2006/03/29

O prazer da visita


Os Blogs são um Mundo.
Estão a transformar-se numa infinita base de dados e num enorme palco onde se estão a perfilar extraordinários talentos e autênticos jornalistas free-lancer ainda que somente a trabalhar por puro amadorismo sem qualquer compensação material para além do prazer de criar ou, muito simplesmente, contribuir para uma maior e mais diversificada divulgação de ideias, factos, arte, cultura em geral.

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Só que também nos gratifica e refresca a alma saber que este nosso trabalho/amador, executado sem que ninguém no-lo tenha encomendado, é apreciado pelos outros, quanto mais não seja, através duma visita, de vez em quando. Se nos deixarem um comentário melhor ainda. O sinal que, dessa forma nos é transmitido constituirá, muito naturalmente, o melhor estímulo para continuar, para não parar ou, mais drasticamente, para, pura e simplesmente, abandonar o projecto/sonho em que nos embrenhámos, quanto de nós, de alma e coração.

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Caro viajante cibernauta! Deixe-nos ficar a marca concreta da sua visita. Não se limite a ficar como um simples impulso no contador dos nossos blogs! Comente, diga olá!

asn

4 comentários:

Teresa Martinho Marques disse...

Olá!
(É pouco, eu sei... mas pelo que deixei lá hoje no meu canto, dá para perceber que ando num verdadeiro sufoco e aceleração!). É a vidita! Que se há-de fazer? Fazer o que se tem para fazer, que remédio!)

a d´almeida nunes disse...

Sem dúvida que não podemos pensar que vamos mudar o Mundo com um simples Blog.
Mas sabe muito bem quando conseguimos ler algo que nos diga que não estamos sós, quais náufragos no mar de bits que anda por aí, por todo o lado, nesta imensidão da web...
É a vidita, claro! Nem todos podemos ter a pretensão de ser um JPP, mediático (com pleno merecimento não tenho dúvidas).
Obrigado.

Teresa Martinho Marques disse...

Concordo... nem precisamos disso. E realmente é sempre bom receber olás "dispersos" pelo mundo... mas confesso que também gosto de saber que passaram sem deixar semente. Porque um espaço pode convidar a um certo recolhimento que o silêncio traz. Como um refúgio. Isso permite-nos viajar mais e mais, porque o tempo se amplia se não nos obrigarmos a deixar palavra em todos os cantos visitados, sentindo culpa se não o conseguirmos fazer.(Disse-o a um colega que vista regularmente a teia, mas se sentia "mal" por raramente comentar e mo confessou ontem. Descansei-o, deixando-o perfeitamente à vontade para passar apenas e recostar-se um pouco, sem mais.)
Votos de uma excelente Páscoa!

a d´almeida nunes disse...

3za:
Quanto eu gostava de manter essa sua calma, que se nota que vem do interior de si mesma, paz em suma..
Contraditoriamente, acho que sou ao mesmo tempo introvertido e pouco discreto, a manifestar-me publicamente, correndo alguns riscos e imprevidências, talvez.
Tenho muita dificuldade em lidar com a minha noção de justiça.
Pior, ando muito resmungão, zangado comigo mesmo, estou a chegar à conclusão definitiva de que não consegui sequer ajudar a melhorar o Mundo, pelo menos este cantito onde fomos plantados.
Está a ser difícil conviver com esta sensação de vago, irrisório...
Mas a vida é bela e gosto de a viver...pena que não em plena liberdade...como naquele livro que tenho tentado reencontrar, como que um "Diário dum Falcão Peregrino escrito por ele próprio"...
PS: também vou deixar-lhe, 3za, este comentário, no seu "tempo de teia".