2009/03/22

NOVA ORDEM MUNDIAL


Está na ordem do dia. A crise geral que a sociedade dos homens atravessa, motivou-me a compra deste livro. O próprio autor também contribuiu e muito para essa decisão. Claro, depois de dar uma vista de olhos pelas suas páginas. O tema é actual e, temos que convir, nem todos nós nos preocupamos o suficiente para podermos perceber o que se passa à nossa volta e a melhor forma de cada um fazer a sua parte no sentido de se resolver esta grave crise global que vivemos.

A propósito. Sabe que António Almeida Santos nasceu em 1925? E que já foi Presidente da Assembleia da República durante 6 anos?

Neste livro, o autor declara-se optimista ao prever e desejar uma Nova Ordem Planetária de que o Mundo carece urgentemente.

E justifica essa necessidade enumerando uma série de perigosas tendências da sociedade actual:

1) Contínua explosão demográfica, a reforçar irresponsavelmente o número de desempregados e de pobres;

2) A insustentabilidade das agressões à Natureza, aos seus equilíbrios, e aos seus limites, pondo em risco a própria garantia da continuidade da vida sobre a Terra;

3) A explosão e globalização do número de pobres, tendo em contraponto a concentração do número de ricos;

4) A até agora incontrolada multiplicação do número de desempregados, alimentada pelo não controlado aumento da procura e pela cada vez mais incontrolável redução da oferta de postos de trabalho;

5) A globalização e crescente sofisticação da violência e dos tráficos ilícitos que a financiam e dela se servem, perante a ineficácia das velhas ordem militar, policial e judiciária;

6) A apavorante nihilização ética que alastra como uma praga sem vacina;

7) O incomportável encarecimento das fontes energéticas tradicionais;

8) A imperativa necessidade de um novo modelo económico que dê mais atenção a uma nova partilha da riqueza, mais equitativa e mais justa, ou seja à necessidade de uma nova síntese entre a liberdade e a igualdade.

RESUMINDO: "Há que mudar de sociedade e não só a sociedade". Essa tem de ser a opção inadiável e urgente. Esse tem de ser o nosso caminho…


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1 comentário:

Chanesco disse...

Meu caro António

Após algum tempo afastado das lides blogueiras, aqui estou de volta ao convivio virtual.

Não conheço o livro, mas concordo que Almeida Santos, quer se goste quer não, é um homem de uma idoniedade respeitável.

Um abraço