2007/07/04

Pela estrada plana toc, toc, toc...(*)




Como TOC dirigi-me, hoje, logo pela manhãzinha, estrada fora, Leiria, Curvachia, Chainça, Santa Catarina da Serra - não, não me apeteceu ir pela A1 - até que estacionei num enorme parque junto ao Centro Apostólico Paulo VI - Fátima, em cujo Auditório, teve lugar mais uma acção de formação eventual promovida pela nossa Câmara, a CTOC. Íamos tratar de assuntos técnicos e de estudo de legislação recente abordando temas como:
. Segurança Social:
- Lei de Bases da Segurança Social;
- Protecção Social no Desemprego;
- Reforma por Invalidez e Velhice;
.
Alterações ao Código do Iva:
- Regras especiais de tributação de desperdícios, resíduos e sucatas recicláveis;
- Regimes de renúncia à isenção do IVA nas operações relativas a bens imóveis;
- Serviços de construção civil, incluindo a remodelação, reparação, manutenção, conservação e demolição de bens imóveis, em regime de empreitada e subempreitada.
Estivémos por lá, de volta destes assuntos, todo o santo dia!...
Entretanto, poder-se-á perguntar, mas o que é que as flores da berma daquela estrada têm a ver com um assunto tão sério?
Nem eu sei. Tudo e nada...
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(*) Este verso soou-me a familiar, do antigamente. A gente jovem, provavelmente, nem faz qualquer ligação deste título com um poema que, nos anos 50, constava do nosso livro de leituras da 4ª classe (actual 4º ano do Ensino Básico). O Google levou-me a este sítio , onde o podemos ler na íntegra. Como nós gostávamos daqueles textos, os poucos que, muitos de nós, tínhamos ocasião de ler, reler e decorar!...

2007/07/03

IC2 - da ponte Marinheiros-Marrazes

Hoje, de manhã, à volta das 9 horas. Os bombeiros e demais serviços de protecção civil, em trabalhos de limpeza da via, após o aparatoso acidente de ontem. Achei graça ao ouvir o Governador Civil a falar em "breefings" de avaliação da situação para decidir da reabertura desta rodovia, uma das principais artérias do sistema circulatório do país. Por associação de ideias veio-me à lembrança a primeira vez em que ouvi e usei esta palavra inglesa: Moçambique, Nampula, 1970; o General Kaúlza de Arriaga ia fazer um "breefing" à minha unidade militar e eu também fazia parte do grupo participante.
Não seria mais coerente usar simplesmente a palavra "reunião"? Ou será que temos que fingir a sério que estamos ao leme da União Europeia?
Associações de ideias ao sabor da corrente contínua do pensamento...
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2007/07/02

IC2 - caos em Leiria

IC2 - Leiria, hoje, ao cair da tarde. Trânsito cortado nos dois sentidos. Imagine-se o caos que se instalou nesta via tão importante, numa zona de completo estrangulamento, até pelas horas que levou a resolver-se o problema. Um auto-tanque carregado de combustível, perto muitos prédios de apartamentos.
A verdade é só uma. O IC2 (antiga EN1), já deveria ter sido alargado, em toda esta área de Leiria (e não só), há muito tempo. Mas como o dinheiro não dá para tudo deu-se prioridade ao megalómano projecto do Estádio e o resultado está à vista. Um desastre financeiro e social e a complicação tremenda que é utilizar o IC2, particularmente nesta zona estranguladíssima de Leiria.
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2007/07/01

