2013/01/20
Temporal medonho...
Deixo as fotos...
A bateria do PC está no limite...
1 hora e dez de domingo... ainda não temos eletricidade...
Até amanhã...
kkk
2013/01/18
Tempos em tons de cinza...
Hoje (já foi ontem), quando seguia para Fátima, ao longo do monte sobranceiro a Reguengo do Fétal, a buscar a Mafalda e o Guilherme, que a mãe tinha "formação" pedagógica até tarde. O Gui tinha treino de futebol e a Mafalda anda engripada...
SÚPLICA
Não adiem a nova
primavera.
Olhem que ramos tristes,
os meus braços!
Trinta invernos a fio, e
só dez anos
De rosas de inocência e de
perfume!
Lume!
Lume é que a vida quer nos
ímpetos gelados!
Homens a arder de sonho e
de alegria,
Em vez de candelabros de
agonia,
2013/01/16
Era só para vos saudar...
Do lado de lá. Uma visão, sempre igual, sempre diferente ...
Todos os anos floresce num local recôndito do jardim, como que a querer passar despercebida. Não consegue...
A Tina. Estava a fazer-se desentendida... mas lá abriu um olho para a fotografia...
SOMOS TODOS POETAS
Porque não queres os versos que te nascem
Como rebentos pelo tronco acima?
Porque não queres a inesperada rima
Dos sentimentos?
Olha que a vida tem desses momentos
Que se articulam numa cadência
Tão imprevista,
Que é uma conquista
Da consciência
Não ser um túnel de negação...
Brotam as folhas que são precisas
E outras folhas que o não são.
Miguel Torga
Cântico do Homem
Ed. autor - Coimbra, Janeiro de 1974
2013/01/13
Patos em tempos de austeridade ...
Apesar de toda a crise que por aí grassa ...
os patos do rio Lis cá continuam, vistosos, anafados ...
@as-nunes
2013/01/12
Uma luz no meio do nevoeiro
do lado de cá do rio lis, do outro lado as Cortes e a sra. do Monte, adivinham-se...
noite de nevoeiro
cerrado
à luz do candeeiro
duas horas da madrugada
veremos como será a alvorada
se a política continua desastrada
anquilosada
estereotipada
gripada
As bergénias...simplesmente
Simplesmente
Singelamente
Serenamente
Trocamos olhares
esquecemos
penares
Venerador e Muito Obrigado,
2013/01/11
Anticonstitucionalissimamente ...
*****
(ampliando, por clic, a palavra ainda fica maior! ...)
recortes da crónica que pode ser lida, na íntegra, aqui (JN de 10 jan 2013)
2013/01/10
Deus e (é) a Natureza
VIZINHO DE
DEUS
Saio de casa para olhar o
mundo. Olhá-lo, sem mais. Debaixo
do outono, amealhava pinhões,
tecia colares de caruma, cruzava
um regato, o cheiro da terra molhada. Anotava o geométrico
um regato, o cheiro da terra molhada. Anotava o geométrico
voo dos estorninhos e
pensava crer como um corpo
adolescente.
Face a face com o mundo.
Ou quase. Talvez seja isto que
Balthus refere: «pintar o
que se tem diante dos olhos é um
modo de se tornar vizinho
de Deus».
Mário Rui Oliveira
Ed. Assírio &
Alvim – 2002
Prefácio de Eugénio
de Andrade
ver tb aqui
-
Também dedico este apontamento ao meu amigo, pintor de excelência (diz que anda a aprender mas acho que não está a convencer ninguém, que já nasceu com o dom para a pintura, Rui Pascoal). Blogger atento e muito perspicaz.
@as-nunes
ver tb aqui
* Se Deus não é isto, tal como o poeta proclama, então o que é Deus?
@as-nunes
2013/01/08
Uma folha que o inverno ainda não levou...ou já levou?
Na rua 25 de Abril, em Leiria, numa destas tardes, a despedir-me das últimas folhas dos liquidambares...
Sim, não, talvez.
Há nesta árvore uma folha que o inverno
não levou.
Albano Martins
Os primeiros versos
de dois poemas (pp 49 e 63)
In
Estão agora
floridas as magnólias
2013/01/07
Ai estamos num círculo vicioso, ai estamos estamos!
