Tinha esta composição guardada no meu computador.
Tem a data de 1 de Abril de 2011.
Acabei por não a usar na altura.
Premonições?!...
Afinal, a natureza simbólica daquele dia, parece que se revelou, no caso concreto que se segue.
Tinha acabado de participar no programa de Soares Duarte, «Conversas e Ideias», na Rádio Batalha, um dos melhores programas (na minha opinião, claro, também na de muitos e dedicados ouvintes) daquela estação emissora. Uma estação com um grande e significativo historial na comunicação radiofónica. Locais, assim se denominam estas emissoras, a maior parte delas nascidas da carolice de uns quantos amantes da rádio (entre os quais muitos radioamadores, a maior parte das vezes enquadrados por profissionais competentes), após a legalização de algumas «estações piratas» que começaram a emitir sem licença logo a seguir ao 25 de Abril de 1974.
Este meu apontamento, vem a propósito daquele programa (que já não é, por "não estarem reunidas as condições"...) e da minha colaboração com aquela rádio, a convite de um "senhor da rádio", assim considerado desde sempre que me lembro deste meu especial e particular amigo: Soares Duarte.
Amigo e companheiro destas andanças e doutras, sempre relacionadas com o associativismo, cultura, promoção da língua portuguesa, divulgação desta região Centro Oeste de Portugal.
Sou radioamador encartado (CT1CIR, desde 1982, a emitir em ondas curtas, em FM nos 2 metros, em UHF nos 70 cm, experiências múltiplas em comunicações digitais, antes mesmo de se falar em PC e internet - vaidade a minha, dirão, eu concordo).
Já não somos jovens, fisicamente, mas vai uma aposta em como estamos ainda em condições de nos pormos ao lado de quem quer que seja, nestas áreas? Da comunicação via rádio, mas também na imprensa, na escrita - poesia e prosa - na blogosfera, no associativismo cultural, recreativo e desportivo. Podia começar aqui a enumerar dezenas e dezenas de associações às quais, quer o meu amigo Soares Duarte (ele, particularmente, que é inspirado na sua personalidade e no seu carácter que me dispus a escrever este apontamento neste meu blogue), quer eu próprio, para dizer da minha/nossa experiência/s de vida, que, devidamente aproveitada/s, têm dado o seu contributo à sociedade em que estamos integrados.
Não pretendo entrar em pormenores, senti-me no dever de deixar aqui este meu testemunho de solidariedade e de consideração, não só por Soares Duarte, mas também e muito especialmenbte, pelos ouvintes da Rádio Batalha, que se habituaram a ouvir este programa, às Segundas e às Quintas, e um outro, ao Sábado, mais ligeiro, mas igualmente, de serviço público, a fazer companhia, com música e a palavra ajustada ao momento e às circunstâncias.
É que, pelo que me apercebi, Soares Duarte deixou, inopinadamente, de ter lugar na grelha de programas da Rádio Batalha.
Diga-se, entretanto, que estes programas eram produzidos e colocados no ar pelo próprio Soares Duarte, graciosamente, assim era a vontade do próprio.
Porquê?
Não percebo.
Mas não concebo que uma rádio como esta, que para além de ter intuitos comerciais, também tem o dever de participar na promoção de outros valores mais ligados à divulgação da Cultura no seu sentido amplo, possa dispensar uma tão reconhecida colaboração.
Se acaso o leitor me tiver ouvido, a "conversar", de vez em quando, com o "senhor da rádio" Soares Duarte, nos 104,8 Mhz ou até via internet, sempre lhe quero aqui deixar uma dica:
Eu era apresentado como António Nunes... (para evitar confusões, deve intercalar-se entre as duas palavras do nome, as iniciais A.S.
Obrigado pela sugestão do comentário 1)
@as-nunes
Tem a data de 1 de Abril de 2011.
Acabei por não a usar na altura.
Premonições?!...
Afinal, a natureza simbólica daquele dia, parece que se revelou, no caso concreto que se segue.
