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2010/04/09

As Primaveras...

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Para os meus três netos nesta Primavera das suas vidas em Primavera:
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A Mafalda
O Guilherme
A Carolina
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Pilriteiro a começar a florir
As primeiras folhas de um Acer pseudo plátanus (Padreiro)
O rebento duma folha de um Padreiro
Malmequeres 
Uma Papoila


(Na encosta em redor do Castelo de Leiria)

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2010/04/05

Leiria, hoje...Finalmente, LUZ!...

(clic para melhor observar este belo recanto de Leiria)

Leiria, Jardim Luís de Camões, hoje, de manhã. Finalmente, o Sol... a brilhar. As árvores e as aves a espreitarem, desconfiadas!...
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Também não me esqueço que hoje é dia de Futebol, mais um jogo decisivo para o Benfica ganhar o campeonato (assim se dizia noutros tempos, agora diz que é "Liga").
E também como há quem tenha "mau perder" - apesar de ainda não termos chegado ao fim da Liga - tenta-se justificar uma certa diferença pontual, já significativa, temos que o admitir - que diabo - com histórias que metem túneis, uns sopapos, castigos da Liga que são neutralizados por outros da Federação...enfim, uma trapalhada!...
O Zé Paiva é que não deixa os créditos como cartoonista e caricaturista por mãos alheias e...vai daí...repare-se no boneco que lhe surripiei do seu blogue.

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2010/03/31

Onde está a Primavera?

A Primavera anda por aí, pé ante pé...



Nos intervalos dos pingos da chuva, que teima em cair duma forma e intensidade a que já não estávamos habituados...


As Olaias em Leiria cá vão dando um ar da sua graça, o que já nos ajuda a recuperar algum ânimo... 


Que bem precisados andamos!...
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2010/03/27

TEATRO DRAMÁTICO DO HOMEM E DAS ÁRVORES COMO SERES DA NATUREZA



A Rua Ramalho Ortigão, na zona de Vale de Lobos (LEIRIA), há dois anos atrás. Toda esta zona era uma área arborizada, com choupos, carvalhos, sobreiros, etc. ... Uma Reserva Ecológica, que se deveria preservar. As Árvores eram centenárias e gozavam de boa saúde ,segundo consegui observar. 
Porque não investir algum dinheiro para a preservar?


Eis o aspecto da mesma rua, hoje. Toda aquela zona verde de Vale de Lobos está a ser devastada para ser transformada em prédios e arruamentos. 
Ainda não tive acesso ao plano de urbanização em curso. 
A verdade nua e crua, porém, é que não foi poupada uma das centenas de árvores que existiam naquele local. Perturbante... Nem sequer meia dúzia de Quercus Robur, porte altivo e frondoso no Verão, ficaram de pé.

Dá-se o caso de eu, na altura em que tirei a fotografia acima, ter recolhido um espécime, ainda a desabrochar da bolota e o ter plantado no meu jardim/quintal. Tenho 63 anos de idade. Já não serei um dos usufrutuários das suas belas folhas e da sombra acolhedora das tardes escaldantes de Verão! Mas pode ser que outras gerações venham a tirar partido dessa árvore. Se resistir às alterações climatéricas cada vez mais visíveis à medida que o Homem se vai auto-destruindo conjuntamente com a barbárie que vem cometendo contra a Natureza!...


Esta perspectiva retrata o que é hoje o Largo Cónego Maia (*), em pleno Centro de Leiria. Repare-se nos choupos. Ao lado estão alguns acers.
Saibam os leitores (alguns hão-de lembrar-se da polémica que se gerou aquando da requalificação deste Largo de Leiria.)  que  estava previsto o abate puro e simples destes dois choupos, que seriam substituídos por acers.
Após muita discussão e pressão sobre a Câmara Municipal de Leiria, com ameaças de habitantes que se oporiam fisicamente ao abate daquelas árvores, lá se conseguiu que aqueles dois populus nigra fossem poupados à barbárie cega dos projectistas urbanistas do moderno, mesmo à custa da preservação da história e do património duma cidade tão antiga como Leiria. 
Valeu a pena lutar pelo ambiente e preservação do património público, não acham?


