2011/01/12
Joaquim Jorge e o Clube dos Pensadores
2011/01/08
Reflexões sobre Portugal
1- Há 50 anos, os economistas marxistas denunciavam a exploração do Terceiro Mundo pelas economias do Ocidente e classificavam como troca desigual o comércio internacional. Hoje, assistimos pacificamente à destruição massiva das actividades económicas do Ocidente pela segunda maior economia do mundo, a China, que é paradoxalmente um país de pobres, de salários de miséria, de moeda subvalorizada e de corrupção secular;
2- Importa passar para o País uma mensagem de responsabilidade e de esperança que mobillize toda a Nação;
3- A batalha pelo crescimento da nossa economia deve mobilizar duma forma articulada e solidária, os cidadãos, as empresas, as organizações e o Estado;
4- É tempo de os cidadãos, individualmente considerados, mudarem de atitude e de vida e de trabalharem activamente na participação cívica; (*)
5- Deve ser defendido e aperfeiçoado o Estado Social, sem o qual não poderemos manter a coesão e desenvolver equilibradamente a nossa sociedade.
(*) É de toda a actualidade fazer referência, nesta oportunidade, ao trabalho que, nesta área, tem vindo a ser desenvolvido pelo "Clube dos Pensadores". Na próxima Terça-Feira, em Gaia, vai ser lançado um livro "Blog Clube dos Pensadores" da autoria de Joaquim Jorge, fundador e dinamizador do CdP e nele são inseridos vários textos de opinião do prórprio e de outros membros do Clube.
O Dr. Alberto João Jardim vai ser quem vai fazer a apresentação deste livro.
Lá estará a coluna de Leiria deste Movimento de Cidadania!
2010/12/11
Leiria: Livros e Encadernadores
É uma raridade e um privilégio viver paredes meias com artistas deste quilate.
Referências a este livro podem ser consultadas no link atrás indicado.
Já que estamos a falar de livros: ao consultarem o link deste livro, serão confrontados com uma base de dados de uma biblioteca particular. Este trabalho está em curso, muito incompleto, por isso.
Ainda há muitas obras literárias, jornais e revistas para registar e catalogar. Não sei mesmo se terei tempo de vida e paciência para completar este trabalho em que me meti...
2010/08/06
NESTA NOSSA DOCE LÍNGUA DE CAMÕES E DE AQUILINO
Prof. Dr. José Augusto Cardoso Bernardes
Prof. Dr. Fernando Paulo do Carmo Baptista (Autor)
Do texto de apresentação (da autoria de Libânia Madureira) da obra e do seu autor, Dr. Fernando Paulo Baptista, permito-me retirar o seguinte excerto:
Mais não vou, aqui e por esta via, acrescentar, o que, de qualquer modo, só o poderia ser a título de nota de reportagem, que a mais não me atreveria.
A não ser referir, por ser de justiça, que o pintor dos quadros expostos em fundo, na Mesa desta sessão, é Viseense e chama-se Alcídio Marques.
Finalmente:
Porque o actual Presidente da Câmara Municipal de Sernancelhe, Dr. José Mário Cardoso defende o princípio, aparentemente tão basilar, mas que o actual contexto sócio-político essencialmente alicerçado nas doutrinas mercantilistas e neo-liberais tem vindo a secundarizar, de que "a Ignorância fica mais cara que a Cultura", assim a Câmara daquele concelho de Coimbra, acabou por inscrever no seu Orçamento uma verba destinada ao patrocínio da edição duma obra literária do gabarito desta que acabámos de presenciar.
Muitos parabéns, ao Autor, pela sua pertinácia na defesa dos princípios fundamentais e divulgação da Língua Lusíada, e à Câmara Municipal de Sernancelhe por ter editado esta obra de excelência e que tão bem promove Aquilino Ribeiro e a sua superior participação na edificação deste mundo ímpar que é o Mundo Lusófono.
2010/06/18
Leiria e a Comunidade Judaica
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2010/04/21
Fernando Pinto do Amaral - Breve resenha biográfica
A minha formação académica de base teve como objectivo primeiro preparar-me para trabalhar nas áreas da contabilidade e da gestão de empresas. Ainda que naquele tempo - anos 60 - o plano curricular de cursos mais virados para as ciências disponibilizasse uma razoável dose de conhecimentos de cultura geral, designadamente na esfera dos temas sobre a Literatura Portuguesa. Não admirará, portanto, que não poucas vezes, me possa sentir demasiado exposto à crítica dos leitores deste blogue, ao me permitir tornar públicas as minhas deambulações pelas mais variadas áreas da Literatura e das Artes em geral e dos seus actores, como sejam os escritores consagrados e os que, de alguma forma, me possam cativar com os seus trabalhos e pela sua sensibilidade. Decerto que me entenderão e me perdoarão as mais que possíveis insuficiências que irei manifestando, inevitavelmente. Afinal, venho para este meu blogue, escrever para aprender. E partilhar o que vou constatando...
