Crepúsculo nocturno
Castelo de Leiria
Gruas intrometidas
Moura encantada
D.Afonso Henriques
Rainha Santa Isabel
Estádio de Futebol
Euro 2004
O Sol às escondidas
Horizonte crepuscular.
-
Um homem desconfiado
gesticula
na minha direcção
Aproxima-se
Mostro-lhe as fotos
que tinha na máquina
Mais descansado?
Sim, obrigado
Passe bem,
boa noite.
Boa noite...
2008/10/16
Crepúsculo nocturno em Leiria
2008/10/14
Euforia Financeira e Orçamento do Estado para 2009

2008/10/13
2008/10/11
Vade retro, Satana!
Nesta rua corta-se à direita para entrar no Parque do Continente. Se alguém perguntar pelo seu topónimo autêntico ninguém a conhece, é quase certo.
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Caramba! Logo hoje, Sábado, a seguir a uma semana negra e ansiosa, pregam-nos uma partida destas? Eu sei, nós sabemos que as máquinas avariam, que o Homem falha, logo poderá estara aí a justificação para esta anomalia.
Mas que começamos a ficar cada vez mais preocupados, ansiosos e desconfiados, lá isso é uma verdade!
Não nos lixem ainda mais, que já não sabemos que mais contas havemos de fazer para levar a nossa vidinha! é que nós (a maioria de nós) não se andou a meter em aventuras de engenharias financeiras virtuais, de altíssimo risco, só na ganância de aumentar a Riqueza de alguns ainda mais!...
Em suma...Têm andado a brincar com o fogo usando o nosso dinheirinho e agora começam a insinuar que, se calhar ainda vamos ficar sem o nosso pequeno pecúlio, porque se esqueçeram que os fósforos, se mal usados, são alta e facilmente inflamáveis, podendo atear um fogo de proporções incontroláveis!
Vade retro, Satana!
2008/10/10
Aspectos do Casal - Ribafeita - Viseu
Ó Snr. Presidente da Junta: veja lá se pode trocar o s por um z. Faça-nos lá esse favorzinho!
Depois de passarmos por duas ruas com uma toponímia sui-generis e de bebermos da água mais fresquinha e gostosa que conheço (vem directamente da Serra próxima), eis que se mostram umas batatinhas acabadas de assar, com carne e presunto caseiros, assados no forno da minha prima Lourdes, casa com casa dos meus pais.
Está-se na aldeia do Casal - Ribafeita - Viseu - Portugal.
As fotos já são de Agosto deste ano, por altura da festa anual dedicada a S. Salvador, padroeiro da localidade.
2008/10/09
Urbanizações em Leiria e preservação do Ambiente
Num outro post já tive ocasião de mostrar o estado de degradação em que ficaram os sobreiros que não foram abatidos pela raiz mas que foram cortados (diz que podados) a meio do tronco. Situam-se os restos desses sobreiros na encosta Sul da urbanização.
Como a sociedade está organizada é forçoso que se promova o desenvolvimento económico das mais variadas maneiras. No entanto, este desenvolvimento tem de ser perfeitamente sustentado, de modo a que a preservação do Ambiente seja colocada, no mínimo, no mesmo patamar de prioridades estabelecidas pelas instituições públicas que têm a obrigação de zelar pela autêntica qualidade de vida dos cidadãos. E os habitats das espécies animais e botânicas não podem ser minimamente desprezados.
Será que não somos capazes de conciliar estes três vectores? Desenvolvimento económico, Ambiente, Ambição desmesurada do Lucro?
Como é do mais elementar bom senso.
Uma questão de sobrevivência de todas as espécies que habitam o planeta. O próprio Homem incluído, naturalmente.
2008/10/08
2008/10/05
Há 40 anos atrás!...
À porta da entrada principal da Igreja da Portela (dos Franciscanos), Leiria, em 5 de Outubro de 1968...
Personagens principais no momento: Zaida e António.
Paz eterna para os que já desta vida se foram...Beijinhos e abraços para os demais...
2008/10/04
A Natureza em fotos - Leiria
Aspecto geral da exposição "FOTONATURIS" ao ar livre, no Largo do Papa Paulo VI em Leiria, na qual está a fotografia do Gato Bravo da Escócia.
