Coincidências e contradições...
Parei, hoje de manhã, para tirar uma fotografia ao Rio Lis, de cima da ponte Dr. Francisco Sá Carneiro, no limite das freguesias de Leiria e dos Marrazes.
Deparei com estas duas situações!...
Valerá a pena acrescentar algo mais, mesmo não tendo a certeza de que o deficiente motor da foto poderia ultrapassar o obstáculo, bem visível? Não lhe ofereci ajuda porque me apercebi que um moço que por ali passava em fato de treino já o tinha abordado e, pelo que depreendi, a situação estava sob controlo. Talvez a força do hábito de aguentar as adversidades da vida!?...
Parei, hoje de manhã, para tirar uma fotografia ao Rio Lis, de cima da ponte Dr. Francisco Sá Carneiro, no limite das freguesias de Leiria e dos Marrazes.
Deparei com estas duas situações!...
Valerá a pena acrescentar algo mais, mesmo não tendo a certeza de que o deficiente motor da foto poderia ultrapassar o obstáculo, bem visível? Não lhe ofereci ajuda porque me apercebi que um moço que por ali passava em fato de treino já o tinha abordado e, pelo que depreendi, a situação estava sob controlo. Talvez a força do hábito de aguentar as adversidades da vida!?...
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6 comentários:
Caro António,
Peço desculpa por estar a fazer um comentário fora do âmbito da temática deste texto.
Em relação ao seu comentário na "sombra verde", começo por agradecer as palavras elogiosas.
Em relação ao cerquinho, talvez se devesse avançar para um pedido de classificação como árvore de interesse público. Este estatuto não as salvaguarda totalmente, mas é a melhor ( e uma das poucas) formas de salvaguardar o património arbóreo no nosso país.
Qualquer cidadão o pode propor; eu próprio estou à espera de uma resposta da Direcção-Geral dos Recursos Florestais,a propósito de um pedido que fiz para uma tília na Covilhã.
É um "desafio" que lhe proponho...deixo aqui a ligação para um texto que escrevi sobre o assunto:
http://sombra-verde.blogspot.com/2007/05/classificao-de-rvores-como-sendo-de.html
Este "vício" de procurar e fotografar árvores é um "bichinho" que depois de entrar já não se perde...compreendo bem o que diz, também já fiz dezenas de km para fotografar uma árvore. E não lamento o tempo perdido ou a gasolina gasta, pois considero-os actos de amor para com esses seres tão fantásticos que são as árvores.
Um dia destes temos que organizar um encontro de "amigos das árvores"
Abraço e felicidades para o blogue
Caro Pedro Santos
Estou a ver que tenho mesmo que me decidir a pôr mãos à obra.
Fazer uns contactos; a própria "Quercus" estará, concerteza, interessada em integrar um movimento de classificação daquele "cerquinho" a que se refere e que, para quem ler esta sequência de comentários neste post e se possa aperceber de que assunto estamos a tratar, poderá também seguir o link http://dispersamente.blogspot.com/search/label/carvalho
E isto depois de ser forca de lei, a Mobilidade!!!
Sinceramente, custa-me a entender certas coisas! Básicas e elementares! O mínimo que se pode e deve fazer pelos que não têm mobilidade, os que têm que se locomover em cadeiras de rodas, era criar corredores de passagem nas cidades. Ao menos isso. O caso em apreço, que por acaso conheço de vista a pessoa, é de muito difícil compreensão. Trata-se de uma pessoa já de alguma idade mas que me parece ser cheio de força de vontade para não se deixar ficar estacionado a um canto lá de casa. Penso que mora perto do local da foto.
A foto acaba por ser chocante, ainda que eu nada tenho feito para a provocar. Aconteceu simplesmente que eu estava naquele local naquele momento.
Mas é realmente confrangedor assistir a uma cena como esta!
Um obstáculo intransponível no fim duma via pedonal ao longo do rio Lis. Claro, intransponível para uma cadeira de rodas movida pelo próprio à força de braços.
Percebe-se porque é que aquele obstáculo ali foi colocado. Por causa dos abusos dos automobolistas. Mas havia que arranjar outra solução, valha-nos Deus!
Infelizmente, esta não é uma imagem única, neste País, em que as pessoas com menor capacidade física, têm multiplos obstáculos pelo seu caminho.
E olha que eu sei do que falo. Infelizmente, o meu marido é deficiente a 78% das suas capacidades e eu sou as pernas dele...
Um abraço carinhoso e grata por alertares aqui esta situação.
Amigos tal e qual por aí, aqui também vemos os direitos das pessoas que possuem deficiencias, serem atropelados.
Parece até que eles não votam
Umabraço
Xico Rocha
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