O vale do Lis, belos freixos no seu hábito de folhagem primaveril e os campos, dos mais produtivos, alagados como desde sempre acontece... do lado de cá, os Lourais, do lado de lá, as Cortes, corrente da direita para a esquerda, na fotografia...
AS PAISAGENS
A cada uma, alegre ou
triste,
Que inda haja, olhai-nos
bem;
Que em breve já não existe
Onde poise o olhar de
alguém…
Affonso Lopes
Vieira
País Lilás
Desterro Azul
1922
-
Descansa em paz, Afonso Lopes Vieira.
Enquanto eu estiver ciente do que ando a fazer,
Mesmo que esta e outras paisagens
Deixarem de existir ,
Nelas continuará a haver
Alguém que lhe poise o olhar!
(aqui muito perto, na margem de lá do rio Lis, ainda hoje existe (em rápida decadência) a casa onde Afonso Lopes Vieira viveu alguns anos...)
@as-nunes
(aqui muito perto, na margem de lá do rio Lis, ainda hoje existe (em rápida decadência) a casa onde Afonso Lopes Vieira viveu alguns anos...)
@as-nunes
5 comentários:
As cheias são bonitas de ver ,apesar do prejuízo que podem causar,
conforme o poema vai chegar o dia que não estaremos aqui para espiar... é agora o momento de apreciar curtir amar,
bonita foto.
Uma pena ver essa casa a degradar-se!
Hoje também falo de cheias...
Abraço
O ano passado andámos a rezar para chuver. Este ano é o que se vê.
Resultados talvez de uma zanga da mãe terra pelos atropelos dos seus habitantes.
Um abraço
Realmente o Lis desvairou no domingo com tanta chuva! Levava cá uma velocidade pelo meio da cidade!
E a primavera que não vem. Qual terá sido a prima que mandou em vez dela?
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