Clic para ampliar e apreciar a beleza do pormenor das fotos: modéstia(?) à parte, das minhas e a de Peter Cairns com aquele gato que até mais parece um Tigre com ar de quem se prepara para nos assustar...se ficar por aí!...
2008/10/02
Dentro de ti ó Leiria...
2008/09/30
Divulgue-se o Acordo Ortográfico!

2008/09/28
Olá!...
Ora aqui estou eu, num calmo fim-de-tarde, no jardim da "Casa das Margaridas", há dias, (pode ser que um dia destes lhes mostre mais em pormenor este jardim), o blogue em stand-bye que também precisa, e de quem os leitores também já se estão a fartar, porventura.
Escusado será dizer que por trás de mim se pode observar uma Olaia.
Na linha de horizonte pode-se imaginar o Oceano...
Exactamente. O Oceano Atlântico. Mais precisamente na zona da Praia da Areia Branca...Lourinhã.
Façam favor de passar muito bem enquanto é tempo, que vêm aí umas chuvitas...disse-me mesmo agora o meu irmão Vitor, que já teve que antecipar a vindima da sua "quinta" ali para os lados de Silgueiros,perto de Parada de Gonta, (Olá Agostinho, temos mesmo que combinar uma tachada aí para esses lados, um dia destes!...).
Vejam lá, meus amigos, que hoje, nem sequer vi o jogo do Benfica com o Sporting. Só soube do resultado agora à noite. Paciência, Sportinguistas, parece que este ano temos um Benfica com mais convicção!
Preferi passar o dia: de manhã fui ver o meu neto a jogar futebol nos Pousos, aqui em Leiria. Até marcou três golos e tudo. De tarde, continuação da actividade desportiva. Desta vez fomos para o Parque Natural da Boa Vista - Leiria. Relva, um riacho, muitos Choupos, alguns Freixos e Lódãos. Um senão: andaram a cortar uma área razoável de pinhal. Será por causa do Nemano (é assim que se chama a doença do pinheiro bravo, que o seca, não é?). O sítio é agradável para praticar desporto, bola, ginástica, caminhada, ténis, ciclismo. Para intervalar um bom lanche.
E com estas linhas de escrita, simples, ao sabor do teclado do computador, me fico por hoje. Assim, tal e qual. Dispersamente...
2008/09/25
Aí estão as Camélias! E o Outono!

2008/09/23
ADEUS A LEIRIA vindo de Aveiro
Foi professor, historiógrafo, dramaturgo, poeta e jornalista.
Disponho-me a esboçar alguns traços da sua personalidade, em circunstâncias meramente acidentais, se bem que, depois de ter tomado conhecimento mais profundo da sua vida e obra, tenha que o incluir no rol dos que vale a pena recordar e, dessa forma, estudar para com ele aprender facetas importantes da vida do homem ao longo dos tempos.
Acontece que, recentemente, recebi um e-mail do meu querido amigo António Leite, que conheço só por via da internet e da sua amabilíssima atenção que me tem prestado naquilo que vai encontrando em livros antigos (julgo ser bibliófilo, que me desculpe esta mera suposição) e que, como que por empatia natural, vêm precisamente ao encontro do meu manifesto interesse em determinados temas que tenho vindo a abordar no meu blogue “dispersamente”.

Estes dois poemas tocam-me particularmente: o soneto “Esquecimento” de Samuel Maia por se tratar de um ilustre médico, vinicultor e homem de letras que já por diversas vezes aqui tive o privilégio de referenciar (além do mais é natural do Casal - Ribafeita e lá teve uma Quinta, de S. João, ponto de referência obrigatório); o poema de Rangel de Quadros por se referir a Leiria e nele esta terra secular e minha adoptada, ser cantada com a maior das doçuras e encantamentos.
-
Passo a transcrever a I parte do poema de Rangel de Quadros:
ADEUS A LEIRIA
Vou deixar-te, Leiria formosa!
Vou deixar teus jardins florescentes
E estas margens formosas, virentes,
Do teu brando e poético Liz!
- Vou! Adeus, alameda frondosa!
E por mim serão sempre lembrados
De Leiria os outeiros e prados,
Onde os dias passei tão feliz!
.Quantas noites passei gratamente
Junto aos choupos do lindo passeio!
Como ali procurava o meu seio
Um prazer innocente encontrar!
