2014/10/29

David Teles na Sessão de Poesia da Biblioteca Municipal de Alcanena de ...


No passado sábado, na Biblioteca Municipal de Alcanena, o poeta convidado foi David Teles, residente em Leiria.
Em determinada altura, o poeta abordou a questão dos direitos de autor, cuja legislação foi atualizada recentemente, pelos vistos, com a principal preocupação de se proporcionar uma forma mais expedita de se cobrar taxas, que acabou por ser essa a forma encontrada de cobrar mais uns cobres através dos serviços fiscais.  












Uma perspetiva incrível do centro das Cortes - Leiria



df 600 mm
exposição 1/160
Iso 200

2014/10/21

Soares Duarte: um ano após o seu passamento.

(Prefácio de Óscar Martins)

Era uma sua vontade
oferecer aos seus amigos
versos de saudade
curtos mas precisos...

A família satisfez-lhe esse desejo...


Soares Duarte na rádio Batalha, em 2010, no decorrer do seu programa "Conversas e Ideias".
Saudades, Soares Duarte, das conversas que mantivemos nesse programa. E eu, chato às vezes, volta e meia a falar do meu gosto pela rádio, porque sou rádio amador desde 1982...


31 Mar 2010
A Rádio Batalha, com a reportagem de Soares Duarte em directo, associou-se a este encontro, pela voz do Dr. Óscar Martins, coordenador do Grupo de Poetas de Alcanena e Director da Biblioteca.

in memoriam
Soares Duarte (20 de Fevereiro de 1933 - 12 de Outubro de 2013)

2014/10/19

Painel em azulejos de Leiria no século XIX - Av Combatentes da Grande Guerra.

 Painel de azulejos na Av. Combatentes da Grande Guerra. Onde?! ´Escondido´ ao cimo da avenida, no começo das escadinhas para as traseiras do antigo Colégio Correia Mateus.

 Será esta ponte ou uma parecida na zona do antigo Paço do Bispo, onde se localiza hoje a "Zara", a que está exposta no Largo Cónego Maia?
Está a observar um fragmento do painel, reproduzido, na íntegra, acima.
 Mais um fragmento do painel acima. Aqui era a ponte que ligava o Rossio/Praça das Sardinhas ao Bairro dos Anjos.

2014/10/07

ADESBA - Um pouco da sua história entrelaçada na vida dos seus associados.



Um pouco da história da ADESBA entrelaçada na vida dos seus associados

Sou natural do Casal de Ribafeita – Viseu, onde nasci em 1947. Mas também sou do Porto, onde vivi até aos 8 anos. E de Lamego e da Sra. dos Remédios, por menos de um ano. E novamente de Viseu, cidade, que vivi em idade escolar primária e secundária. E novamente do Porto, depois, Leiria, para onde vim para lecionar na então Escola Industrial e Comercial. 
A tropa, a seguir, Mafra, Lumiar, RI7 (actual RAL 4, aqui mesmo ao pé, estávamos em 1969, já eu me tinha casado, lua de mel em S. Martinho do Porto e Alfeizerão, dois dias de licença militar...). E de Moçambique, onde a minha filha Inês nasceu, eu mobilizado em serviço militar, 
de 1969 a 1971. 

E tanto mais que fica para escrever ... Regressámos a Leiria. E cá ficámos...

Muitos anos a viver na casa da família no Largo da Sé, também muitos (uns 10) na Quinta do Bispo – Leiria. 

Em 1992 viemos (um casal perto dos 45 anos e dois filhos estudantes) para a freguesia da Barreira. Que me desculpem os que inventaram as “Uniões de Freguesia”, mas para mim será sempre a freguesia da Barreira. Acabei por fazer parte da Assembleia de Freguesia e até da própria Junta. E já criei raízes aqui neste torrão, barrento, altaneiro, com vistas a perder de vista!

Bem me lembro dos anos 90. Dos tempos da constituição da ADESBA em 1997. Dos seus Estatutos iniciais e da sua publicação em Diário da República. Fui eu que os disponibilizei na Internet (para o que tive de os digitar na íntegra) através de vários  ́sites`, alguns feitos de raiz por mim. Nos tempos românticos dos anos 90, em que não havia  ́Blogs` nem  ́Facebooks`. 
Ainda  estão disponíveis neste endereço http://barreira.no.sapo.pt/adesbaest.html .

