Que mais dizer?
Repare-se:
na primeira foto; temos água com abundância, uma fonte luminosa bonita, quase que nos esquecemos que o Planeta em que vivemos é muito mais que este cantinho no centro da cidade de Leiria; Alguns Jacarandás estão em plena floração azul/lilás (onde já vai o mês de Maio!?...).
na segunda foto a sensação com que se tem de ficar, inapelavelmente, é de calafrio.
Será que o Homem vai ser capaz de arrepiar caminho de forma a conseguir o equilíbrio dos ecossistemas ambientais que permitam a sustentação das condições básicas da Vida?
(fotos tiradas hoje, pelo meio-dia, no centro de Leiria)
2007/09/28
Preservar o ambiente
2007/09/27
Barreira e a sua história
Vivo nesta freguesia desde 1993. Faço parte da sua Assembleia de Freguesia. Já participei do seu executivo, de 2001 a 2005. E já escrevi um livro, digamos que um ensaio monográfico e histórico, (Caminhos Entrelaçados - na freguesia da Barreira) com base na experiência e nas minhas observações enquanto membro da sua Junta de Freguesia.
Sinto uma grande satisfação em fazer este anúncio até porque tenho vivido esta freguesia como se fosse a minha terra natal. Aliás, sou de opinião que a nossa terra será o sítio onde nos sentimos bem e em cuja comunidade nos esforçamos por integrar. A área geográfica da Barreira, reparte-se pela zona urbana da cidade de Leiria e por outra parte, rústica, mas extraordinariamente bonita em termos paisagísticos. Um autêntico e belo miradouro sobre o Vale do rio Lis, Cortes e Sra. do Monte, a nascente, Batalha e Maceira a poente. O seu ponto mais alto localiza-se na zona dos Andreus e dispõe de restaurantes de boa qualidade. Vale a pena uma visita, que mais não seja pela vista panorâmica que abarca todo o nosso olhar num raio completo de 360º.
2007/09/24
Becos sem saída!
As árvores a secarem...mais do que seria normal!...
Para voltar tive que vir de marcha-atrás. Árvores? O ramito que se vê e pouco mais!...
Porquê?...
(Algures perto de Leiria)
2007/09/23
Desassossegadamente...
ali mesmo, (dentro de mim?!)
Sobressalto
Não vejo sangue
Nem ossos partidos
A luz do amanhecer
Entra, insidiosa
Pelas frinchas da persiana
Olho os ponteiros do relógio
É Sábado, hipotético dia de modorra
Levanto-me dum pulo
Sentidos tensos
Alerta
O quartel está a ser assaltado?!
Tento controlar-me
Na ronda do Sol
Chegou a hora do reconhecimento
Senha, Contra-senha?
Por momentos esqueci a contra-senha
Afinal era muito simplesmente
"É a Vida!"
(deverá ter de ser assim?!...)
(foto sobre a encosta de lá, Vale do rio Lis, Cortes, Sra. do Monte - amanhecer sobressaltado)
2007/09/20
Olhar a Vida. Ela aí está perante nós.
As bagas dum pilriteiro. Na encosta Nascente do morro do Castelo de Leiria. E eu que andei, há um ano atrás todo baralhado para identificar esta planta. O amigo Augusto Mota deu-me as dicas necessárias e agora não falho. Quando vejo um Pilriteiro, mesmo que não esteja em flor ou com fruto identifico-o com a maior das facilidades.
O Outono aí está ele, mesmo aqui ao nosso lado. Pela temperatura do ar nem parece. Imagem captada quem desce a Rua Cónego Sebastião da Costa Brites (1885-1948). Do lado esquerdo, a tília de que vos tenho falado nos últimos posts (Largo da Sé), com as folhas ali mesmo à mão. Já matizada, a preparar-se para o rodopio outonal que julgamos adivinhar.
Isto de previsões do tempo e das estações do ano já não é como antigamente...
Ainda não consegui tomar conhecimento do nome destas flores. Crescem nas paredes dos muros à antiga, na cidade. Continuamos na rua atrás referida. Vinha eu das Finanças, 2º Serviço, na Rua de S. Francisco e seguia para o Largo da Sé, para o edifício da "Pharmácia Paiva" onde ia almoçar em família. O dia estava lindo...ainda que os meteorogistas nos andassem a ameaçar com borrascas para a tarde.
Quem diria?!...
(A pensar na Inês (mãe, minha filha), na Mafalda e no Guilherme...e na Zaida, mãe e avó. Beijinhos e coragem. A vida é bela mesmo quando alguém põe pauzinhos na engrenagem).
2007/09/18
Recuperar o património particular da zona histórica de Leiria?
Como é que se vai resolver este problema?
