2007/01/30

IVG ou IVV ?

Qual será a resposta à questão que vai ser colocada aos portugueses no próximo referendo sobre a IVG?
- SIM?
- NÃO?
Será que a maioria das respostas que forem contadas nas urnas serão verdadeiramente conscientes da opção que se está a tomar?
Qual deverá ser o cerne desta questão para que o Presidente da nossa República nos está a convocar?
A vida humana começa somente no preciso momento em que o embrião resultante da fecundação do óvulo feminino perfaz 10 semanas? A Interrupção do processo natural de gestação da vida humana só é permitida até esse momento?
Vamos votar pela "qualidade" da vida dos vivos?
Vamos optar pela liberdade irresponsável?
Aborto? Só em condições devidamente particularizadas na lei?
Por muito modernos e socialmente evoluídos que nos queiramos mostrar, temos que admitir que a resposta não é fácil.
SIM: Despenalize-se, isto é, permite-se que o processo biológico da Vida possa evoluir até às 9 semanas e 29 dias. Nessa altura decide-se se se interrompe esse processo de vida ou não;
NÃO: Penaliza-se o aborto de acordo com a lei em vigor. Fica tudo como dantes!
É fácil decidir?
Há quem diga que sim! Para mim, não!
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IVG - Interrupção Voluntária de Gravidez
IVV - Interrupção Voluntária da Vida

2007/01/27

Presidenciais, 1 ano depois

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Quem diria? 13 anos depois...

O Zé Paiva, por mera coincidência, trouxe-me, hoje, alguns dos seus papéis, desenhos, caricaturas, escritos para eu ver, simplesmente. Reformou-se há coisa de um ano e está a pensar retomar o hobby da pintura, do desenho e da caricatura. Tem já umas coisas publicadas no "Ribatejo" e até no "Público" mas não faz alarde disso. Também já participou em exposições e ganhou alguns prémios. Sempre por carolice!...
-

Não me lembrava que se estava a comemorar o 1º aniversário da actual Presidência da República Portuguesa! Vi o 2º canal da RTP no intervalo do Belenenses 1-Benfica 2 e, nem de propósito. Estavam a entrevistar Manuel Alegre. Que tinha ficado a 25.000 votos de ir à 2ª volta, que a questão dos voos da CIA começou na cimeira dos Açores no tempo de Durão Barroso, que o Movimento Independente de Cidadania vem comprovar que os cidadãos independentes dos partidos também podem ter uma intervenção de cidadania a tomar na devida conta.

Concordo plenamente!

2007/01/24

Os tempos heróico/românticos da Tipografia

- actualizado em 31/1/2007)


(Uma das faces (repare-se no pormenor dos versos humorístico/publicitários) de um calendário de 1931 que a tipografia "Imprensa Comercial" oferecia aos seus clientes e público em geral)


Pretenderam as gentes de Leiria, em tempos, a honra de nesta cidade ter sido instalada a primeira tipografia, o que não corresponde à realidade como já está documentado . Essa glória cabe a Faro.
Caberá, de facto?
(parte de um painel de azulejos afixado na actual Rua da Tipografia, numa parede exterior da Igreja da Misericórdia, em Leiria)

De qualquer modo, em Leiria, apenas cinco anos passados, estávamos então em 1492, foi instalada a tipografia de Samuel d´Ortas e Filhos na, hoje, Travessa da Tipografia, bem perto do Largo da Sé. Aí se imprimiu o livro "Provérbios de Salomão". Mais tarde, "Os Profetas Primeiros" encomendado pela comunidade judaica. Seguiu-se a publicação de as "Tavulas Astronómicas" de Abraão Zacuto, em 1496, que foram utilizadas por Pedro Álvares Cabral na sua viagem de descoberta do Brasil.

(Evoluída, sítio da criação do primeiro moínho de papel e de uma das primeiras tipografias da península, é em Leiria que vem à luz do dia a primeira obra impressa em português, o Almanach Perpetuum de Abraão Zacuto, corria o ano de 1496. Uma vez mais importante e sem o saber, dava à luz as tábuas de navegação com que o Gama leu o caminho para a Índia.) (in) (actualização em 26/1/2007).

