2011/06/07

Sem stress

Olá irmãos, aí no Brasil, agora só nos falta voltar a amanhar esta terra de onde partimos, há quinhentos anos, Atlântico Sul adiante, dentro dumas cascas de nozes, rumo às Américas, no sonho de encontrarmos mundo mais rico.
Tantas andanças! Tanta aventura! Tanta história! Tanta trafulha!
Tão desenrascados que nós somos!
Não é agora que nos vamos deixar abater pelo stress!
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4 comentários:

Graça Sampaio disse...

Era só o que mais faltava!!!
Alma até Almeida!!!

a d´almeida nunes disse...

Assim é que é falar, Carol!
Vamos lá a ver se não deixamos ficar mal os nossos antepassados.

Parece que estou a ver...os meus tios...uma catrefa deles...a rumarem ao Brasil.

Por lá ficaram. Hoje, sei e até me correspondo com alguns descendentes, meus primos, a maior parte parece que acabaram por se desenrascar!
Entretanto, apesar de tudo, aqui temos imensos Brasileiros que para cá vieram, nos últimos anos. E também se vão desenrascando!

Será que descobrimos a rota do desenrascanso?

Isabel Soares disse...

Muitas vezes pergunto-me quem teve de se esforçar mais para se virar, se os que partiram, se os que ficaram. Os que partiram iam de mãos vazias, mas levavam o sonho na bagagem; os que ficaram nem bagagem tinham.
Mas "o que é isso comparado com o raio da Terra?" costumo eu perguntar-me quando algo me atormenta.
A vida toca-se para a frente e como diria Pessoa "e hoje é já outro dia"

Manuela Freitas disse...

Olá António,
Não sei se conhece, mas eu recebi este mail...


Um jovem diplomata português, em diálogo com um colega mais velho:
- Francamente, Senhor Embaixador, devo confessar que não percebo o que
correu mal na nossa história. Como é possível que nós, um Povo que descende
das gerações de portugueses que "deram novos mundos ao mundo", que criaram o
Brasil, que viajaram pela África e pela Índia, que foram até ao Japão e a
lugares bem mais longínquos, que deixaram uma língua e traços de cultura que
ainda hoje sobrevivem e são
lembrados com admiração, como é possível que hoje sejamos o mais pobre País
da Europa Ocidental?
O Embaixador sorriu:
- Meu caro, você está muito enganado. Nós não descendemos dessa gente
aventureira, que teve a audácia e a coragem de partir pelo mundo, nas
caravelas, que fez uma obra notável, de rasgo e ambição.

- Não descendemos? - reagiu, perplexo, o jovem diplomata - Então de quem
descendemos nós?

- Nós descendemos dos que ficaram aqui...

DIGA DA SUA JUSTIÇA...
um abraço,
Manuela