- Como é grato escutar na corrente
Os murmúrios do teu brando rio,
N´essas noites suaves do estio,
N´essas noites de puro luar!
.Vou deixar-te, castello vetusto,
Que me fazes trazer á memória
Esses tempos de fama e de glória,
Em que o mouro cedeu ao christão.
- Tu já foste gigante robusto,
Protector d´esta heróica Cidade,
Que em ti vê, com bem justa vaidade,
D´essa gloria um famoso padrão.
……………. II
…
(1) “Apontamentos Históricos” de Rangel de Quadros . Ed. Da Câmara Municipal de Aveiro – 2000; O espólio de Rangel de Quadros, ficou cuidadosamente guardado pela sua sobrinha, a sra. D. Maria Gabriela Oudinot Larcher, residente em Leiria, que o depositou na Biblioteca Municipal de Aveiro, tendo a Câmara Municipal assumido o compromisso de ir publicando a obra de sei tio.
(2) ver índice temático (tag Samuel maia)
2008/09/22
Outono 2008 em Leiria
Enfim. O Outono já está a contar as horas para se apresentar no calendário do tempo...
2008/09/18
1ª Fábrica de papel em Portugal - Rio Lis, Leiria
(1) No séc. XV a moagem de cereais era uma das tradições de trabalho e de riqueza na região. Dos Caniços ao
Arrabalde podiam contar-se sete moinhos, para além do pisão do papel, pertencendo uns aos Mosteiros de Alcobaça e de Santa Cruz de Coimbra e outros, ainda, a abastados proprietários que os podiam, ou não, alugar a rendeiros. Em 1411, D. João I permitiu, por Carta Régia, a Gonçalo Lourenço de Gomilde, homem da Corte, que"...em dois assentamentos velhos que em outro tempo foram moinhos que estão no termo e na ribeira da nossa vila de Leiria...junto à ponte dos caniços..."instalasse"...engenhos de fazer ferro, serrar madeira, pisar burel e fazer papel ou outras coisas que se façam com o artifício da água...contando que não sejam moinhos de pão...". (in "Roteiro Cultural de Leiria "Do Moinho do Papel à Tipografia Judaica" - ed. "Região de Turismo Leiria/Fátima").
Muitas outras fábricas se instalaram em Portugal (particularmente a partir de meados do séc. XVI) permitindo um desenvolvimento da técnica papeleira que deu a um português - Moreira de Sá - a honra de fabricar pela primeira vez em todo o mundo papel de pasta de madeira de pinho, em 1802, na sua fábrica junto do Vizela (1). ((1) A História de Portugal, de A.M.Cunha Lopes, p. 54).
Até há bem pouco tempo o edifício principal do moinho mantinha a traça arquitectónica original e teimava em laborar, precisamente, na arte de fazer farinha. Ainda é vivo e activo noutra profissão o último moleiro daquele moinho.
2008/09/15
Ilha de Moçambique
ps.: As fotos agora apresentadas foram tiradas em Abril deste ano por um amigo que se deslocou a Moçambique, em missão de trabalho.
2008/09/12
Zaida, Inês, Bruno, Mafalda, Gui.(*)
Corre o ano de 1966
Rua Direita, Viseu, Outono.
Acabei os exames no Porto
Esforço pr´além do sono.
Vou para Leiria.
Viagem sinuosa, empedrada
Esperança quase arrependida
Estação dos Claras, fim de jornada
Nova e decisiva etapa da minha vida.
Não conhecia o Centro/Oeste,
A fala a cantar, calor abafado,
Barracão do Cinema, terra batida,
Restaurante Peninsular,
Onde me instalar?
Aqui mesmo ao lado,
Quarto alugado.
Ontem aluno, hoje professor
Escola Secundária, Castelo ao sol-pôr
Das suas ameias, um ensurdecedor,
Setor! És jovem, não tens temor?!
Luta interior, plangente!
Fico, não fico, coisa imprevista
A tropa a dois passos, obrigatória.
Hesitação de pouco tempo.
Subo a calçada do Castelo, porta à vista
Setas rasam-me… vitória!
Hoje, tão Leiriense como os que o são,
Monasticamente a vaguear, a laborar
Boavista, Leiria, Barreira, Praia do Pedrógão
Viva eu 100 anos, vou cá ficar!…
António Santos NunesMaio de 2005
(*)…Ana, Carolina