2007/11/15
2007/11/13
Hoje, em Leiria
De manhãzinha. As folhas dos choupos, que o Outono desorientado espalha pelo chão dum caminho pedonal (? e aquele carro lá em cima?), que nos leva ao longo do rio Lis, os patos a multiplicarem-se nas suas águas. Esperemos que saibam o que estão a fazer. Entre patos, cisnes e grous já se começa a notar uma população algo anormal para as características deste rio. Não vá acontecer o mesmo que se passa com os pombos que, aos bandos compactos, invadem muitos dos recantos mais típicos da cidade. Chegam a incomodar e não sei se não poderão vir a tornar-se um perigo para a saúde pública e do património da cidade.
Hoje, em Leiria...
Benavente-15112007 (Lusa) - Análises a patos importados do Reino Unido deram resultado negativo ao vírus H5N1 (Lusa)
As análises feitas aos patos importados do Reino Unido por uma exploração de Benavente deram resultado negativo ao vírus H5N1, informou hoje o Ministério da Agricultura, adiantando que a vigilância sanitária deverá ser levantada nas próximas horas.
2007/11/11
ELOS CLUBE DE LEIRIA em defesa da Cultura Lusíada
No dia 22 de Abril de 2006, no Auditório do Mosteiro da Batalha, foi oficialmente constituídoo ELOS CLUBE DE LEIRIA, com o apadrinhamento dos Elos Clude de Faro e os de Niterói(Brasil) e Rio de Janeiro. O Discurso de Apresentação(*) constitui uma peça literária e de lusitanidade de excepcional qualidade e emoção. Clicando-se a imagem de texto acima pode ler-se a 2ª de várias páginas...as restantes podem ser consultadas no blogue http://elosclubedeleiria.blogspot.com/
No próximo dia 30 do corrente mês este Clube irá promover, no Auditório do IPL - Instituto Politécnico de Leiria, uma sessão de homenagem a Miguel Torga, no âmbito das Comemorações do Centenário do seu Nascimento.
O autor deste blogue, membro fundador do ELOS CLUBE DE LEIRIA, não podia deixar passar este ensejo para, num singelo post dum despretencioso e disperso blogue, abordar três temas que lhe são muito queridos:
1 - Realçar as extraordinárias potencialidades do Movimento Elista Internacional, como forma de promover a Língua e espírito Lusíada;
2 - Juntar-se ao coro de Homenagens que têm sido prestadas a Miguel Torga, no decorrer do Centenário do seu Nascimento;
Se queremos pugnar por uma Língua viva e actuante e lutar pela identidade própria da Cultura Lusíada, todos os Povos espalhados pelo Mundo, que têm o Português como língua oficial (e somos centenas de milhões, não nos esqueçamos) devem dar as mãos e Unidos seremos uma força com que se terá de contar no sentido do desenvolvimento da Humanidade.
2007/11/10
Loureiro e poetas em Leiria
Coincidências: o meu padrinho de crisma (religião católica) chama-se (presumo que ainda será vivo) António da Costa Santos. O de Leiria, nasceu numa casa desta rua e na respectiva fachada encontra-se uma inscrição alusiva; a EB1 está a ser frequentada por um dos meus netos e já o foi por outro; em tempos, anos 80, fui membro da Direcção do Ateneu Desportivo de Leiria.
Como se vê, temos aqui um belíssimo exemplo de como se poderiam identificar publicamente as árvores que ornamentam e avivam os nossos espaços públicos. Seria assim tão complicado?!
2007/11/08
Blogues de Leiria
2007/11/05
Pinheiro Manso - Um símbolo
Passo em frente a este portão há mais de 25 anos. Lembro-me do tempo em que este pinheiro teria pouco mais de 1.5m de altura.
Como se sabe, o Pinheiro Manso é uma árvore de crescimento lento. Não sei se foi plantado de propósito neste local. Dada a actividade da empresa em cuja entrada está prantado é de presumir que sim, que o fundador desta fábrica de resinas, tenha tido a sensibilidade suficiente para dar o devido destaque à árvore (o pinheiro bravo, o mais comum) que tem sido o seu sustentáculo durante tantos anos.
