Snr. Dr. Pacheco Pereira! O Snr. tem um bloque, nas áreas que abarca, de boa qualidade, sim snr. Mas não troce tanto dos outros, que não nasceram num berço de ouro, mas que até vão dando o seu melhor e despendendo o seu tempo precioso (porque têm de dar o litro a trabalhar para ganhar o dinheiro para o seu sustento, depois de deduzido o balúrdio de impostos e taxas a que são obrigados a pagar para alimentar o comboio e os passageiros do Estado; ainda temos o desplante de dizer que o Estado somos todos nós!). E sabe o snr. que a única satisfação e proveito que colhem desse labor é só o gosto de comunicar e de partilhar com os outros (pedreiros, calceteiros, professores, estudantes, jornalistas, escritores, políticos, pescadores e por aí fora…). Portanto, como dizia Cavaco Silva quando era Primeiro Ministro e lhe andavam a atazanar os neurónios, deixe-nos escrever ao nosso jeito, dar umas musiquinhas, passar uns vídeos, apresentar uns power-point, ralhar, às vezes, com as instâncias do poder, até pode ser que não estejamos com toda a razão, mas olhe que, muitas vezes, se não somos mais precisos, é porque também nos escondem muita informação de interesse público.
Finalmente: Ainda que sem traulitadas mal medidas nem mentiras, não nos devemos calar.
-
Aqui estamos!…
Quanto talento!
Finalmente: Ainda que sem traulitadas mal medidas nem mentiras, não nos devemos calar.
-
Aqui estamos!…
Quanto talento!
Quanta simplicidade!
Quanta inspiração!
Quanta informação!
Quantas estórias!
Quanto fanatismo!
Quanta música!
Quantos poemas!
Quanta beleza!
Quanta fotografia!
Quantos vídeos!
Quanto desabafo!
Quanta melancolia!
Quanto entusiasmo!
Quanto escritor!
Quanto jornalista!
Quanta vaidade!
Quanto/a…!
Nós e o Mundo! Nós e as nossas tertúlias bloguísticas!…Que mal tem isso? Já não fica bem trocarmos comentários nos “posts” (quem é capaz de sugerir uma palavra com origem etimológica mais ortodoxa para ser usada em português?) dos amigos, a maior parte deles que conhecemos só virtualmente? Quantas vezes acertamos em cheio quando os acabamos por conhecer pessoalmente! E isso acontece com muita frequência.
Cada dia que passa me sinto mais pequenino nesta aldeia global dos blogues e da Internet em geral!…
Mas tal como o deserto não o seria se as suas areias, uma a uma, não existissem, também eu não quero ceder à tentação de me cingir à qualidade de mero observador!
E passar os restantes dias da minha vida a assobiar para o lado?!
E seguir, rumo a nada, indiferente às alterações de toda a ordem que, insaciavelmente, a velocidades estonteantes, o Homem vai inventando, ele próprio, induzido pela sedução insensata de prosperidade fácil e rápida que a tecnologia lhe há-de proporcionar!…
Quanta inspiração!
Quanta informação!
Quantas estórias!
Quanto fanatismo!
Quanta música!
Quantos poemas!
Quanta beleza!
Quanta fotografia!
Quantos vídeos!
Quanto desabafo!
Quanta melancolia!
Quanto entusiasmo!
Quanto escritor!
Quanto jornalista!
Quanta vaidade!
Quanto/a…!
Nós e o Mundo! Nós e as nossas tertúlias bloguísticas!…Que mal tem isso? Já não fica bem trocarmos comentários nos “posts” (quem é capaz de sugerir uma palavra com origem etimológica mais ortodoxa para ser usada em português?) dos amigos, a maior parte deles que conhecemos só virtualmente? Quantas vezes acertamos em cheio quando os acabamos por conhecer pessoalmente! E isso acontece com muita frequência.
Cada dia que passa me sinto mais pequenino nesta aldeia global dos blogues e da Internet em geral!…
Mas tal como o deserto não o seria se as suas areias, uma a uma, não existissem, também eu não quero ceder à tentação de me cingir à qualidade de mero observador!
E passar os restantes dias da minha vida a assobiar para o lado?!
