No próximo dia 26 de novembro às 15 Horas, terá lugar na Biblioteca Municipal de Alcanena mais um encontro de poetas que desta vez abordará a obra de João Negreiros.
Lá estarei. A participar, a tentar aprender mais sobre poesia, sobre os poetas e demais escritores de língua portuguesa, primordialmente.
Claro, como não podia deixar de ser, também na minha função/missão de fotógrafo de reportagem, a que mais me tem seduzido ao longo da minha vida, digamos que desde os meus 18 anos, altura em que tive oportunidade de comprar a minha primeira máquina fotográfica.
Para mim, a fotografia é a musa inspiradora para a maior parte dos meus ensaios e estudos sobre as mais variadas áreas de investigação, da reportagem, da opinião, da crítica, do conhecimento, enfim.
Que melhor prova do que estou a afirmar que este meu blogue, sempre na linha de vista das ocorrências que me vão impressionando, ainda que, por vezes (demasiadas, talvez) possam correr o risco de não se sintonizarem o suficiente com os gostos de quem por aqui passa.
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João Negreiros nasceu em Matosinhos a 23 de Novembro de 1976. O escritor português foi o primeiro classificado no Prémio Internacional OFF FLIP de Literatura (Brasil,2009). Em Portugal, entre outros prémios, João Negreiros venceu o Prémio Nuno Júdice. Na área do teatro, a sua obra foi crescendo, tendo hoje quatro peças editadas, “Silêncio” e “Os Vendilhões do Templo” (2007), “O segundo do fim” e “Os de sempre” (2008). No âmbito da poesia, publicou três livros: “o cheiro da sombra das flores” (2007, Papiro Editora), seleccionado de entre as melhores obras de poesia ibérica publicadas entre 2007 e 2008 pelo Prémio Correntes d' Escritas de 2009, “luto lento” (2008, Papiro Editora) e “a verdade dói e pode estar errada” (2010, Camões & Companhia). Em 2010, é editado também o primeiro livro de prosa do autor “O mar que a gente faz”. Para além de escritor, João Negreiros é actor e tem divulgado a poesia nacional através de espectáculos e vídeos de spoken word.
Em 2011, o artista foi o representante da Literatura Portuguesa na 7ª edição do conceituado Festival Internacional das Artes de Castela e Leão.
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Pode acompanhar-se João Negreiros, inclusive na audição de alguns dos seus poemas, no seu blogue http://joaonegreiros.blogspot.com
@as-nunes
Lá estarei. A participar, a tentar aprender mais sobre poesia, sobre os poetas e demais escritores de língua portuguesa, primordialmente.
Claro, como não podia deixar de ser, também na minha função/missão de fotógrafo de reportagem, a que mais me tem seduzido ao longo da minha vida, digamos que desde os meus 18 anos, altura em que tive oportunidade de comprar a minha primeira máquina fotográfica.
Para mim, a fotografia é a musa inspiradora para a maior parte dos meus ensaios e estudos sobre as mais variadas áreas de investigação, da reportagem, da opinião, da crítica, do conhecimento, enfim.
Que melhor prova do que estou a afirmar que este meu blogue, sempre na linha de vista das ocorrências que me vão impressionando, ainda que, por vezes (demasiadas, talvez) possam correr o risco de não se sintonizarem o suficiente com os gostos de quem por aqui passa.
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João Negreiros nasceu em Matosinhos a 23 de Novembro de 1976. O escritor português foi o primeiro classificado no Prémio Internacional OFF FLIP de Literatura (Brasil,2009). Em Portugal, entre outros prémios, João Negreiros venceu o Prémio Nuno Júdice. Na área do teatro, a sua obra foi crescendo, tendo hoje quatro peças editadas, “Silêncio” e “Os Vendilhões do Templo” (2007), “O segundo do fim” e “Os de sempre” (2008). No âmbito da poesia, publicou três livros: “o cheiro da sombra das flores” (2007, Papiro Editora), seleccionado de entre as melhores obras de poesia ibérica publicadas entre 2007 e 2008 pelo Prémio Correntes d' Escritas de 2009, “luto lento” (2008, Papiro Editora) e “a verdade dói e pode estar errada” (2010, Camões & Companhia). Em 2010, é editado também o primeiro livro de prosa do autor “O mar que a gente faz”. Para além de escritor, João Negreiros é actor e tem divulgado a poesia nacional através de espectáculos e vídeos de spoken word.
Em 2011, o artista foi o representante da Literatura Portuguesa na 7ª edição do conceituado Festival Internacional das Artes de Castela e Leão.
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A tristeza
A tristeza é uma irmã mais velha
que vive no quarto dos fundos dos bolsos
sempre que não tenho trocos para lhe comprar uma cama de hotel
para poder vê-la feliz
as calças estão para lavar
as moedas tocam tambor
ou o leito de um rio que fica entre as almofadas do sofá
mana
vai-te embora que tenho saudades do meu quarto
quero dormir na minha cama
sabes
o sofá da sala tem um vale que me afunda as costas
mana
vá lá
pinta-te sai à rua e arranja namorado
e tristeza partiu mesmo antes da morte chegar
o meu quarto está vazio para sempre´
Um dos poemas de João Negreiros, mais divulgados, consta do seu livro "o cheiro da sombra das flores".
Comprei, recentemente, e estou a ler, o seu primeiro livro de prosa:
Estou a gostar imenso. Aliás, lê-se bem. E tem uma particularidade. É extremamente original e sincero na sua concepção e no estilo da narrativa.
Pode acompanhar-se João Negreiros, inclusive na audição de alguns dos seus poemas, no seu blogue http://joaonegreiros.blogspot.com
@as-nunes
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