2013/04/23
Bom dia!...
Hoje, do lado de cá, ao nascer o dia, já a gatinhar bem!...
RAIZ
Por que vivo? Que força, calma, essência
me faz sentir, pensar, me faz querer?
Por que motivo tenho a consciência
dos atos que pratico e do meu ser?
Qonde começa e acaba uma existência?
Por que me sinto e dão esse prazer?
Que vem de ser vontade e inteligência?
Onde existiam antes de eu nascer?
A minha vida.. Que é a minha vida?
Sei que proveio de outra vida igual,
mas esta e a outra quem a gerou também?
E mais, e toda a série indefinida
de que fonte brotaram? Foi do Mal?
Vejo-o mais claramente do que o Bem!
Acácio de Paiva
1863-1944
@as-nunes
2013/04/21
Acácio de Paiva, Acácio de Paiva. ...
Caros amigos bloguistas que comigo têm "privado", com muito gosto da minha parte, claro está!
Desculpem lá a minha ausência... entrecortada com alguns registos esporádicos em que falo praticamente só de Acácio de Paiva!...
- Os ovos dos pintassilgos estão quase a eclodir. Espero deixar aqui uma reportagem a preceito!...
Obrigado pela vossa paciência!...
Acácio de Paiva e amigos, aí pelos anos 30?!
@as-nunes
Desculpem lá a minha ausência... entrecortada com alguns registos esporádicos em que falo praticamente só de Acácio de Paiva!...
- Os ovos dos pintassilgos estão quase a eclodir. Espero deixar aqui uma reportagem a preceito!...
Obrigado pela vossa paciência!...
Acácio de Paiva e amigos, aí pelos anos 30?!
@as-nunes
2013/04/18
Coração de mulher... em Abril: mais uma "Fita da Semana" de Acácio de Paiva...
À atenção da Marinha
Grande:
Eis a forma, como num distante mês de Abril, num dia dos idos
anos 30 do século passado, «Fitava» Acácio de Paiva, lídimo poeta Leiriense, como
bem deveis saber e conhecer da sua poesia:
Coração de mulher
(titulo eu, que o autor não se dava a esse trabalho…
escrevia em verso uma Fita por Semana e pronto. ..
“Fama e proveito pelo
que escrevia? Tanto se lhe dava... como se lhe deu!..”.
Aqui nasceu Acácio de Paiva
1863-1944
II
Passo adiante, mas não largo o assunto
Sem lhes dizer que na Marinha o hotel
Se não é dirigido por Vatel
É por Vatel há muito ser defunto.
Só lhes digo que havia entre os manjares
Um doce, julgo eu, de claras de ovo,
Alvo como as toalhas dos altares
E capaz de fazer subir aos ares
Clero, nobreza e povo!
Era renda, era espuma,
Uma carícia de anjo, uma esperança,
Uma quimera, um beijo de criança,
Era um amor, em suma!
E, para mais encanto, a criadinha
Que serviu ao jantar (a mais gentil)
Das «sopas» da Marinha,
Fresca como um botão no mês de Abril,
Que uma abelha cobiça mas não fere)
Quando, sorrindo, a sobremesa trouxe
Disse o nome do doce:
«Coração de mulher»!
Estão a ver como o comi então:
Tomei-o, com respeito, na colher,
Rezei-lhe mentalmente uma oração
E meti-o na boca perturbada
Como quem mete a hóstia consagrada
No dia da primeira comunhão!
Coração de mulher! Ficai sabendo,
Senhoras minhas, quando me enganardes,
Que não castigarei o crime horrendo,
Pois que os enamorados são cobardes,
Mas que peço à servente
A receita do doce, e ao chá das cinco,
Voluptuosamente
O coração vos trinco!
In “Fitas da Semana”, Diário de Notícias de então… entre 1934-1938.
---
Em tempo:
Pode apreciar-se um vídeo no facebook em
https://www.facebook.com/orelhavoadora/timeline/story?ut=96&wstart=0&wend=1383289199&hash=-5968785361241313102&pagefilter=3&ustart=1
@as-nunes
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Em tempo:
Pode apreciar-se um vídeo no facebook em
https://www.facebook.com/orelhavoadora/timeline/story?ut=96&wstart=0&wend=1383289199&hash=-5968785361241313102&pagefilter=3&ustart=1
@as-nunes
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poesia
2013/04/16
O que é Poesia?
