Como se sabe, de há uns anos a esta parte, mudámo-nos em permanência, para os Lourais, Barreira.
Vimos ao Largo da Sé, de vez em quando, para tratar do gaz (que continuamos clientes do sr. Esperança, dono duma empresa que vimos nascer e que agora é um portento na zona Centro na área da distribuição de gaz engarrafado) e para dar uma vista de olhos na casa da família.
Enquanto estava parado dentro do carro, encostado à ex-sede da Associação de Futebol, tirei esta fotografia para dar ênfase àquele banco e seu ambiente. Quantas vezes ali não se sentavam à conversa o Mó e o Zé Hingá, uns amigos, e o da Lavandaria (já falecido, o sr.Nélson), o Faria (da loja das miudezas - já falecido), etc...
Por curiosidade, siga-se este link:
http://dispersamente.blogspot.pt/search/label/banco%20p%C3%BAblico%20do%20largo%20da%20s%C3%A9%20de%20leiria
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1 comentário:
Tenho pena de não ter fotografias do tempo em que eu me passeava, ainda catraia, pelo Largo a Sé. Percorria sozinha o caminho desde a escola do Arrabalde da Ponte pela estrada estreita e em paralelos que seguia a muralha do castelo. Ao cimo da ladeira cheirava-me a "cromados" e já se ouvia o barulho do esmeril e da rebarbadora. Continuava a descida até ao Largo da Sé. Cá do cimo da escadinha avistava a casa da fachada de azulejos que me acolhia desde bem pequenina. No banco público estava sempre, por aquela hora, o Sr. Basilio... Basilio Pereira, ultimo alcaide do Castelo de Leiria. Confesso que a minha timidez própria da idade me fazia correr e entrar sem demoras, mas o sr. Basilio tinha sempre um "boa tarde" para me dizer. Um dia detive-me um pouco... trazia, já não me lembro em que ocasião especial, uma pastilha Gorila. E ali naquela hora, o sr. Basilio ensinou-me, como só a sua sabedoria permitia, a fazer bolinhas com a pastilha! Nunca mais me esqueci daquele dia! Nunca mais me esqueci de como se faziam bolinhas! Nunca mais olhei o banco público do Largo da Sé da mesma maneira...
Obrigado António por me fazer recordar este momento tão bonito!
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