2007/10/27

Capela de S. Venâncio - Leiria

Do lado esquerdo, o muro e vedação em ferro forjado do jardim fronteiro ao topo poente do edifício principal da Qta de S. Venâncio, no seguimento do qual se encontra, a noroeste, a fachada da capela. Não se vislumbra o brasão da família Oriol Pena/Figueiredo e Mello, aquele que se pode observar na fachada do edifício do actual Montepio Geral, Rua Vasco da Gama, em Leiria, que foi o palacete oficial desta família.
Numa entrada recente permiti-me apresentar a Quinta de S. Venâncio, Leiria e Cortes. Na altura, fiquei de voltar ao assunto abordando o tema da capela privativa que existe no seu interior. Posso garantir-vos que a existência desta capela passa completamente despercebida do transeunte vulgar, mesmo dos turistas que não venham previamente documentados. Apesar de me considerar uma pessoa interessada nas coisas destas terras de Leiria, também desconhecia a sua existência até ao momento em que li na internet informações sobre a árvore genealógica da família Charters d´Azevedo. Tendo tomado conhecimento que nessa capela se tinham celebrado casamentos de pessoas da família, veio-me a curiosidade de indagar de que capela se tratava. Ainda não possuo a informação que consideraria necessária para uma correcta abordagem deste tema. Mas, para já, aqui vos deixo algumas fotos tiradas em Maio deste ano. O cão que vêm na última, não me deixou muito à vontade para levar avante uma reportagem mais primorosa. Pode ser que um dia destes aqui volte novamente a dizer algo mais a rigor.
Tentei indagar se este monumento estava classificado no IPPAR. Fiquei com a informação que do PDM de Leiria consta do Património a classificar. Para quando essa classificação?
Na listagem a que tive acesso constam outros edifícios e instalações, que se justifica plenamente que sejam classificados como património de interesse histórico e cultural. Mas também sei que esses edifícios, ao serem classificados como património de interesse cultural e público, passam a usufruir de benefícios fiscais. "Hoc opus hic labor est". E a receita para as Finanças Públicas?!
-
in
http://freepages.genealogy.rootsweb.com/~charters/p26.htm#i1464

Maria do Carmo d'Oriol Pena Cordes Cabedo
n. 12 Junho 1913
Maria do Carmo d'Oriol Pena Cordes Cabedon. 12 Jun 1913p26.htm#i1464Maximiliano de Cordes Cabedop26.htm#i1905Maria Teresa de Figueiredo Melo Oriol Penap56.htm#i1906
· Pai: Maximiliano de Cordes Cabedo
· Mãe: Maria Teresa de Figueiredo Melo Oriol Pena
· Birth: 12 Junho 1913, Monte Olivete 39,, S Mamede, Lisboa, Lisboa
· Marriage: 14 Junho 1942, Capela de S Venancio, Leiria, Leiria, Casado(a) com=Alm. Manuel Carlos Sanches
Familia: Alm. Manuel Carlos Sanches
Posted by Picasa

6 comentários:

Vladimir disse...

Qual é a sua opinião sobre a desconfiança?

a d´almeida nunes disse...

Esta treta dos inquéritos não me convence. Ou seja, ando cada vez mais desconfiado que com estes inquéritos e estatísticas só nos querem é deitar poeira para os olhos.
Mas que somos desconfiados, lá isso somos. Às vezes até dá vontade de deixar correr o marfim e que se lixe que o meu pai é bombeiro.
O problema é que as nossas desconfianças estão a cada dia que passa a ser confirmadas. Estamos constantemente a ser sacaneados!
E mais...ando cá desconfiado que só me apetece dizer palavrões quando penso em certos tipos e decisões relacionadas com eles!
Bom Domingo, passe bem.
António
não estou a conseguir enviar comentário doutra forma

Bichodeconta disse...

O comentador anterior já disse tudo, reforço apenas as minhas desconfianças de que há por ai alguém que nos quer enganar..um abraço.. Espero que tudo esteja bem...

ana disse...

Vimos por este meio informar Vossa Excelência que o cão que o intimidou - D. Nero- faleceu recentemente. (será que não teve nada a ver com isso?)
Poderá assim continuar a sua reportagem primorosa de uma maneira mais tranquila....
Aprecie bem a paisagem e se quiser aceder ao interior puxe pela imaginação....

A herdeira dona e proprietária (graças à incompetência das finanças)

Ana Maria d'Oriol Pena Cordes Cabedo Figueiredo e Mello (Raposo de Sousa d'Alte Espargosa não constam no registo pois a constituição não permite)
Modenices....

Cumprimentos.

a d´almeida nunes disse...

D. Ana
Peço desculpa pelo tratamento tão informal, mas não me ocorre outra forma de a tratar, com o maior respeito e consideração, como não podia deixar de ser.
Não sei se vai ler esta minha resposta, de qualquer modo agradeço sobremaneira a sua gentileza.
Espero bem que a minha passagem pela quinta não tenha vindo a causar algum mal ao D. Nero. Vamos lá a ver, receio de ser atacado, quer dizer, não tive, depois de reparar que o cão estava controlado nos seus movimentos. Mas metia o seu respeito, tenho que convir, a mim que por ali seguia numa rota turística, vindo do lado do rio Lis. Nem sabia que havia aquela ligação.
E surpreendeu-me agradavelmente aquilo que pude observar...
Pois até teria muito prazer em ver a capela por dentro, pelo menos.
Aceite, cara D. Ana, os meus melhores cumprimentos.
Votos de Bom Natal
António Nunes

Ana Ramos disse...

Sr. António:
Pena que não tenha conseguido ver a Capela por dentro. Sei que é linda, bem como a mansão. Ou eram, não sei como estão agora... Tive oportunidade de ver as duas, embora que fugazmente, no tempo em que era viva a sua proprietária D.Benedita e na altura em que por lá vivi 11 anos da minha vida. Actualmente já lá voltei, mas nem ouso entrar aqueles portões que durante longos dias e noites foram a entrada para a minha casa.

É uma propriedade linda, muita coisa permanece igual, outras nem tanto, mas já não é permitida a minha entrada, sou uma estranha.
Ali também já chegaram as construções, as estradas e a modernidade...
É a vida!...