Há 14 anos que se realizam Serões Literários nas Cortes, agora, na Biblioteca da Casa-Museu João Soares.
Neste último sábado, comparecemos, pela primeira vez, eu e a Zaida. E tivemos a grata surpresa de lá encontrarmos o nosso comum amigo, de longa data, Mário Marques da Cruz. Para além dos outros participantes, que também já nos conhecemos, alguns de outras manifestações associativas e culturais.
O tema proposto era a Poesia.
O que é a poesia?
Para que serve a poesia?
Modos de chegar à poesia, seja como leitor/a, seja como autor/a.
A condição poética (o/a poeta) e a sociedade.
A páginas 11 do último "Jornal das Cortes" pode ler-se esta legenda da foto que ilustra o Serão do mês transato:
"Mais do que destapar o que está oculto sob as silvas e as heras dos muros, a poesia, revela-nos o rosto do amor, da harmonia, da serenidade. Não é um simples desabafo por meio de versos."
O que se deverá entender, então, por Poesia?
A resposta pode ser uma resposta direta? Pacífica?
Certamente que não.
Por isso, o debate, que já foi vivo na última reunião, manteve-se no mesmo nível no Serão do sábado próximo passado.
@as-nunes
2013/04/14
ACÁCIO de PAIVA - 150 anos do seu Nascimento
Numa altura em que o jornal de Leiria em que chegou a colaborar com inúmeros poemas sob o pseudónimo "Belarmino", "O Mensageiro", está em vias de ser encerrado, fechando-se um ciclo de 100 anos de atividade editorial na promoção dos valores católicos e da Região de Leiria, talvez seja oportuno publicar, aqui, nesta data comemorativa, o seguinte soneto:
Fazer
um Jornal
Em muita gente é
crença radicada
Que o trabalho que
faz o pensamento
É simples, é
brinquedo dum momento,
Que vale muito
pouco ou mesmo nada…
Falsa suposição! É
empreitada
Como, às vezes,
erguer um monumento.
E a pena, à mão que
a põe em movimento
Pesa mais, em
geral, do que uma enxada.
Sabeis lá o que a
folha mais barata
Representa de
esforços, de canseiras,
De esgotamento que
enfraquece e mata!
Crede: é mais fácil
rebentar pedreiras,
Cavar bacelo ou
carregar batata
Que escrever duas
linhas sem asneiras!
Acácio de Paiva
Nasceu em Leiria (Casa “Pharmácia Paiva”) em 14-4-1863
Morreu na sua casa do Olival ( Casa das Conchas) em 29-11-1944
-
em tempo:
Pode ler-se uma notícia completa no semanário "Região de Leiria" de 11 de Abril de 2014, pp 12, acerca do novo projeto editorial em substituição dos jornais da diocese de Leiria-Fátima, "O Mensageiro" e "A Voz do Domingo".
@as-nunes
2013/04/13
ACÁCIO de PAIVA: Poeta de versos atirados aos ventos...
Estas flores, o lírio azul e a rosa branca, colhi-as eu, hoje, no meu jardim, com a minha máquina fotográfica.
Faz, portanto, amanhã, 150 anos que nasceu, em Leiria, no edifício "Pharmácia Paiva"...
Estive ontem, no Arquivo Distrital de Leiria, a rever documentos, muitos manuscritos, com muita poesia ao seu modo: repentista, lírica, bucólica, quantas vezes irónica e satírica...
Nalguns casos, consegue-se ler, com dificuldade, os seus múltiplos poemas, muitos no estado original e virgem, sem mais revisões, tal como saíram na altura.
Um desses poemas, em excerto, versa assim:
Versos de Tânger
Abril chuvoso em flor...de rosa e branco
Vestem agora todos os pomares.
Selo o cavalo, monto a trote franco
Corro Bubãna, atalhos e aduares.
Lírios azuis - os últimos - a graça,
A glória d´estes campos e planuras
Florescem d´entre a erva verde escassa,
Rosa, que todo o inverno foi securas.
...
Como é saudoso este morrer do dia,
E como é triste a voz do muezim,
Que saudade e que pranto que desfia
Como me atrista e me comove a mim!
(...)