Os proprietários actuais estão descapitalizados, na maioria dos casos e ainda por cima estão obrigados a pagar indeminizações aos inquilinos (quantos, simplesmente à espera do dia em que as venham a receber; pudera, com a miséria de rendas que pagam aos senhorios!), em caso de pretenderem fazer obras ou vender a quem as queira fazer. E mais, o chamado IPPAR, que tem que se pronunciar sobre as obras a levar a cabo é muito cioso de, mais centímetro menos centímetro, nas alterações que se propõem, particularmente em casas que não têm qualquier valor arquitectónico nem sequer ligações a nenhuma personalidade ou facto histórico.
Claro que se tem que preservar as linhas mestras que caracterizam os Centros Históricos. Mas também não há necessidade de sermos mais papistas que o Papa.
Foto tirada do Jardim do antigo Paço Episcopal, no preciso local onde funciona actualmente o comando da PSP de Leiria. Naquele dia em que lá andei por via do Abacateiro, lembram-se? Em primeiro plano, pode-se observar parte da zona do Largo da Sé. A árvore visível à esquerda é uma magestosa tília. Logo a seguir há um belíssimo e imponente Jacarandá. Então não é que, entretanto, vim a saber do Snr. Quico Huingá (saibam que este meu vizinho e amigo habita, precisamente, no local onde Eça de Queirós tinha o seu gabinete quando trabalhou em Leiria como Administrador do Concelho) 70 e tal anos, da história deste Jacarandá? Que terá sido plantado entre 1905 e 1910 por um primo, que morava ali pela Rua Direita! Uma novidade na época! Terá, portanto, 100 anos. Contou-me que assistiu a várias excursões que se realizavam a Leiria para o observar, quando em flor. De facto, é um espectáculo, aquele seu azul lilás, antes que as folhas apareçam (aí por Março/Abril).
(convém clicar para ampliar)
2007/09/16
A Família - o principal pilar da Vida
A perda de influência da religião e a desintegração dos núcleos familiares foram apontados como desagregadores de uma «educação» que levava as pessoas a estarem mais próximas da vida interior e como causadores da erosão que sofreu o «sentido da compaixão» - a palavra mais escutada da tarde.
Para o líder espiritual, a «compaixão», no seu sentido de «preocupação genuína pelos outros» é a resposta para uma vida que tem a felicidade como meta. «Mas isto é algo que exige treino» e uma educação para uma «ética secular», não no sentido de excluir as religiões, mas de incluir também os que não acreditam, defendeu.
2007/09/14
Segurança?!...
2007/09/12
Discursos aos peixinhos do rio Lis
O Largo da Sé de Leiria no seu melhor. E tanta coisa mais para rebocar!...
O carro que se vê a ser rebocado pela Polícia, só o foi porque: 1) estava estacionado junto aos pinos; 2) não estava travado nem com a mudança engrenada (a 1ª, neste caso); 3) estava abandonado pelo condutor e de portas trancadas; 4) começou a mover-se sozinho e foi embater na porta da tipografia Carlos Silva, a antiga Imprensa Comercial, dez metros abaixo, na esquina com a Rua da Vitória; 5) ficou a atravancar o trânsito; 6) o condutor não apareceu, mesmo com todo o estardalhaço provocado; 7) ironia das ironias: no interior do carro havia um livro em que se lia na capa, mesmo por fora dos vidros, "siga pelo caminho mais curto".
Enfim, assim vai o Largo da Sé de Leiria...
2007/09/11
Castanheiro da Índia de Leiria
Sras. e Snrs.:
Já sei que vão dizer: é morto por ter cão e morto por não ter.
De facto, tanto esforço para preservar uma árvore, que incomoda que se farta, e estes tipos dos blogues mesmo assim vêm para aqui publicar fotos só para chatear?...
Temos que convir que este Castanheiro da índia, que nós sabemos que é árvore antiga, não foi abatida, pura e simplesmente, para que esta obra, em pleno centro histórico da cidade do Lis, geograficamente falando, uma cidade do Centro Oeste de Portugal, muito ligada a El Rei D. Dinis e à sua Santa Isabel, não viesse a ser embargada. É que das condições para a aprovação do projecto de aproveitamento/requalificação dum Palácio dos Viscondes da Barreira, na Rua João de Deus (Ou Largo Marechal Gomes da Costa, como já vi escrito?) com brasão na fachada (também não nos disseram que técnica é que vão utilizar para o preservar, que é uma referência inquestionánel da cidade) consta, preto no branco, que a árvore é para não deitar abaixo!
Só digo mais o seguinte: esta foto já foi tirada há uns meses atrás. Se forem a este local hão-de reparar no estado em que ela já se encontra. Ligeiramente mais mutilada!?
