O tempo está esquisito. Parece que as estatísticas garantem que há mais de 80 anos que não havia um mês de Janeiro tão seco como o que decorre no presente ano de 2012.
Já se aventa a necessidade de recorrer a Bruxelas para pedir ajuda para socorrer os agricultores portugueses dependentes da parca produção que ainda se processa em Portugal. Aliás, em Espanha o problema também é o mesmo. Como se já não bastasse estarmos no mesmo barco da pré-falência financeira, eis que mais um problema sério atinge a Península Ibérica.
Apesar de tudo as acácias mimosas aí estão, no tempo certo, como que a querer demonstrar que os ciclos vitais da Natureza se renovam, independentemente da vontade do Homem.
Esta perspectiva fotográfica, de hoje, foi captada da Rua Ramalho Ortigão(*)
(novo traçado, ainda em terra batida, ao lado da rotunda de Vale de Lobos/N 356-2 Leiria-Cortes-Fátima e do acesso ao IC36, sentido Pousos-Alto Vieiro).
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Nem de propósito: chegou-me às mãos o livro (1724-AZ-Biblioteca) "Portugal - a terra e o homem", antologia de textos de escritores dos séculos xix - xx , por Vitorino Nemésio, ed. da Fundação Calouste Gulbenkian, 1978, impresso na tip. Guerra - Viseu, em que a propósito de Ramalho Ortigão se escreve, a dado trecho:
"Ramalho prega a necessidade de o Português aceitar os seus limites, aprendendo «lá fora» o indispensável para uma técnica do «cá dentro». Não o preocupa, como a Oliveira Martins, definir o génio nacional incarnado na história, mas recensear as coisas pátrias e diagnosticar os pequenos e grandes males do homem que vive delas." (p. 63) foto da Net
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Nem de propósito: chegou-me às mãos o livro (1724-AZ-Biblioteca) "Portugal - a terra e o homem", antologia de textos de escritores dos séculos xix - xx , por Vitorino Nemésio, ed. da Fundação Calouste Gulbenkian, 1978, impresso na tip. Guerra - Viseu, em que a propósito de Ramalho Ortigão se escreve, a dado trecho:
"Ramalho prega a necessidade de o Português aceitar os seus limites, aprendendo «lá fora» o indispensável para uma técnica do «cá dentro». Não o preocupa, como a Oliveira Martins, definir o génio nacional incarnado na história, mas recensear as coisas pátrias e diagnosticar os pequenos e grandes males do homem que vive delas." (p. 63) foto da Net
Talvez nos possamos especializar a lavar e secar a roupa dos Alemães
(v. comentários)
@as-nunes
16 comentários:
Este tempo está seco. As plantas definham e não se prevê um ano mais ameno com chuva a amenizar este frio.
Acredito que tudo pode mudar e por mais contas que os homens façam o tempo e vento podem alterar-se de um dia para o outro.
A guerra é que não acaba e os homens continuam a fabricar bombas e a oprimir os povos mais fracos.
Dois mil anos passados e ninguem aprendeu nada de paz e amor...da partilha e do pão...da verdade e da justiça...
Aqui à minha frente, o vale do Lis, sra. do monte, Sol a jorros,
Dia luminoso, frio, tempo seco, seco,
...
Abraço, Luís
Ainda bem que as Acacias Mimosas existem, a despeito do tempo seco, e sem chuvas...Que bom!
Bom mesmo foi receber a sua visita lá no Sementes Preciosas, adorei!
Feliz final de semana pra ti..
Beijos doces...
Olá amigo!
Ao tempo ... não é???
Aqui também já há mimosas e até as magnólias florira mas a geada as queima durante a noite gelada :(
Tudo o que um sonho precisa para ser realizado
é alguém que acredite que ele possa ser realizado.
Bom fim de semana
Beijo
Ná
Olá António
Há algum tempo que não vinha cá.
pois é...
o tempo está mesmo esquisito.
Pois não sabia que ainda não tinha ido a Paris...
li hoje num blog que visitei.
Hoje em dia com as low-cost é só um pulinho e vale bem a pena.
Acho que anda a Europa toda a patinar, até em PARIS...
tudo congelado!!!
Eu continuo à espera que me visite no novo blog:
"Os meus pensamentos"
onde mostro a bela poesia de LYA LUFT que descobri recentemente e estou rendida.
Aqui vai um excerto:
Lembro-me de ti
Nesse instante absoluto,
A vida conduzida por um fio de música.
Intenso e delicado, ele vai-nos fechando num casulo
Onde tudo será permitido
Bom fim de semana.
Beijos
Pois "vendedor de ilusão", o seu comentário sugeriu-me o aditamento nesta entrada, da fotografia da roupa a secar na corda!...
