2010/07/14

FONTES - Nascentes do Lis e Nª Sra. de Lourdes

Estamos em plena povoação de Fontes, freguesia de Cortes - Leiria. Aqui, precisamente, nasce o Rio Lis, que no seu remanso, segue o seu caminho, sozinho, até à saída de Leiria, quem vai para a Barosa. Aqui casa-se com o Rio Lena, que, para o efeito, corre desde Porto de Mós, para depois, já unidos, seguirem pelo fértil e histórico Vale do Lis até se entrelaçarem com as águas do Atlântico, na Praia da Vieira.
A fachada da Capela da povoação, com a imagem de Nª Sra. de Lourdes(*).
Era dia da Festa anual de FONTES, em honra da padroeira, Nª Sra. de Lourdes. Foi no passado Domingo, dia 11 de Julho.

Tinha, ali perto, no Salão Paroquial da Barreira, acabado de participar na sessão de lançamento de mais um livro de um autor daquela freguesia.
O livro tem como título "Barreira e a sua História" - II Vol. e o seu autor, o já consagrado prof. António Borges Cunha. Mais um excelente repositório de acontecimentos ligados à freguesia, que foram sendo reportados nos vários jornais dos princípios do séc. XX até à sua década de 80, complementado por sugestivas fotografias dos trajes típicos da época e das famílias mais representativas desta região.
Tivemos o privilégio de ouvir o Prof. Dr. Saul António Gomes a dissertar sobre o tema abordado e as virtualidades do autor e das gentes da Barreira. É sempre com redobrado prazer que se escuta ou lê Saul Gomes a tratar de questões ligadas à investigação histórica particularmente desta Região, muito bem demarcada, que é a da Estremadura Portuguesa.
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(*) Estas singelas notas de reportagem ficaram a saber-me a pouco. O lugar de FONTES, da freguesia de Cortes (Córtes) merece muito mais divulgação. Por manifesta falta de tempo disponível limitei-me à consulta do livro "RECORTES do jornal daí" -  As Cortes da pré-história à actualidade, edição do "Jornal das Cortes", 1997. E podem crer que não se dá por mal empregue o tempo utilizado na sua consulta para quem quiser saber das coisas e das gentes de toda a freguesia e, neste contexto, do lugar de FONTES. É assim que, a páginas 168 deste livro, se pode ler um interessantíssimo trabalho publicado no J.C. nº 75, 7/Fev/94, pp. 1 e 4) por Carlos Fernandes, que, em equipa com José Bento da Silva, se abalançaram em 5 de Dezembro de 1987, a iniciar a publicação do mensário "Jornal das Cortes". E ele aí continua vivo e a respirar saúde. Esse escrito explica sobre a história da actual Capela e da descoberta da capela velha das Fontes. A actual foi construída em 1914 a 1915.
(...)  Fiquei com curiosidade de saber mais sobre as FONTES!...
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À minha irmã Lourdes, com um grande beijinho.
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6 comentários:

Micael Sousa disse...

Uma bela zona que poderia ser potenciada como riqueza natural para turismo de qualidade

Unknown disse...

Desde tenra idade o meu pai me levava à nascente.
Na altura a água brotava forte do poço e com um camaroeiro entretinha-me a pescar peixitos. No presente, é um sitio onde vou muitas vezes, passeio-me pelo percurso do rio, observo os patos e em dias de calor, sento-me e ponho os pés de molho junto à capela. Acho fantástico a plataforma que colocam sobre o rio e aí se fazem os petiscos da festa. Adorava poder comprar aquela casa antiga e que parece ter sido iniciada a sua recuperação, encostada a outra já recuperada.
Adoro a Nascente do Lis!

a d´almeida nunes disse...

Caros, Micael e Cenourita

Obrigado pelas vossas visitas e pelas vossas apreciações.

Constituem sempre uma mais valia para o post os comentários que cá vão sendo publicados. As vossas anotações são disso um excelente exemplo.

Abraço
António

Manuela Freitas disse...

OLá Nunes,
Uma excelente reportagem de um local bonito que eu não conheço! O meu filho, está a viver em Vieira de Leiria, da próxima vez que vá lá, tem que me levar a esse sítio mágico.
Um abraço,
Manuela

Justine disse...

Mais uma belíssima reportagem, que me está a empurrar para uma visita à nascente do Lis, que estupidamente ainda não conheço!
Vai ser desta:))))

Anónimo disse...

Nunesamigo

Há quanto tempo não te encontrava, ganda repórter das minudências do nosso rectângulo cada vez mais enfezadito. A Minha Travessa (que também deixaste de visitar, não sei porquê, não te bati, não te insultei, não te f..., lixei, enfim, hahahaha) continua e continua à tua espera.

Vê como são as coisas. Depois do «Morte na Picada» comecei a matutar num novo-hipotético livreco que, desta feira, não seria de contos, mas com um pouquinho mais de fôlego. Se lá chegar...

Tenho vindo a publicar uns textículos, com x, que talvez venham a compor essa intenção livrecazeira. Se quiseres ir lá ver...

No meio disto tudo, criei uma personagem, a Dona Silvina que, não sei por que bulas, é natural de Lustosa. Tive um sodado de lá e, se calhar... A minha mulher persiste em dizer que eu continuo chanfrado da tola e, quem sabe?, é capaz de ter razão.

Voi à Wikipedia - e encontro um blogue de um tal ápontoésse nunes e prontos, és tu. Esta safada blogosfera é mesmo assim.

Cá estou e já roubei a foto das Alminhas de Lustosa, sem sequer te pedir licença.

Mas, fico à espera de tu (???), escrevi de tu, kés um gajo bué da fixe. Com cumentários, com o, e tudo. E até já me inscrevi como teu seguidor!

Abs