Valerá o esforço?!... (*)
2007/09/09
Jardim Luís de Camões (ante-polis)
Aproxima-se o Outono... Estas fotografias já são uma imensa saudade do que era o Jardim Luís de Camões em Leiria, há poucos anos atrás (Novembro 2001/2) Saudosismo? Conservadorismo? Talvez! Manteve-se, e muito bem, o nome!
Porquê mudar os bancos, por exemplo? Já viram o inestético e nada harmonioso design dos que vieram substituir estes?
Que é das tílias esplendorosas, monumentais, cheias de vida, que se vêm nesta fotografia (Maio 2005)? Foi a chuva? Foi o vento? Não, não foi a chuva nem foi o vento. Foi a incompetência e imprevidência à rédea solta! Que me desculpem, mas sempre que vejo estas fotos e comparo o Jardim de então com a aridez actual, sinto uma grande comoção dentro de mim! Que querem? Sou um Viseense tão Leiriense como os que o são (ou mais).
2007/09/08
Recordar...
2007/09/07
Desfiando a miada histórica de Leiria
Começando por uma árvore, um simples Abacateiro de Leiria (v. post anterior), plantado na encosta SW do morro do Castelo de Leiria e subsequentes fortificações, eis que acabei por fazer uma cobertura fotográfica da cronologia da história das instalações públicas, edifícios e terrenos anexos, onde actualmente se encontra o comando da PSP desta cidade.
Como se pode aquilatar pela observação dos brasões acima (convém ampliar clicando), estas instalações começaram por ser o Paço Episcopal, passando por servir de aquartelamento do RAL4 (actualmente na freguesia da Barreira) e acabando, nos tempos que correm por proporcionar a instalação do Comando da PSP de Leiria.
A última fotografia permite visualizar parte do jardim sobranceiro à Sé, que há-de ter sido extremamente agradável, com um lago, algumas árvores, incluindo de fruto, relva e um excepcional miradouro sobre a cidade. A vista panorâmica e a calma do lugar é fora do comum.
Uma jornada que não vou esquecer e que aqui ficará resumida, que a maior parte das pessoas não conhece este local paradisíaco e a sua história.
2007/09/06
Na senda de um Abacateiro em Leiria
Este fragmento das paredes de azulejos ao longo de corredores e claustros do antigo Paço Episcopal de Leiria, no Largo de S. Pedro, são muito antigos e têm uma particularidade interessante: os azulejos têm alusões variadíssimas e foram colocados, aparentemente, duma forma aleatória.
Após uma pequena espera um chefe da PSP, pessoa muito simpática e sabedora dos segredos daquelas instalações (que bem sabia estavam carregadas de história), acompanhou-me numa visita, começando pela zona dos claustros do antigo Paço, com as paredes recheadas de painéis de azulejos e de brasões e placas comemorativas, cujas fotografias terei que apresentar em próximo post, pois que já não se conseguem alinhar neste.
Posso dizer que esta visita foi muito interessada e extremamente elucidativa. Assim eu tenha engenho para - resumidamente embora - vos transmitir o entusiasmo que senti em relação àquilo que tive ocasião de observar e às explicações que me foram apresentadas.
Muito interessante. Tão perto e tão longe das nossas coisas, bonitas e históricas, que nós andamos!
...(continua)
2007/09/05
O Verão...Finalmente?!...
Tanto que andávamos a gritar aqui- d´el-rei, que o Verão este ano não vinha, era só ameaços, queríamos ir a banhos e o tempo a fazer-nos (a nós portugueses) caretas. Em pleno Verão? Então, mas o que é isto?! - Fartámo-nos de barafustar!
Ei-lo, o calor do Verão. Só que tudo indica, muito mais seco, com brisas - às vezes mesmo vento relativamente forte - e a avaliar pelo que se tem passado na Europa Central e Meridional, a arder por todo o lado. Fogos postos? A temperatura média do Planeta a subir?
Vinha eu de Leiria em direcção à Boa Vista (10 km) pelo IC2, vejo, relativamente perto, novelos de fumo no horizonte.
Mal cheguei à Boa Vista, começaram a passar carros dos bombeiros Municipais de Leiria. Um avião-cisterna levantava voo, provavelmente da base de Monte Real.
Será que começou a saga dos fogos a sério deste Verão? Com tantos interesses em jogo (e com tanto desmazelo da maior parte de nós) já não digo nada!...
Não podemos ficar à espera que os outros apaguem os fogos!
Saia em Ordem de Serviço para todos: CADA UM QUE FAÇA A SUA PARTE!
2007/09/03
Igreja e Convento de Santo Agostinho - Leiria
Esta águia, símbolo dos missionários agostinianos, faz parte da haráldica da freguesia de Leiria, sobre cujo brasão continuo a recolher elementos o mais precisos possível, dado que a justificação da simbologia dos elementos que a compõem, que me foi facultada pela própria Junta, não me parece estar devidamente clara.