Ampliando-se esta imagem-texto, pode ficar-se com uma ideia do seu conteúdo, como excerto duma peça de teatro alusiva ao tema dos Parques de lazer e das árvores citadinas. O que vem mesmo a propósito do Dia que estamos a comemorar hoje:  
O Dia Mundial do Teatro.

Trata-se de "Árvores, Verdes Árvores", uma peça de teatro e uma fábula de intenções evidentes. Destinada ao palco a à leitura, escrita para crianças e para adultos, o "recado" que ela contém a todos nós diz respeito, seres da Natureza que somos, quer árvores quer homens, persistentes aliados na defesa urgente de um espaço natural, onde o respirar não seja um direito de difícil conquista.Aqui as árvores falam e quem lhes deu voz, o dramaturgo Jaime Salazar Sampaio (também engenheiro silvicultor), aliou-as a muitas outras vozes, algumas bem identificáveis ao longo da intriga, mas que serão no somatório, as de todos os leitores/espectadores desta peça de flagrante actualidade.
- Personagens: Engenheiro, Construtor Civil, Bombeiro, Mulher-à_procura-de-uma-folha-de-louro, Ele e Ela (casal de certa idade), Génio da Floresta, Dois corredores, 1ª Árvore (Olaia), 2ª Árvore (Loureiro), 3ª Árvore (Faia).
Plátano editora, SARL - 1980 (A sua actualidade é cada vez mais evidente).

Uma actuação firme e urgente de todos nós, impõe-se, no sentido da protecção das Árvores, dos Largos, dos Parques das cidades e de espaços verdes com dimensões adequadas.
Há que pugnar pelo equilíbrio indispensável para retomarmos alguma alegria de viver no interior dos espaços urbanos. Que não sejam só para dormir...ou para grandes superfícies comerciais ou urbanísticas descaracterizadoras da matriz de cada uma das nossas cidades...
-
(*) Observe-se como era este Largo em Julho de 2008. 
http://dentrodetioleiria.blogspot.com/2009/07/centro-de-leiria-em-29-2-2008.html
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2009/10/24

Mais um ícon de Leiria que desaparece




Vivo em Leiria há 43 anos
Julgava-a imortal
A recordar antanho
Até ao momento final.


Mais uma árvore do Jardim Luís de Camões, Leiria, que desaparece da nossa vista, mas não das nossas recordações…


Nos últimos anos, que me lembre:


Duas tílias monumentais
Uma árvore do ponto (tulipeiro)
Uma Faia púrpura
Agora, um Cedro de muitos anos, quantos nem eu sei.


Espero bem que aquele recanto do jardim seja requalificado sem o descaracterizar. Há que conservar os espaços do núcleo urbano e histórico da cidade. Só assim poderemos afirmar que Leiria é e será uma cidade diferente das outras. Que vale a pena visitar, olhá-la e nela permanecer!
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2009/09/06

Outono à vista... em Leiria


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No Marachão, o Rio Lis à esquerda, o Jardim Luís de Camões à direita, em Leiria.
Ampliando-se a foto pode observar-se o poético e romântico contraste de cores e desenhos das folhas das árvores variadas aqui residentes há muitos anos.
Da esquerda para a direita: tília, acer negundo, faia púrpura, melia azedarach, liquidâmbar, padreiro (acer pseudo-plátanus).

Um encantamento que não cansa...

A caminho do Outono...
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2009/08/06

Árvore que já foi de Leiria - Eucalipto-de-flor-vermelha



Seguindo-se este link deparamo-nos com uma das árvores mais bonitas e carismáticas que havia em Leiria: O Eucalipto-de-Flor-Vermelha.