Um abraço, vou-lhe fazer uma visita a ver das ilusões que por aí tem, que às vezes também nos ajudam a amenizar as agruras da vida.
Olá Fernanda, há muito tempo, de facto, que não temos tido oportunidade de trocar uns comentários, depois que passou aquel época quase febril dos primeiros tempos dos blogues (II), talvez quê? 2007/2008?
Beijinho
António
Então a "Tulipa" agora deu em pensar, escrever sobre o pensamento, cogitar sobre as coisas e as ideias que nos assoberbam?
Tenho que lá ir ver "Os meus pensamentos".
Então, tanta viagem; e Moçambique, como é?
Bj
António
O tempo voa e se modifica como pode, nos temos que correr atrás sempre, embora estejamos quase sempre na retaguarda,ficamos portanto a um meio segundo para alcançá-lo e assim fica quase impossível intende-lo.Abraço carinhoso de amigo leitor.:-BYJOTAN.
Caro amigo,
Apesar de não haver entendido o trocadilho das roupas no varal, sou-lhe grato pela visita! Honrou-me sobremodo! Muito obrigado e aceite um forte abraço deste brasileiro de origem italiana.
Caro amigo,
Antes de vos agradecer à honrosa visita, quero manifestar minha contrariedade; até concordo, em termos, com Ramalho, todavia, estou mais com a opinião de Almeida Garret em “Viagens na minha terra” onde ele, jocosamente, afirma:
“...como, sem Madeira ou Porto, ousa um súdito britânico erguer a voz..., não se riam, o inglês não canta senão quando bebe..., aliás quando está bebido. Ó gente cega a quem Deus quer perder! Pois vedes que não sois nada sem nós, sem nosso Porto e Madeira, donde vos vinha espírito, ides cair infalivelmente na antiga e preguiçosa rudeza saxônica!”
Com isso, meu caro, o que é pra mim uma verdade, não posso, infelizmente, concordar plenamente com Ramalho. Essa é uma das razões de não haver entendido o trocadilho das roupas dos alemães no varal.
De qualquer forma, aceite o abraço desse brasileiro de origem italiana, amigo cá de muitos portugueses.
Sucesso!
Caro amigo José (Maria?)
Precisamente porque também discordo em absoluto de Ramalho Ortigão no que escreve e que transcrevo acima, com ele e mais uns tantos do grupo dos "vencidos da vida" a criticarem asperamente tudo quanto se fazia ou deixava de fazer em Portugal (as pessoas de Leiria também não ficavam para trás).
Criticar construtivamente, apresentando soluções alternativas, é o que nós precisamos em Portugal.
Apresentando soluções e lutando por elas!
Um abraço
Agora sim, amigo! Assim é que se fala! Não se pode ficar à mercê, deve-se, como bem falou, criticar construtivamente, apresentando soluções alternativas, apresentando soluções e lutando por elas, seja em Portugal seja onde for. Havemos de ser patriotas a ponto de defender nossa terra através de bons e conscientes atos e não “choramingar” como piralhos;o que já na sua época disseminava Almeida Garrett, e olhe, no meu modo de ver, pelo que escreveu, aquele homem tinha até nas peças íntimas as cores da bandeira de Portugal.
De qualquer forma, lhe parabenizo pelas mensagens inteligentes e contributivas, senão de forma direta, que desperta, ao menos, curiosidade obrigando às pessoas meditarem.
Desconfio de que, não demora, meus comentários serão por ti excluídos como persona non grata.
Um forte abraço.
Lindas as mimosas!
De facto está um tempo seco de mais, já para não falar do frio! Brrrrr!...
Olha, essa de secarmos roupa para os nazis, digo, para os alemães é capaz de ser boa ideia. Eu até posso fazer entregas com a roupinha já passada a ferro. É tarefa que não desgosto de fazer....
Boa semana.
O amigo José Maria (vendedor de ilusões) pode ficar descansado que aqui não há censura aos comentários.
E que bem necessitados que nós andamos de pessoas que façam algum esforço para pensar um pouco, pode ser que se descubra a poção mágica para avivar os cérebros de quem nos tem governado, de modo a que a população não seja relegada para segundo plano.
E então, Graça, até eu posso passar uns paninhos para que fiquem quentes o suficiente a ver se nos apoiam financeiramente, ajudando-nos a sair deste atoleiro para que fomos arrastados pelo desgovernos destes últimos anos (20 pelo menos) e pelas ilusões em que nos deixámos enredar pelos próprios Alemães, que tudo julgavam comprar com os Fundos de Coesão mal concebidos e pior utilizados. Tanto dinheiro mal gasto (roubado, pode dizer-se)!
Que tenhas passado um bom fim de semana.
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