E recordo a luta insana de pessoas como José Cunha (p. 153 do livro “Caminhos Entrelaçados na freguesia da Barreira”, António AS Nunes – ed. Junta da Barreira, 2005), Joaquim Cruz, Vitor Miranda, José Agostinho, sem descurar, obviamente, todos os fundadores na generalidade.

Em 18 de Abril de 1999 iniciou-se a valência de Centro de Convívio, numa sala do Solar do Visconde da Barreira, prestando apoio a 35 pessoas, com a colaboração de uma funcionária, da 
assistente social e de 22 voluntárias.

Em 2000 começou a funcionar a valência de Apoio ao Domicílio a 14 utentes e em 2002 a de ATL, com 30 crianças, na escola da Barreira e, posteriormente, na casa cedida por Isabel e Paula Borges.

Muitas outras actividades, culturais (Lançamentos de Livros, Exposições), Tasquinhas, Torneios desportivos foram sendo processadas tendo em vista o fomento da Cultura e a promoção de eventos que permitissem a angariação de receitas que proporcionassem o melhor equilíbrio possível do Orçamento da Associação.

Apesar de todas as dificuldades inerentes ao facto de a sua actividade se desenvolver em “casas emprestadas” ao longo de muitos anos, a verdade é que em 2004 a ADESBA dava assistência social a cerca de 110 pessoas, entre idosos e crianças e o seu quadro de pessoal era constituído por 12 funcionários e algum voluntariado.
-

Dobados que são mais dez anos, eis que as novas e modernas instalações da ADESBA são inauguradas oficialmente. Que as funções de reconhecido e valioso serviço de utilidade pública que associações como a ADESBA prestam aos cidadãos não deixem de ter o devido e imprescindível apoio das instâncias governamentais. É o que nós, associados e utentes, julgamos que se justifica e impõe como uma das prioridades absolutas para a qualidade de vida em Portugal. 
...




António Almeida Santos Nunes

Sócio da ADESBA, desde 2001

Barreira-Leiria, 21 de Setembro de 2014

(Texto segundo o Novo Acordo Ortográfico)





2014/10/01

"Lolita" - escultura de Maria Rita Pires inaugurada no 12º aniversário da Biblioteca Municipal de Alcanena

Inauguração da estátua "Lolita" de Maria Rita Pires, no 12º Aniversário da Biblioteca Municipal de Alcanena, no dia  28 de Setembro de 2014. Na fotos, para além da escultora (http://www.mariarita.com), a vereadora do pelouro da cultura e Vice Presidente da CM Alcanena, Dra. Maria João Martins Antunes Gomez e o Diretor do Centro de Investigação Prof. Dr. Joaquim Veríssimo Serrão.



2014/09/30

HUGO SANTOS: No passado sábado, na Biblioteca Municipal de Alcanena fiquei a conhecer mais um escritor, Poeta, romancista e contista.

 Hugo Santos,  Dra. Fernanda Asseiceira (Presidente da CM Alcanena) e Dr. Carlos Nuno Nunes Ferreira
Hugo Santos (*)

Procuro às vezes a palavra dum poeta
para re-haver emoções que se perderam
entre as esquivas areias do tempo.
Acabo por sentir-me um intruso na casa do poeta,
nem aqui está a libélula doce que, voando em redor da palavra,
encontra a luz e a justifica.

É dum alheio território que falo, desconhecido e irreparável,
que fica sempre longe dos rios que por mim passaram.
Estas, repito-o, não são as minhas águas.
Esta margem não é, seguramente, aquela sobre a qual me debrucei,
nem estes os círculos da pedra atravessando o coração da água.

in
A Luz das pequenas coisas
Ed. Vega, 2011
p. 21
-
(*)
Hugo Santos

Hugo Santos nasceu em Campo Maior e toda a sua obra nos fala da vasta e silenciosa beleza do Alentejo raiano. Poeta, romancista e contista, tem mais de quarenta livros publicados e foi distinguido com múltiplos prémios literários dos quais são de destacar, na poesia, Corpo Atlântico, Prémio Antero de Quental, Decálogos do Bom Amor, Prémio Cesário Verde, e na prosa, os romances A Mulher de Neruda e As Mulheres que Amaram Juan Tenório que lhe valeram, respectivamente, o Grande Prémio de Albufeira e o Prémio Miguel Torga. O muito contacto que teve com crianças (exerceu as funções de professor até há bem pouco tempo) e a imensa ternura que sempre lhes devotou, levou-o também a escrever um belíssimo livro para elas, já incluído no Plano Nacional de Leitura, intitulado Eu, a Casa, os Bichos e Outras Coisas (Vega, 2008).