Por terras d´Algodres


Na sequência do casamento duma minha sobrinha, na Igreja de S. Tiago de Belmonte, mesmo ao lado do panteão dos Cabrais, no qual estão depositados restos mortuários de Pedro Álvares Cabral(*), acabámos por, hoje (dia seguinte), na companhia do amigo-guia e bloguista Al Cardoso, participar do III Encontro de Gastronomia de Muxagata, ali perto, para os lados de Fornos de Algodres.
O local do encontro, lugar ermo, serrano, como não podia deixar de o ser, tem uma ermida dedicada a Nª Senhora dos Milagres. Estava organizado em moldes muito típicos, comeu-se e bebeu-se segundo os sabores e cozinhados tradicionais, ao ar livre, em contacto directo com a Natureza e as crenças religiosas da região.
Aproveitei para visitar a capela, de cujo interior, através dos vidros da janela da zona do coro, tirei uma das fotos, aqui apresentadas. Por curiosidade, também fotografei uma perspectiva da dita capela, em primeiro plano uma árvore igual às que, há uma década, foram arrancadas do Largo da Sé, em Leiria (ainda hoje não me conformo com essa decisão arbitrária tomada pela Câmara Municipal da altura).
Não me alongo em mais pormenores sobre este festival porque sei que, quer o
alcardoso, quer o arqueologomoura, se lhe vão referir e ao seu contexto histórico, com muito mais propriedade da que eu seria capaz de lhe transmitir.
»» Aproveitaria para pedir a opinião de quem se sentir disponível para o efeito: a árvore do plano da capela será um "Plátano bastardo, padreiro", classificação científica "Acer pseudoplatanus"?
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2007/06/29

asn - hoje

A ver se alguém me reconhece...
Referências que podem ajudar:
Bobine anterior a 1983: Escola Secundária Domingos Sequeira - Leiria - 1981/82(professor); Escola Secundária Marinha Grande - 1980/81(professor); SAM (alf.mil.-cons.administrativo) - Batalhão Engenharia 2 - Nampula - 1969/71; Escola Secundária Nampula - 1970/71(professor); Escola Industrial e Comercial de Leiria - 1966/68(professor); ICP 1964/66 (2º turma Peritos Contabilistas); Escola Industrial e Comercial Emídio Navarro - Viseu - 1957/64; Escola Primária da Avenida - Viseu - 1955/1957; Escola Primária Gumiei-Ribafeita-Viseu - 1954/55.
Esta bobine contém muitas outras cenas...seria fastidioso enumerá-las.
asn - antoniosantosnunes

DECÁLOGO de BOAS MANEIRAS

A Câmara Municipal de Leiria está empenhada numa campanha de sensibilização do público em geral, tendo em vista a divulgação do
‘decálogo’ de boas práticas comportamentais":
Na minha cidade contribuo para a limpeza das ruas, usando os lavabos públicos e dos estabelecimentos comerciais;
Na minha cidade estaciono correctamente as viaturas, respeito as zonas pedonais, as passadeiras dos peões e os acessos às garagens;
Na minha cidade respeito o mobiliário urbano, preservando aquilo que é de todos;
Na minha cidade respeito o descanso nocturno, mantendo o silêncio na via pública;
Na minha cidade protejo os parques, jardins e canteiros, respeitando todas as espécies arbóreas;
Na minha cidade mantenho as paredes limpas, livres de pinturas, grafitis ou cartazes;
Na minha cidade uso os locais apropriados para praticar os meus desportos favoritos;
Na minha cidade deposito correctamente os resíduos e separo devidamente os materiais;
Na minha cidade, quando levo o cão ou outros animais à rua, recolho os resíduos do chão;
10· Quando vou à praia, não levo o cão ou outros animais e deixo o areal tão limpo como quando o encontrei, sem lixo nem pontas de cigarros.
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Pois...Parece impossível que ainda tenhamos que empenhar meios financeiros e despender energias suplementares para lembrar este "decálogo" com noções básicas de boas maneiras para as pessoas conviverem...
Até me faz recordar o célebre "Decálogo do Radioamador", muito divulgado nos anos 50!...