E seguir, rumo a nada, indiferente às alterações de toda a ordem que, insaciavelmente, a velocidades estonteantes, o Homem vai inventando, ele próprio, induzido pela sedução insensata de prosperidade fácil e rápida que a tecnologia lhe há-de proporcionar!…
Aqui estamos! Contem connosco! Desculpem lá algumas imprecisões que cá vão ficando na Net e até podem induzir em erro alguns navegantes. Por isso é que convém olhar para os faróis de orientação mas estar sempre atento aos baixios que, por força das correntes, se podem ter formado e não estão ainda cartografados…
A blogosfera não é uma quinta vedada, muito menos com arame farpado! É de todos!
Assim não nos esqueçamos que a Liberdade de cada um acaba onde começa a Liberdade dos outros.
12 comentários:
José Pacheco Pereira fez-lhe mesmo perder a paciência!
Já reparou na diversidade dos bloggers?
1 - Há os narcisistas.
2 - Há os que se julgam os únicos detentores da capacidade de criar um blogue; o resto, para eles, é lixo. Pacheco Pereira não se pensará um dos principais titulares?
3 - Há os que entendem que só eles são capazes de transmitir verdades, informações, autoridade para alimentar polémicas; citam-se uns aos outros, elogiam-se uns aos outros, polemizam uns com os outros. Estes são os “intelectuais” e formam como uma espécie de mafiazinha (no bom sentido), dentro da blogosfera. Repare no grande número de jornalistas e outras figuras mediáticas.
4 - Efectivamente, também há muito lixo. Mas entre milhares e milhares de bloggers, o lixo é inevitável e tem o mesmo direito de cidadania.
5 – Finalmente, há os que criaram um blogue pelo simples gosto de conversar, escrevendo. Estes são os meus favoritos.
Inútil dizer-lhe que “Dispersamente” está na lista dos favoritos e por várias razões. Não lhas digo aqui para não roubar mais espaço e para não ser julgada louvaminheira.
Boas férias e um abraço a toda a Família
Alda
Mas a caravana passa, não passa, amigo António?
Então deixe-os ladrar!
Boas Férias e um abraço cá de cima.
Pacheco Pereira sempre gostou de protagonismo e quando ninguém lho dá arranja forma de o lembrar.Como ele diz que a maioria dos blogues não deveriam existir porque não dizem nada, eu também digo que não consigo parar nem entender o blogue que ele escreve.De certeza que muitos já passaram por lá e não mais voltaram e então esta será uma forma de o Pacheco Pereira dizer que o seu blogue ainda existe e ter mais umas visitinhas.Há gente que nunca desce á terra. Grande abraço
Caros amigos
Obrigado pelos vossos comentários a este post (risos de JPP...).
Se calhar o Carlos Ponte tem toda a razão. Deixá-los lá a escrever preto no preto.
Abraços
António
Caro António: oiço e leio a obra do senhor dr. José Pacheco Pereira com agrado pela sua elevada capacidade intelectual, mas o resto já não me faz mossa, pois há muito que lhe dou o desconto devido à sua natureza pessoal e idiossincrasia. É um pouco como o Vasco Pulido Valente, um dos melhores cronista da actualidade, um pessimista e negativista encartado, cujas crónicas leio com assumido prazer, mas um prazer meramente literário, sem olhar ao conteúdo ideológico, pragmático e semântico.
O mesmo faço, pois, com o José Pereira. Esta gentalha vive num estado de sobranceria e endeusamento do seu umbigo, num limbo de impáfia... e condição de surdez permanente, isto é, somente se ouvem a eles, uma espécie de autismo. Não lhe dê cavaco, e pronto, pese embora tenha razão, pois quem não se sente não é filho de boa gente.
Quanto à outra questão, que reputo de interessante, dou a minha modesta achega. “Post” é anglicanismo absolutamente desnecessário, pois temos em português de lei, o vernáculo «artigo». Portanto, o que eu escrevo é um «artigo», e quando o coloco na blogosfera estou a «publicar».
“Postar”, por sua vez, nos verbetes dos dicionários editados no Brasil (Caldas Aulete, Houaiss), significa «pôr no correio, enviar».