Saltando agora no tempo, vamos para 1903. Largo da Sé. Edifício onde funcionou, no primeiro andar, a Administração do Concelho, cujo primeiro Administrador foi Eça de Queirós.

(A casa dos Paivas, "Pharmácia Paiva", fica situada mesmo defronte desta esquina, no Largo da Sé. Quer uma quer outra, foram locais fundamentais onde se desenrolou uma boa parte da trama do célebre romance de Eça de Queirós, "O Crime do Padre Amaro").



No rés-do-chão surgia a "Imprensa Comercial", hoje "Tipografia Carlos Silva".

...




A Tipografia foi fundada em 1903 pelo snr. Carlos Silva, a que se seguiu seu filho, Carlos Silva e, mais tarde o seu neto, Carlos Silva, actual proprietário.



Atente-se na forma e no estilo da publicidade da época, com a figura do ardina em grande evidência. Não nos podemos esquecer que os jornais e revistas da região de Leiria eram impressos nestas tipografias e, em muitos casos, a distribuição era feita por seu intermédio.


Espero que tenham apreciado esta pequena resenha.

2007/01/21

RENOVAÇÃO CULTURAL

Será que, finalmente, vamos voltar a ter , em Leiria, uma sala de espectáculos à altura das necessidades culturais da nossa região?
Que não seja só para cinema ou para um ou outro espectáculo de puro entretenimento caseiro!
.
.
Pode-se dizer, desde já, que a requalificação deste Teatro, que tem o nome do seu fundador e benemérito* que o doou aos Leirienses, estávamos em 1966, parece ter resultado.


..(Clicar nestes links para ver o "programa" completo da inauguração deste Teatro em 1966)

Segundo as informações que nos chegam através da imprensa regional, "O Cine-teatro José Lúcio da Silva, remodelado ao mais alto nível, com destaque para as correcções na acústica, é uma das melhores salas de espectáculo do País. Na segunda-feira, o Presidente da República assiste a um concerto naquele espaço. O vereador da Cultura, Vitor Lourenço, promete programação diversificada e de qualidade." (Jornal de Leiria).
Este Teatro foi brilhantemente gerido até 1994, data da sua morte, por José Teles de Almeida Paiva(1), por acaso meu sogro, sobrinho do Ilustre poeta Leiriense Acácio de Paiva(2), de quem já se falou neste blogue e a quem se prestou recentemente, também, uma justa homenagem no blogue "meninamarota.blogspot.com".

* O busto que se vê na zona ajardinada no lado esquerdo da fotografia representa o comendador José Lúcio da Silva.

(1) Pode-se ler "José Teles de Almeida Paiva - 1917-1994 - Uma Vida, Uma Obra, Uma Cidade", ed. Folheto-2004, autores Zaida Paiva Nunes e António Santos Nunes.(autor do presente blogue)

(2) Acácio de Paiva foi, antes de mais, um brilhante poeta lírico e humorista. A verdade, porém, é que se dedicou com igual mérito a outras áreas da escrita, em prosa e teatro. Colaborou com vários periódicos, Revistas, Almanaques, atingindo a modalidade teatral...Escreveu e publicou diversas peças de teatro, e outros trabalhos como por exemplo, "Programa, com bailados e coros na revista «Pronto! Assim é que é!», em colaboração com D. José de Sequeira S. Martinho (folheto c/ capa aguarelada 16x24, 4 páginas - Junho de 1937). Porque não estabelecer, desde já, um lugar na programação do agora restaurado Cine-Teatro José Lúcio da Silva, dedicado ao trabalho literário deste consagrado Leiriense?

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2007/01/17

REFERENDO: SIM ou NÃO

.(algumas correcções de texto em 21/1/2007) .

. " É já no próximo dia 11 de Fevereiro!
. " 1,5 milhões de Euros a gastar pelos
. partidos!

...

.

