Esta gente
Esta gente cujo rosto
Às vezes luminoso
E outras tosco
Ora me lembra escravos
Ora me lembra reis
Faz renascer meu gosto
De luta e de combate
Contra o abutre e a cobra
O porco e o milhafre
Pois a gente que tem
O rosto desenhado
Por paciência e fome
É a gente em quem
Um país ocupado
Escreve o seu nome
E em frente desta gente
Ignorada e pisada
Como a pedra do chão
E mais do que a pedra
Humilhada e calcada
Meu canto se renova
E recomeço a busca
De um país liberto
De uma vida limpa
E de um tempo justo
4 comentários:
Excelente e apropriada escolha de imagem e texto!
Não será tempo de construirmos um castelo?
beijinhos
Há sempre pedras pelo caminho e vamos desviando e seguindo ...
Bonito poema da poeta portuguesa _ há tempos ela já buscava um país justo liberto e sobretudo de vida limpa.
Tão bom seria de encontrássemos!
Lindos dias pra ti
com abraços da
lis
Se Sophia vivesse os tempos de hoje não escrevia isto sobre "esta gente"... Somos mesmo calhaus!!
https://plus.google.com/114489985890520717396
Florbela M14:47
A Sophia lá sabia... Se não somos calhaus, pelo menos parece que temos a mioleira com um bloqueio qualquer. Estou a tentar perceber como funciona este Google +. Se notar qq anormalidade da minha parte, já sabe porque é.
António Nunes14:55Editar
Viva Florbela, prazer em tê-la por aqui, pelo Google +. A mim parece-me que temos aqui um novo Facebook made by Google. É bastante completo. Ou seja, qualquer dia vamos ficar por uma destas rede sociais e temos cá tudo como no Shopping Center, como o que temos aqui em Leiria. Supermercado, cinema, vestuário e calçado, restauração, ruas, livrarias, farmácias, só lá falta uma esquadra da polícia e um centro de saúde.
Uma cidade satélite, que, paulatinamente, está a substituir a cidade histórica.
Não estou a gostar deste novo paradigna de vida| ...
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António Nunes14:58Editar
Vou inserir este comentário no meu blogue:
http://dispersamente.blogspot.com
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