Tinha acabado de participar no programa de Soares Duarte, «Conversas e Ideias», na Rádio Batalha, um dos melhores programas (na minha opinião, claro, também na de muitos e dedicados ouvintes) daquela estação emissora. Uma estação com um grande e significativo historial na comunicação radiofónica. Locais, assim se denominam estas emissoras, a maior parte delas nascidas da carolice de uns quantos amantes da rádio (entre os quais muitos radioamadores, a maior parte das vezes enquadrados por profissionais competentes), após a legalização de algumas «estações piratas» que começaram a emitir sem licença logo a seguir ao 25 de Abril de 1974.
Este meu apontamento, vem a propósito daquele programa (que já não é, por "não estarem reunidas as condições"...) e da minha colaboração com aquela rádio, a convite de um "senhor da rádio", assim considerado desde sempre que me lembro deste meu especial e particular amigo: Soares Duarte.
Amigo e companheiro destas andanças e doutras, sempre relacionadas com o associativismo, cultura, promoção da língua portuguesa, divulgação desta região Centro Oeste de Portugal.
Sou radioamador encartado (CT1CIR, desde 1982, a emitir em ondas curtas, em FM nos 2 metros, em UHF nos 70 cm, experiências múltiplas em comunicações digitais, antes mesmo de se falar em PC e internet - vaidade a minha, dirão, eu concordo).
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Ninguém é tão velho que não espere que depois de um dia não venha outro
Seneca ()
Roma Antiga
Roma Antiga
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Já não somos jovens, fisicamente, mas vai uma aposta em como estamos ainda em condições de nos pormos ao lado de quem quer que seja, nestas áreas? Da comunicação via rádio, mas também na imprensa, na escrita - poesia e prosa - na blogosfera, no associativismo cultural, recreativo e desportivo. Podia começar aqui a enumerar dezenas e dezenas de associações às quais, quer o meu amigo Soares Duarte (ele, particularmente, que é inspirado na sua personalidade e no seu carácter que me dispus a escrever este apontamento neste meu blogue), quer eu próprio, para dizer da minha/nossa experiência/s de vida, que, devidamente aproveitada/s, têm dado o seu contributo à sociedade em que estamos integrados.
Não pretendo entrar em pormenores, senti-me no dever de deixar aqui este meu testemunho de solidariedade e de consideração, não só por Soares Duarte, mas também e muito especialmenbte, pelos ouvintes da Rádio Batalha, que se habituaram a ouvir este programa, às Segundas e às Quintas, e um outro, ao Sábado, mais ligeiro, mas igualmente, de serviço público, a fazer companhia, com música e a palavra ajustada ao momento e às circunstâncias.
É que, pelo que me apercebi, Soares Duarte deixou, inopinadamente, de ter lugar na grelha de programas da Rádio Batalha.
Diga-se, entretanto, que estes programas eram produzidos e colocados no ar pelo próprio Soares Duarte, graciosamente, assim era a vontade do próprio.
Porquê?
Não percebo.
Mas não concebo que uma rádio como esta, que para além de ter intuitos comerciais, também tem o dever de participar na promoção de outros valores mais ligados à divulgação da Cultura no seu sentido amplo, possa dispensar uma tão reconhecida colaboração.
Se acaso o leitor me tiver ouvido, a "conversar", de vez em quando, com o "senhor da rádio" Soares Duarte, nos 104,8 Mhz ou até via internet, sempre lhe quero aqui deixar uma dica:
Eu era apresentado como António Nunes... (para evitar confusões, deve intercalar-se entre as duas palavras do nome, as iniciais A.S.
Obrigado pela sugestão do comentário 1)
@as-nunes
2 comentários:
António Nunes?!... Olhe lá as confusões... :-)
http://macroscopio.blogspot.com/2008/01/antnio-nunes-presidente-da-asae-o-homem.html
É sempre uma possibilidade, essa da confusão gerada pela popularidade do nome. -:))
Só que eu já comia broa e "esse António Nunes" ainda não era nascido!...
eheh
Tem um bom blogue!..
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