Dois aspectos quero aqui deixar à consideração dos leitores deste "dispersamente":
1- A foto acima evidencia que o Sim defendido pelo BE tem um espaço de privilégio para a sua propaganda. Em Leiria, na Praça do Município. Nem compreendo como é que se permite colocar outdoors numa praça pública com as tipicidades desta. Se todos os partidos e movimentos utilizassem este ou outros locais públicos similares e de passagem dentro da cidade, perdia-se toda a estética urbanística cuja defesa tanto se proclama. A Praça é para fruir calmamente pela população, sem contrastes estético/visuais e placards desproporcionados àquele local.

Demais, aquele "placard" já ali está a destoar há muito tempo. Não é só de agora.

2- Ao mesmo tempo, política partidária e de defesa duma das opções do próximo Referendo à Despenalização da IVG, vulgo "Aborto", não devem nem podem ser confundidas, sob pena de estarmos a partidarizar uma questão de interesse fulcral para toda a sociedade. É indecente, para não dizer, imoral, ética e politicamente falando, utilizar-se esta oportunidade para se levantarem questões de promoção partidária. Aliás os partidos políticos com assento na Assembleia até deviam, enquanto estruturas de grupo representativas duma determinada corrente política, a viverem com dinheiro do erário público, abster-se de campanhas político/partidárias.

O que está em referendo poderia ter sido resolvido no Parlamento. A partir do momento em que aqueles partidos endossaram a solução do problema social que está em questão, directamente para o Povo, deveria ser este, através de movimentos Independentes exclusivamente, a organizar-se e a movimentar-se no sentido de possíveis e desejáveis campanhas de esclarecimento.

Assim sendo há que dar a Voz ao Povo duma forma directa e independente dos partidos parlamentares.

NB.: AVISO à NAVEGAÇÃO: (actualização em 19/1/2007)

Nada me move contra o Bloco de Esquerda, nem contra nenhum dos outros partidos com assento na Assembleia da República. Posso dizer que até simpatizo com algumas das ideias bloquistas e que fui militante político no Partido Socialista durante mais de 20 anos. Actualmente considero-me na situação de ex-militante, tendencialmente independente dos vários partidos organizados. Sinto-me ligado a uma corrente idiológica que se pode definir na área da social-democracia: PS ou PSD? Daí a minha assunção como "independente". É assim que me sinto bem. A dizer de minha justiça sem ter de prestar contas às estruturas partidárias, quantas vezes comandadas por déspotas e autoritários ou a aspirantes a esses estatutos.


2007/01/16

MIGUEL TORGA - CENTENÁRIO do NASCIMENTO

Estava-me a passar em claro que 2007 é o ano do Centenário do Nascimento de Miguel Torga(*).
A RTP1, no seu Telejornal da hora do almoço, lembrou-mo, assim como a muitos mais de nós, decerto. Aliás, Miguel Torga nasceu em 12.8.1907.
Pelo que apurei, a Escola Secundária Miguel Torga, de Bragança, decidiu homenagear o seu patrono com um ciclo de conferências, exposições e espectáculos que começam dia 17 (é já amanhã tendo em conta a data da edição deste post) e se prolongam por todo o ano. (
mais)
-
Em Junho de 2006 escrevi um post neste blogue, inspirado na fotografia abaixo duma porta envidraçada na Rua da Vitória, em Leiria. Aquela que vai do Largo da Sé para o Largo Paio Guterres (vulgo "largo do gato preto" porque alguém, no decorrer das primeiras décadas do século passado, se lembrou de ornamentar a parede dum prédio que lá serve de pensão, a pensão "gato preto", com um painel de azulejos com a respectiva figura alusiva a este animal). De tal modo ficou arreigada esta referência, que, ainda recentemente, aquando da requalificação daquela área, lá se utilizou aquela figura característica em destaque no chão do largo em calçada portuguesa.

Se se observar a foto com alguma atenção detecta-se o reflexo do autor deste blogue, em pose de fotógrafo. Podia-lhe dar para pior, não acham?...

-
Mais pormenores deste post podem ser consultados em:

http://dispersamente.blogspot.com/2006/06/miguel-torga-na-minha-rua.html

___________
(*)De seu nome completo Adolfo Correia da Rocha, adoptou o pseudónimo de Miguel Torga porque "eu sou quem sou. Torga é uma planta transmontana, urze campestre, cor de vinho, com as raízes muito agarradas e duras, metidas entre as rochas. Assim como eu sou duro e tenho raizes em rochas duras, rígidas, Miguel Torga é um nome ibérico, característico da nossa península"...