Confrangedor.
Há dias foi a história do "tosque", em plena Assembleia da República.
Agora foi para a comunicação social negar que haja um "ciclo vicioso" na economia.............. .................. «(foto do DN de hoje)
Que é isso de "ciclo vicioso" snr. PM?
Não quereria dizer que estamos num círculo vicioso, que é, de facto, a situação para que o seu governo está a levar Portugal?
E se dúvidas houver, por falta de atenção ao que diz, basta consultar qualquer dicionário básico de Português:
Dicionário Verbo
Língua Portuguesa
Conforme o Novo Acordo Ortográfico
2ª Edição
Círculo vicioso
- Sucessão de fa(c)tos, geralmente considerados negativos, de tal modo implicados que conduzem sempre à situação inicial.
Quer dizer, o círculo fecha-se, não se conseguindo comprovar a hipótese (governar bem), apesar de todas as jogadas maquiavélicas exploradas nas folhas de cálculo do mirabolante Gaspar.
2013/01/05
Instantâneos de vida
Fui ao dentista, já há uns tempos que andava com um dente a precisar de arranjo. Eram umas 5 menos um quarto da tarde. Se tiver alguma coisa a fazer ainda tem tempo, só para as 5 e meia é que haverá vaga.
Tinha saído de casa precisamente com este objetivo. Fazer uma revisão a um dente.
De modo que, para não perder o estacionamento que tinha conseguido, mesmo ali ao pé da clínica, peguei na minha Nikon D3200 com objetiva 18-105 mm e fui dar uma volta pelas redondezas. Zona da Cruz da Areia, Prisão Escola, por ali. O dia estava a declinar e, claro, a luz crepuscular iniciava uma dança melancólica com a sombra.
O horizonte dava mostras de pressa para se recolher ao negro da noite. Viam-se nitidamente os rastos de condensação deixados pelos aviões a circularem na rota costeira, a esta hora mais na direção Sul Norte.
Tirei uma data de fotografias.
Eis mais algumas:
2013/01/03
Em maré de balanço dos nossos animais de estimação
O Ivo
A Mia
A Tina
A Mia, em cima da chaminé, e o gato dum vizinho
O Rapazito (o gato branco, já entradote) e a cadela "Teckel mini", de nome Tina
A Ema
A Riscas
Os
animais de estimação que convivem cá em casa. Quer dizer são nossos convivas, com direito a cama, comida e roupa lavada. E, com exceção da cadelita “Tina”,
têm liberdade plena para entrar e sair de casa. Com uma norma: há
hora de recolher. Se não entrarem dentro de casa enquanto estivermos a pé,
ficam no alpendre. Pelo sim pelo não têm forma de se acomodarem
confortavelmente, mesmo quando ficam fora da habitação.
A
“riscas”, só por si, já tem um curriculum que proporciona motivos para uma
narrativa mais ou menos longa.
Vamos,
então, contar uma sinopse do que tem sido o seu relacionamento connosco cá em
casa.
Dealbar do ano de 2011. Esta gata vinda sabe-se lá donde, escolheu a nossa casa como ponto de
apoio. Ao fim de pouco tempo percebemos porquê. Estava prenha e em fim de
prazo.
Era
(e continua a ser) muito desconfiada e comporta-se com a máxima independência.
Nasceram
vários filhotes, cujos nomes e imagens aqui se divulgaram em devido tempo.
Uma das várias peripécias ocorridas com esta gata teve a ver com o fato de ela, durante um
temporal medonho, ter levado os filhotes para local desconhecido, o que nos
causou alguma apreensão. Dias depois
descobrimos que se tinha escondido num recanto abrigado mas escondido do
jardim.
Lá
a conseguimos convencer a que o melhor local para criar a sua prole era a que
tínhamos preparado para o efeito.
Tempos
passados, já bem criados e anafados, um a um, levaram o seu próprio rumo, por adopção, tendo ficado só uma gatita, a mais doentita, quase sem voz, que
ainda hoje está connosco: a “Mia”.
A
própria “Riscas”, há coisa de seis meses, desapareceu e já estávamos mentalizados, que definitivamente.
