O dia estava estupendo...para brincar junto ao mar!...
Descontracção ao milímetro do perigo. O tractor estava em manobras para lançar o barco de pesca ao mar do Pedrógão, para a faina...
O "Flor da Praia Azul" fazia-se ao mar com a ajuda dum tractor e com motor a bordo.
Antigamente (há pouco mais de 10/15 anos) não era assim. A pesca de "arte xávega" era conduzida toda à força de braços humanos e de barcos só a remos!...
. Vale a pena clicar para ampliar as fotos. Ontem, 27 de Julho de 2010
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5 comentários:
Olá boa tarde
Hoje e estes dias só consigo fazer alguma coisa no jardim bastante cedo e depois perto da noite.
Um calor que custa a suportar.
Já me passou aquela cegueira de praia
Gosto de fazer a caminhada ao domingo mas neste último eram tantos carros e pessoas que desisti.
Ainda não tinha acontecido ver a praia cheia. O calor convidava.
Recordo na praia da Vieira os pescadores com aquelas varolas compridas e depois uns quantos a atravessar para os barcos rolarem até ao mar.
Tempo em que a força braçal pagava um imposto e era o ganha pão de toda a gente.
Gostava de os ver partir dançando nas ondas e sempre a avançarem mar adentro.
Quadros lindos que ainda retenho com aquele colorido dos rostos queimados, pés descalços e olhar vivo e penetrante.
Hoje pouco ou quase nada se conserva dessa arte.
Apesar de ser uma "lisboeta de gema", fiz a 1ª e a 2ª classes na Vieira de Leiria. Foi nos anos 50. O meu pai veio para "chefe de escritório" - como se dizia antigamente - da fábrica de limas Albano Tomé Feteira e aí vim eu, toda lisboeta para uma terra que nem tinha casas de banho na escola! Tudo foi um choque para mim e para a minha mãe que não aguentou, "ganhou" um esgotamento que nos levou de volta a Algés. Mas lembro-me bem da faina do mar, toda feita por juntas de bois e por mulheres mais que homens. A praia da Vieira era um montinho de barracas de madeira e os pescadores viviam muito mal. Mas nunca me esqueci dos barcos quase Vikings, lindíssimos, e dos bois que puxavam os barcos que saíam do mar, e das mulheres vestidas de preto que falavam a cantar. Nunca esqueci. Faz parte do meu imaginário infantil. Era belo e horrível!
Lindo dia de sol de praia!!!
Também eu não gosto de ver tratores deixando os barcos na areia.
Preferia como antes, que rolassem-no sobre troncos!
Abraços saudades!
devo sr a única que não gosto de praia!!! nao sou a única a minha filha tb nao gosta.mas vou ver praias e gosto de estar um bocadinho, mas a areia irrita-me.
Carol
Eu já só apanhei alguns casos em que se usava o carro de bois, já nos anos 60.
Ajudei muitas vezes, a puxar a rede agarrando as cordas. Toda a gente dava uma mãozinha.
Era uma festa e uma grande algazarra quando chegava a bolsa com o peixe. E que grandes pescarias se faziam nessa altura.
Nesta saída ao mar veio pouco peixe. Vi uma raia (grande), muitas douradas, alguns robalos pequenos e pouco mais. Petinga e sardinha, nada.
Foi uma má safra.
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O dia estava efectivamente uma maravilha, mas o mar puxava muito. Os meus netos apertaram comigo e eu acabei por ter de ir à água. Brincámos até eu estoirar...
Muito obrigado pelos vossos comentários.
Saúde e boa disposição é o que precisamos. Para isso temos que fazer mais pelo ambiente.
Também não estou a gostar do novo estilo de pesca na praia. É tractores por todo o lado, na zona da Arte Xávega. Esta Arte devia continuar a ser manual. E só assim é que devia funcionar. Possivelmente teria que haver outro tipo de estímulos...
Abraços
Beijos
António
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