Estávamos a chegar à cidade de Viseu, na Beira Alta - Portugal. Preciso estas referências porque no Pará - Brasil, também existe uma cidade bem bonita chamada precisamente Viseu. Viva o Pará, não se deixem dividir!...
Quer dizer, entramos pela zona do Campo, entroncamento de vias como a A24, que vem do IC3, que liga também à A25 (ex-IC5), que liga Aveiro a Vilarformoso. Estávamos a descer a Av. da Europa...
Fomos almoçar e passar parte do dia com os meus pais, Daniel e Encarnação, 86 anos, na minha aldeia Natal, Casal, freguesia de Ribafeita, em Viseu. O aspecto que se observa na foto, retrata a rua principal, como ela é hoje. Ainda me lembro de esta rua ser de terra batida, só nela passarem carros de bois e não haver energia eléctrica. Andávamos com candeias a petróleo ou os chamados "petromax". Os serões eram passados na zona da lareira, que também era cozinha e, às vezes, sala de estar.
Gravações feitas na parede da casa ao lado da dos meus pais, junto à fonte (cuja água, no presente, é imprópria para consumo, mas que era a principal via abastecedora de água para cozinhar e beber, transportada em canecos de barro, normalmente pelas mulheres). Segundo me chegou a informar o habitante dessa casa (já me esqueci do nome...), pretendeu perpetuar a memória de dois acontecimentos históricos que se terão passado ali, naquele sítio: um é o local onde fez ricochete uma bala disparada pelas tropas francesas aquando das invasões peninsulares; o outro tinha a ver com um outro disparo relacionado com uma briga que metia um judeu e já não sei que mais (pode ser que alguém mais informado ainda aqui possa vir a explicar melhor os factos que aqui deixo aflorados).
Tive que regressar à aldeia, passadas umas horas, que me tinha esquecido da carteira dos documentos.
Na direcção da serra da Gardunha, o Sol estava a escapulir-se, não sem antes reclamar contra o facto de os fios condutores de electricidade e telefones continuarem pendurados nos postes, como se não fosse mais que tempo de os passar através das tubagens que já há, mas que são mal aproveitadas.
3 comentários:
Aqui no Brasil tem a Casa Folclórica de Viseu, onde vou dançar...
Faz uma visitinha pra ver meu post, se estiveres acordado...beijo, da Mery*
OLá Mery
Ainda vim a tempo de te responder.
Se calhar ainda não vou agora ao teu blogue. É tarde e a Zaida já está a reclamar que quer descansar e eu, aqui a teclar...
Aliás, eu estava a escrever ainda o texto do blogue...
Deves reparar, se acaso cá voltares, que eu fiz referência à cidade de Viseu do Pará.
Boas danças, Mery, essa gente ligada a Viseu, trem que ser gente fixe, só pode!
Beijinho
António
Quanto as gravacoes na sua terra tenho, que acrescentar que embora nao a conhecendo, essa gravacao no meio com uma cruz sobre um triangulo ou monte, e uma gravacao que a semelhanca de muitas na minha terra foi feita pelos "cristaos-novos" antigos judeus.
Pelo que lenda que se refere na sua terra tem algo de verdade!
Um abraco.
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