Já em 2006 troquei umas ideias com a equipa dos blogues SAPO acerca disso, e eles acabaram, posteriormente, por colocar a palavra «artigo» como sinónimo de «post», embora entre parêntesis, como se pode ver na sua página Ajuda SAPO: http://ajuda.sapo.ao/blogs/index.html
A defesa da Língua Portuguesa anda a contramarcha e passo de caracol, como vemos pela proliferação de palavras desnecessárias. Umas ficarão na nossa língua, mas outras, não havia necessidade, como se costuma dizer.
Obrigado, amigo Jofre.
Boa e cuidada explicação sobre o tema "post".
Um abraço grande
António Nunes
Porque não sibstituir post poe «entrada»?
Palmas, mutas palmas, meu amigo!
Abraço forte e até sempre.
Então Zé Lérias, o seu oftalmologista sabe que anda por estas paragens?
Ou está em forma para continuar a fazer-nos companhia, sempre bem vinda e agradável.
Um grande abraço
António
Bem, parece que temos mesmo que debater a sério o tema da utilização de certos vocábulos usados nos blogues, um tanto atabalhoadamente.
É verdade que nós, apesar de a Língua Portuguesa estar espalhada por todo o Mundo, e até sermos muitos os falantes, somos mais importadores das novas tecnologias do que exportadores (será que estamos a exportar alguma coisa "made in Portugal"?
Talvez não fosse má ideia propor um debate na blogosfera, a rigor. Mas será que nós conseguimos fazer-nos entender pelos nossos pares de outros países se tentarmos manter a independência da nossa Língua?
Mas que grande oportunidade me foi agraciada pelos céus a poder visitar esse blog...Se " blog" ou Blogue"..se " post" ou " postar" o mais importante no " visitar" é a oportunidade de podermos conhecer um pouquinho mais da cultura de outros povos; podermos crescer em experiências, ainda que não na pele; ao vivo..Caminhar viajando , lendo, nos permite ainda,entender que cada ser tem a sua individualidade e RESPEITÁ-LAS, é nossa obrigação...Tudo nos é lícito mas nem tudo nos convém; assim,não retenho da maioria dos blogs visitados a riqueza ou simplicidade de como foram escritos mas sempre procuro ir mais além, tentando enxergar o momento de cada um no momento de seus escritos...
Ser blog ou não ser, eis a questão que o Sr JPP ainda não resolveu. Se articulista, se publicista, se afecto-maoísta, se riista, se leitista. O senhor é giro, l'enfant terrible des masses! Melhor: resolveu a sua tendência de assobiar para o ar, a ver os aviões, no Domingo passado (deu na televisão...), com aquele ar chateado e sapiente de sempre. Não o vi a falar no Bolhão, nem na degradação da baixa portuense, nem no abate de árvores, nem no desaparecimento de canteiros ...nada. O senhor lembra-se do Porto, do "Piolho" e prontos... cá vem às raízes, dar uma de homem de cineclube.
Ser gente de quintarolas no Norte, dá muito nível lá baixo!
Já não há pachorrinha ... Escrevamos, escrevemo-nos, descrevemos as ruas e os cantos que descobrimos (da alma e da terra), falemos das nossas coisas, visitemos e deixemos elogios ao trabalho e atenção de tantos de nós, ao carinho com que nos tratamos. Intervimos civicamente naquilo que nos deixam: não somos ministros nem governadores nem deputados. E é pena que se calhar faríamos melhor figurinha!
Para os meus amigos puristas da língua e a quem dou razão: adoro a língua portuguesa, amo-a desde menina. Ela deixa-me brincar com terminologias, estrangeirismos, com subentendidos, com invenções, pela força do meu amor. Peço desculpa mas é assim que a quero minha, dúctil e elegante na sua toilette de mulher garrida e universal. Os portugueses sabem de tudo, entendem metade do mundo. Não lhe tiro os ccc nem os hhh - ficará sempre a minha Selecta Literária guarnecida das flores da minha memória.
Excedi-me para me explicar: nos casos sérios ok, aqui brinquemos de roda, em alegre partilha!
Abraços
(Bettips)
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