2007/01/14

País Lilás

(Continuação do post anterior - )
-
Ontem, Sábado, Praça Rodrigues Lobo, Leiria, Feira das Velharias.
Fui lá com a intenção de tentar comprar algum livro ("País Lilás", se possível) de Afonso Lopes Vieira, cuja obra editada está esgotadíssima, há anos, e somente alguns exemplares existem na Biblioteca Municipal de Leiria com o seu próprio nome.
Havia alguns!...
Optei por um, encadernado a rigor clássico, edição de 1922, da Sociedade Editora Portugal Brasil, La - Lisboa. "País Lilás, Desterro Azul" é o seu título.
Escreve o poeta, em PRELÚDIO:
.
Não tenho culpa, meu Deus,
de fazer versos assim;
pensando bem, não são meus,
são de alguém que canta em mim.
...
E o País Lilás se aloira
no além da saudade plena...
- País Lilás, pátria loira
desta saudade morena.
...
Nostalgias da alma êxul,
canções do mais longe, além...
- País Lilás, que és também

...............Desterro Azul.
-
E em FINAL:
...
Exílio! Exílio! A ansiedade
no além de mim me exilou...
- País Lilás da saudade,
Desterro Azul onde eu estou!
.
Canções, calai esses ais,
saudade, adormece em mim.
O fim de um poema é: «Não mais!»
soluço eterno do fim...
-
* (Consulte-se o semanário "TAL e QUAL" de 12 de Janeiro de 2007, Sexta-feira passada)

2007/01/12

TAL & QUAL - "CIDADÃO JORNALISTA"

Há dias recebi um e-mail dum jornalista do semanário "TALeQUAL" que muito me surpreendeu, dada a minha não ambição de grandes voos mediáticos à conta deste meu blogue "DISPERSAMENTE".

A páginas 27 do último número, o 1386, semana de 12 a 18 de Janeiro de 2007, sob o honroso título "Blogue Bem Informado" lá vem um artigo "VEJA NA NET", uma referência muito elogiosa acerca do papel de participação que os blogues podem desempenhar na vida em sociedade. Neste artigo faz-se uma alusão concreta ao post "Afonso Lopes Vieira e os Jacarandás" conforme o que está publicado no endereço

http://dispersamente.blogspot.com/2006/12/afonso-lopes-vieira-e-o-jacarand.html

Aqui está uma matéria a debater com mais profundidade: a complementaridade do Jornalismo profissional com o papel desempenhado pelos blogues.

Muito interessante.

2007/01/08

A Filha do Capitão...e outras Histórias.

