013 foi promulgado às escondidas.
in http://daliteratura.blogspot.pt/2012/12/ao-que-isto-chegou.html

@as-nunes

2012/12/31

A Lua Cheia a despedir-se do Ano Velho

(enquanto se está a tratar do balanço de 2012...)

Há momentos (3h UTC), as Cortes, a Sra. do Monte e a Serra da Maúnça mostravam esta imagem de serenidade e nostalgia... (foto com exposição 3 seg. , sem tripé - Nokia 3200 - objetiva 18-105 mm)
.

Entretanto, em Leiria, na noite de Sexta-feira passada, a Lua Cheia apresentava-se assim:

Fotografia
Na zona da "Zara" - pode ver-se, para além da lua cheia um ponto minúsculo brilhante, o planeta Marte, logo acima da lua, à direita.
Fotografia
Na zona histórica de Leiria
Fotografia

A Lua Cheiíssima ...vista do Largo das Forças Armadas, Leiria, junto à "Zara"

(Fotos com uma Canon SX30IS - 35x zoom, sem tripé)

2012/12/29

Portugal, que futuro?!


.
Fechados para balanço:
balancear o 2012
perspetivar o 2013

Talvez ocorra um milagre
uma ideia luminosa
que ajude a aclarar 
o caminho
que os passos 
do Coelho
e o camalear 
do Gaspar
têm andado a trilhar

Virtualmente...

O poeta bem proclama
que o sonho comanda a vida
o governo sonha em delírio
e quem aquece o fogo?
O Zé Povinho, 
sempre o Povo!...


Que o ano de 2013 não nos traga mais desilusões do que as desgraças de que já estamos à espera!...

@as-nunes

2013, o ano da nova era dos impostos desenfreados




Versos desarrumados

Talvez não seja mais
Que um mero aprendiz
Arrumador, pouco mais
destes versos sem matriz

Como que um íman
Na cauda dum  cometa
Há versos que brilham
E saúdam o poeta

Cinzento no branco
O verso soletra
O momento franco
A harmonia de cetra

Poesia é a própria vida
Ora ritmada ora sem rumo
Esta luz coada e sumida
Deste dezembro em fumo

Que motivos azerados
Escreveram estes versos
Soltos, desarrumados
Deste jeito, tão inversos?!

(Um poeta desenganado)

-
Agora, que estamos em Dezembro de 2012,
Precisamente no limiar dum ano
Que nos espreita na esquina do tempo
Com um ar carrancudo,
Caquético mesmo,
Já carcomido pelo tempo futuro…

De muito mau augúrio!...

Isto não é pessimismo
É realismo…
Mesmo que sob os ouvidos adocicados pelas loas do primeiro ministro...

@as-nunes

2012/12/27

(7) Divulga Blogs – Google+ (E a vida continua...)


(7) Divulga Blogs – Google+

TANTAS REDES SOCIAIS...
Tão pouco Tempo!...

Credo!
Que confusão!
O Mundo anda louco, à nora, talvez!...

E como a vida pode ser singela...é só fruir o nosso habitat



Snrs. da GOOGLE!
Não me tirem o meu blogue!
O Dispersamente.
Prometo 
que me porto bem
que não digo mal de vcs
que também participo
na GIGANTESCA teia
que estão a criar
o GOOGLE+

Mas, por favor,
Não acabem com o Blogger!...

@as.nunes