2014/09/23

Um bilhete do elétrico




Acabei de receber dum alfarrabista, pelo correio, um livro de 1974.
Lá dentro estava este bilhete.
Como já tenho uns anos largos de vida, veio-me logo à memória, que em tempos que já lá vão há muito, tínhamos que o mostrar ao revisor do elétrico. Dos tempos do Porto, anos 60, ainda que este deva ter sido usado em Lisboa. C.F.L. - caminhos de ferro de Lisboa?

Já não me recordo se no Trolley também se usava este tipo de bilhete.

2014/09/22

Eça de Queiroz em Leiria, o Largo da Sé e o Teatro




Um dia destes tive de ir ao Largo da Sé, a ver se havia correio...
Estavam a ensaiar uma cena de Teatro de rua acerca de "O Crime do Padre Amaro"

* Acho um piadão observar as várias fases por que passou o sítio onde está este banco no Largo da Sé, em Leiria. (...)

2014/09/21

ACLAL - Academia de Letras e Artes Lusófonas (Assembleia Geral)





ACADEMIA DE LETRAS E ARTES LUSÓFONAS – ACLAL

CONVOCATÓRIA

Convocam-se todos os membros da ACADEMIA DE LETRAS E ARTES LUSÓFONAS – ACLAL, associação cultural, com sede administrativa no Museu Maria da Fontinha, em Além do Rio, Gafanhão, para comparecerem pelas 18 horas, de sábado, dia 11 de outubro de 2014, no auditório do CLUBE FIGUEIROENSE, em FIGUEIRÓ DOS VINHOS, PORTUGAL, para em ASSEMBLEIA GERAL debater e decidir acerca dos seguintes pontos da ORDEM de TRABALHOS:

1. Apresentação de documentos, discussão, aprovação e ratificação das contas referentes aos  exercícios anteriores, isto é, de 2009 a 2013, inclusive;

2. Mudança da sede social para o local supra indicado como o da Assembleia Geral. Motivos para tal.;

3. Apresentação de LISTAS, PROGRAMAS e ORÇAMENTOS, para eleição dos Órgãos Sociais para o triénio 2014-2017.;

4. Tomada de posse dos Órgãos Sociais eleitos.;

5. Completação das composições dos Quadros dos Patronos. Eventuais alterações. Eleição dos respectivos representantes.;

6. Referência aos muitos membros entretanto falecidos. Propostas de honrarias.
Idem, quanto a terceiros, figuras marcantes da Lusofonia.;

7. Discussão e definitiva aprovação do valor da quota de cinco euros/ano e de zero euros para Instituições, Câmaras, Associações, Academias e similares.;

8. Aprovação definitiva dos membros fundadores e dos efectivos, de acordo com a efectivação das competentes contribuições.;

9. Apresentação do diploma a emitir a todos e a cada um daqueles membros acabados de referir.;

10. Discussão e eventual alteração da alínea c) do Artigo 11.o e das seções 1a e 5a do Artigo 2.o.;

11. Outros assuntos de interesse para a Academia.


Só terão legitimidade para estarem presentes e ou representados os membros que provem ter

procedido ao pagamento das suas quotas (2014, incluída); bastando, todavia esta, no valor de

5,00 (cinco euros ou 7 dólares e ou 10 reais) entrados na conta bancária da ACLAL, até ao dia 5

de outubro, inclusive.

NIB 003502310002819683065

IBAN PT50003502310002819683065


O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Prates Miguel

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Mais sobre a ACLAL

DENTRO DE TI, Ó LEIRIA: Fotos de Leiria antiga em slide-show

DENTRO DE TI, Ó LEIRIA: Fotos de Leiria antiga em slide-show

Em 2011 partilhei esta apresentação de fotografias antigas...