Para
nossa surpresa, regressou à base há duas semanas atrás. Só a Zaida é que a
consegue convencer a aproximar-se para comer. Já conseguiu dar-lhe a “pílula”.
Vamos a ver se não vem por aí mais nenhuma ninhada.
A
fotografia que se mostra neste registo foi a possível. Mesmo assim só o
consegui fazer através dos vidros da janela da cozinha.
Pode-se acompanhar a história da "riscas" e da sua ninhada, aqui.
E ainda aqui falta o nosso cão "pequinês", um bom cão de guarda, o Tico. Também vai ter direito a foto, claro. Fica para amanhã, que já são quase 4 horas da manhã e, coitado, também tem direito a dormir uma noite descansada, a não ser que se aperceba de algum movimento suspeito. É pequeno mas feroz e valente para estranhos.
-
nb.: podia disfarçar e deixar a imagem de quem tem uma memória prodigiosa e não troca as datas e os factos quando menos se dá por ela. É certo que já eram 4 horas da manhã quando acabei de escrever a narrativa acima.
Só que, pelos vistos, confundi a história da "riscas" com a história da "cinzenta" (outra bela e dramática história com gatos).
A Zaida veio em meu socorro e esclarece tudo, para bem da verdade dos factos, no comentário 3.
@as-nunes
Pode-se acompanhar a história da "riscas" e da sua ninhada, aqui.
E ainda aqui falta o nosso cão "pequinês", um bom cão de guarda, o Tico. Também vai ter direito a foto, claro. Fica para amanhã, que já são quase 4 horas da manhã e, coitado, também tem direito a dormir uma noite descansada, a não ser que se aperceba de algum movimento suspeito. É pequeno mas feroz e valente para estranhos.
-
nb.: podia disfarçar e deixar a imagem de quem tem uma memória prodigiosa e não troca as datas e os factos quando menos se dá por ela. É certo que já eram 4 horas da manhã quando acabei de escrever a narrativa acima.
Só que, pelos vistos, confundi a história da "riscas" com a história da "cinzenta" (outra bela e dramática história com gatos).
A Zaida veio em meu socorro e esclarece tudo, para bem da verdade dos factos, no comentário 3.
@as-nunes
2013/01/02
Hoje ... do lado de lá.
Do lado de lá
Hoje
De manhã
E hoje
Não me apetece
Falar do que disse
Ou não disse
O presidente
Porque os tabus
Continuam a ser
O que de melhor
Ele sabe fazer...
@as-nunes
E hoje
Não me apetece
Falar do que disse
Ou não disse
O presidente
Porque os tabus
Continuam a ser
O que de melhor
Ele sabe fazer...
@as-nunes
2013/01/01
Precisamos duma política ao serviço do Povo
Somos livres?!...
« Marques Júnior, um dos "capitães" de Abril, morreu, com 66 anos.
» No mesmo dia o Presidente da República promulga o Orçamento do Estado da nossa desventura. (*)
.
Foi graças aos capitães de Abril que o Povo português se libertou duma feroz ditadura e pôde participar entusiasticamente na Revolução de 25 de Abril de 1974!
Mas não foi para assistirmos ao desmoronar persistente de todos os nossos sonhos como cidadãos de Portugal que, durante décadas, muitos de nós participámos na construção duma Democracia, que imaginávamos verdadeiramente representativa e ativamente participada pelo Povo. Através dos partidos, sim, mas também ouvindo os movimentos cívicos independentes que, entretanto, foram aparecendo e, como iam surgindo, assim eram varridos do mapa, tantas têm sido as pressões para que a sua ação não prejudique os objetivos dos grandes grupos económicos e de defesa dos interesses particulares e corporativos de umas quantas classes de privilegiados...
Triste a notícia da morte abrupta de Marques Júnior.
Confrangedora a forma como se impõe um Orçamento do Estado como este que nos vai reger (ou não, veremos) durante todo o ano de 2013 (ou parte, quem sabe!?).
É preciso que nos ouçam!
Precisamos duma Política ao serviço do Povo!...
