Tal como noutras cidades do país e por esse mundo fora, os pombos como que fazem parte do quotidiano das urbes. É sabido, no entanto, que a procriação destas aves em ambiente urbano, tem de ser controlada. Poderá estar em causa a própria saúde pública. Pelo que se julga saber, o sinistro vírus H5N1 e outras epidemias, poderão ser propagadas através da via dos pombos, que, em Leiria, proliferam sem qualquer controlo. Apesar de estar em vigor uma postura municipal que proíbe a sua alimentação sistemática por particulares, esta é feita, diariamente, a horas certas, chegando-se ao extremo de, no próprio Largo da Sé, haver bebedouros expressamente concebidos para esta finalidade, a partir de embalagens de plástico, colocadas junto à escadaria que segue para o Governo Civil e Castelo. Só quem não frequenta aquela zona (para não falarmos expressamente de outras igualmente elucidativas do actual estado das coisas), é que não se viu já na necessidade de se esquivar dos voos rasantes e a alta velocidade dos pombos, em bandos enormes, sempre que vislumbram os "tratadores" à hora determinada. Chegam a ser assustadores, pelo tamanho e à-vontade com que voam por entre as pessoas.
Tanto que se lutou contra a infestação das cidades pelos ratos, que, está chegada a altura em que se tem que encarar este caso como um problema de infestação perigosa. Que pode, que está a atingir as mesmas dimensões das infestações por ratos.
Além do mais, é também sabido que os dejectos destas aves são altamente corrosivos para os telhados, caleiras, paredes das casas do centro histórico, e até para os próprios monumentos.
Penso que é de toda a urgência, accionar os mecanismos necessários, para pôr cobro a esta situação, que está a ser a todos os títulos, calamitosa.
Pela vida animal, sim, mas haja senso!
6 comentários:
Ainda não percebo muitas coisas, pois ainda sei ler pouco.
O que gostei muito foi da primeira foto que parece uma pintura.
Boa! A senhora dos pombos... e deve haver outras. Pois claro quem vive em Leiria já passou por isso. O ataque dos pombos em voo razante. Mas penso que os ratos também andam por aí, e muitos. Quando começarem a sair da toca é que vamos ver. E gatos, vadios, alimentados por almas caridosas.
A gestão duma cidade deve ser complicada...
Francelina
Em COimbra também são uma praga e também há quem os alimente.
As fachadas de alguns monumentos bem apresentam sinais de degradação à conta dos dejectos dos bichos.
Um abraço.
Como em todas as areas entre o oito e o oitenta existe o quarenta, como diz o meu amigo que o bom senco impere.
Tenho um "post" no "D'Algodres" que e como uma resposta a um outro do meu amigo.
Um abraco d'Algodres.
Caros amigos
Esto de abalada de Castanheira de Pera. Este emprendmento, Praia/Piscinas fluviais da Roca é uma maravailha. Vale a pena cávir e passar uns dias...Ainda por cima parece que a diferença de temperatura este ano, entre o litoral e este interior, está a ser-nos muito favorável. E quando se vem com os netos, fabuloso!
Um abraço.
António
Puxa vida.
O texto acima foi escrito à pressa, sem revisão prévia.
O teclado do computador onde foi escrito é muito manhoso.
COME letras do alfabeto e não gosta da barra de espaços.
Tenham lá paciência, tenho que ter mais cuidado!
António
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