Da minha varanda sobre a Sra. do Monte...
Cores do sentir
Estes tempos
Que correm
Desgarrados
Desatentos
Ao que as pessoas
Sentem
Os malfadados
Vidas à toa
A insinuar desistir!...
Mas não
Algo mais se vê
Sem ser o chão
Duro e seco da terra
Que se adivinha
No meio da escuridão…
Amanhã
Cá estaremos
Melhores serão
Os dias próximos
Quem sabe choverá
E o campo florescerá…
9 comentários:
As cores da fotografia não parecem naturais excepto as casas.
A chuva parece uma miragem. Cada dia que passa parece que caminhamos para um deserto e que a água faltará.
Um poema com as cores da esperança.
Amanhã choverá e o campo florirá.
Deus te ouça amigo.
Boa tarde, caro amigo Luís
Sinto-me extremamente ligado à terra, ou não fosse eu oriundo duma aldeia da Beira Alta, os meus ancestrais, com os quais convivi muitos anos, nas lides próprias da vida numa comunidade como eram as aldeias do séc. XX, anos 50 e 60, particularmente.
De modo que me preocupa olhar para a Natureza a mostrar-se, ainda risonha, mas já a prenunciar dias de muita seca e fome... (toda a biodiversidade em causa).
O que se passará com as depressões do Atlântico que definiam um clima ameno, temperado, com sol mas também com chuva?!...
Um abraço, que seja uma coisa passageira, estou preocupado, temos que nos precaver e não nos preocuparmos só com as condições materiais da qualidade de vida!
Essa fotografia lembra-me o Pontilhismo.
Um abraço!
Viva, Rui
O Pontilhismo, se bem entendo dessas coisas das escolas e técnicas de pintura, olhe que até há parecenças.
O Picasa diz que é... tenho a impressão que falam em "efeito poster"...enfim ensaios a ver como estes meninos da informática brincam connosco a tentarem substituir a capacidade inata do ser humano!
Um abraço.
Parece que D*us vai ouvi-lo e, brevemente teremos alguma chuva, provavelmente nao suficiente, mas como de diz nas nossas terras: "Quem nos da um osso, e porque nos nao quer ver morto"!!!
Um abraco de amizade.
Bom dia, boa noite, conforme o local onde esteja, presumo que nos States, então, boa noite que o Sol ainda não chegou à costa Leste.
O vento bem se faz sentir, assobia, rodopia, ma até agora nada, só ajuda a secar ainda mais a terra.
Deus, onde estás?!
Em todo o lado?
O Tudo e o Nada
ao mesmo tempo?!
Cada dia que passa me sinto mais desiludido, mais interrogativo, tentando dar os passos que "eu" julgo serem os melhores para viver a Vida...
Um grande abraço, meu amigo Al, muita saúde é que é preciso enquanto nos sentirmos nesta dimensão, diz que efémera, eu sei lá!...
A esperança será a ultima a secar, a morrer.Vamos confiar, vem aí o Abril,talvez ele não deseje perder os antigos créditos...
Muito bonitas as fotos:viver ao lado das flores e dos passarinhos,
isso é estar no paraíso!
Gostei também de ler sobre o aniversário do seu pai. Que bom festejar "os dois biscoitos!" E com boa aparencia, oxalá assim continue por muitos mais anos.
Abraço,Dilita.
Que seria de nós sem a esperança, mesmo que ela seja uma pequena luz na escuridão!
Abraço,
Linda foto que ou é trabalhada ou é ao anoitecer mas é linda. O poema é de esperança, que assim seja sempre. Beijos com carinho
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