Esta foto é muito recente e ocorreu-me que a poderia mostrar neste blogue imediatamente após ter passado pelo sítio da Tapada de Mafra.
Outros motivos me levaram a tomar esta iniciativa. Conheci a Tapada de Mafra como a palma das minhas mãos. Ali passei 3 meses intensíssimos da minha juventude, de julho a Setembro de 1968. Por todos aqueles caminhos e bosques marchámos, treinámos luta anti-guerrilha, sofremos os rigores do Verão tórrido e das frígidas noites das suas matas e riachos. Estou-me a ver, como se fosse hoje, em passo de corrida, mochila às costas, G3 na mão, a percorrer kilómetros e kilómetros, a saltar, a rastejar colado ao chão sob rajadas de metralhadora ligeira, a "Dreyse" lembram-se?, petardos a rebentarem ao nosso lado, atravessar uma poça/lago em rappell...enfim, a treinar todo o tipo de artes e manhas para fazermos guerra nas 3 frentes de combate a que estávamos nós, portugueses, sujeitos, em África. Era ouvir o nosso Sargento, alto, magro, ágil que nem um felino, persuasivo: Ou aprendem a matar ou morrem, escolham!...
-O pinheiro manso (Pinus pinea), não é uma árvore muito grande, normalmente atinge os 20/25 m de altura. A sua copa é arredondada e por isso também é conhecido como o pinheiro chapéu de sol. A sua pinha é quase esférica e dentro dela está a semente que é o pinhão.
Podemos encontrar pinheiros mansos em todos os países mediterrâneos. Em Portugal encontra-se por todo o país, mas é mais abundante a sul do Sado. Não gosta do calcário nem do frio e da neve, prefere os solos arenosos das regiões quentes e secas.
A Tapada Nacional de Mafra têm uma área bastante grande de pinheiro manso.
É nela que a águia de Bonnelli faz o seu ninho. O javali ao pinhão chama-lhe um figo. Os gamos e os veados pastam por baixo das suas amplas copas.
2007/11/02
Ao Finar do Dia de todos os Santos
Resumindo a crónica deste passeio, um tanto a contra-relógio, que os dias ficaram mais pequenos, desde que nos obrigaram a atrasar os ponteiros do relógio...
O grupo está formado e é constituído por 3 gerações. Três elementos, um da 1ª geração e dois da 3ª, vão de bicicleta. O 2º grupo vai dar apoio de carro, depois de ir fazer mais umas compras de última hora. Estamos a meio da tarde. Iniciamos o passeio desde o Largo da Sé. Atravessamos todo o Largo do Papa Paulo VI, subimos para o Marachão, viramos à esquerda e, logo a seguir, cortamos à direita pela ponte em ondas. Seguimos pelo Parque e retomamos o percurso ciclo/pedonal Polis ao longo do Lis, no jardim de Sto Agostinho. Esta zona é muito bonita. Atravessamos a 1ª ponte, junto ao antigo Convento, passamos entre o quartel dos Bombeiros Municipais e as quedas de água por trás do antigo Moinho do Papel ( a sua requalificação está a ficar com bom aspecto) e de milho também. Lá seguimos pela margem direita do Lis, atravessámos na passadeira junto à Ponte dos Caniços, atravessámos novamente o rio para a outra margem e lá seguimos reentrando junto à Quinta da Fábrica (ali perto está a Rua Miguel Torga, de quem vos vou voltar a falar em próximo post). Lá vamos nós, em direcção a Sul, pela margem esquerda do rio, começamos a trocar impressões sobre a necessidade de se lanchar, só mais um bocadinho, vamos lá a dar uma volta pelo skate parque. Lá chegados, constatou-se que a actividade era muita, que a rapaziada que lá andava, de bicicleta e skate, parecia ser pessoal já experimentado naquelas andanças. A minha sugestão, um bocado a contragosto do G. lá prosseguimos e aproveitámos para ir ao lanche. Com estas andanças todas, esqueci-me de levar o telemóvel, de modo que comecei a ficar preocupado que o grupo de apoio não nos encontrasse, o que acabou por acontecer. .