2007/06/28

Magnólia grandiflora - Cortes - Leiria



A localidade das Cortes tem uma história muito rica e entrelaçada com factos e personalidades de alto relevo, não só na vida de Leiria, mas também de repercussão nacional (Afonso Lopes Vieira, João Soares (pai de Mário Soares), Casa-Museu do mesmo nome e outros).Nesta oportunidade estou a cingir-me às árvores típicas desta localidade, monumentais, bem se pode dizer. Aquela que agora se mostra é uma magnólia grandiflora com as suas belas e alvas flores tão características. Esta árvore encontra-se no mesmo pátio da pimenteira bastarda do post anterior.
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"O gosto pela floricultura tem-se desenvolvido muito; mas para progredir, é necessário saber o verdadeiro nome das plantas. A colocação das etiquetas nas plantas dos jardins públicos são lições práticas de botânica e o melhor método para vulgarizar os seus nomes.» (Jornal de Horticultura Prática, Vol. XIII, Abril 1882, p. 79)". Refª recolhida do dias-com-arvores
Estas lições práticas são sempre actuais. Não nos podemos esquecer que muitos de nós não temos os conhecimentos básicos de botânica para poder identificar sem ajuda, uma planta vulgar, muito menos plantas e árvores exóticas colocadas em jardins e outras zonas públicas. O problema é que, por mais que se insista, parece que é uma operação complicadíssima colocar estas placas. Porque será? Não há botânicos disponíveis? Não há dinheiro?
Claro que esta observação é extensiva a variadíssimos jardins da zona de Leiria. Por exemplo: Jardim Luís de Camões (cidade); Jardim do Solar do Visconde da Barreira (uma preciosidade parece que escondida); as variadíssimas árvores plantadas nos passeios e separadores das ruas e avenidas de Leiria e tantos outros casos.
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2007/06/26

Árvores monumentais - Pimenteira

Esta pimenteira bastarda encontra-se na localidade de Cortes, em Leiria.

É muito idosa e dizem os antigos que, àcerca e à volta desta árvore, muitas histórias se podem contar. Vamos lá a ver se consigo que alguém se disponha a puxar o fio à meada!...Apresentei-a há um ano, aqui neste blogue. Nessa altura nem sequer sabia o seu nome.
Existem vários exemplares deste tipo de árvore nos jardins, rotundas, largos e ruas de Leiria.
Há dias fotografei uma outra, também já com bastantes anos, no Jardim Luís de Camões. Esta, para além da floração já tem frutos, vermelhos, como se fossem bagas de pimenta.

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2007/06/25

Hoje, ao começo da tarde, no Largo da Sé, Leiria. Uma viatura da Câmara, em serviço. A pessoa que está sentada num banco público era suposto estar à sombra duma jacarandá. O lugar dessa árvore é bem visível no chão. Ninguém da responsabilidade das áreas verdes da cidade se incomodou que ela tivesse vingado ou não.
Só mais um reparozito: será que é verdade que vão colocar, no meio do Largo da Sé, um painel fixo de publicidade? Mesmo que seja para efeitos de informação turística não se consegue perceber como é que alguém se terá lembrado de tal diatribe. No meio do Largo da Sé? Mesmo ao pé dos pinos de separação da zona pedonal e da zona de circulação automóvel condicionada(?!).
Ele há coisas que não lembra ao diabo.
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Presidência Portuguesa na UE







Já está disponível o sítio da presidência portuguesa da União Europeia (UE), que vai decorrer entre 1 de Julho e 31 de Dezembro de 2007.

Proteger as dunas!


(clic para ampliar)
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2007/06/22

Mobilidade?!


Coincidências e contradições...
Parei, hoje de manhã, para tirar uma fotografia ao Rio Lis, de cima da ponte Dr. Francisco Sá Carneiro, no limite das freguesias de Leiria e dos Marrazes.
Deparei com estas duas situações!...
Valerá a pena acrescentar algo mais, mesmo não tendo a certeza de que o deficiente motor da foto poderia ultrapassar o obstáculo, bem visível? Não lhe ofereci ajuda porque me apercebi que um moço que por ali passava em fato de treino já o tinha abordado e, pelo que depreendi, a situação estava sob controlo. Talvez a força do hábito de aguentar as adversidades da vida!?...
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2007/06/19

