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As glicínias em floração de fim de Verão - Orgens-Viseu
Segundo diz um velho ditado, os economistas sabem o preço de tudo e o valor de nada.
E há muita verdade nesta acusação. É que os economistas dedicam uma grande parte do seu tempo a formular teorias sobre a circulação do dinheiro e a produção de bens.
O que às vezes parece que se esquecem é que só pode haver produção de bens se a circulação do dinheiro se processar de forma a que haja consumo, o que só é possível se a economia conseguir gerar emprego.
Ou seja, há muitos economistas, alguns à frente dos governos de países, que se esquecem dramaticamente que a felicidade ou "satisfação com a vida" estão relacionados com os índices de bem-estar das pessoas e que estes têm a ver com muitos outros aspetos da vida.
A vida é muito mais que o dinheiro mas este é imprescindível que chegue à carteira de todos. Como, se o desemprego que campeia pelas economias de todo o mundo, a pretexto do combate à recessão, é cada vez maior porque os economistas dramatizaram as suas teorias económicas orientado-as quase que exclusivamente no sentido da redução drástica do emprego?
O desastre económico (mas essencialmente social) que estamos a viver é, acima de tudo, um problema humano e não o dinheiro que, entretanto, tem sido perdido pelas grandes riquezas.
Enquanto houver tanto desemprego a vantagem de se ser rico tende literalmente a ser igual a zero.
O medo de perder dinheiro está a levar os ricos a pagarem para que o seu dinheiro fique salvaguardado nos cofres dos países ditos grandes e fortes.
Pura ilusão.
Vem aí uma Nova Ordem Mundial.
Não há alternativa !
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(baseado na leitura do livro de Paul Krugman (Prémio Nobel da Economia), "Acabem com esta crise. Já !" )
@asnunes
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(baseado na leitura do livro de Paul Krugman (Prémio Nobel da Economia), "Acabem com esta crise. Já !" )
@asnunes
8 comentários:
E seria bom se na nova Ordem Mundial se tivesse em conta o valor de cada coisa e não o preço, e o social.
Subscrevo totalmente, embora com um pequeno reparo quanto à pretensa verdade da ditado citado. Até o facto de Paul Krugman ser economista desmente que não haja economistas que pensem e que tenham competência para ver e fazer as coisas diferentes. Marx era economista e escreveu milhares de páginas sobre o valor e a produção. Keynes era economista e os governos que influenciou também tomaram outras opções... E há outra coisa, o que está a acontecer não é por incompetência ou esquecimento, é porque fizeram alinhar a "sua" economia com a ideologia neo-liberal e esta, tem sido competente nos seus desígnios: a concentração da riqueza.
Que venha a Nova Ordem Mundial já. E se não vier, teremos nós a de ir busca-la. Já!
As sua fotos, como sempre
Entram pelos olhos da gente!
Penso que neste momento estamos dominados pelo medo de perder o emprego!
Só não tem medo quem já o perdeu! :-((
Abraço
Ok Rogério, o facto incontestável é que não é por desconhecimento técnico económico que certos economistas orientam as economias dos países numa linha neo-liberal exacerbada e muito perigosa para a harmonia entre os cidadãos em geral e dos povos entre si.
O caso é que nos estão a lixar a vida a olhos vistos!...
Fico à espera e a rezar para que não demore.
Beijo
Laura
Quanto às fotografias, a primeira parecia tirada de uma das minhas janelas. Mas não foi.
São os novos "vendilhões do templo" esses economistas! E todo o mundo se lhes verga à sua passagem. Don dinero! Nojo!
O grande problema e em vez de se criar riqueza, tem-se criado ricos, e isto nao e a mesma coisa!
Um abraco amigo Antonio.
Hi al, um grande abraço
E escusam de vir com a desculpa esfarrapada de que andámos (o povo) a viver à grande, sem fazer contas, agora temos que pagar a fatura com juros de agiota e tudo.
Tivéssemos tido governos minimamente decentes e não chegávamos à situação em que estamos. Em todo o mundo, diga-se!
Daí termos que concluir que só com medidas drásticas de harmonização da vida em sociedade é que poderemos pensar numa vida feliz.
Precisamos é de economistas da Felicidade!
Um abraço, saúde para si e toda a família.
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