Estou a acabar de ler o livro de José Rodrigues dos Santos, “A Filha do Capitão”.
Os pormenores do ambiente incrível em que o CEP (Corpo Expedicionário Português) teve que actuar na frente da Flandres e a viva descrição da Batalha de La Lys, transportam-nos de tal maneira no tempo e no espaço, que se fica com a sensação de se estar no próprio local naquela época, a viver as peripécias das trincheiras e do campo de batalha da I Guerra Mundial.
Chocou-me sobremaneira o ter confirmado “ao vivo” que os portugueses se bateram bravamente naquela batalha, apesar de terem sido muito mal apoiados pelos ingleses, que era suposto estarem a render os nossos combatentes (desgastados por um período inumanamente longo e exaustivo nas trincheiras, aos rigores do tempo e com equipamento precário) precisamente no momento em que os Alemães (com 3 Divisões bem armadas e frescas) atacaram com violência extrema as linhas desfalcadas do CEP (1 Divisão).
Só quem passou as vicissitudes do serviço militar obrigatório, sujeito ao ritmo da preparação física, militar e psicológica para as guerras que mantivemos nas Colónias, e, particularmente, os que a tiveram que suportar, é que poderá avaliar os horrores que os Combatentes Portugueses da Primeira Guerra Mundial, passaram nas trincheiras e nos raides, ofensivos e defensivos, até ao massacre final em Abril de 1918, em La Lys.
Em 1969, antes de ser mobilizado para Moçambique, cumpri alguns meses de serviço militar no Regimento de Infantaria 7, na freguesia da Barreira – Leiria. Esta razão justifica a minha particular atenção à referência que se faz no livro à actuação dos homens de Infantaria 7 quando se narram as circunstâncias em que se estava, em determinada altura, a proceder à rendição de efectivos.
Depois de ler aquelas descrições e narrativas da vida dos soldados do CEP, lembrei-me de, antes de completar este post, passar pelo Santuário dos Milagres, aqui ao lado de Leiria na direcção Norte/Noroeste, e tirar esta foto duma placa de homenagem aos soldados, pelo menos 3 mortos, oriundos desta zona (RI7). Tenho pena de não ter oportunidade de homenagear da mesma forma,também, nesta oportunidade, os Minhotos e os Transmontanos, tantas vezes referidos no livro de J R dos Santos. Rudes mas combativos até à exaustão e ao sacrifício extremo da própria vida. Como tantos milhares de soldados portugueses que ficaram para sempre nos campos da Flandres, regando com o seu sangue, as palavras de ordem da França: Liberté, Egalité, Fraternité. Que, felizmente, se propagandearam, com o decorrer dos tempos, pelo resto da Europa...
Não nos iludamos, porém. Ainda muito tempo histórico há-de passar até que estes princípios fundamentais da convivência humana sejam plenamente praticados!...

2007/01/05

Um bilião de novas árvores em 2007. Pelo menos!

(Vêem-se pinheiros a nascer...atrás, árvores já bem crescidas. A terra, que se nota mexida recentemente. Do lado de cá foi construído um cemitério, há dois/três anos o que obrigou ao abate de algumas árvores. Em contrapartida, como resultado da necessária movimentação de terras, aí estão novas árvores, com condições para viverem por longos anos. Assim o Homem as ajude na sua função, preservando-as. Estamos na freguesia da Barreira - Leiria).
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A Floresta e a Vida

As florestas proporcionam não somente protecção ambiental, mas também significativas fontes de rendimento e meio de subsistência a mais de um bilião de pessoas, que delas dependem em todo o mundo.
As árvores são a fonte de uma enorme variedade de produtos (madeira, fruta, medicinais, bebidas, alimentos) e são fundamentais para o controlo do anidrido carbónico na atmosfera, dão-nos sombra tão útil e agradável em dias de canícula, embelezam a paisagem, controlam a erosão dos solos, fertilizam a terra.
Sem as árvores a vida humana seria insustentável.
As florestas também desempenham um papel importante na cultura e nas actividades espirituais e recreativas de muitas sociedades. Em alguns casos elas são o sustentáculo e determinam a sobrevivência de culturas tradicionais indígenas.
As florestas e árvores são simbolicamente importantes para a maior parte das principais religiões do mundo. As árvores simbolizam a continuidade histórica, elas fazem a ligação entre a terra e os céus e, para muitas tradições, elas são a casa quer dos espíritos bons quer dos maus e ainda das almas dos nossos ancestrais.
As florestas também desempenham um papel importantíssimo nas sociedades modernas. Elas são incontestáveis e poderosíssimos símbolos universais, a expressão física da vida, crescimento e vigor para os seres vivos, particularmente os nossos semelhantes habitantes das zonas urbanas, rurais e das próprias florestas. Produtos medicinais retirados das árvores ajudam na cura de doenças e no incremento da fertilidade.
As árvores são plantadas quer como o berço duma criança quer em locais representativos do fim da vida física; os cemitérios.

(Tradução livre do artigo "Trees and Humanity" do site da
UNEP-United Nations Environment Programme.)
No âmbito da maior campanha mundial de fomento da plantação de árvores, que tem em vista a plantação de, pelo menos, um bilião de árvores, durante o ano de 2007.
É feito o convite expresso às pessoas individuais, comunidades, comércio e indústria, organizações não governamentais e às próprias instituições governamentais para colocarem nos seus sites na Internet o logotipo desta campanha como forma de divulgar e ampliar este apelo.

2007/01/01