2012/12/29

2013, o ano da nova era dos impostos desenfreados




Versos desarrumados

Talvez não seja mais
Que um mero aprendiz
Arrumador, pouco mais
destes versos sem matriz

Como que um íman
Na cauda dum  cometa
Há versos que brilham
E saúdam o poeta

Cinzento no branco
O verso soletra
O momento franco
A harmonia de cetra

Poesia é a própria vida
Ora ritmada ora sem rumo
Esta luz coada e sumida
Deste dezembro em fumo

Que motivos azerados
Escreveram estes versos
Soltos, desarrumados
Deste jeito, tão inversos?!

(Um poeta desenganado)

-
Agora, que estamos em Dezembro de 2012,
Precisamente no limiar dum ano
Que nos espreita na esquina do tempo
Com um ar carrancudo,
Caquético mesmo,
Já carcomido pelo tempo futuro…

De muito mau augúrio!...

Isto não é pessimismo
É realismo…
Mesmo que sob os ouvidos adocicados pelas loas do primeiro ministro...

@as-nunes

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