Há dias fui surpreendido com o seu desaparecimento. Ainda não consegui indagar se terá sido transplantada, mas não me parece. Um dia destes vou perguntar do destino que terão dado àquela árvore!...Receando que ela tenha sido, pura e simplesmente, derrubada. Deus queira que esteja enganado!
(Infelizmente confirmei hoje, 7/8/2009, que esta árvore foi abatida. Impiedosamente. Não era uma árvore velha, doente, carcomida pelo tempo. Era duma beleza extraordinária. A Câmara de Leiria invocou que não tinha meios para proceder à sua transplantação!?... Há árvores que deviam morrer de pé. Esta era uma delas!) (*)
Posso informar os leitores deste blogue que o post acima linkado tem sido o que mais curiosidade tem suscitado aos bloguistas de quase todo o Mundo. As pessoas não se cansavam de admirar aquelas belas flores e os frutos típicos e muito originais em forma de pipo, de tamanho razoável, bem visível e agradável de observar. Chegaram a pedir-me para tentar enviar-lhes sementes pelo correio.

Já não é a primeira vez que envio sementes de árvores que tenho mostrado neste blogue, principalmente para o Brasil. O Freixo é uma outra árvore cujas sementes também já me solicitaram.

É muito provável que as obras em curso nesta Escola sejam consideradas inadiáveis e imprescindíveis para o bom desempenho deste excelente estabelecimento de Ensino. De qualquer modo, espero que, no mínimo, tenham poupado aquele belo e espectacular espécime de "Eucalipto-de-flor-vermelha", que é bastante raro em todo o Mundo. Em Portugal tive conhecimento que haveria poucas dezenas destes espécimes espalhados pelo País fora. Posso dizer que já vi outros, mas nada que se compare com a maravilha que era este que agora foi derrubado.

Uma pena, se não o aproveitaram.

Vou indagar se alguém teve a sensibilidade suficiente para poupar aquela bela árvore!... (*)

Lamento profundamente que este Eucalipto possa ter sido derrubado, como tudo indicia.

O local é a Escola Secundária Domingues Sequeira, em Leiria. Observei obras de vulto e em grande ritmo. A aproveitar o período de férias, com toda a certeza.

2009/05/27

Tulipeiro - Árvore-do-ponto, em Leiria

Pelo que tenho vindo a observar, a Câmara Municipal de Leiria, tem andado numa grande azáfama, a colocar placas identificativas das árvores mais típicas, em toda a cidade. Uma excelente medida. Assim os habitantes da cidade as preservem e nelas reparem...


Não resisti a ficar off até Sábado. Encontrei, finalmente, uma árvore que já procurava em Leiria, há que tempos. O Tulipeiro ou Árvore-do-ponto, como os estudantes de Coimbra a conheciam em tempos idos. Talvez que ainda hoje a olhem para se concentrarem nos exames...
Está plantada na Rua da Assunção, a caminho do ISLA em S. Romão. Perto desta, observei a existência de mais uma. Talvez mais...
Sabem porque é que esta árvore também é conhecida por árvore do ponto? Muito simplesmente porque floresce por alturas dos exames Universitários. E esse tempo está próximo!...

A ver se não me esqueço de a fotografar quando em flor!...

Bons exames, Snrs(as) Doutores!...
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(mais...)
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2009/05/23

Benção das Pastas - Estudantes em Leiria


(clic para ver as flores dos Jacarandás)

O Largo da Sé, em Leiria. Estudantes universitários e familiares em preparativos para a Bênção das Pastas.
Eu cá estou, entocado no escritório, a ultimar trabalhos de fim de prazo. Inapelável.
Os Jacarandás a começar a florir, embora a medo. O tempo também não está para outra coisa. Tem chovido a potes, hoje...
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2009/05/14

Leiria - Adro da Sé e as suas árvores


Faz hoje, precisamente, um ano. Da janela do meu escritório o Adro da Sé de Leiria, nas suas belas e antigas árvores, uma Tíia tomentosa e um Jacarandá grandiflora tinham este belíssimo aspecto. Este ano, não sei o que se passa, os Jacarandás ainda não estão em flor. Pelo aspecto, talvez comecem a florir daqui a 10 a 15 dias.

