Momento
E aqui estou
Sentado neste banco
Do jardim
A avaliar
A sensação de estar
Sentado
Desmazelado
A olhar
O tempo
A passar
E a cidade
A viver
Talvez
Só a estrebuchar
Que ela
Já está noutro lugar
E o dia a correr
Sem saber
O que fazer
Naquele momento
De puro espanto
Olhar o vento
Se tanto …
Jardim Luis de Camões
Leiria, 6 de Agosto de 2012
11 comentários:
O tempo passa e não volta e por isso deveremos aproveitá-lo muito bem... mesmo que seja sentado(a) num banco de jardim.
Abraço
Bom dia amigo
...e entardeceu assim um sonho sentado num banco do Jardim - Luís Vaz de Camões.
O tempo esse continua e podes crer que será sempre o grande responsável por tantas mudanças em nós e à nossa volta.
Desejo que estejas bem.
Um abraço
No Banco em frente, que já fechou, sentei-me eu algumas vezes, ainda havia escudos... hoje já não temos com que nos proteger...
Ó Rui!
Ainda é desse tempo?
Não, com esse seu ar jov(ial), ainda lhe passaram os Escudos do BP pelas mãos?!
Pela fotografia
Quem diria!
Quanto a segurança do monaie, repare que ainda ontem, o FEEF (acho que é assim que se escreve) vendeu títulos de dívida pública com juros negativos! Em que ficamos, o Euro é uma segurança para os abutres da Alta Finança e para nós, os passaritos a voar rasteirinho, não????!!!!
Um abraço
Bom dia, Luís
As coisas por aqui vão indo, como se diz, mais ou menos.
Ah pois, o tempo! Bem nos zangamos e o repreendemos, mas não vale de nada!
É lutar contra o tempo...
Lutemos, pois, enquanto tivermos engenho e arte para isso.
Ah, grande Camões!
Um abraço, tudo de bom para ti, caro amigo
É isso, Catarina, aproveitar o tempo nem que seja sentado no banco dum jardim.
Ultimamente tenho dado comigo a fazer coisas, simples, umas mais banais outras mais isotéricas, e a pensar em como o tempo é a medida certa de todos os nossos momentos!...
Um abraço,
O tempo passa e...a banda também!
É bom ver as duas coisas! :-))
Abraço
O tempo entreteve-o. Que bom! Não pode ser sempre o António a entreter o tempo...
Esqueci-me de dizer: gostei do poema, muito.
Agora deu-me para isto, Isabel.
Convivo com uma dose dupla de poesia.
E estou a amar, os miúdos é que têm razão. Gostam, logo amam, ponto final.
Obrigado pela apreciação, então vinda de quem tão bem sabe usar a palavra escrita!
Eu é como dou comigo a dizer. O primeiro poema que eu escrevi tinha 17 anos, saiu logo um soneto. Penso que até estava bem feito.
Muitos anos se passaram, agora que passei dos 60 só compro livros de poesia.
Escrever, simples ensaios...formalmente rebeldes, simplórios, ao sabor do momento...
Ora, António o excesso de modéstia é vaidade... Dizem...
Que as palavras nunca lhe doam! Usa-as com mestria a assertividade. Quisera eu...
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