Pharmácia Paiva - Leiria


(clic para ampliar)
(Continuação da entrada anterior):
TEXTO ACTUALIZADO em 21/6/2007:
Sequência das fotos, de cima para baixo e da esquerda para a direita:
1- Fachada da Pharmácia Leonardo Paiva, virada a Nascente;
2- Hipócrates (a)
3- Galeno
4- Um dos anjos que seguram uma faixa, que segue duma extremidade à outra do painel de azulejos
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Após algumas investigações complementares, penso que se poderá conciliar o texto da placa informativa, instalada ao início da escadaria central para o Adro da Sé e as figurações da fachada do edifício "Pharmácia Paiva", como segue:
A figura que sustenta nas mãos um documento em que se pode ler nitidamente o nome de "Sócrates" será Galeno e não o próprio Sócrates, como talvez erradamente tem vindo a ser popularmente divulgado, sem que as autoridades administrativas e culturais de Leiria tenham feito grande esforço em esclarecer.
É sabido que Galeno foi médico particular, entre outros, do imperador romano Marco Aurélio, que escreveu comentários sobre Hipócrates e que teve uma actuação de excepcional mérito no campo da medicina e da anatomia do corpo humano. (mais). Note-se, também, em abono desta teoria, o realce dado pelo pintor dos azulejos, ao colocar, em segundo plano - mas com a intenção nítida de lhe dar visibilidade e significado - a figura dum soldado/general da Roma antiga.
Outro pormenor importante a ter em conta é que Galeno começou por ser um grande estudioso da Filosofia. Daí, provavelmente, ser representado na fachada a estudar uma obra em que se fala de Sócrates.
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A fachada em azulejos foi colocada por encomenda para identificar especificamente uma "pharmácia". Consequentemente seria natural que os motivos das suas figuras estivessem relacionados com os temas farmácia e medicina e não se descortinam razões ponderosas para se destacar "Sócrates" em pessoa. Além do mais, também não se vê onde esteja a lógica de o próprio Sócrates estar a ler um documento (escrito numa tábua?) com o seu nome, em jeito de auto-identificação, até porque se sabe que o grande filósofo não escreveu, ele próprio, os seus pensamentos, antes preferindo divulgá-los através do discurso directo, profundo e cortante, em vários fóruns públicos, dirigidos não só à elite dominante como directamente ao Povo. Disso se encarregaram os seus seguidores e igualmente reconhecidos filósofos da Antiguidade, como Platão e Xenofonte;
A outra figura, que se aceita aludir a Hipócrates também pode representar o próprio Esculápio(a), apresentado pela civilização Grega, como filho do deus Apolo e o primeiro investigador e com capacidades para curar as doenças do Homem. Dado que Hipócrates lhe seguiu as pisadas e iniciou, com grande reconhecimento, uma escola no âmbito do estudo das doenças e das curas, é natural que o seu nome e obra tenha ficado para a posteridade como uma referência incontornável, o que de facto aconteceu.
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Texto correspondente à versão popular/vernacular
Esta farmácia, actualmente desactivada, foi a primeira a ser instalada em Leiria. A sua fundação remonta aos finais do séc. XIX e a sua história confunde-se com a história da família Paiva. Constitui, sem dúvida, um dos emblemas mais carismáticos da cidade de Leiria.
A sua fachada é de grande beleza artística e revestida a azulejos "viúva lamego" como já é consensual entre os estudiosos da matéria. Este tema já foi tratado neste blogue noutras oportunidades pelo que tenho que me abster de voltar ao assunto na generalidade(*). No entanto não se deve deixar de referir um aspecto que poderá ser de interesse para quem, como eu, gostaria de precisar a razão de se aludir a "Galeno" na placa informativa colocada no início da escadaria de acesso ao Adro da Sé, tal como se mostra na entrada anterior (ampliando-se, lê-se o texto com nitidez). A própria família, do ramo de Adolfo de Sampaio Telles e Paiva - filho de Jozé de Paiva Cardoso (sepultado no jazigo-capela «nº 58T4» do cemitério de Santo António do Carrascal), de quem herdou a pharmácia Paiva - último boticário da família, devidamente diplomado (pode-se ver o Diploma no livro (*)), não reconhece na fachada a razão da referência à figura de Galeno. Tem sido ponto assente que a figura com um manuscrito em que se reconhece de forma destacada a palavra "Sócrates", é o próprio filósofo Grego. Assim sendo, quando muito poder-se-ia tolerar que se optasse ou por Hipócrates ou por Galeno para identificar a outra figura. De qualquer modo, pelo conjunto da figura, penso que não haverá qualquer dúvida em o identificar como Hipócrates, unânimemente aceite como o pai da Medicina.
Entretanto, estou a envidar esforços no sentido de indagar das razões oficialmente invocadas para se inscrever essa alusão na placa explicativa que está no Largo da Sé.
As figurações da fachada em análise são, de há muito e em muitos escritos sobre a matéria, alusivas a Sócrates e a Hipócrates.
Assim sendo seria de toda a urgência que se tornasse mais explícito o texto da placa que tem estado na origem desta contestação. Seria importante que as entidades mais responsáveis (Câmara Municipal, Junta de Freguesia e até a própria Região de Turismo) se debruçassem sobre este assunto, para que os turistas que visitam Leiria e a população em geral, pudessem ser informados duma forma o mais fidedigna possível.
... (agradecem-se contributos para o cabal esclarecimento deste tema...)
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(*) Ver "José Teles de Almeida Paiva - 1917-1994 - Uma Vida, uma Época, uma Cidade" - Ed. Folheto - 2004
António Nunes e Zaida Paiva Nunes
(**) Também se pode ler o livro – “ALERTA, LEIRIA” , Edição do Agrupamento Nº 127 do CNE - Sé de Leiria. Pode ser consultado na Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira.
(a) Segundo as informações que nos chegam dos tempos da Antiguidade, Esculápio era representado como um homem sério e apoiado num bastão no qual se enrolava uma serpente. Estes símbolos passaram a representar toda a escola hipocrática e, ainda hoje, são de uso corrente.

