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Leiria como cidade
candidata a uma das cidades europeias da Cultura:
1-
Notas introdutórias
2-
Leiria candidata a cidade Europeia da Cultura 2027
3- Personalidades locais que ficaram registadas na história da Cultura
I – Notas Introdutórias
Já
aqui deixei escrita uma crónica que pretendia recapitular a história
política/antropológica da Península Ibérica desde 1000 anos antes de Cristo.
Penso que consegui mostrar qual a provável origem dos povos que acabaram por
habitar a zona da actual Leiria, digamos que a área correspondente à cidade e
aos seus arredores.
De
qualquer forma não será descabido, neste ensejo, recapitular este tema, dado
que o que em cada povo é hoje e pode representar como incentivo, para as novas gerações, é o acumular de
muitos factos e tensões de toda a ordem por que passou ao longo dos tempos
desde os mais longínquos da Idade das Trevas e até dos primórdios da sua
existência neste planeta até à actualidade. A História de cada povo é
determinante no tipo de sociedade em que hoje vivemos. Há correntes de
pensamento que advogam que o Presente é tudo e que não haverá interesse predominante
em nos arreigarmos a tradições e conhecimentos que são reminiscências daquilo
que fomos no passado mais ou menos longínquo.
Não
penso dessa maneira. Esperemos que as imagens e obras que os nossos antepassados
nos legaram perdurem na memória colectiva da nossa cidade de Leiria. Todos os
leirienses, sejam os que nela nasceram seja aqueles que para cá vieram fazer a
sua vida, já assumiram o dever indeclinável de defendermos esse legado
patrimonial e humano e de o transmitir aos nossos vindouros, acrescido do
resultado do nosso próprio labor.
-
Na
escola ensinaram-nos, a nós, os da geração de 50, que esses povos se chamavam
os Celtas, que mais tarde se misturaram com os Iberos, que habitavam a parte
sul, e também se constituíram em Celtiberos.
Por
volta de 700 Ac habitavam o sul, entre o que é hoje a zona entre Faro e Cádis,
uns povos que ficaram conhecidos pelos Tartessos
e que há quem diga que como resultado da sua fuga para Norte em direcção ao
Atlântico, se terão instalado pela zona da actual
Leiria, provavelmente pela área da futura Colipo. Nessa altura estavam muito pressionados pelos Iberos, pelos
Celtas e pelos Celtiberos.
Muito
mais se poderia acrescentar nesta temática da origem mais antiga dos povos que
deram origem aos leirienses. Mas não será assim tão importante como isso, na
actualidade. De facto, hoje em dia o que se deverá entender por ser leiriense?
E mesmo viseense?! Eu, por exemplo, posso dizer que sou viseense porque os meus
pais, à data do meu nascimento, e que viviam no Porto, deslocaram-se ao Casal,
uma aldeia do concelho de Viseu onde também nasceram. A parteira de confiança era a minha avó Neves,
era natural e residia na nossa aldeia do Casal. Os antepassados também viveram
nessa aldeia. Portanto, sou viseense, mas também portuense.
Vim
para Leiria nos anos 60 do século passado. Decorrido todo este tempo também me
considero tão leiriense como os que o são.
Vêm
estas notas a propósito de me estar a abalançar a escrever uns apontamentos
sobre Leiria e a Cultura difundida nesta zona e por pessoas ligadas a esta
cidade e ao seu município por nascimento ou por para cá terem imigrado. Quantas
vezes à procura de oportunidades profissionais, como foi o meu caso.
De
qualquer modo, tenho que o dizer, também consegui dar o meu contributo, parco
que seja, para a culturalização desta terra. Na época, havia muita falta de
professores para o ensino Secundário, e eu tinha terminado os meus estudos que
na altura estariam ao nível médio/superior, como nos outorgavam os nossos
diplomas dos Institutos Comerciais e Industriais (hoje, Universidades
propriamente ditas). E foi assim que passei a integrar a grande família dos
leirienses.
II- Leiria candidata a cidade Europeia da Cultura 2027
A
apresentação oficial da candidatura de Leiria teve lugar em 2022 em competição
com outras cidades o que implicou ter-se sujeitado a uma pré-selecção. Esta
candidatura foi preterida a favor de Braga.
Daqui,
até 2027, seriam apenas pouco mais de 4 anos para edificar um programa como Capital
Europeia da Cultura 2027 designada, a par de uma homóloga letã.
