Será que é a hora da revolta?
Revolta contra quê?
Contra quem?
Quem é o inimigo?
O medo de sermos pobres? Mais pobres ainda?
Estaremos nós à procura da luz antes que ela se extinga ou será que estamos muito simplesmente a viver a ilusão de que seremos capazes de contrariar o movimento de rotação da Terra?
Sem dúvida que a crise económica e social que se vive em
Portugal tem na sua génese três factores inquestionáveis:
- Má gestão dos governos pós 25 de Abril de 1974;
- Corrupção incontrolável;
- Descontrolo na forma como nos integrámos na zona Euro.
- Descontrolo na forma como nos integrámos na zona Euro.
A organização política e administrativa da Nação que passou a vigorar depois da "revolução dos cravos" tem sido muito mal articulada.
Será que estamos em face do drama das crises cíclicas que têm afectado a Europa ao longo de todos os tempos, particularmente ao longo dos últimos dois séculos?
Será que os Europeus não têm estadistas à altura das circunstâncias da actualidade, face à inevitável globalização da sociedade?
A verdade incontornável é que nós, portugueses, deixámos que as nossas contas chegassem a um limite tal, que nos impede absolutamente de cumprir as regras base de qualquer sistema económico:
Quem recebe deve
Quem dá tem a haver
Se temos recebido (gasto) mais do que damos (vendemos/exportamos/emprestamos), é inevitável que tenhamos um saldo devedor nas nossas contas.
Como inverter esta situação?
Os ricos, os que enriqueceram à custa da agiotagem, de manobras na área do poder e da corrupção é que deviam pagar a crise.
Isto significaria que a riqueza produzida por todos deveria ser repartida com muito mais equidade (perfeitamente de acordo snr. Presidente da República, não são só os sacrifícios que devem ser repartidos com equidade, esta tem de partir logo da fase da distribuição da riqueza, aí é que está o busílis).
Isto significaria que a riqueza produzida por todos deveria ser repartida com muito mais equidade (perfeitamente de acordo snr. Presidente da República, não são só os sacrifícios que devem ser repartidos com equidade, esta tem de partir logo da fase da distribuição da riqueza, aí é que está o busílis).
Que fazer, então, interrogam-se os sábios economistas, em permanentes mesas redondas em busca do enigma da quadratura do círculo?
Entretanto, vamos para a rua?! Se for para pressionar os chefões da União Europeia, contem comigo. Doutro modo, o que é que esperamos duma greve geral, na actual conjuntura?
Entretanto, vamos para a rua?! Se for para pressionar os chefões da União Europeia, contem comigo. Doutro modo, o que é que esperamos duma greve geral, na actual conjuntura?