-
em tempo:
(*) Soube-se hoje ao princípio da tarde que o Presidente da República promulgou na sexta-feira, dia 28, o OE 2013. A notícia nada tem de extraordinário, excepto que: a) no site da Presidência da República o facto é omisso; b) ainda ontem à noite, a RTP dizia estar em aberto a decisão do Presidente. Não sabemos se a RTP agiu por incompetência ou má-fé. Ninguém acredita que a estação tenha dado a “notícia” de motu proprio. A omissão no site da Presidência revela dissimulação. Infelizmente, não há outra forma de dizer isto: o OE 2013 foi promulgado às escondidas.
in http://daliteratura.blogspot.pt/2012/12/ao-que-isto-chegou.html
Confrangedora a forma como se impõe um Orçamento do Estado como este que nos vai reger (ou não, veremos) durante todo o ano de 2013 (ou parte, quem sabe!?).
É preciso que nos ouçam!
Precisamos duma Política ao serviço do Povo!...
-
em tempo:
(*) Soube-se hoje ao princípio da tarde que o Presidente da República promulgou na sexta-feira, dia 28, o OE 2013. A notícia nada tem de extraordinário, excepto que: a) no site da Presidência da República o facto é omisso; b) ainda ontem à noite, a RTP dizia estar em aberto a decisão do Presidente. Não sabemos se a RTP agiu por incompetência ou má-fé. Ninguém acredita que a estação tenha dado a “notícia” de motu proprio. A omissão no site da Presidência revela dissimulação. Infelizmente, não há outra forma de dizer isto: o OE 2013 foi promulgado às escondidas.
in http://daliteratura.blogspot.pt/2012/12/ao-que-isto-chegou.html
@as-nunes
2012/12/31
A Lua Cheia a despedir-se do Ano Velho
(enquanto se está a tratar do balanço de 2012...)
Há momentos (3h UTC), as Cortes, a Sra. do Monte e a Serra da Maúnça mostravam esta imagem de serenidade e nostalgia... (foto com exposição 3 seg. , sem tripé - Nokia 3200 - objetiva 18-105 mm)
.
Entretanto, em Leiria, na noite de Sexta-feira passada, a Lua Cheia apresentava-se assim:
Na zona da "Zara" - pode ver-se, para além da lua cheia um ponto minúsculo brilhante, o planeta Marte, logo acima da lua, à direita.
Na zona histórica de Leiria
A Lua Cheiíssima ...vista do Largo das Forças Armadas, Leiria, junto à "Zara"
2012/12/30
2012/12/29
Portugal, que futuro?!
.
Fechados para balanço:
balancear o 2012
balancear o 2012
perspetivar
o 2013
Talvez
ocorra um milagre
uma
ideia luminosa
que
ajude a aclarar
o
caminho
que
os passos
do
Coelho
e
o camalear
do
Gaspar
têm
andado a trilhar
Virtualmente...
O
poeta bem proclama
que
o sonho comanda a vida
o
governo sonha em delírio
e
quem aquece o fogo?
O
Zé Povinho,
sempre
o Povo!...
Que o ano de 2013 não nos traga mais desilusões do que as desgraças de que já estamos à espera!...
@as-nunes
2013, o ano da nova era dos impostos desenfreados
Versos desarrumados
Talvez não seja mais
Que um mero aprendiz
Arrumador, pouco mais
destes versos sem matriz
Como que um íman
Na cauda dum cometa
Há versos que brilham
E saúdam o poeta
Cinzento no branco
O verso soletra
O momento franco
A harmonia de cetra
Poesia é a própria vida
Ora ritmada ora sem rumo
Esta luz coada e sumida
Deste dezembro em fumo
Que motivos azerados
Escreveram estes versos
Soltos, desarrumados
Deste jeito, tão
inversos?!
(Um poeta desenganado)
-
Agora, que estamos em Dezembro de 2012,
Precisamente no limiar dum ano
Que nos espreita na esquina do tempo
Com um ar carrancudo,
Caquético mesmo,
Já carcomido pelo tempo futuro…
De muito mau augúrio!...
Isto não é pessimismo
É realismo…
Mesmo que sob os ouvidos
adocicados pelas loas do primeiro ministro...
@as-nunes
2012/12/27
(7) Divulga Blogs – Google+ (E a vida continua...)
(7) Divulga Blogs – Google+
TANTAS REDES SOCIAIS...
Tão pouco Tempo!...
