O cair dum dia de Verão, na cidade de Leiria. Jardim Luís de Camões.
Por quanto tempo mais teremos que suportar este painel?...
Nos anos 60 fui professor na então "Escola Industrial e Comercial de Leiria", actual Escola Secundária Domigos Sequeira...
(...)
Os meus 20 anos à descoberta da vida...
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Foi ao leccionar "Técnica de Vendas e sua Publicidade" que me apercebi, em bom rigor, da diferença substancial entre as palavras propaganda e publicidade. Ou seja, no caso agora apresentado, estaremos a falar de propaganda (digamos mesmo, de propaganda política), de apelo à fixação da ideia de que termos entrado na Comunidade Europeia, foi o melhor que nos podia ter acontecido. Recebíamos Fundos Comunitários a rodos, só havia que os gastar. Digamos que em relação à aplicação que foi feita com o Programa Polis em Leiria, até podemos dizer que se conseguiu requalificar as margens do rio Lis, no trajecto citadino.
De qualquer modo parece que fica óbvio que, nas circunstâncias de aplicação destes fundos, muito mais poderia ter sido feito por esse país fora, em prol da adaptação das nossas estruturas básicas à necessidade imperiosa do desenvolvimento económico e social da sociedade portuguesa, tendo em vista o premente interesse na aproximação aos ritmos de desenvolvimento dos restantes países da UE.
Muito já se argumentou acerca da rentabilidade dos montantes elevadíssimos que foram aplicados em Portugal, ao abrigo dos protocolos estabelecidos com a Comissão Europeia. Muito mais haveria a escalpelizar.
No caso presente, aparentemente banal e simples de solucionar, parece-me estar só em causa o interesse político de se fazer alarde de que esses fundos foram aplicados e bem em favor das populações.
Nem que, para isso, se perpetue a "bodega" dum painel de enormes dimensões, azul como a bandeira da União Europeia, com muitas palavras que ninguém lê, mas que tapam a visibilidade dum Jardim tão necessário ao nosso equilíbrio emocional!
Vem isto a propósito (?!) do painel que se pode observar na segunda fotografia, tirada há dias, no Jardim Luís de Camões, em Leiria. Ando, seguramente há 5 anos, talvez mais, a criticar aquele painel de propaganda das Obras do Polis Leiria, colocado naquele local, a conspurcar a paisagem urbana da zona mais central e ajardinada desta cidade.
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Os meus 20 anos à descoberta da vida...
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Foi ao leccionar "Técnica de Vendas e sua Publicidade" que me apercebi, em bom rigor, da diferença substancial entre as palavras propaganda e publicidade. Ou seja, no caso agora apresentado, estaremos a falar de propaganda (digamos mesmo, de propaganda política), de apelo à fixação da ideia de que termos entrado na Comunidade Europeia, foi o melhor que nos podia ter acontecido. Recebíamos Fundos Comunitários a rodos, só havia que os gastar. Digamos que em relação à aplicação que foi feita com o Programa Polis em Leiria, até podemos dizer que se conseguiu requalificar as margens do rio Lis, no trajecto citadino.
De qualquer modo parece que fica óbvio que, nas circunstâncias de aplicação destes fundos, muito mais poderia ter sido feito por esse país fora, em prol da adaptação das nossas estruturas básicas à necessidade imperiosa do desenvolvimento económico e social da sociedade portuguesa, tendo em vista o premente interesse na aproximação aos ritmos de desenvolvimento dos restantes países da UE.
Muito já se argumentou acerca da rentabilidade dos montantes elevadíssimos que foram aplicados em Portugal, ao abrigo dos protocolos estabelecidos com a Comissão Europeia. Muito mais haveria a escalpelizar.
No caso presente, aparentemente banal e simples de solucionar, parece-me estar só em causa o interesse político de se fazer alarde de que esses fundos foram aplicados e bem em favor das populações.
