2012/10/16

Malmequer - OE2013


Uma enormidade de impostos

Uma bomba atómica fiscal

Uma calamidade

Uma monstruosidade

-
Desculpa a ligação, lindo e prazenteiro malmequer amarelo! ...
És uma flor muito bonita e eu gosto muito de ti! ...

6 comentários:

Rosa dos Ventos disse...

Realmente que culpa tem o malmequer?!
Embora a cantiga lhe chame mentiroso, os mentirosos são estes (des)governantes!

Abraço

a d´almeida nunes disse...

Boa tarde, Rosa

É sempre com muita satisfação que recebo as suas visitas, amigas, sempre com uma ponta de ironia e crítica social, como se impõe no momento que vivemos.

Eu até já me tinha acomodado a uma postura de deixar correr o marfim, os jovens que façam a sua parte, que eu já me havia desiludido o suficiente para não me envolver para além do circunstancial.

Eis que, como que impulsionado por uma mola, estes tipos estão a tratar o povo como se fôssemos os culpados mor de todos os males por uns quantos gandulos que nos (des)governaram até aqui.

Depois admiram-se que ressurjam movimentos mais radicais.
Tenho à minha frente um poema escrito por um anónimo da Frente Sandinista da Nicarágua, nos últimos dias da guerra popular contra o ditador Anastasio Somora.

E fica-se a pensar em como o Homem precisa de ser mais justo e solidário. Muito mais.

Um abraço

Rui Pascoal disse...

Não deixe que façam ao malmequer o que fizeram aos cravos de Abril...

Elvira Carvalho disse...

Eu penso que a relação está na cor. Com este OE ficamos todos amarelos sem precisarmos de nos naturalizarmos chineses.
Um abraço

Isabel Soares disse...

AH! António! Já escrevi no blogue do Rui e escrevo também no seu. Até eu, que sou otimista por natureza e que me obrigo a extrair as melhores coisas das piores situações, me sinto anémica de esperança.

a d´almeida nunes disse...

A questão base começa a ser, radicalmente, esta:
1- De facto, as pressões fortíssimas do mercado de capitais, de que dependemos em absoluto, são evidentes;
2- O Governo não pode mudar o status quo em que a sociedade portuguesa tem vivido, mais rápido sem provocar outros desequilíbrios com efeito dominó:
3- O Orçamento tem que permitir fazer face a situações de pobreza extrema;
4- O povo português está colocado perante um dilema praticamente insanável: acredita na boa fé dos governantes ou não? Se não quem deve propor uma solução alternativa?
Que solução alternativa de modo a que não caiamos na bancarrota com todos os efeitos inerentes?

Temos que estar mentalizados para o pior!

Como foi possível deixarmo-nos cair num logro tão infantil? Deixar que os Governos tenham aumentado a Dívida exponencialmente, durante décadas a fio e ninguém ter tomado as medidas que se impunham, atempadamente?

(ºº)