Esse
projecto consistia em elaborar um programa artístico e cultural ambicioso e que
abrangeria um território de uma enorme diversidade.
“Todas
as Capitais Europeias da Cultura, até hoje, se defrontaram com territórios
homogéneos e talvez por isso raramente tenham conseguido evitar uma espécie de
padronização, uma tendência para o isomorfismo – todas diferentes, mas todas
iguais. O caminho que nos propomos é o inverso” – assim foi apresentado este
projecto, em 2015, pelo então presidente do conselho estratégico, João Serra.
A
ideia era construir uma Rede Cultura a abranger uma área geográfica que iria
desde o Norte do distrito de Leiria até ao Centro Oeste da Estremadura.
Seriam
convocados várias Cátedras Unesco, tais como; Instituto Politécnico de Leiria –
Gestão das Artes e da Cultura, Cidades e Criatividade; Instituto Politécnico de
Tomar - Humanidades e Gestão Cultural Integrada do Território; três cidades
criativas da Unesco (Caldas da Rainha no Artesanato e Artes Populares, Leiria
na Música e Óbidos na Literatura) e três dos mais simbólicos e preciosos
Lugares Património Mundial portugueses (Alcobaça, Batalha e Tomar).
A
Rede Cultura 2027 teria Leiria como ponto de partida, mas agregaria
25 outros concelhos que teceriam uma malha diversificada e que totaliza quase
6.000 km2 de extensão e distância superior a 170 km entre os seus extremos.
-
Há
que não desperdiçar todo o trabalho já feito em prol duma Leiria Cidade Cultural,
no âmbito do citado projecto de candidatura e incrementar o necessário plano de
actividades para que Leiria possa vir a ser, no futuro, uma referência
importante na concepção de eventos culturais nesta zona de modo a promover uma
maior actividade sócio/cultual nesta estratégica zona de influência turística
do Centro Oeste de Portugal estremenho.
Caros
leitores,
Na
prossecução dos objectivos essenciais que pretendia alcançar, quando me propus
abordar a cultura em Leiria (uma abordagem sumária, claro está, que para maior
fôlego, uma crónica de jornal é, muito naturalmente, insuficiente…):
-
III - Personalidades locais que ficaram registadas na
história da Cultura
- É, sem dúvida, de importância nuclear, rever
a vida e obra de personalidades leirienses, que podem ser consideradas, entre
muitas outras, fundamentais para a uma real percepção da origem e da essência
do que é ser leiriense e pugnar por uma cultura com os seus aspectos próprios e
que poderão constituir o nosso ADN estremenho característico. E que poderá vir
a fazer a diferença natural mas essencial para podermos ser parte determinada e
determinante no conjunto cultural do nosso país, quiçá do mundo inteiro.
-
Dado
a natureza de crónica deste ensaio vou cingir-me a alguns nomes, que, por
motivos diversos (particularmente a minha maior ligação pessoal/emocional),
retive como muito significativos no âmbito da construção da cultura e
investigação histórica e cultural em Leiria:
São
eles:
-
Francisco Rodrigues Lobo
-
Acácio de Paiva
-
Afono Lopes Vieira
-
José Marques da Cruz
-
José Daniel Rodrigues da Costa (Josino Leiriense, como assinava regularmente; (ver
recente edição do “Notícias de Colmeias”)
-
Américo Cortez Pinto
-
João Cabral
-
Jacinto de Sousa Gil
(Seguem-se mais
alguns, todos ainda vivos, por ordem alfabética (se houver tempo de vida hei-de
falar de mais, os que me for possível..)
-
Arménio Santos Vasconcelos
-
Cândido Ferreira
-
Carlos Fernandes
-
Carlos Lopes Pires
-
Joaquim Santos
-
Luís Vieira da Mota
-
Ricardo Charters d´Azevedo
-
Saul Gomes
-
….
( e tantos tantos mais…)
Claro,
haverá leitores que se interrogarão do meu critério de escolhas destas
personagens. Terei de responder que se trata de personagens de cuja vida e obra
consegui reter mais informação ao longo dos meus quase 55 anos de vivência em
Leiria. Evidentemente, que o rol de pessoas e instituições que não serão
afloradas sequer, é imenso…
III . 1 - FRANCISCO RODRIGUES LOBO
3.1.1 - Começo por apresentar
a capa do livro “POESIAS” de Francisco Rodrigues Lobo,
Selecção, Prefácio e Notas de Afonso Lopes Vieira, edição de 1955 da
Livraria Sá Costa.