SOLDADOS
Sentiu a mão de um amigo tocar-lhe
no ombro. Sob o peso
do sol
cintilavam as águas do rio.
Não fora ainda o último silêncio
a agonia de termos escutado
as aves de África. Porquê
olhar o azul? Entre duas palmeiras
passou uma nuvem, dizemos
adeus.
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2010/03/31
O Anjo de Rosa Lobato de Faria
2010/03/05
Destruição de livros pelas Editoras
2010/02/02
REPÚBLICA: a luta pelas Bandeiras
Para mais e mais profundos estudos sobre este tema pode ler-se o Vol. X da "História de Portugal - Dos tempos Pré-Históricos aos nossos dias", Coordenação de João Medina, ediclube, págs. 164 e outras.
2009/11/07
Quem nos faz como somos?
O título seduziu-me e, depois de desfolhar as suas páginas, pensei que ia gostar de as ler para aprender algo mais sobre mim e os outros, meus semelhantes.
2009/10/21
João Tordo - Prémio Saramago 2009
João Tordo ganha Prémio Literário José Saramago
O escritor João Tordo venceu a sexta edição do Prémio Literário José Saramago com o romance "As Três Vidas", editado pela Quid Novi, anunciou hoje, sábado, em Penafiel, fonte da Fundação Círculo de Leitores.
Domingo, 18 de Outubro de 2009
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Sou frequentador do blogue de João Tordo.
Deixei lá este comentário:
as-nunes disse...
Muitos parabéns, João Tordo. Já o tenho na minha Biblioteca, registado em 23 de Dezembro de 2008. Um Prémio como este, associado a um nome como o nosso Nobel da Literatura, não é para qualquer um. Concordo.
19 de Outubro de 2009 0:37
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Não havia necessidade!... Nem sequer há comparação possível entre a obra literária de Saramago e a Bíblia?!?
2009/10/03
Outono da Vida - Leiria
A páginas tantas...
O Outono da vida já me alcança
Da Primavera resta-me a vontade
Um sempre grande amor à liberdade
Com a mesma dose de esperança
E se perdi algures a confiança
Achei sempre o caminho da verdade
Perseguem-me os sonhos da mocidade
E as loucuras do bem, pela lembrança
Agora não me vendo como um santo
E não ando ao sabor das fantasias
No íntimo sei criar algum encanto
Amenizo com visões meus tristes dias
Pois assim, de sensações o mal espanto
Extraindo das mágoas alegrias
2009/09/08
Chico Buarque - ouvir e ler
E lá se vão acumulando nas prateleiras, tempos mais ou menos longos... e na mesinha de cabeceira?...
Deixem-nos gozar este prazer! De dar com um determinado livro nos escaparates duma livraria, de entrar, de o tocar, de o desfolhar, de ler uns bocadinhos, de nos entusiasmarmos... e de nos decidirmos a levá-lo para casa...
É bom ler livros... É uma das coisas boas da vida!
2009/03/24
ANTOLOGIA de poetas lusófonos - II
Escrever é algo mais do que espalhar letras, entornar palavras ou construir frases. Escrever é transmitir ideias, é concretizar desejos, é realizar sonhos, é prolongar a firme voz de comunicar. Escrever é cunhar identidade pela diversidade cultural que une países, regiões, cidades e aldeias.
A Lusofonia não é apenas um conjunto de países onde se fala a Língua Portuguesa. A Lusofonia está espalhada por todos os países do Mundo. Em todos eles existe alguém que fala ou escreve esta tão amada Língua.
Neste Planeta, em que parte da sociedade o considera global, não existem fronteiras para a Lusofonia nem para a Poesia, como defendia António Gedeão: “Minha aldeia é todo o mundo”.
...
A II Antologia de Poetas Lusófonos apresenta, nestas quase 500 páginas, 134 poetas de 11 países: Angola, Brasil, Canadá, Estados Unidos da América, França, Índia, Inglaterra, Moçambique, Portugal, Suíça e Timor.
As poesias que tatuam as páginas deste livro não são todas de índole académica(*). Queremos, também, dar voz à poesia mais popular. Mas, uma coisa é certa: neste livro todas as poesias têm mensagem. Todas elas transmitem sentimentos. Todas elas cantam a mesma Língua. E mais, todas elas nasceram tão distantes umas das outras e conseguiram um elo de verdadeira união através da II Antologia de Poetas Lusófonos.
...