Largo da Sé de Leiria


(clic para ampliar)
Legenda, de cima para baixo, da esquerda para a direita:
1) Memorial da Sé de Leiria e das suas envolvências;
2) Pormenor da parede lateral Sul;
3) Chão do lado Sul do Adro da Sé; repare-se nos frutos de árvore "melia azedarach" que estão a cair nesta altura (os da floração do ano passado);
4) Mais um aspecto da parede Sul da Sé.
Pormenores da fachada da Pharmácia Leonardo Paiva podem observar-se na entrada imediatamente a seguir.
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2007/06/18

Crista de Galo - Árvores de Leiria


Esta árvore há-de constituir uma evocação duma outra do mesmo género que aqui viveu nos tempos em que esta zona era ocupada pelo paço do Bispo de Leiria, edifício e jardim. A zona do jardim estava protegida dos olhares do vulgo por um muro de cerca de 3 metros de altura. Sou testemunha de que havia, intra-muros, um belíssimo jardim, por uma razão muito simples. No decorrer das campanhas de propaganda político/eleitoral, no período pós 25 de Abril, cheguei a empoleirar-me algumas vezes nesse muro (tinha eu 20 e poucos anos), com a ajuda de escadas, quantas vezes feitas com as mãos de outro "camarada", para ajudar a prender numa árvore desse jardim, uma das pontas da faixa em pano, que era esticada sobre a Avenida (continuação da actual Av. Mouzinho de Albuquerque) e actual zona empedrada/pedonal/trânsito automóvel/jardim/estátua Papa Paulo VI/ex-ainda Largo 5 de Outubro de 1910). A outra ponta prendia-se num choupo, uma das várias árvores que ali havia e que foram derrubadas por via da requalificação(?!) da área. Na minha opinião, não havia necessidade de se terem derrubado aquelas árvores. Porque é que as árvores é que são sacrificadas quando se desenha uma requalificação urbanística?!
Para quem tiver dificuldade em localizar esta árvore (ainda arbusto) basta lembrar-se duma referência, Zara, que é quase obrigatória para quem circular nas imediações do Jardim Luís de Camões, em Leiria.
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nota: aqui temos um exemplo de como seria possível promover a identificação das árvores, pelo menos as mais significativas e simbólicas, que co-habitam connosco em Leiria.
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