De regresso, fizémos o percurso inverso, só que, desta vez, parámos no "Parque dos Índios" para a M. e o G. brincarem um bocadinho. Que não podia ser muito tempo, o máximo 5 minutos, dizia eu. Lá me convenceram a ficar por lá mais de 10 minutos. É que o passeio começava a ser mais demorado do que o previsto e já estava a ficar preocupado como o grupo de apoio, que, por sua vez, não conseguiam dar connosco.
Muito a custo lá convenci os meus jovens companheiros a prosseguir viagem. Atravessámos novamente o Lis para o lado do Jardim de Sto. Agostinho. Aqui démos uns giros e a M. e o G. aproveitaram para fazer o cavalinho com as bicicletas. Claro que o G. é que é o campeão nestas actividades desportivas, para que é um, digamos, super-dotado.
Acabámos o passeio no Parque da cidade, ali junto ao Bairro dos Anjos, onde aproveitaram ao máximo, em brincadeiras próprias para a idade, cujos equipamentos lá estão instalados e a funcionar em pleno. A luz do dia estava a ficar cada vez mais crepuscular e tive que me impor para nos irmos embora. Só nessa altura, o Grupo de Apoio conseguir dar connosco.
Bom, como é fácil de antever, lá levei um responso de todo o tamanho.
Então não se leva o telemóvel?!...
Acabámos cansados (falo por mim, claro, que a M. e o G. não mostravam sinais de fadiga). No entanto, parece que dormiram essa noite que nem uns passarinhos, depois de um dia a porfiar...
(*) Poetas já referidos neste blogue
(1) No séc. XV a moagem de cereais era uma das tradições de trabalho e de riqueza na região. Dos Caniços ao Arrabalde podiam contar-se sete moinhos, para além do pisão do papel, pertencendo uns aos Mosteiros de Alcobaça e de Santa Cruz de Coimbra e outros, ainda, a abastados proprietários que os podiam, ou não, alugar a rendeiros. Em 1411, D. João I permitiu, por Carta Régia, a Gonçalo Lourenço de Gomilde, homem da Corte, que"...em dois assentamentos velhos que em outro tempo foram moinhos que estão no termo e na ribeira da nossa vila de Leiria...junto à ponte dos caniços..."instalasse"...engenhos de fazer ferro, serrar madeira, pisar burel e fazer papel ou outras coisas que se façam com o artifício da água...contando que não sejam moinhos de pão...". (in "Roteiro Cultural de Leiria "Do Moinho do Papel à Tipografia Judaica" - ed. "Região de Turismo Leiria/Fátima").
Até há bem pouco tempo o edifício principal do moinho mantinha a traça arquitectónica original e teimava em laborar, precisamente, na arte de fazer farinha. Ainda é vivo e activo noutra profissão o último moleiro daquele moinho.
2007/10/30
Escrever para comunicar
Talvez por me ter tornado radioamador em 1980 e porque sou um observador impenitente, desde que me conheço que me esforço, com entusiasmo, por acompanhar a evolução das novas tecnologias, sempre que possível, fazendo as minhas próprias experiências. É certo que começo a sentir que cada dia que passa vou perdendo o ritmo necessário para acompanhar a velocidade estonteante com que estas ditas TI´s evoluem, em acrobacias quase esotéricas.
Vem tudo isto a propósito dum artigo de opinião, ou talvez não só por isso, em que o “micro-empresário” Paulo Marques escreve no “Jornal de Leiria” de 2 de Agosto de 2007: “Se escrever é um acto íntimo de cada um, então por que é que as pessoas mostram aos outros?”. Li este artigo de fio a pavio e engracei com o estilo.