Um especial agradecimento para as Associações, Academias e Instituições que ajudaram a divulgar o regulamento da II Antologia e, um grande abraço a todos os Poetas.
Como escreveu o poeta açoriano, Armando Côrtes-Rodrigues, “O mar da minha vida não tem longes”.
Até à III Antologia de Poetas Lusófonos.
Adélio Amaro
Coordenador Editorial
«« CONVITE »»
A Folheto Edições & Design, o Director do Mosteiro da Batalha e o Município
da Batalha têm a honra de convidar V. Exa. e Família para o lançamento do livro
II Antologia de Poetas Lusófonos
a realizar no próximo dia 5 de Abril de 2009, no Mosteiro Santa Maria da Vitória,
na Vila da Batalha, Portugal.
A cerimónia terá início às 15h30, nas Capelas Imperfeitas do Mosteiro, com a actuação da Orquestra Filarmonia das Beiras, seguindo-se, pelas 16h30, a apresentação
da II Antologia de Poetas Lusófonos, no Auditório do Mosteiro da Batalha.
Haverá um momento de poesia com a participação de vários poetas.
ENTRADA LIVRE
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2009/03/22
NOVA ORDEM MUNDIAL
Está na ordem do dia. A crise geral que a sociedade dos homens atravessa, motivou-me a compra deste livro. O próprio autor também contribuiu e muito para essa decisão. Claro, depois de dar uma vista de olhos pelas suas páginas. O tema é actual e, temos que convir, nem todos nós nos preocupamos o suficiente para podermos perceber o que se passa à nossa volta e a melhor forma de cada um fazer a sua parte no sentido de se resolver esta grave crise global que vivemos.
A propósito. Sabe que António Almeida Santos nasceu em 1925? E que já foi Presidente da Assembleia da República durante 6 anos?
Neste livro, o autor declara-se optimista ao prever e desejar uma Nova Ordem Planetária de que o Mundo carece urgentemente.
E justifica essa necessidade enumerando uma série de perigosas tendências da sociedade actual:
1) Contínua explosão demográfica, a reforçar irresponsavelmente o número de desempregados e de pobres;
2) A insustentabilidade das agressões à Natureza, aos seus equilíbrios, e aos seus limites, pondo em risco a própria garantia da continuidade da vida sobre a Terra;
3) A explosão e globalização do número de pobres, tendo em contraponto a concentração do número de ricos;
4) A até agora incontrolada multiplicação do número de desempregados, alimentada pelo não controlado aumento da procura e pela cada vez mais incontrolável redução da oferta de postos de trabalho;
5) A globalização e crescente sofisticação da violência e dos tráficos ilícitos que a financiam e dela se servem, perante a ineficácia das velhas ordem militar, policial e judiciária;
6) A apavorante nihilização ética que alastra como uma praga sem vacina;
7) O incomportável encarecimento das fontes energéticas tradicionais;
8) A imperativa necessidade de um novo modelo económico que dê mais atenção a uma nova partilha da riqueza, mais equitativa e mais justa, ou seja à necessidade de uma nova síntese entre a liberdade e a igualdade.
RESUMINDO: "Há que mudar de sociedade e não só a sociedade". Essa tem de ser a opção inadiável e urgente. Esse tem de ser o nosso caminho…
2009/01/25
LEIRIA - O Eco Silencioso
Ideias soltas que consegui memorizar (durante quanto tempo, se não as escrevesse para este meu blogue?):
1 - Temos a obrigação moral de ser inteligentes (aconselhável a leitura do discurso de tomada de posse de Obama, novo Presidente dos Estados Unidos);
2 - A Educação é um instrumento da Felicidade, não a Felicidade em si;
3 - A Educação fácil não prepara as crianças para a Vida;
4 - Citando Bernard Shaw: "O que é que a Posteridade fez por mim para eu me preocupar com ela?";
5 - Quem não sabe ensina nas escolas de Educação (...JLA pede desculpa se alguém se puder sentir melindrado; uma senhora levanta-se e sai da sala, demonstrando estar incomodada. Melhor seria que tivesse contraditado, logo ali, digo eu!);
6 - Quem não estudou por livros não sabe o que perdeu;
7 - À guisa de justificação para o título deste seu livro aconselhou a leitura do último parágrafo do texto 1. Neste texto o autor aborda, duma forma pragmática, ao mesmo tempo filosófica, temas como a memória, os livros, as pessoas que o influenciaram, as instituições que lhe deixaram marcas na sua memória, o cerne da profissão de médico; invocando Santo Agostinho, termina: " De facto, nesta memória falada, a que responde, em silêncio, um eco interior, há algo de esquivo, de intangível, que me obriga a continuar a procurar como de facto a medicina me fez médico. Se algum dia o descobrir, talvez volte para contar".