Esta zona da cidade de Leiria, uma das mais emblemáticas, já foi um centro vital. Hoje, aparte o alarido próprio dos estudantes, na Queima das Fitas e uma ou outra Serenata nos degraus da Sé, tem vindo a ser votada praticamente ao abandono. As casas que fazem a moldura do Largo, estão, quase todas num estado deplorável, a requerer uma recuperação urgentíssima.
Uma cidade não pode perder a tipicidade do seu núcleo urbano. Da sua zona histórica.
O que caracteriza e humaniza qualquer cidade, é, sem dúvida, o seu Centro Histórico.
Estamos à espera de quê?

Não me poderei esquecer: Quem foi da ideia de arrancar as árvores centenárias ( padreiros ou acer pseudo plátanos, cheios de vida, com aves de pequeno porte, às centenas, que alegravam o nascer e o pôr-do-Sol daquele local?) que emolduravam o Largo da Sé, antes de lá se plantarem Jacarandás, há uns 8 anos atrás? Vou à procura duma fotografia de 1974 que mostra como era aquele Largo nessa altura.

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2009/04/26

Terras da ribeira do Sirol - Leiria


Há dias, quinta-feira passada, levava o meu neto a casa da mãe, depois do treino semanal de futebol no GRAP, seguíamos na variante da A1 à rotunda aérea que liga para o IC2, em Leiria. Faço com muita frequência este percurso. Há vários anos. Não me canso de saborear esta paisagem. Nas várias fases do ano.
- Ó avô, quantas vezes é que já fotografaste esta paisagem?
- Várias, Guilherme!
- Ainda não te fartaste?
- Não, não me canso de fotografar esta paisagem, deste ângulo. No Inverno, na Primavera, no Verão, no Outono. É um namoro que tu ainda não compreendes. Mas que espero que possas perceber o mais cedo possível. Precisamos de nos apaixonar perdidamente pela Natureza. Se nós não a observarmos com atenção, acabaremos por a perder. E sem ela acaba-se a Vida!...
- Ah!...
E lá seguimos o nosso caminho...
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2009/04/16

Árvores de Leiria - As suas rainhas



Tenho que o admitir. As tílias e as faias púrpuras, pelo menos as que eu conheço mais intimamente, aqui em Leiria, são, incontestavelmente, as Rainhas das Árvores da cidade. As fotos acima são destes dias mais próximos.
Curvo-me à magnificência destas árvores e à alegria que me transmitem, todos os anos, neste reviver cíclico da Primavera.
Poesia da mais pura e diáfana. Pressente-se que somos acompanhados por multidões de silfos volúveis que se comunicam através da História desta terra e da Natureza bucólica e estonteante dos tempos de Rodrigues Lobo, Afonso Vieira, Marques da Cruz, Acácio de Paiva e tantos outros poetas, prosadores e artistas.
Ou não estivéssemos no
Jardim Luís de Camões e no Marachão (Alameda José Lopes Vieira) tangente, ao próprio jardim e ao Rio Lis!...
Diz o Povo e com razão
Não há Bela sem senão

Porquê não plantar mais faias? Ou ainda não se sensibilizaram com a sua beleza ímpar? Ainda só reparei em mais uma faia ao início da Rua Lino António, na Cruz da Areia!
Considerando que a companheira da que se vê na segunda e terceira fotos, morreu há mais de um ano, não seria de plantar urgentemente uma nova no mesmo local? Ou já reservaram aquele bocadinho de terreno para outra coisa, que não para uma árvore?...
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ACTUALIZAÇÂO: Acácio de Paiva in "dentro de ti ó Leiria"
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2009/03/30