Nem que, para isso, se perpetue a "bodega" dum painel de enormes dimensões, azul como a bandeira da União Europeia, com muitas palavras que ninguém lê, mas que tapam a visibilidade dum Jardim tão necessário ao nosso equilíbrio emocional!
Vem isto a propósito (?!) do painel que se pode observar na segunda fotografia, tirada há dias, no Jardim Luís de Camões, em Leiria. Ando, seguramente há 5 anos, talvez mais, a criticar aquele painel de propaganda das Obras do Polis Leiria, colocado naquele local, a conspurcar a paisagem urbana da zona mais central e ajardinada desta cidade.
Não entendo as razões que poderão justificar a manutenção daquele painel, naquele sítio, durante tantos anos!...
Será que sou eu que sou demasiado crítico? Será que é imperioso ali estar aquele painel? Será que está ali a servir de pára-vento?!...
8 comentários:
Ó amigo António,não seja embirrante... deixe lá o bom do painel!Olhe, aquela fotografia ainda serviu para ver a beleza das árvores do jardim!
Beijinho...
E mais, Carol...
Até serviu, para eu próprio, permitir que a Google fizesse o seguinte anúncio publicitário, no meu blogue:
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Suportes Publicitários
Suportes publicitários que marcam TODA a diferença? Sim é connosco.
www.glide.pt
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Ironias!...
Neste caso fica sempre "bem" uma publicidadezita à então presidência camarária e ao governo.
Já agora...que obra é aquela que estão a fazer naquele edifício, na Praça Rodrigues Lobo, onde antes estavam uma drogaria (ou uma loja de ferragens?)?!...
Ah pois, esse é outro caso de uso oportunista de um local privilegiado para fazer publicidade.
Mas enfim. É este o mundo em que vivemos.
Estão em curso obras de requalificação do prédio onde está instalado o Ateneu Desportivo de Leiria, uma agremiação cultural e recreativa das mais prestigiadas e com mais historial de Leiria.
Claro que se vão ali instalar mais umas quantas lojas de marcas conhecidas e franchising, etc.
O Continente lá está com aquele grande painel publicitário. Sempre é melhor do que os painéis de obras daqueles rascas...
A Praça Rodrigues Lobo, pelos vistos, está a levar uma grande "volta". Pode ser que daqui a uns tempos, tenhamos sossego para poder usufruir das esplanadas e da Praça propriamente dita.
Caro Antonio.
As obras que se estão a realizar no edificio do Ateneu é para dar dignidade ao edificio, pois chove no edificio como na rua. Nada mais vai acontecer ali, a não ser o Ateneu ter o seu espaço com dignidade. A publicidade ajuda a pagar as obras a uma colectividade das mais prestigiadas, mas que infelizmente o meu amigo não é socio. Obrigado Continente.
Uma pequena observaçao - o concelho da Dº. carol é interessante - Amigo Antonio.
Um socio do Ateneu
Por acaso, caro Anónimo, se calhar até conheço melhor e de há mais tempo que o amigo, o interior das instalações do Ateneu. Saiba que já pertenci à sua Direcção e que bem sentimos na pele, na altura, as dificuldades inerentes às más condições em que se encontrava o prédio.
Nestas circunstâncias quem é que pode discordar das obras que se estão a fazer? Quanto à publicidade que está exposta nos painéis de resguardo da área das obras nem me permito criticar negativamente, como é evidente. Claro que estamos ansiosos para voltar a ter a "velhinha" e tradicional Praça Rodrigues Lobo.
Teremos que dar tempo ao Tempo...
Tambem quero o Atneu arranjado e a Praça limpinha .... adoro estar lá ao fim da tarde e beber o meu café olhando o castelo. bj António
Todos nós, Leirienses, queremos ver a Praça arejada, limpa, apetecível para o convívio.
Só quem, de consciência intranquila, é que pode não aceitar as nossas expectativas e intranquilidades relativamente ao futuro daquele local mítico de Leiria!
bj Tibéu
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