Este
era um dos livros adoptado no acompanhamento de aulas de Português do Ensino
Secundário/Liceu Nacional de Leiria (p.exº), nos anos 50 do século passado.
O
prefácio, escrito por Afonso Lopes Vieira, refere-se a uma recolha de
poesias de R. Lobo que estavam dispersas e intercaladas nas novelas pastoris de
que ALV parece, apesar de tudo, manifestar-se pouco entusiasta.
Socorrendo-se
duma monografia que Ricardo Jorge dedicou a R. Lobo, Lopes Vieira escreve no
Prefácio: (4)
“O
nascimento do poeta deve fixar-se não anteriormente a 1580 (1), em “Leiria
doce, alegre e desejada” (2). Essa naturalidade é celebrada pelo poeta
sempre que o propício ensejo vem, enfeitando-se com ela como com um título. A
fidelidade terníssima com que invoca e canta a sua terra natal, os campos e os
rios dela, torna-o por excelência regionalista.
… Atribuíram biógrafos a R.L. origem nobre. … Tudo nos leva a crer que
era cristão-novo…
A este letrado precoce que, em Coimbra, quando escolar, se estreara à
volta dos dezasseis anos (1596) com Romances…
… Deveremos relacionar com os Vila Reais o sempre vivo ressentimento de
R.L. contra a ingratidão da pátria e, especialmente, a de Leiria? (3)
Coitado do que nasceu
Nesta nossa terra ingrata
… Três anos depois da publicação da Jornada, no último quartel
do ano de 1622 (segundo o cálculo do principal biógrafo de R.L.) o poeta morreu
afogado no Tejo, colhido pela tempestade quando navegava de Santarém para
Lisboa. Foi sepultado no convento de S. Francisco da Cidade, em Lisboa…
… O lugar de Francisco Rodrigues Lobo nas Letras portuguesas é o de um
quinhentista que viveu no século XVII…ele mesmo o exprimiu criticamente: «falar
vulgar, e propriamente, é falar bem;…»”
-
(1)
Dedução da
Dedicatória da “Côrte na Aldeia”: « E se alguém me julgar por atrevido em
tratar cousas de corte nascendo em idade em que já a de Portugal era acabada…»
(2)
O Condestabre de
Portugal, canto XII.
(3)
Terá a ver com
uma paixoneta em adolescente com uma Vila Real.
(4)
Sinopse do
Prefácio:
Naturalidade
e origem do poeta. -Seu jeito de fidalgo campesino.- Honrosa amizade aos
Braganças.- Problema do caso amoroso; os Villa-Reais. – Lugar de Francisco
Rodrigues Lobo nas Artes Portuguesas; O Prosador e o Poeta – Razão deste livro.
---
Continuando
com o grande poeta leiriense, com
estátuas e a principal praça em Leiria. Um dos grandes ícones desta cidade.
-
Quero
frisar, de antemão, que irei apoiar-me, preferencialmente, na linha de rumo
adoptada por Maria de Lourdes Belchior, no seu livro, que penso
ser muito raro e algo desconhecido, intitulado: “Itinerário Poético de
Rodrigues Lobo”, edição de 1985 da Imprensa Nacional Casa da Moeda. Terei
comprado este exemplar na Feira das Velharias em Leiria, talvez em 2013 (pela
data do meu registo de entrada de livros da minha biblioteca particular).
(Um
pormenor muito interessante que tenho em conta quando compro livros em
alfarrabistas é o das dedicatórias. Encontram-se algumas, extraordinárias,
pelas pessoas que estão envolvidas. Como é que esses livros acabam em
alfarrabistas de feira e de rua?! … claro, as pessoas morrem e os seus livros
são, muitas vezes, um empecilho para os seus herdeiros. … quantas obras raras
não circulam nestes meandros lastimáveis!!!?...)
(José Aleixo da França SOMMER RIBEIRO, Arquitecto, natural de Lisboa, nasceu a 26-06-1924 e
faleceu a 16-09-2006. Era filho de João Sommer Ribeiro, e de Maria Amélia de
Oliveira Pinto da França, casou com Maria Helena Lane de Almeida Lima.
