Nota do editor deste blog:
Julguei de interesse, para quem ainda não conhecer o blog de "Pacheco Pereira", deixar aqui a nota abaixo, que o autor se sentiu na necessidade de divulgar:
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6.3.06
17:46 (JPP)
PONGE sem caixa do correio habitual, completamente cheia.Por favor usem jppereira@gmail.com, visto que o imperialismo americano dá-me uma caixa de correio maior do que a pt.
17:46 (JPP)
PONGE sem caixa do correio habitual, completamente cheia.Por favor usem jppereira@gmail.com, visto que o imperialismo americano dá-me uma caixa de correio maior do que a pt.
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Sabia da existência dum blog da coordenação de Pacheco Pereira, que me habituei durante muitos anos, a ver simplesmente como político, mas que se percebe, logo às primeiras, extraordinariamente sabedor e dado ao culto dos livros e documentos em geral, também escritor de mérito.
A incomensurável base de dados que se está a construir na internet é, cada minuto que passa, mais e mais impossível de avaliar em termos de consequências para a formação cultural da humanidade e para a qualidade e perenidade do armazenamento da informação. Quanta da informação que está a ser depositada na internet não virá a volatizar-se, pura e simplesmente, sem aviso prévio. Basta que um servidor, daqueles que pertencem a empresas comerciais, por exemplo, inopinadamente, seja destruído acompanhando a falência dessa empresa...
E quanta dessa informação não se reveste de uma importância/valor excepcional? Quem a vai preservar, defendendo-a das contingências da falibilidade dos equipamentos em que é armazenada digitalmente? Julgo saber que existem cópias de segurança de todo o conteúdo da internet em vários pontos do globo.
Será que existem mesmo e que esses backups são fiáveis? Podemos contar com eles numa emergência?
É que, de facto, tem-se produzido tanta informação e esta tornada imediatamente pública através da internet, alguma de qualidade excepcional, que seria dramático que, dum momento para o outro, lhe perdêssemos o rasto.
É certo que uma pequena parte desta informação se encontra publicada em jornais e revistas e, por consequência, guardada contra a intrusão de vírus informáticos e de apagões de discos nos computadores. Mas e toda aquela que não teve a mesma sorte? É que publicar, no sentido tradicional do termo, por impressão em papel, continua a ser uma opção ainda reservada só a uns quantos privilegiados, ou porque têm edições asseguradas, dada a qualidade e ressonância do nome do autor, ou porque existem entidades financeiramente capazes de suportar os custos das edições em papel, interessadas em que tal suceda.
A incomensurável base de dados que se está a construir na internet é, cada minuto que passa, mais e mais impossível de avaliar em termos de consequências para a formação cultural da humanidade e para a qualidade e perenidade do armazenamento da informação. Quanta da informação que está a ser depositada na internet não virá a volatizar-se, pura e simplesmente, sem aviso prévio. Basta que um servidor, daqueles que pertencem a empresas comerciais, por exemplo, inopinadamente, seja destruído acompanhando a falência dessa empresa...
E quanta dessa informação não se reveste de uma importância/valor excepcional? Quem a vai preservar, defendendo-a das contingências da falibilidade dos equipamentos em que é armazenada digitalmente? Julgo saber que existem cópias de segurança de todo o conteúdo da internet em vários pontos do globo.
Será que existem mesmo e que esses backups são fiáveis? Podemos contar com eles numa emergência?
É que, de facto, tem-se produzido tanta informação e esta tornada imediatamente pública através da internet, alguma de qualidade excepcional, que seria dramático que, dum momento para o outro, lhe perdêssemos o rasto.
É certo que uma pequena parte desta informação se encontra publicada em jornais e revistas e, por consequência, guardada contra a intrusão de vírus informáticos e de apagões de discos nos computadores. Mas e toda aquela que não teve a mesma sorte? É que publicar, no sentido tradicional do termo, por impressão em papel, continua a ser uma opção ainda reservada só a uns quantos privilegiados, ou porque têm edições asseguradas, dada a qualidade e ressonância do nome do autor, ou porque existem entidades financeiramente capazes de suportar os custos das edições em papel, interessadas em que tal suceda.
Confesso que já há anos que ando pela internet, mas entretido a construir umas paginazitas web, sem grandes pretensões, só para me manter ao corrente destas novas tecnologias, mesmo assim com o apoio do meu filho, Engenheiro de Informática. Recentemente convenci-me com os blogs, ando a ensaiar uns passitos, não sei se aguentarei o balanço. Sou Contabilista de formação e de profissão... está tudo dito. Há lá profissão mais mal-fadada para quem gosta de pensar sem ser com números e leis, fiscais ainda para cúmulo?
Só há pouco tempo é que encontrei o blog de Pacheco Pereira, apesar de já ouvir falar dele há que tempos...
Aquele contador de visitas deixou-me siderado!... E então não é que acredito mesmo nele?
Vou passar a ser um visitante mais assíduo de http://abrupto.blogspot.com !...
O problema é que não me sinto com capacidade para sequer pensar em participar...
Mas passarei a avolumar o contador, com toda a certeza.
Leiria
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