Choupos em Leiria - Rio Lis



Choupo negro ou Populus nigra, na margem direita do Rio Lis em Leiria, junto à ponte do Arrabalde. Passeio pedonal muito utilizado pela população. Uma das áreas da cidade preferidas para se fazer marcha, corrida e ciclismo (nalguns troços com as devidas cautelas dada que a via é a mesma). Óptima também para passear com a família.
A mancha verde da cidade de Leiria está instalada fundamentalmente ao longo do Rio Lis, na encosta do Castelo, no Jardim Luís de Camões, na Praça da República (pinheiros mansos), nas instalações ajardinadas do Seminário Diocesano de Leiria (dotado de um autêntico jardim botânico e com bastantes árvores, particularmente choupos e tílias), em terrenos pertencentes à Prisão Escola de Leiria (pinheiro), quintas particulares e antigas (em vias de extinção?) designadamente a Quinta de S. Venâncio com a sua frondosa e antiga alameda de plátanos e ao longo das avenidas principais (Av. Marquês de Pombal, Av. 25 de Abril, Av. Dr. Sá Carneiro(*) - grevillea robusta e ameixoeiras de jardim, Av. Dr. Adelino Amaro da Costa(*) - Grevillea robusta e Jacarandá, Av. 22 de Maio(**) - Grevillea robusta e Jacarandá).
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(*) Respectivamente Primeiro Ministro e Ministro da Defesa Nacional de Portugal, mortos na explosão e queda dum avião civil (avioneta) ao levantar voo do aeroporto da Portela em 1980 (ainda hoje não se conhecem os contornos deste acidente, aventando-se várias hipóteses, incluindo a de atentado).
(**) Evocativa do dia do Município de Leiria. Esta avenida segue da rotunda do Arrabalde d´Aquem até à rotunda das Almoinhas e é a continuação da Av. Adelino Amaro da Costa, que vem desde a Rodunda das Indústrias, ao início da Av. Sá Carneiro.
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2009/03/17

Tilia tomentosa ou prateada em Leiria

Estamos a entrar no jardim Luís de Camões, Leiria.
Eterno principiante, reparei agora, na placa identificativa de árvores de jardim, em Leiria, recentemente colocada, que o nome científico destas tílias é "Tilia tomentosa" e não "tormentosa" como já aqui deixei escrito algumas vezes.
Sempre vale a pena colocar bem à vista de todos os passantes estas placas.

A ver se somos cada vez mais os que se vão interessando pela boa conservação das árvores e dos jardins da cidade.
De todos os lugares, particularmente os públicos.
Por um ambiente saudável.
Para que todos nós passemos a apreciar as plantas, árvores, flores e arbustos, nas várias fases dos seus contínuos ciclos de vida.
- Ver mais sobre árvores de Leiria
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2009/03/02

O tempo em Leiria

Após uma semana e tal de tempo Primaveril, Sol a rodos, que se seguiu a vários meses de chuva quase permanente e muito frio.
Anteontem, ao cair da tarde. Foi pegar na máquina, que até nem a tinha à mão e disparar... Não tive tempo para grandes preparativos.
Do meu jardim, nos Lourais, na direcção da Sra. do Monte.
Hoje, de manhã, na Av. Sá Carneiro,em Leiria. Já se pode avalaliar a rapidez com que a Grevíllea robusta cresce. Basta comparar com as fotos deste mesmo local, tiradas em 2006. Nesta época do ano, o contraste entre as ameixoeiras de jardim e as Grevilleas é flagrante e esteticamente belo.Alinhar ao centro


Há pouco, ao chegar ao escritório, debaixo duma forte tromba de água,trovões e relâmpagos, que metiam respeito. Um relâmpago processou-se mesmo aqui a 100 metros, num pinhal.Parecia uma bomba. Pode observar-se na fotografia, tirada na hora, um rasgão numa árvore provocado por este fenómeno da Natureza.
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2009/01/28