Ingressou no no curso de Arquitectura na Escola Superior de Belas Artes de
Lisboa, em 1942.
Sommer
Ribeiro, teve um papel decisivo na renovação e abertura do panorama artístico
nacional ao longo de várias décadas, com independência face a diversas
tendências e gerações.
Foi
o responsável, quase duas décadas depois, pela localização da sede e Museu da
Fundação Calouste Gulbenkian. Em 1981 assumiu as funções de Director do Centro
de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão e, em 1993, reformou-se da
Fundação Calouste Gulbenkian para tomar posse do lugar de Director e
Administrador da Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva.
Sommer
Ribeiro ficou ainda ligado às Caldas da Rainha, onde foi Comissário de
duas edições da Bienal de Escultura e Desenho das Caldas da Rainha e ao Museu
Municipal de Óbidos.
Foi
agraciado, nomeadamente, com as condecorações de Grande Oficial da Ordem
Militar de Sant’Iago da Espada, Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique
e Grande Oficial da Ordem de Mérito.)
-
Na
introdução sobre este seu livro, Maria Belchior, a dado passo escreve: “Não
nos interessou a estilística puramente descritiva, que se fixa em determinados
caracteres do estilo e os enumera; foi, sobretudo, no sentido de uma investigação
de carácter genético que se orientaram as pesquisas sobre a poesia de R.
Lobo.”
Sendo assim como se terá criado o estilo poético de Rodrigues Lobo, poderemos nós questionar?
Não
se sabe com rigor que materiais, ao nível linguístico-literário, teria R. Lobo
ao seu dispor, na época em que escrevia a sua famosa obra poética. O que se pode
aceitar é que o estudo da língua poética deste grande poeta só será
verdadeiramente válido e actual se se tiver em conta o contexto
histórico-linguístico e social dessa época. A autora do ensaio que estamos a
seguir aceita, «sem reservas nem desvios, a doutrina de Spitzer sobre
a imanência da crítica literária; o ponto de partida desta, concreto e único,
deve ser a criatura de arte que é o poema ou o romance.»
E
acrescenta que com o seu trabalho propõe-se reconstruir o mundo poético de R.
Lobo estudando a forma e estilo do poeta para reconstituir a sua visão do mundo
em que vivia. E foi assim que analisando determinados «motivos», o ´uso
insistente e até obsessivo de certos modos de expressão`
terá
conseguido concluir da compleição mental e temperamental do poeta e da sua
visão do universo, através da complexidade de sentimentos e pensamentos que R.
Lobo transmitiu através da sua poesia.
Escreve
Maria Belchior que todo o seu trabalho de investigação sobre a poesia de
Rodrigues Lobo foi norteado de forma a conseguir desvendar duma forma
cientificamente literária a «imagem» verdadeira da sua poesia.
Um
outro aspecto muito esclarecedor que M. Belchior aborda é a sua constatação que
à Estilística, ´como ciência que estuda as relações funcionais entre
conteúdo e forma, compete esclarecer o movimento que vai do pensamento à
expressão escrita`. Nesta fase da introdução ao seu ensaio explica-nos as
duas abordagens antagónicas das estilísticas semântica e onomatológica, recordando
que enquanto com a semântica se procura através da palavra o significado do
pensamento, com a onomatológica o ponto de partida da análise literária está
nos conceitos e nas ideias do poeta.
(Como
poderemos dizer, com alguma subtileza, o poeta revela-se mais pelas suas ideias
e imaginação do que pela forma dos seus poemas)
-
Claro
que no caso de R. Lobo, como no de qualquer poeta, há dois valores fundamentais
a ter em consideração: os valores da tradição e os da criação individual.
De
seguida disserta acerca destes valores do poema e pergunta-se: «No que
respeita a Rodrigues Lobo, em que circunstâncias exteriores-sociais escreveu e
publicou a sua obra? Poderá considerar-se poeta da corte dos Braganças (6), o
autor das Éclogas e, sobretudo, o autor do Condestabre? Em que circunstâncias e
com que intenções escreveu ele a sua obra poética?».
As
respostas a estas perguntas permitiam compreender mais facilmente porque razão
a obra deste poeta dos anos de seiscentos conseguiu transcender a própria época
em que viveu.
