Férias em casa
O tempo
meteorológico tem estado fantástico para tirar umas férias, nem que sejam uns 8 dias seguidos.
Só que há
quem possa dar-se a esse luxo e quem não tenha qualquer possibilidade. Ou essa hipótese seja difícil ou mesmo remota!
É praticamente
impossível sair de casa para mudar de ares quando se assume a incumbência de
cuidar dum(a) idoso(a) com 93 anos …
É um caso de família, é certo, o que não deixa de ser um caso de estudo no que respeita ao apoio aos idosos de idade avançada.
É um caso de família, é certo, o que não deixa de ser um caso de estudo no que respeita ao apoio aos idosos de idade avançada.
É o que nos
está a acontecer…
Paciência é
o que se nos pede …
Claro que estamos empenhados nesta missão com toda a devoção e empenho que nos é requerida. A questão é que eu e a Zaida também já não somos propriamente uns jovens! ...
Claro que estamos empenhados nesta missão com toda a devoção e empenho que nos é requerida. A questão é que eu e a Zaida também já não somos propriamente uns jovens! ...
Não é fácil …
Há alternativas? Pode-se dizer que sim ...
Mas ...
Há alternativas? Pode-se dizer que sim ...
Mas ...
Digamos que este registo poderá ser
considerado um Manifesto
(da iniciativa e responsabilidade do autor do blogue, exclusivamente!...)
@as-nunes
(da iniciativa e responsabilidade do autor do blogue, exclusivamente!...)
@as-nunes
6 comentários:
Cuidar de um idoso é difícil. Eu sei. Felizmente, vivo num país que faculta apoio ao domicílio, neste caso em particular, aos cuidadores de familiares com Alzheimer.
Uns dias para desanuviar são absolutamente necessários para que se possa renovar energias e continuar a missão...
É, de facto, uma missão difícil, muito diferente daquela em que se instala o idoso num Lar especializado, que também os há com boa qualidade de serviço.
Evidentemente que o apoio no domicílio quando facultado pelos próprios familiares requer uma gestão do tempo e de recursos muito diferente. E implica que o serviço seja feito a título de voluntariado, para o que é preciso haver muita colaboração enquanto o idoso tiver capacidade de locomoção e não padeça de doenças graves do foro neurológico.
A humanidade está a debater-se duma forma muito rápida com esta situação, cada vez em maior número, dado o grande aumento da idade média de vida.
Há que nos organizarmos de modo a que este apoio seja prestado duma forma em que a comunidade em geral se empenhe ela toda e não só uns quantos.
Se chegar a minha vez, espero bem que este problema esteja resolvido, que não gostaria de ter de sobrecarregar os meus filhos...
Espero bem que não seja necessário. Mas há sempre que encarar estes problemas com o devido planeamento.
Aqui está uma vertente da vida em sociedade que o Estado Social tem de ter na devida conta!
Olá amigo, claro que não é nada fácil e eu estou na mesma situação. Estou a " km da Costa da Caparica e ainda nem lhe vi a cor. São 24 horas sobre 24 horas. Beijos com carinho
Estou a 2 km era o que queria dizer. Beijos
É realmente muito difícil! E uma "prisão" muito grande. Há que ter muita paciência, muita paciência mesmo!
O que nos acontecerá quando e se lá chegarmos?!
Beijos solidários.
De facto este problema é incontornável. Como o é também o não apoio aos pais/familiares que têm deficientes a seu cargo. Que futuro lhes dá a nossa sociedade? Como olhar esse futuro sem nos repensarmos?
Beijo
Laura
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