Credo!
Que confusão!
O Mundo anda louco, à nora, talvez!...
Snrs. da GOOGLE!
Não me tirem o meu blogue!
O Dispersamente.
Prometo
que me porto bem
que não digo mal de vcs
que também participo
na GIGANTESCA teia
que estão a criar
o GOOGLE+
Mas, por favor,
Não acabem com o Blogger!...
@as.nunes
TANTAS REDES SOCIAIS...
Tão pouco Tempo!...
Credo!
Que confusão!
O Mundo anda louco, à nora, talvez!...
E como a vida pode ser singela...é só fruir o nosso habitat
Snrs. da GOOGLE!
Não me tirem o meu blogue!
O Dispersamente.
Prometo
que me porto bem
que não digo mal de vcs
que também participo
na GIGANTESCA teia
que estão a criar
o GOOGLE+
Mas, por favor,
Não acabem com o Blogger!...
@as.nunes
2012/12/26
Foi Deus! ...
Fado cantado por Agnaldo Timóteo
OS SINAIS
Saibam quantos vivem
neste mundo imenso:
Deus não cheira a incenso.
É no estrume fresco
e na alga viscosa
que devemos ver
os sinais divinos
com os olhos de quando
éramos meninos.
Antologia Poética
De “A Noite
Misteriosa (1973-1982)
Aqui é PORTUGAL. É bom ser Português. Os verdadeiros portugueses lutam pela sua terra! ...
O alvorecer dum dia a olhar os montes da Sra. do Monte e do Alto da Maúnça.
Do lado de cá estamos na freguesia da Barreira, concelho de Leiria - PORTUGAL
@as-nunes
2012/12/25
2012/12/24
"Uma morte súbita na festa" - Lêdo Ivo
MORTE SÚBITA
Mas
quem morre, que vida deixa à morte?
E
quem vive, que vida deixa à vida?
Aberta
a porta, a sombra se dissipa.
Para
quem ama, além de horror e cólera,
Existe
o amor, raio de sol na relva
E
relâmpago acima da floresta.
Para
quem vive, o dia sempre hesita
Entre
ser claro e escuro, longe e perto
E
miragem mirada no deserto.
Entre
o que vem e vai e parte e resta,
Quem
ama, morre e vive se prepara
Para
uma morte súbita na festa.
LÊDO IVO
Antologia Poética (*)
pp. 138
Ed. Afrontamento – Maio 2012
-
Em tempo:
Descobri Lêdo Ivo tarde, talvez tarde em demasia.
Em vida era considerado o maior poeta do Brasil. E agora,
que morreu, inesperadamente?
Era membro da
prestigiada Academia Brasileira de Letras, onde ocupava a cadeira nº 10.
Nasceu em Maceió, capital do Estado de Alagoas, em 1924.
Morreu ontem, dia 23 de Dezembro, de ataque cardíaco, em Sevilha, , onde passava esta quadra
natalícia.
Para se ficar com uma ideia da sua personalidade e da sua
luta contra o modernismo de 1922, pode ler-se, por exemplo:
Verdade e Mentira
O mar às avessas:
As constelações
São navios.
A poesia é uma mentira.
As estrelas não são navios.
O céu é uma ilusão.
A verdade está na terra,
Nos navios ancorados
Ao longo do cais.
-
2012/12/23
E hoje amanheceu assim...
Esta imagem fantástica
do dia a começar
bem merece um poema
que a possa cantar
Tantos e tão bons poemas ... escolher qual?!...
-
Os meus pais, Daniel e Encarnação, quase 90 anos, ele a conduzir, estão a chegar de Viseu...
há pouco já estavam em Pombal...
Ah, valente pai Daniel... e querias tu, Vitor, vires de propósito, de Viseu a Leiria, para os trazeres?!
E queria eu, António, ir buscá-los a Viseu?!...
Não senhores, ainda estou em condições de guiar por aí...
Há dias teve que renovar a carta e o médico a sugerir-lhe que ficasse com uma limitação na velocidade, aí os 90 km/hora. Qual quê? Acha que é preciso, Doutor?!
Ou seja, o médico concordou que está no pleno uso das suas faculdades para conduzir normalmente...
Boa malha, pai!...
...
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