2008/02/26

Sentir de pai

"Nem sempre o que achamos bom para os filhos é o melhor para eles..."

Fiquei a pensar nesta reflexão porque não vejo forma de deixar de olhar para os meus filhos (A Inês e o Bruno, ambos com 30 e tal anos, diferença de 4 entre eles) e ver os meninos que já foram com uma nitidez impressionantemente actual.
Os seus filhos são como se meus também o fossem. As alegrias e sucessos deles sinto-os como meus também.
Mas preocupa-me sobremaneira o decurso das suas vidas, as vicissitudes por que passam, eu querer ajudar para além do que humanamente me possa ser permitido.
Como conciliar as nossas acções com o sentido que se pretende dar à frase em epígrafe?
Não sei.

5 comentários:

Mami disse...

Caro Antônio

Que reflexão portuna. Acho que assim estão sentindo-se a maioria dos pais, os meus inclusive, e eu e meu marido por conta dos nossos, etc...
Aqui no Brasil, tem uma pesquisa mostrando que hoje a maioria dos avós é que educa e sustenta seus filhos e netos. Tem livros sobre a temática.
Mas, voltando a visão mais interna desta preocupação - acho que nossos corações sempre estarão aperatdo quanto ao dia-a-dia e futuro de nossos filhos.
Como ainda não temos netos, eu me comporto um pouco como tia-mãe.
Quero que tudo o que meus filhos possam ter, os meus sobrinhos também. rezo pela saúde, felicidade, estudos, enfim para que eles sejam tão felizes quanto os meus filhos.
Você não está só nestas inquietações.
Abração

Anónimo disse...

Olá Primo
Faz pouco tempo, estava eu e meu marido a questionar sobre este assunto.
Realmente preocupa o futuro de nossos filhos e netos, tenho um Matheus, um amor de criança que educamos com tanto carinho, mas já
mostrando a realidade em que vivemos.
Por isso é que o coração aperta na insegurança que existe a nossa volta, pedindo a Deus muita paz.
beijos. nevitas
ps. Não estou podendo escrever muito pois espou com o braço engessado, minha irmâ Alcina mora em Brasilia e veio passar uns dias aqui no Rio, gostou muito do teu blog. Diz que vai ficar assidua do mesmo, manda beijinhos para todos.

Em tempo, (antes tarde do que nunca) desejo-te tudo de bom por mais uma primavera.

a d´almeida nunes disse...

Mas que surpresa
Então a prima Alcina? Sinceramente, não estou a ver mentalmente as suas feições. Os anos passam, andamos cada um para seu lado, por todos os cantos do Mundo e não é fácil termos uma noção exacta dos nossos familiares, pelos menos os mais chegados.
E se a nossa família é grande!
Se me reformar este ano ainda me vou meter na tarefa de fazer a nossa árvore genealógica.
Nevitas, desejo-te umas melhoras rápidas.
Beijinhos às manas e respectiva família. Por aqui estou sempre ao dispôr para o que for preciso.
António (tonito)

Kalinka disse...

António, nome de meu Pai e Alcina, nome de minha Mãe.Há muito que não ouvia este nome.
Notícias da família, que bom que é, António!!!

Mudar é a minha palavra de ordem neste momento, estou a passar muito mal no meu local de trabalho, sinto-me presa de movimentos e olhares, completamente reprimida, e pergunto-me:Vou para onde?
Estou a dar em louca.

Por vezes medito num lugar ou noutro, e registo o que medito na máquina fotográfica, queres vir espreitar?

Beijinho.

Anónimo disse...

Como nos ensina a sabedoria popular: «filhos criados, sarilhos dobrados», e aqui sarilho tem, também, o sentido de preocupações a dobrar. Um abraço.