-
´É
sabido que ao longo da história, as relações entre a vida e a literatura não se
mantiveram inalteradas: tempos houve em que o divórcio entre a literatura e a
vida foi grande; outros, em que a literatura e a vida se aproximaram e outras
ainda em que a literatura e a vida quase se confundiram.`
-
Não
nos demorando nestas encruzilhadas da estilística foquemo-nos no concreto da
obra poética, lírica e épica, de Rodrigues Lobo:
O
significado simbólico da obra de R. Lobo é resultado do julgamento colectivo e
geracional e daí a prevalência do
estilo lírico sobre o épico, que foi o que mais o notabilizou e marcou para
a história da literatura e da poesia.
Talvez porque também foi o mais e melhor estudado até à data.
No
entanto, não podemos descurar (talvez ao contrário) a faceta épica da poesia de
R. Lobo. E aqui teríamos que voltar ao estudo mais aprofundado do poema épico Condestabre
e as circunstâncias históricas em que o poema foi escrito e publicado.
Maria
Belchior, depois de algumas e interessantes considerações sobre os dois
principais estilos de R. Lobo, acaba por confessar que optou por se limitar à
análise em minúcia da sua poesia lírica. Diz mesmo que esteve tentada em se
abalançar unicamente à investigação da obra de R. Lobo apenas como ecloguista.
(Nessa
altura, David Mourão Ferreira preparava uma dissertação de doutoramento sobre a
écloga em Portugal).
-
Em
síntese deverá retirar-se da análise deste trabalho que M. Belchior pretendeu
mostrar ao leitor um R. Lobo inscrito
numa tradição e, por outro lado, um inovador.
Nesta
linha de rumo começa por nos apresentar dados e observações sobre as éclogas,
as elegias ou as canções e, por último, a análise do romanceiro.
Neste
seu estudo pretende apresentar uma perspectiva da evolução poética de R. Lobo
desdobrada por um tempo dos séculos XVI e XVII e indo da poesia clássica à
poesia barroca (no sentido de um estilo com características próprias, vigente
nos anos de seiscentos).
(5)
A corte dos Braganças foi centro cultural de muita importância. A Cultura
intimamente ligada ao poderio das poderosas famílias históricas e
aristocráticas.
(Sobre
Francisco Rodrigues Lobo muito mais se poderá escrever, dissertar, estudar…
como bem sabeis, nunca será demais, mas teremos de deixar este trabalho para os
mais letrados e estudiosos, que os temos em Leiria, como bem sabemos)
-
(continuaremos, em próxima crónica, falando de Afonso Lopes Vieira).
Até
à próxima, então. Os meus mais sinceros cumprimentos a todos os leitores deste
tão representativo jornal, diz que regional, mas que, graças à muita
competência e dedicação exaustiva do seu Director/fundador, há-de ficar como um
marco a consultar em futuras investigações sobre os mais variados temas de toda
a ordem.
(O
autor não usa o AO90, salvo em documentos oficiais).
(texto que veio do FB para aqui; quando devia ter sido ao contrário)
Os amigos surgem nas nossas vidas em circunstâncias várias mas são sempre um bónus imperdível para a nossa felicidade.
O facto é que, a pretexto do recente lançamento do seu último livro, "A Lágrima de Ulisses - Regime da Cultura Literária", foi organizada a sua apresentação em Leiria, no Moinho de Papel neste dia 27 de novembro de 2021.
Espero conseguir elementos de reportagem capazes de ilustrar cabalmente este registo neste blogue.
... entretanto será de todo o interesse ler o excelente artigo a que se pode aceder seguindo este link:
https://revistacaliban.net/ulisses-e-a-sobremodernidade-fe8178fe40a3~
Muito se poderá alcançar, também, por consultas no Facebook, nomeadamente a partir de:
https://www.facebook.com/groups/115594552465827/posts/892958184729456
---
Mais uma vez, no meu jeito de gostar da fotografia de reportagem, aqui deixo estas fotos do evento:
(a roda gigante que levava a água do rio Lis para o moinho do papel)
Um e outro têm conta no Facebook. Por isso aqui ficam os endereços, clicando nos respectivos nomes, atrás.
-
Um curto vídeo da apresentação de Carlos Lopes Pires...
(tal como o post anterior, também este se mantém em edição sine die)
...
18036-070905-974960-88
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