É que me sinto nitidamente enquadrado nesse papel, a escrever “só porque sim”… e pronto! Claro que se conseguir prestar o meu contributo para a sensibilização dos problemas sociais que nos poderão afligir, tanto melhor. Reconheço, no entanto, que para se poder chegar às pessoas pela escrita, é preciso imprimir o estilo literário mais apropriado, no meu caso talvez mais sofisticado, mais “trabalhado”. Paciência. É assim e pronto!
Já ando a escrever umas coisitas na Internet e na imprensa há muitos anos. Na Internet, pelo menos desde 1998. Duma forma intermitente, algumas publicadas, outras não, outras nem por isso. Nem por isso? Pois, aquelas coisas que vamos “postando” nos “blogs”. Postar? Bloggar? Cá por mim, já comecei a aportuguesar estas expressões: postando, blogue. Como devem estar a perceber ando por aí, pelos blogues. Mas não sou dos que pensam que a informação/notícia escrita em papel vai passar rapidamente à História. Haverá lá forma de substituir os jornais e livros em papel sem que isso não nos venha a afectar psicologicamente? Afinal, o Homem não é nenhuma máquina sem sentidos. Dos quais não poderemos nunca prescindir: gostar, olhar, cheirar, tocar, ouvir…Já alguém nos demonstrou que aquilo que vemos no computador se pode cheirar e tocar?
Isto mesmo antes de referir um aspecto que é do desconhecimento da maior parte das pessoas. Os radioamadores terão sido os primeiros utilizadores/experimentadores da troca de mensagens digitais duma forma mais ou menos organizada a nível mundial. Os sinais binários eram emitidos e recebidos via rádio, modelados/demodelados através de computadores (desde os tempos dos micro 48k com cassetes de bobine magnética, passando pelos 8088 e por aí fora), nas bandas de amador. A questão é que se começar aqui a falar de RTTY, SSTV, “Packet-radio”, SSB, Nodes, etc. muito poucas pessoas entenderão do que se estará a falar. Tudo isto aconteceu antes do advento da Internet de utilização popular.
E pronto, era só esta gatafunhada que vos queria aqui mostrar. Claro, aproveitei o ensejo para falar do hobby da minha vida e de mais alguns milhares a nível nacional, o radioamadorismo, de cujas performances me servi, durante mais de 25 anos a esta parte, para contactar em fonia e por escrito (em papel e por via digital) milhares de correspondentes em todo o Mundo. É que nós, os sexagenários – particularizando os que ainda por cima são radioamadores, internautas e com ganas de escritores - já não iremos durar muito mais tempo, como é natural!…E mais. Podemos gabar-nos de sermos a geração do pontapé de saída das novas Tecnologias. Para o bem e para o mal. Espero bem que os nossos continuadores acabem por conseguir que essa ferramenta e/ou arma vital possa vir a ser utilizada em defesa da qualidade de vida da Humanidade.
2007/10/27
Capela de S. Venâncio - Leiria
http://freepages.genealogy.rootsweb.com/~charters/p26.htm#i1464
Maria do Carmo d'Oriol Pena Cordes Cabedo
n. 12 Junho 1913
Maria do Carmo d'Oriol Pena Cordes Cabedon. 12 Jun 1913p26.htm#i1464Maximiliano de Cordes Cabedop26.htm#i1905Maria Teresa de Figueiredo Melo Oriol Penap56.htm#i1906
· Pai: Maximiliano de Cordes Cabedo
· Mãe: Maria Teresa de Figueiredo Melo Oriol Pena
· Birth: 12 Junho 1913, Monte Olivete 39,, S Mamede, Lisboa, Lisboa
· Marriage: 14 Junho 1942, Capela de S Venancio, Leiria, Leiria, Casado(a) com=Alm. Manuel Carlos Sanches
Familia: Alm. Manuel Carlos Sanches
2007/10/25
Teatro D. Maria Pia - Leiria
Estou a falar do que foi um Teatro, que existiu em Leiria, e que poderia e deveria ter sido preservado. O que, desgraçadamente, não aconteceu. Por obra e graça da estupidez e ganância dos homens.