( Escrito em Tânger
Provavelmente quando fez parte duma Legação de Portugal (talvez ligado às Alfândegas, que não consegui clarificar).
Corria a segunda década do século XX...
@as-nunes
2013/04/12
ACÁCIO de PAIVA - Altíssimo Lírico e o maior Humorista da Poesia Portuguesa
Acácio de Paiva nasceu a 14 de Abril de 1863.
Vão fazer precisamente 150 anos!
Alguém se lembrou dele?
Não tenho conhecimento de nenhuma iniciativa para comemorar oficialmente esta efeméride!
Acácio de Paiva é, reconhecidamente, um dos maiores poetas líricos e satíricos da Literatura Portuguesa!
-
-
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Porque
me fez cruel a natureza,
Vão fazer precisamente 150 anos!
Alguém se lembrou dele?
Não tenho conhecimento de nenhuma iniciativa para comemorar oficialmente esta efeméride!
Acácio de Paiva é, reconhecidamente, um dos maiores poetas líricos e satíricos da Literatura Portuguesa!
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O Tojo
E
não me concedeu, como a giesta
E
mais irmão que tenho a macieza?
Não
pode por carícia (que tristeza!)
Diminuir
a dor que me molesta,
Pois
que por condição, e bem funesta,
A
quem me toque eu firo, com dureza.
Pés
descalços, de carne preciosa,
Se
atravessam os matos dos caminhos
Eu
tenho de os rasgar, alma impiedosa,
E
tanto desejaria que os espinhos
Se
trocassem por pétalas de rosa
Quando
os pisam crianças e velhinhos!
Acácio de Paiva
------
A
LÍNGUA PORTUGUESA
Assim
como onde tem maior pureza
A
linfa, é na mãe de água, por ventura
Assim
também na aldeia é que é mais pura
A
minha amada língua Portuguesa.
Na
sua elegantíssima rudeza
Como
nos seus extremos de doçura
Todos
os pensamentos emoldura
Numa
espontânea e artística beleza
Oiço-a
forte, nas feiras, discutindo;
Nos
serões oiço-a meiga namorando…
E
é sempre um trecho de poema lindo
Aqui
soberbo, além risonho e brando,
Porque
é de Portugal o mar bramindo
E é também o nosso rouxinol trinando
ACÁCIO
de PAIVA
-
(No momento em que eu, no Arquivo Distrital de Leiria, enquanto a recolher (quantas consultas????) dados para completar a escrita de um livro sobre Acácio de Paiva...
Desculpem qualquer erro gramatical, que será de minha responsabilidade, pela pressa com que escrevi e publiquei...)
em tempo:
1- O fotocopiador do arquivo não está operacional;
2- não se podem fotografar documentos;
3- As digitalizações que se queiram, levam uma semana, pelo menos.
Razão de ter digitado estes dois sonetos. Ficam já aqui...
2013/04/10
O Belo e o Betão
Uma aguarela da primavera
Do lado de cá, a zona florestal (por quanto tempo?) da Quinta de Vale Lobos.
@as-nunes
2013/04/09
Detalhes primaveris... junto ao Lis
Em Leiria...
a vida a sorrir
sem contas
só contos
embalados
no remanso do lis
no chilrear das andorinhas
acabadas de nascer
@as-nunes
2013/04/07
Leiria nos anos 60...
Ed. da Comissão Regional de Turismo de Leiria (Leiria, Batalha, Marinha Grande, Porto de Mós e Vila Nova de Ourém), Coimbra Editora - 1968.
Saibam todos quantos repararem nesta entrada, que a jovem representante do concelho de Leiria na cerimónia de entrega de prémios dos (talvez os primeiros, oficialmente, Jogos Florais abrangendo esta tão mítica região turística) é a minha mulher, Zaida Manuela Paiva (Nunes), que eu conheceria neste mesmo ano de 1968 da edição deste livro...
Em 1966 (Outubro) cheguei eu a Leiria. Cá fiquei. 47 anos estão a passar...
Em 1966 (Outubro) cheguei eu a Leiria. Cá fiquei. 47 anos estão a passar...