Fica aqui...

2014/09/19

Cortes e vistas panorâmicas em entardecer de lua cheia



Barreira na internet em 2001 - ADESBA


NOTAS

http://barreira.no.sapo.pt/entrada.html

Em 2001 andava eu na internet a falar sobre a freguesia da Barreira neste endereço.

Freguesia da BARREIRA Leiria
Este site tem como únicos objectivos  mostrar  e discutir a freguesia da Barreira, em todas as suas facetas, que são muitas, ricas e variadas.
Votos de um Próspero Ano de 2003.
1ª Edição
Junta de Freguesia


AndreusBarreiraCantomiloCarvalhinhaCasal da CortiçaCasal da MourãCasal GalegoCasal Mil HomensCasal PinheiroChão DireitoCruz da Areia
ColipoCumeiraHortasLouraisMarvilaMourãPalheirinhosPinhal VerdeQuinta do RetiroSobralTelheiro

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ADESBA - ESTATUTOS INICIAIS

2014/09/17

ACÁCIO de PAIVA. Forma de obter o livro.




Capa do livro
  A Junta de Freguesia de Leiria e a Folheto Edições apresentam, no dia 6 de setembro, pelas 21 horas, na sala "Celeiro" da Fundação Caixa Agrícola de Leiria, o livro "Falando de Acácio de Paiva", de António Almeida Santos Nunes. A apresentação será da responsabilidade de Orlando Cardoso e Arménio Vasconcelos. Haverá um trecho musical com Paulo Costa e um momento de poesia com vários poetas.

   
Acácio de Paiva: Poeta, cronista, jornalista, dramaturgo e, sempre, um Homem de princípios.

Os bons princípios quando germinam, crescem e frutificam no “campus” do homem válido, do homem vestido de sublimidade que lhe garante a ascensão ao humano que poucos atingem, são sempre invioláveis e eternos; havendo sempre a disponibilidade de um asilo onde viva, mesmo em exílio, a sua consciência. E quando tais princípios se juntam de parte em parte, de gota em gota, no espírito de um homem de valor, transformam-se numa enorme vaga, que nem a lei os reprime nem a inquisição os alcança; ou porque a vaga se desfaz longe da costa e sem estrondo se esvai e é pelas suaves ondas absorvida; ou a areia, com carícias, a recebe, salvaguarda e esconde. 

Tais princípios são eternos e imortais, porque encerram em si mesmos, alheios a preconceitos, o carácter, a energia e a substantividade de uma lei absoluta, imutável e universal. 

O que determina o seu inegável valor, a supremacia diante da força e do interesse, nas viagens que a sociedade desde sempre prossegue e seguirá, é a virtude reprodutora dos seus benéficos resultados e a inalienabilidade maravilhosa e marcante das aquisições que vai, no percurso, criando e incorporando para benefício de todos os que buscam aquele limiar do humano. 

E houve homens, ao longo de toda a História, tal como aconteceu com ACÁCIO DE PAIVA que só consigo próprios dialogaram e/ou, sempre que lhes foi permitido, só com Deus estabeleceram diálogos – estes,porém, não decifrados aos restantes homens - e, por isso, se acentuando, como é o caso, a frase de ANTÓNIO NUNES que, em certo ponto da sua missiva nos explicita estas palavras: “Só de facto um “Crésus Perdulário” poderia ter passado uma vida a produzir, sem a preocupação de que a sua obra ficasse imortalizada num livro...”. 

Mas, agora, há-de ficar,devido aos méritos de Acácio de Paiva e de António Nunes. 
O grande homem da Cultura, Fernando Paulo Baptista, escreveu (para que nós, com a devida vénia e reconhecimento, aqui o exararmos) em certa ocasião e para certa obra, o seguinte: “Numa palavra: o dinamismo textogónico e testofânico não deixa de brotar, de modo consciente ou mesmo inconsciente, do substante e identitário “território” corpóreo-mental, auto-biótico e existencial, com seus entornos sociais e seus constituintes de natureza cronológica,histórico-geográfica,civilizacional, filosófico-axiológica, cultural e artística que fundam e estruturam a “personalidade” do autor de um texto. E assim aconteceu, como não podia deixar de ser, com ACÁCIO de PAIVA.” 

