Bolotas da minha rua
O passeio da minha rua
coberto de bolotas
Aquele sobreiro
virado a nascente
altaneiro
Mais abaixo
o rio Lis
serpenteante
Quatro horas da madrugada
noite desassossegada
Que somos nós
senão o movimento
de partículas ínfimas
do universo!?
Para lá do tempo
parece que ainda aqui os sinto
Ouço o tissitar
dos estorninhos
alinhados nos fios eléctricos
enquanto a tarde
vai mudando as cores do dia
Algum sossego
finalmente
A vida a correr
.
Vou dormir, que estou cansado, adoentado, já passou...
por ora ...
(um comentário que deixei algures num blogue ou num e-mail do «Grupo dos Quatro=5»).
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