Da varanda, máquina montada no tripé, 3 segundos de exposição... uma visão mágica!
Uma noite destas, a Sra. do Monte com o fino recorte da sua silhueta, nítida, a Igreja das Cortes com a sua luz etérea em destaque.
Observação registada desde a encosta do lado de cá do Rio Lis, uma pequena franja dos Lourais, localizada na linha limite destas duas freguesias, a minha - Barreira e a de lá, as Cortes.
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A minha aldeia natal, lá tão longe, no tempo e no espaço físico..., a minha infância, o rio Vouga onde aprendi a nadar, a capela dedicada ao SS Salvador (o mesmo da Barreira, vejam lá!...), os meus pais, o prado, a portela com aquela figueira privilegiada na minha memória e a vista da Serra de S. Macário, lá ao fundo, a água límpida e cantante, a descer da serra, ali abaixo Gumiei, a minha tia Céu, um ninho de carriça no muro do caminho de carros de bois, a minha avó Neves a caminho da Igreja da freguesia, isolada, a N. Sra. das Neves...
E aquela neve dos frígidos dias de Inverno do interior da Beira-Alta, Viseu ali perto, a Cava de Viriato, nós a brincar aos espadachins?!...
(...)
@as-nunes
4 comentários:
Bonitas fotos de duas Aldeias Portuguesas, mas esquecer as nossas raízes está longe de acontecer até porque as características são ainda muito diferentes.
A nossa memória de meninos registou coisas, pessoas e acontecimentos que nunca mais vimos em parte alguma.
Quanta poesia nessas recordações, António!
Um abraço
Alda
As fotos estão lindas... e as recordações fazem a história de vida de cada um de nós :)
Bom dia a todos.
É cedo. Hoje é um dia de madrugar...
Obrigado pelas visitas.
Um abraço
António
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