Também ele, como o Joan Miró do famoso poema de Octavio Paz, “semeia pássaros no jardim do vento “, pássaros de insatisfeita, irresignada e desassossegada inquietação, mas, ao mesmo tempo, e com Ernst Bloch, “aurorais e apaziguadores pássaros de amor e de esperançosa utopia...” 

Estas palavras merecem ser gravadas no eterno Memorial de Acácio de Paiva, por serem a resplandente luz vinda do Sol, a qual, suplanta todas as demais e cobre como manto dourado toda a substância por si produzida na sua multifacetada actividade de Artista. 

Adoptar, portanto,e neste passo, tais palavras e pensamentos, explanando-os com o sentido que se lhes atribui é, para nós, uma elevada e dupla honra, por se conformarem plenamente com os valores de quem os escreveu e de quem os recebe: Fernando Paulo Baptista e Acácio de Paiva, baluartes notáveis da nossa Cultura. 

II 
ACÁCIO DE PAIVA foi Poeta lírico, Prosador, Cronista, Jornalista, Dramaturgo e Emérito humorista de reconhecido e superior espírito de cidadão. 
Autor com grande labor literário, sempre vestido de entusiasmo e de génio, sempre intervindo nas mais diversas áreas da cultura e da Cidade; Cruzando todos os estilos e ambientes; 
Interveio ele em jornais e revistas de marcada qualidade sempre acrescentada por si, dirigindo-os, orientando-os, deixando sempre plasmada nas suas páginas a sua elevada Cultura; 
Escreveu maviosos e copiosos versos;
Deixou-nos inesquecíveis trabalhos no campo do Teatro;
Criticou com subtileza e de um modo muito pessoal e original os desmandos da sociedade em que estava inserido;
Fez rir muitas pessoas, em riso franco, muitas das vezes as próprias criaturas caricaturadas nos seus escritos. 

Trabalhou ao lado de personalidades várias do nosso mundo cultural, as mais ilustres ao tempo, tais como António Ferro, Júlio Dantas, Rafael Bordalo Pinheiro, Stuart Carvalhais, Stuart Magalhães, Rocha Vieira e tantos outros que o admiravam. 

Dirigiu, como se disse, diversos periódicos, deixando em todos a qualidade da sua passagem, realçando-se, neste ponto, o ícone documental “Ilustração Portuguesa”, “O Século Cómico”, “Suplemento de O Século”, neles publicando poemas, crónicas, ecos, temáticas originais e singulares, todas plenas de hilariedade; focando nomeadamente o quotidiano, tudo assinando com o nome próprio ou sob pseudónimos vários, como os de Belmiro, Máscara Azul, Manecas e outros. 

É de realçar tambem a sua mestria no burilar da palavra, onde a mesma se sucede e por vezes se confunde por meio de engenhosos trocadilhos. 

Fez uso de um hábil e contínuo jogo de palavras na sua prodigiosa arte de versejar. 

Foi notável a sua acção no campo da caricatura, bem como no desenho. O “Quim e o Manecas” são disso elevado e concreto exemplo. 

Possuía ágeis e versáteis recursos para obter efeitos didáticos e cómicos. 

Analisado com alguma atenção e cuidado o seu subtil humor satírico denuncia, de um modo especial e original situações e temáticas de índole social e política, não só da realidade nacional como de demais pessoas e países da Europa e do Mundo. 
Dotado de uma enorme, mesmo inigualável, capacidade de ironizar, sempre capaz de fazer gargalhar os outros, bastaria esta qualidade para de todos merecer a permanente e eterna homenagem. 

Mas será para sempre lembrado como um Insigne Poeta Leiriense, da Lusofonia, da “Poiêsis”. 

Realcem-se, aqui chegados, alguns dos seus poemas e as citações que mereceu dos seus confrades, e neste minguado espaço se darem a saber, as notas que os mesmos mereceram de modo a se atribuirem a ACÁCIO DE PAIVA, os encómios, que o alcandoram ao patamar dos grandes vultos da Lusofonia:
AS PAPOILAS, AS ROSAS, AS ANDORINHAS, O SONETO A LEIRIA, O SONETO DE 8 de Maio de 1936- VINHO! Coragem, Nervos, Luz, Amor; JOÃO FERREIRA DA ROSA, OLAVO BILAC, Dr. FERNANDES DE OLIVEIRA, Minº da Agricª, AS DUAS COLHERES e tantos e tantos outros que o tornaram inequivocamente um dentre “os pássaros semeados no jardim”, “pássaros de amor e de esperançosa utopia “. 