A Presidente do Júri era, muito simplesmente, a Dra. Adelaide Félix, ilustre escritora e lídima representante das Letras Portuguesas, intimamente ligada a Leiria, onde viveu largos anos e à qual ficou indelevelmente ligada através de ações variadas de índole literária e cultural. Na cidade de Leiria e na Praia do Pedrógão, o seu nome ficou gravado a letras duradouras na toponímia oficial.
Leiria: ADELAIDE FELIX
Leiria: ADELAIDE FELIX: Cron.Fem.1973 Uma jornalista e grande escritora, que falta estudar , e que escreveu sobre Leiria, as suas terras e as suas gentes. (v...
2013/04/06
Pintassilgos da época
Consegui esta fotografia por dentro da janela do meu quarto... cerca do meio dia.
Afinal, o que se passa é que anda um casal a chocar ovos no ninho... talvez uma segunda postura.
------
o tempo a passar... ou nós a passarmos por ele... ouvi esta ontem...
o tempo a passar... ou nós a passarmos por ele... ouvi esta ontem...
Uma hora mais tarde...
Este deve ser o macho...
Tão colorido!
Só pode ser ele!
O sol brilha ...
-
Este deve ser o macho...
Tão colorido!
Só pode ser ele!
O sol brilha ...
-
-* nota: este post vem na sequência do anterior...
2013/04/04
Sei um ninho
Da janela do meu quarto (virada a sudeste...), dei com este ninho, acabadinho de fazer...
Pelo tamanho não deve ser de melro. Será de pintassilgo? ... Ainda há dias andei a colher umas tangerinas e não dei por nada. Talvez que um dia destes possa aqui deixar uma foto com o/os novos amigos que espero vir a conhecer...
Tratar quimicamente esta árvore? Nem pensar! Apesar de estar atacadíssima de piolho!... talvez outras pragas, até...
O que vale é que os gatos não conseguem lá chegar! Digo eu! ...
-
05-04-2013: 14h00 - acabei de os ver, os meus novos amigos. Confirmo que são pintassilgos. Inconfundíveis. Distraí-me um bocadinho, não estava com a máquina fotográfica à mão...
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Pelo tamanho não deve ser de melro. Será de pintassilgo? ... Ainda há dias andei a colher umas tangerinas e não dei por nada. Talvez que um dia destes possa aqui deixar uma foto com o/os novos amigos que espero vir a conhecer...
Tratar quimicamente esta árvore? Nem pensar! Apesar de estar atacadíssima de piolho!... talvez outras pragas, até...
O que vale é que os gatos não conseguem lá chegar! Digo eu! ...
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05-04-2013: 14h00 - acabei de os ver, os meus novos amigos. Confirmo que são pintassilgos. Inconfundíveis. Distraí-me um bocadinho, não estava com a máquina fotográfica à mão...
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Segredo
Sei um ninho.
E o ninho tem um ovo.
E o ovo, redondinho,
Tem lá dentro um passarinho
Novo.
Mas escusam de me atentar:
Nem o tiro, nem o ensino.
Quero ser um bom menino
E guardar
Este segredo comigo.
E ter depois um amigo
Que faça o pino
A voar…
Miguel Torga
2013/04/02
Por terras de Afonso Lopes Vieira e do Rio lis e de cheias...
O vale do Lis, belos freixos no seu hábito de folhagem primaveril e os campos, dos mais produtivos, alagados como desde sempre acontece... do lado de cá, os Lourais, do lado de lá, as Cortes, corrente da direita para a esquerda, na fotografia...
AS PAISAGENS
A cada uma, alegre ou
triste,
Que inda haja, olhai-nos
bem;
Que em breve já não existe
Onde poise o olhar de
alguém…
Affonso Lopes
Vieira
País Lilás
Desterro Azul
1922
-
Descansa em paz, Afonso Lopes Vieira.
Enquanto eu estiver ciente do que ando a fazer,
Mesmo que esta e outras paisagens
Deixarem de existir ,
Nelas continuará a haver
Alguém que lhe poise o olhar!
(aqui muito perto, na margem de lá do rio Lis, ainda hoje existe (em rápida decadência) a casa onde Afonso Lopes Vieira viveu alguns anos...)
@as-nunes
(aqui muito perto, na margem de lá do rio Lis, ainda hoje existe (em rápida decadência) a casa onde Afonso Lopes Vieira viveu alguns anos...)
