2007/09/09

Jardim Luís de Camões (ante-polis)


Aproxima-se o Outono... Estas fotografias já são uma imensa saudade do que era o Jardim Luís de Camões em Leiria, há poucos anos atrás (Novembro 2001/2) Saudosismo? Conservadorismo? Talvez! Manteve-se, e muito bem, o nome!
Porquê mudar os bancos, por exemplo? Já viram o inestético e nada harmonioso design dos que vieram substituir estes?

Que é das tílias esplendorosas, monumentais, cheias de vida, que se vêm nesta fotografia (Maio 2005)? Foi a chuva? Foi o vento? Não, não foi a chuva nem foi o vento. Foi a incompetência e imprevidência à rédea solta! Que me desculpem, mas sempre que vejo estas fotos e comparo o Jardim de então com a aridez actual, sinto uma grande comoção dentro de mim! Que querem? Sou um Viseense tão Leiriense como os que o são (ou mais).

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5 comentários:

Anónimo disse...

Infelizmente sou forçado a concordar consigo. São inegáveis e evidentes as melhorias trazidas pelo Programa Pólis de Leiria à cidade. Apesar de já não estar ostentado o relógio junto ao Posto de Turismo (egotou o tempo...) e só há dias aquele homem que parte considerável de Portugueses colocou à frente do Governo ter vindo inaugurar a obra que mais sobressai (o aproveitamento das margens do Rio Liz) a obra, ainda que tardia, está lá. Queira Deus que não se abandonem os espaços de lazer, que o policiamento se vá vendo e as manutenções não se deixem de fazer... E as Tílias?... NÃO SEI. Vítimas de uma reestruturação não ponderada?... E aquela carrasca a fazer de jardim?... Será que Leiria não tem condições para ter um espaço central (junto à Fonte Luminosa e ao antigo Banco de Portugal) esteticamente cuidado e harmonioso? Sem árvores e com a baixa qualidade dos espaços encarrascados sinto saudade da Leiria antiga...
Abraço
N

Chanesco disse...

Meu caro António

Tem toda a razão.
Estas frondosas tilias não podem ter sido cortadas, nem pela chuva nem pelo vento, porque estes elementos da natureza quando atacam, levam, de um modo geral, apenas as partes enfraquecidas.
Como mostra a foto estas árvores são saúdaveis e só um tufão cortando a eito as poderia arrancar.
Ora, como sabemos, os únicos tufões que passam por Portugal chamam-se "bulldozer" e esses escolhem criteriosamente o seu caminho seja em Leiria ou em qualquer outra cidade do país onde as aberrações do urbanismo imperam e até são previlegiadas em relação a projectos que são bons, mas com os quais o lobi do betão lucra pouco.

Um abraço aqui da Raia

Adriana Roos disse...

António, as fotos são do mesmo local?
Se sim, não creio ! Como puderam fazer tal transformação absurda?

Al Cardoso disse...

Eu que tambem adoro arvores nao poderia ter ficado contente! Tambem creio que o meu amigo, e tanto ou mais leiriense que os que la nasceram!

Um abraco amigo do d'Algodres.

a d´almeida nunes disse...

Olá "flor", obrigado pela visita, vinda do outro lado do Atlântico, sempre com agrado.
Ainda hoje vou colcocar uma outra foto do local da fotografia mais abaixo. As tílias a que me refiro (que desapareceram dum dia para o outro, num ápice) são as que, nesta foto, têm um aspecto mais frondoso e mais imponente.
É este ângulo, na actualidade, que vou mostrar.
Não quero ser desmancha-prazeres mas a verdade é que alguém devia estar com as ideias sob o efeito do Sol ardente do deserto. As cidades são para os homens habitarem e nelas se sentirem bem. Doutro modo não lhes chamem cidade. Digam antes que se quer que seja um bar rolante e gigantesco espalhado pelas ruelas do centro histórico no qual vale tudo, mesmo estacionamento proibido (à noite, que durante o dia é a "caça à multa").
etc. etc.