Quanto às citações deduzidas pelos seus admiradores, grandes vultos da Cultura de então, basta lerem-se, na presente obra, as de Adelino Mendes, Américo Cortez Pinto, Afonso de Sousa (meu saudoso Amigo), Adelaide Felix, Afonso lopes Vieira, André Brun, Augusto de Castro, Augusto Gil, Ernesto Rodrigues, João Colaço e outros, os quais, em vida, reconheceram de modo iniludível o seu valor. Valor que será reconhecido perpetuamente, reitera-se, a Bem da Verdade e da Cultura Lusófona. 

III 
A Obra de ANTÓNIO NUNES. 
Nobre propósito norteou o meu admirado Amigo. 
Com inultrapassável nobreza, coragem, dedicação e sentimento atingiu ele o cume até agora inexplorado, rico de tesouros variegados e só agora conhecidos, possibilitando que tantos regalos e pérolas culturais pudessem, a partir de agora, ser usados e usufruídos por todos os Leirienses, por todos os estudiosos Portugueses, por todos os que têm a ver com a Lusofonia, e não só. 
Para o Autor, António Almeida Santos Nunes: “BEM HAJAS, ANTÓNIO!”… 
Porque na esteira da legenda Aquiliana “Quem porfia sempre alcança”, tiveste dentro de ti a força, a vontade, o engenho, a arte e o valor imprescindíveis para que aquele buscado cume fosse atingido e de todos sabido e conhecido, disso beneficiando toda a humanidade e a sua Cultura.
Manifesto, neste passo final, o meu regozijo por o Autor ter conseguido estes tão belos resultados que ultrapassam, certamente, o que por si foi sonhado.

No Rio e em Almofala, Junho de 2013 
Arménio Vasconcelos 
Presidente da Academia de Letras e Artes Lusófonas

   António Nunes

António Almeida Santos Nunes é natural de Viseu, onde nasceu no lugar de Casal, freguesia de Ribafeita, a 13 de Fevereiro de 1947. Reside nos Lourais, freguesia da Barreira – Leiria.
Em Outubro de 1966 veio para Leiria a fim de lecionar disciplinas do 6.º grupo na então Escola Industrial e Comercial de Leiria (actual Escola Secundária Domingos Sequeira). 
Em 1968 casou em Leiria com Zaida Manuela Paiva. Tem dois filhos e quatro netos.
Cumpriu o serviço militar obrigatório como Alferes miliciano, no período de 1968 a 1971, tendo sido mobilizado para Moçambique (a sua filha Inês nasceu em Nampula). Em Leiria tem exercido a profissão de Contabilista, Consultor de Gestão e Professor do Ensino Secundário. É Radio-amador, categoria A, licenciado pela ANACOM, desde 1982, cuja Estação emissora opera sob o indicativo internacional CT1CIR.
Fez parte da Assembleia de Freguesia da Barreira-Leiria, mandato de 2005 a 2009, tendo sido membro da sua Junta no mandato anterior, de 2001 a 2005. Também fez parte da Assembleia de Freguesia de Leiria imediatamente a seguir às primeiras eleições pós 25 de Abril de 1974.
É coautor de “José Teles de Almeida Paiva - Uma Vida, uma Época, uma Cidade - 1917-1994”, Folheto, Leiria, 2004 e autor de “Caminhos Entrelaçados na freguesia da Barreira-Leiria”, Ed. da Junta, 2005. É editor de várias páginas e blogues na Internet, desde o ano de 2000, nomeadamente “Viver em Leiria” e “Dispersamente”.

(Texto retirado daqui)

2014/09/12

Ideias vitalizadoras para a Zona Histórica de Leiria? Finalmente um contraponto à nova leiria do "Shopping Center"?



A lua quase em quarto minguante





Vou à janela para melhor te ver
ó lua do meu encantamento
não me canso de te captar 
qual deles o melhor momento

Às tantas, por isso é que me puseram a pagar IMI no dobro do que pagava! ...