@as-nunes
2013/04/01
Ponte das Mestras- Leiria. O problema de sempre quando o rio Lis bazofia um pouco mais
Em pleno dia de Páscoa.
Os habitantes da zona da Ponte das Mestras, alí à travessia para a Barosa, preocupados com o evoluir do caudal do rio Lis, em dia de muita chuva, caudal acumulado, a limpeza do rio descuidada...
As obras lá estão anunciadas. Que obras?!...
@as-nunes
2013/03/31
É dia de Páscoa... e chove e chove e chove...
Do lado de lá, as Cortes...
CHUVA
Chove uma grossa chuva inesperada,
Que a tarde não pediu mas agradece.
Chove na rua, já de si molhada
Duma vida que é chuva e não parece.
Chove, grossa e constante,
Uma paz que há-de ser
Uma gota invisível e distante
Na janela, a escorrer...
Miguel Torga, Diário II, 1943
Chove uma grossa chuva inesperada,
Que a tarde não pediu mas agradece.
Chove na rua, já de si molhada
Duma vida que é chuva e não parece.
Chove, grossa e constante,
Uma paz que há-de ser
Uma gota invisível e distante
Na janela, a escorrer...
Miguel Torga, Diário II, 1943
-
chove muito e há muitos dias
os rios e barragens já estão
a transbordar
talvez porque nós próprios
já andamos a meter água
há demasiado tempo...
2013/03/28
Janela (in)discreta ou nem por isso
Ao estilo do meu vizinho de cima...
Acontece até que, não
raramente, me sinto algo desconfortável por me “entreter” e entreter os meus
leitores com assuntos que não abordam especificamente temas sérios, quer dizer,
as questões de interesse cívico/político. É que, cada vez mais, temos todos de
ser políticos, no sentido em que se não formos nós a participar na formação
duma opinião pública bem fundamentada, estaremos eternamente nas mãos de uns
quantos “iluminados” que tiveram a ideia e/ou padrinhos que lhe permitiram
seguir uma carreira política nos partidos e, dessa forma, virem a ser quem
define e executa a estratégia tendente a nortear a nossa vida enquanto cidadãos
duma comunidade, o nosso país em instância média.
No entanto, temos de admitir
que já há por aí comentadores e analistas políticos em abundância. Se calhar até já os haverá em
excesso. E com a entrada em cena de José Sócrates, na RTP, a coisa promete…
De modo que a minha
tentação, até por uma questão de auto-defesa mental, é manter esta minha linha
de rumo, abordar duma forma mais ou menos espontânea, os temas que me forem
ocorrendo, sem pretensões de poder constituir-me numa referência obrigatória
como guia de quem quer que seja.
Com Sócrates de volta ou sem
Sócrates, caia o Carmo ou a Trindade, vou tentar manter este rumo que tracei
para o “DISPERSAMENTE…”.
Ocorreu-me escrever isto,
hoje…
em tempo:
Como ficar calado? Lá terei que dar o dito por não dito!
em tempo:
Como ficar calado? Lá terei que dar o dito por não dito!
2013/03/27
Quinta do Cónego - Cortes (fotografia partilhada por Carlos Fernandes no Facebook)
"Copiado" do Facebook de Carlos Fernandes
O único edifício da lavra do arquitecto Korrodi existente em Cortes (Leiria), edifício do princípio do século XX, mandado construir pelo industrioso Ricardo e localizado na que é conhecida por Quinta do Cónego, mas que é realmente a Quinta da Botarra.- Saul António Gomes e 21 outras pessoas gostam disto.
- João Vitorino Froes Almeida Na época do meu avô Joaquim Marques da Cruz este portão estava fechado, e penso que é a primeira vez que o vejo aberto.
- Armindo Ferreira Vieira Pereira Lembro-me muito bem, pois o arco estava coberto de rosas e outras flores, e muitas vezes fui lá buscar flores para enfeitar o Altar Mor da Igreja das Cortes.
- Armindo Ferreira Vieira Pereira Conheci os senhores que lá viveram (julgo Pereira) e que foram para África.
- António Nunes Escrevi um "post" no meu blogue "Dispersamente" há já uns tempos sobre esta quinta. Vou lá acrescentar esta foto, só para lá constar... Enfim, partilhar. E quanta informação mais não está plasmada nos "Recortes" do Jornal das Cortes!...
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