Talvez não seja má ideia acompanhar as crónicas e reflexões de José Pacheco Pereira no seu blogue "abrupto". Não é por nada de particular, mas pressinto que vamos necessitar, nos tempos em curso, desta opinião abalizada (até porque conhece por dentro o modus operandi dos barões e baronetes deste partido do "arco do poder").
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O caminho para a servidão começa no confisco da propriedade por via fiscal. É em primeiro lugar a expropriação da propriedade do salário e do trabalho, mas também o de todas as outras formas de propriedade, privando os indivíduos e a sociedade de terem um espaço privado de "posse", que é em primeiro lugar garantia da sua liberdade e de controlo sobre a sua vida. Perdida essa liberdade, o reino da necessidade torna-se despótico, sem serem precisas polícias políticas, porque basta a utilização de leis iníquas e de procedimentos autoritários para obter uma sociedade em que a liberdade é residual. E não me venham dizer que tem que ser assim, porque perdemos a nossa soberania, porque dependemos de credores, porque nunca tivemos qualquer liberdade, mas apenas a ilusão dela. Tretas e tretas perigosas, porque não conhecem limites. Servem para tudo e justificam o injustificável.
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querendo continuar a ler siga por aqui...(o negrito é da iniciativa do autor deste blogue)
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Tenho andado a acompanhar os escritos e o posicionamento político de José Pacheco Pereira, desde sempre pode-se dizer, ultimamente com redobrada atenção.
JPP é militante do PPD/PSD desde a primeira hora, mas nem por isso deixou de ser sempre uma voz mais inconformista dentro deste partido dito defensor da Social Democracia.
A verdade é que JPP está-se a empenhar numa luta sem quartel contra o aviltamento das ideias e práticas que devem nortear um verdadeiro Partido Social Democrata.
Basta assistir-se ao seu programa Ponto-Contraponto e à Quadratura do Círculo na SIC.Não podem restar quaisquer dúvidas de que a sua intervenção pública na TV e nos jornais, o Público, particularmente, está a transformar-se num baluarte estratégico nesta luta sem tréguas contra a a nítida tentativa de a Alta Finança internacional e os seus lacaios da UE transformarem, custe o que custar, os países da Europa do Sul nos futuros escravos que virão a constituir-se na mão de obra barata, que há-de permitir a recuperação da Economia da Zona Euro e o seu relançamento planetário.
Desta forma pretendem conseguir o objetivo vital de manterem intactas as suas fontes astronómicas de rendimento do seu Capital.
Senão atente-se no que esses senhores andam a apregoar aos sete ventos, acenando-nos com o papão da "bancarrota" e consequente fome de toda (quase toda) a população dos países com dívidas soberanas incomportáveis, já que elas próprias são o alvo da ganância dos juros de agiota que temos que pagar aos credores internacionais (FMI, BCE, nomeadamente.).
Esperem por, pelo menos, mais 5 anos de políticas de austeridade orçamental, andam por aí a apregoar. A sra. Merckel à frente do coro.
E nós, o povo desses países, continuaremos a ser simplesmente "carne para canhão", não importando o nosso bem estar social.
E nós, o povo desses países, continuaremos a ser simplesmente "carne para canhão", não importando o nosso bem estar social.
Não é precisamente o que o Primeiro Ministro do atual Governo de Gestão de Portugal nos tem andado a "querer dizer" com as indiretas que tem usado, por medo das palavras que todos entendam e que estão a provocar um crescendo de ira entre os portugueses?
@ as-nunes
3 comentários:
E nós refilamos, refilamos, mas vamos aceitando tudo o que de pior nos querem atirar em cima! Eu ando possessa com tudo isto!
Também sigo Pacheco Pereira, meu amigo. Até já também o citei (mais discretamente, eu sei) Acompanho e percebo que pouco a pouco vai ganhando clarividência... Mas meus destaques continuam para quem sempre a teve...
José Pacheco Pereira é o tipo de intelectual democrata com que uma Democracia Avançada um dia poderá contar? Será!, por certo...
Já tem tudo na mão e ainda que os portugueses digam não o governo de gestão diz sim a essas politicas.
É facil calar um país pequeno - Grécia e agora Portugal...
Quem virá a seguir...???
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