Sorrisos e Reflexões de um Blogue

No passado dia 25 do corrente mês, o jardim do Seminário Diocesano de Leiria, apresentava-se, assim. Uma acácia mimosa, a remar contra o temporal que se instalou em Portugal, há já mais de um mês. Frio polar, ventos cortantes, chuvas diluvianas, nevões siberianos, estradas cortadas e automobilistas imobilizados e desapoiados. Mas ela aí está. Bonita, como uma acácia mimosa que se preze de o ser. Das primeiras flores do ano a tentarem alegrar-nos a vida. Ou não fosse uma acácia. Qual crise global qual quê?
Que também me trouxe à memória aquelas belíssimas acácias das ruas de Nampula, anos 69,70,71. Coincidências, precisamente hoje, o JL - JORNAL DE LETRAS, uma das referências literárias das letras portuguesas de maior gabarito, publica o seu número 1.000. Para ajudar à comemoração desta efeméride, o JL publica e oferece aos seus leitores um livro de poemas, uma pequena antologia, onde se agrupam alguns dos mais importantes nomes da poesia lusófona e onde se pode confirmar a pujança da criação poética no espaço que lhe é correspondente. Um dos participantes dessa antologia é precisamente Mia Couto com o poema "Viagem". Diz, Mia Couto, nos seus últimos versos:
...
Se chorasse, agora,
o mar inteiro
me entraria pelos olhos
.
De coincidência em coincidência tive conhecimento da existência do livro, cuja capa mostro abaixo. Da Editora "Afrontamento". Encomendei-o. Estou ansioso por ler as palavras que vários autores escrevem sobre Moçambique. Deixarei aqui a devida nota do que, então, ler.


Este post foi inicialmente idealizado para deixar aqui a minha reflexão/congeminação sobre o estado actual do Mundo. De qualquer modo nem tudo podem ser lamentações e apreensões. Temos que aprender a compensar esse estado de espírito com a Vida que brota da Natureza e com as nossas recordações de outros tempos e de outros estados de alma...
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Que Mundo é este?
O que é que se passa? De repente ficou diferente, parece que já não temos confiança em nada nem em ninguém. E começamos a ser tomados pelo medo, quase pânico! Andamos todos à deriva. Será que o campo magnético da Terra perdeu o tino, já não temos a certeza do rumo a seguir?
E nós, aqui nos blogues, a darmos palpites uns, extremamente distraídos outros!
A questão é que alguns de nós, cá nos vamos afadigando em escrever, todos convencidos que podemos dar o nosso contributo para melhorar a vida, nas suas infinitas vertentes.Decerto que vamos conseguindo, com mais ou menos êxito, alertar as pessoas e as instituições, sensibilizando-as para a beleza do nosso planeta, para o que julgamos estar a funcionar bem ou mal em termos de organização da sociedade, a filosofar, a transmitir os nossos sentimentos mais íntimos através da poesia, etc.Será que vai valer a pena todo este esforço? Voluntário? Enquanto nos apetecer? Será que veremos o resultado acumulado de todas as nossas energias direccionadas para estes objectivos mais nobres?Que futuro andamos a construir? O que andamos a fazer deste planeta? A Economia terá de superar a preservação das condições ambientais para que valha a pena viver em harmonia, uns com os outros e com a Natureza?
E agora, que a economia global, num ápice, parece estar a desmoronar-se, por artes mágicas sabe-se lá como e porquê? E o grave da situação é que ninguém parece em condições de resolver em tempo útil o dilema em que nos estamos a colocar. Anda tudo num alvoroço medonho que não augura nada de bom para a Humanidade.
Não podemos baixar os braços, temos que nos animar, temos que voltar a acreditar nos valores morais, espirituais e éticos. É certo que não podemos ser todos materialmente ricos, mas podemos e devemos colaborar na reconstrução duma sociedade mais justa e solidária!
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